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PF foi a casa de influenciador que sugeriu morte de Bolsonaro sem mandado judicial

Uma das características que separa ditaturas e tiranias é o estado de direito e nele o cidadão é protegido pelas leis. Uma dessas regras é que a polícia não pode ir a casa de um cidadão sem mandado judicial.

Mas não foi o caso do que aconteceu com o influenciador digital caicoense Victor Bismark. Após postar nas redes sociais se alguém teria coragem de envenenar o presidente Jair Bolsonaro quando ele for comer em Caicó, onde cumpre agenda amanhã, a Polícia Federal foi acionada para ir a casa dele.

Sem mandado de segurança e pautada por uma bravata de Internet, os agentes bateram a porta de Bismark para fazer algumas perguntas. A conversa transcorreu na calçada. “Não teve ordem judicial. Não houve busca de apreensão. Eles foram conversar e perceberam que se tratava de uma violência”, explica o advogado Navde Rafael. “A conversa foi na calçada e não durou dois minutos”, complementou.

Apesar da postura cordial dos policiais federais a situação foi constrangedora e no fundo intimidou o influenciador digital que está sofrendo ameaças.

Ao mesmo tempo em que Bismark recebia a visita da PF, Bolsonaro escrevia no Twitter que poderia dar um tiro no youtuber Cauê Moura que ridicularizou o presidente por não saber manusear uma arma. “Confesso que não dá para disputar uma olimpíada, mas em uma eventual invasão de propriedade, se o alvo fosse um gordinho do seu tamanho não ficaria tão difícil acertar”, escreveu Bolsonaro.

Nesse mesmo dia Bolsonaro vangloriou-se de atirar em alvos vermelhos, cor do PT, principal partido de oposição.

Nota do Blog: Bolsonaro pode fazer as bravatas dele à vontade, mas um opositor não pode.

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Polícia federal “visita” casa de influenciador digital que sugeriu que Bolsonaro fosse envenenado no RN

O influenciador digital Victor Bismark causou nas redes sociais ao questionar se alguém faria o serviço de envenenar o presidente Jair Bolsonaro (PL) quando ele estiver em Caicó na próxima quarta-feira. Ele recebeu a visita da Polícia Federal nesta segunda-feira e teve as contas nas redes sociais derrubadas.

Ao responder a um seguidor ele negou que fosse fazer por falta de oportunidade, mas classificou como “uma boa” envenenar o presidente.

“Eu não cogito envenenar ele porque não tenho acesso muito menos, muito menos trabalho onde ele vai ter acesso nos lugares que ele vai pisar aqui em Caicó. Mas seria uma boa”, frisou.

Bismark é responsável pela página Carnaval de Caicó que tem 49,1 mil seguidores.

À Tribuna do Norte o advogado dele, Navde Rafael, declarou que os policiais foram cordiais e se limitaram a ouvir Bismark. “Ele (Bismarck) disse que foi motivado por essa onda de ódio nas redes sociais, sem nenhuma pretensão de agredir ou atentar contra a vida do presidente. Foi um ato impensado, infeliz, e pelo qual ele está arrependido”, explicou.

O advogado explicou que o cliente está sofrendo ameaças. “Tememos pela integridade dele, que está bem abalado”, complementou.

Nota do Blog: quem inflama esses sentimentos é Bolsonaro que disse que ia metralhar a petralhada do Acre, desejou a morte de Dilma Rousseff e fez pouco caso das vítimas da covid. É ódio respondido com ódio.