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Prefeito cobra repasses do Governo do Estado para a saúde

Cumprindo agenda administrativa em Natal, o prefeito Francisco José Júnior se reuniu com o secretário estadual de Saúde, Ricardo Lagreca, oportunidade em que reivindicou melhorias para a rede de saúde de Mossoró e também solicitou informações quanto ao repasse de débitos em aberto com o Município.

No encontro, que também contou com a participação da coordenadora de hospitais da Sesap, Milena Martins, da secretária municipal de Saúde, Leodise Cruz, da diretora da junta interventora do Hospital Maternidade Almeida Castro, Larizza Queiroz, e ainda do deputado estadual Galeno Torquato, responsável por intermediar a reunião, foram debatidos temas como a repactuação de serviços como oncologia, UPAs e Samu e a estruturação dos hospitais estaduais instalados em Mossoró, entre outros.

“Mossoró é responsável pelo atendimento de 30% do total de pacientes do Rio Grande do Norte, então nada mais justo do que a cidade receber proporcionalmente pelos serviços prestados a cidadãos de todo o estado. O país vive a pior crise das últimas décadas, o que está afetando diretamente as receitas dos municípios, por isso a parceria com o Governo do Estado ser essencial. Tenho certeza que o amigo e governador Robinson Faria está sensível aos nossos pleitos, e quero também agradecer ao deputado Galeno pela parceria em prol de Mossoró ”, destacou o prefeito Francisco José Júnior.

A secretária de saúde Leodise Cruz avaliou como positiva a reunião. “É um momento importante para apresentarmos nossas reivindicações e enfatizarmos a necessidade de repactuarmos serviços como a oncologia, obstetrícia e as Unidades de Pronto Atendimento. Recebemos pacientes de várias regiões do Rio Grande do Norte, portanto é urgente e necessária mudanças no que diz respeito a esses repasses financeiros, para que possamos continuar oferecendo um atendimento de qualidade à população”, conclui.

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Capitão na área e os taxistas agradecem

Quem vai a vaquejada nesse final de semana aconselho ter um amigo que não bebe no volante ou separar a grana do táxi.

O célebre capitão Styvenson Valentim estará em Mossoró. Mandou avisar que está por aqui em vídeo que circula nas redes sociais em que orienta a quem for ao evento não beber se for dirigir e classifica o trabalho que vem realizar como uma prestação de serviço para garantir a segurança de todos.

Não sou fã do estilo Styvenson (aparece demais para um policial) de ser, mas ele cumpre a lei. Pena que fazer a obrigação profissional torna alguém diferenciado em nossa sociedade.

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MP explica que Fernando Freire ainda deve continuar preso por conta de outras três condenações

O Ministério Público Estadual reforçará ao Juiz de Direito José Armando Ponte Dias Júnior, da 7ª Vara Criminal da Comarca de Natal, ao Juízo de Execuções Penais e ao Comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte que, quando receber alta do hospital, onde encontra-se internado desde o início da semana, o ex-governador Fernando Antônio da Câmara Freire deverá continuar custodiado.

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em votação de três votos a dois, concedeu na quinta-feira (1º) habeas corpus ao ex-governador para substituir a prisão preventiva por outras medidas cautelares, como o comparecimento mensal à Justiça, além da proibição de ausentar-se de Natal, mas isso, no entanto, não significa liberdade do recorrente, pois existem outros motivos para ele continuar preso.

O habeas corpus foi concedido em apenas um dos processos (nº 2014.005664-6) com condenação ao ex-governador, mas existem ainda outros três mandados de prisão contra Fernando Freire, o de nº 001.2014/075253-7, o de nº 001.2014/086886-1 e outro referente a ação penal nº 7315-74.2005.8.20.0001 no qual também possui condenação.

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Nota

Bispo de Mossoró cobra solução para greve de UERN

DIOCESE DE MOSSORÓ EM DEFESA DA UERN

A Diocese de Mossoró, compreendendo a importância do Ensino Superior público para a democratização do saber, para a formação profissional e para o desenvolvimento econômico, cultural e social, notadamente da região onde está inserida, vem a público afirmar o seu apoio às reivindicações da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN.

A referida instituição tem protagonizado ao longo de mais de quatro décadas, o ensino superior público, a pesquisa e a extensão no interior do Estado do Rio Grande do Norte. Nesse sentido, a Diocese de Santa Luzia conclama a toda a sociedade potiguar, o apoio incondicional à UERN – seus professores, técnicos e alunos. A Universidade possui um valor incontestável ao desenvolvimento do nosso Estado.

Assim sendo, a Diocese de Mossoró solicita ao Excelentíssimo Governador Robinson Faria que TOME AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS no sentido de firmar o entendimento com as categorias para o fim da greve. A paralisação das atividades tem causado muitos prejuízos para todo o Rio Grande do Norte.

Dom Mariano Manzana – Bispo da Diocese de Mossoró

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Coluna

Queimação

Começa a circular a história de que o governador Robinson Faria (PSD) vai pedir que a Justiça decrete a ilegalidade da greve da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). Ele vai alegar que está pagando salários para quem não trabalha. O governador não apresenta proposta e quer que as categorias acabem uma greve de mãos abanando. Pior é que o consultor-geral do Estado Eduardo Nobre, segundo o jornalista natalense Heitor Gregório, pediu exoneração por ter dado um paracer favorável ao reajuste que não foi acatado. Pelo visto, Robinson está disposto a destruir a imagem de gestor parceiro do servidor público construída nos oito anos em que presidiu a Assembleia Legislativa.

Dificuldades
Ao contrário do que dez entre dez analistas políticos projetavam, Robinson Faria ainda não tem maioria na Assembleia Legislativa e tem sérias dificuldades para aprovar o aumento de impostos.

Maioria
Dizia-se que ele teria maioria antes da posse. Nem isso. Pelo visto a habilidade de quem comandou a Assembleia durante oito anos ficou num passado distante. O governador perde o rumo.

Fora Cunha

O movimento Fora Cunha ganha força na Câmara dos Deputados. O parlamentar, que pensava que iria derrubar a presidente Dilma Rousseff, corre o risco de ele mesmo ser posto para fora da presidência da Casa.

Conta
A descoberta de que Cunha mentiu quando negou ter contas num banco suíço colocou o outrora poderoso peemedebista em situação constrangedora. Nem o apoio da mídia pode segurá-lo.

Postura
Antigamente o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) era um político daqueles bem comedidos nas palavras. De uns tempos para cá ele tem caprichado nas frases de efeito para atacar a presidente Dilma Rousseff e o prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT). O tucano tenta marcar espaço para disputar a prefeitura da capital.

Substituto
Definido quem estará no lugar do ministro João Otávio Noronha no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir da próxima semana, dentro da cota do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Será Herman Benjamin, ministro nascido em Catolé do Rocha (PB). Ele tem fortes ligações com Mossoró e será membro da corte que vai decidir o futuro de Cláudia Regina (DEM), Rosalba Ciarlini (PP) e por tabela definirá os rumos da sucessão municipal em Mossoró.

Triste fim
O dono da Viton 44, Neville Proa, patrocinadora master do Fluminense, comemorou a saída de Ronaldinho Gaúcho do clube. Para ele, era ruim a associação de sua marca a um atleta farrista e beberrão que não dava retorno técnico ao clube. Falou a mais pura verdade.

Comitiva
O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), e a vereadora Izabel Montenegro (PMDB) andam mais afinados do que nunca. A dupla organiza numerosa comitiva, formada por 22 pessoas, que vão dar um passeio pela bela Bueno Aires. A aliança política entre os dois avança do campo político para o da amizade.

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Direito de Resposta

Diretora do Chuva de Bala acusa Carlinhos Ferdebez de provocar situações constrangedoras para o elenco do espetáculo

A diretora do espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró Diana Fontes envia carta se manifestando a respeito das denúncias do empresário Carlinhos Ferdebez. No documento, ela acusa o empresário de não cumprir compromissos financeiros e relata situações constrangedoras provocadas pelo descumprimento de compromissos por parte da Ferdebez Produções e Eventos que venceu a licitação para organizar o Mossoró Cidade Junina.

A carta é longa, mas vale a pena ler e entender a versão da artista.

Veja a carta de Diana

Jornal O Mossoroense

Att. Bruno Barreto

Mossoró/RN

Natal, 01 de outubro de 2015.

Em matéria publicada no dia 19 de setembro, domingo, o Sr Carlos da Ferdebez, relatou fatos sobre o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró, no tocante a sua construção e processo na edição 2015. Como fui citada, não pelo meu nome, mas pelo cargo que ocupei nessa montagem, direção, me senti no dever de esclarecer e pontuar os acontecimentos.

Após a sugestão de vários nomes, fui convidada pelo Prefeito Francisco José Lima Silveira Junior, pela experiência em direção cênica, principalmente quando o assunto são Autos, religiosos ou históricos como o Chuva de Bala no País de Mossoró. Um pouco da minha trajetória enquanto direção cênica para que tomem conhecimento: Um Presente de Natal (1997 a 2015), Terra de Santana (2006 a 2008), Auto de São João Batista (2005 a 2008), Oratório de Santa Luzia (2006), Senhoras da Luz – Navegantes e Esperança (2009). Cito também, ainda muito jovem a direção corporal da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém (1979 a 1981) e peças teatrais de referência como Eqqus, Romeu e Julieta, Calígula,  Bye, Bye, Natal, entre outras ao lado de renomados diretores de Recife e da Paraíba como Rubens Rocha Filho, Eliezer Rolim, José Mário Austregésilo, José Pimentel e Paulo de Castro.

Em finais de abril em reunião com o prefeito concretizarmos o convite, e fui solicitada a apresentar um orçamento, reduzido em relação aos anos anteriores, devido ao orçamento a menor ganho pela FERDEBEZ na licitação. Dessa forma foram necessário cortes em todos os segmentos do Mossoró Cidade Junina. Em números reduzi em torno de R$ 200.000,00 em relação aos anos anteriores e com muita dificuldade, levando em consideração que estávamos num processo de criação novo, desde a música a concepção plástica e cênica. Necessário construir tudo. Tínhamos apenas o Texto, mas com nova dramaturgia. Tínhamos exatos 33 dias pra estreia! Vamos aos fatos citados.

Do Hotel:

Cheguei no dia 11 de maio e em tempo algum, exigi um Loft no Hotel Villa Oeste. Sugestão do Loft foi devido à necessidade que temos de reuniões e tempo longo hospedada.  Essa prática sempre foi utilizada nos anos anteriores pelas razões citadas. Mas com certeza nunca foi uma exigência. Apenas pedi que não me colocassem em um quarto pequeno, que fosse pelo menos um intermediário. E assim foi feito. Quanto ao Hotel Vitória, não tenho absolutamente nada contra. Inclusive já me hospedei nele, mas não aceito o desdém do Senhor Carlos na sua citação em relação ao Luan Santana. Até porque tanto eu como minha equipe, assim como todos que participaram do Chuva de Bala, do elenco ao apoio, não somos em nada inferiores a Luan Santana. Tem mais, a saída do Hotel Villa Oeste para o Hotel Vitória não se deu por valores, economia ou qualquer razão que tenham citado e sim,  por eles não terem cumprido com os pagamentos e as vezes, palavras da gerente, por sequer dar uma satisfação. O Villa Oeste, como sempre parceiro nos eventos culturais, fez um preço especial, no intuito de resolver as pendências e o mal estar causado entre a equipe, hotel e a empresa. Na semana que antecedeu o evento, pessoas vieram para os ensaios gerais e pra sair do hotel tive que pagar a conta, como eu ia ficar, porque a Ferdebez não tinha acertado o devido e dessa forma, só restava ao hotel, não permitir a saída do hóspede sem o pagamento.  Ocorreu com o nosso iluminador Adriano Nunes e com a preparadora corporal Manuelle Flor. Depois aconteceu comigo na segunda semana da temporada. Paguei minhas diárias para trabalhar.  Assim como a alimentação que a Ferdebez se recusava a pagar para a equipe que estava em Mossoró trabalhando. Sempre muito mal estar com relação a isso. No Hotel Vitória, a alimentação só foi resolvida depois que eu cheguei e fui batalhar para que autorizassem a alimentação da equipe. A noite após os ensaios, era eu que pagava a alimentação, porque a FERDEBEZ, não se pronunciava. A produção nunca nos procurou pra dizer vamos definir um lugar para o jantar, já que era após os ensaios ou espetáculos.

Aliás, as confusões causadas pela empresa, sempre foram contornadas e resolvidas, graças a interferência da Secretaria Isolda Dantas, do Prefeito e de Amélia, a primeira dama.

Dos cachês:

Creio que nesse aspecto fica extremamente difícil dialogar ou até mesmo argumentar, porque o Sr. Carlos e a FERDEBEZ não sabem trabalhar com técnicos e artistas cênicos referência no estado. De fato, impossível mesmo, porque eles não tem experiência nesse segmento e nem tinham condições de produzirem um espetáculo como Chuva de Bala no País de Mossoró. Ações que requerem atitudes e conhecimentos culturais, e isso realmente está fora dos padrões FERDEBEZ. Os shows sim, esses eles sabem produzir, valorizam e cuidam. Creio eu! Do Chuva de Bala, eles desdenharam e nos trataram sem nenhuma postura condizente com o que estamos acostumados e merecemos.

Há anos é praxe em Mossoró e isso realmente é admirável.  A atitude de só subir no palco com os cachês pagos. Acho interessante que, como já produzi vários shows grandes como Xuxa, Caetano Veloso, Gal Costa, Paralamas do Sucesso, Bibi Ferreira, entre outros em Natal e esses sequer sairiam da sua cidade sem 50% na conta e não começavam o show sem os 50% restantes. Porque essa estranheza do Sr. Carlos e da FERDEBEZ? Somos diferentes? Também estranhar os cachês? Que tudo era 5.000,00. Do elenco, os cachês maiores eram R$ 3.000,00. Tomara que no próximo seja R$ 5.000,00 mesmo. Mas do que merecido. Cachês mais do que normais para quem atua e é referencia no que faz. E antes de mais nada, nosso patamar geral, na licitação senão me engano, era de R$ 530.000,00 para o Chuva de Bala. Nem atingimos!

Da Infra estrutura Técnica 

Estreamos no dia 13 de junho sem ensaio geral. Testemunhas temos muitas. Um grande público se formou em frente ao palco pra assistir, inclusive o prefeito e equipe. Mas, infelizmente voltaram pra casa sem ver nada. Finalizamos com o elenco na madrugada e os técnicos, responsáveis que são, não dormiram. Sabem porque? O nosso orçamento para sonorização e iluminação – equipamentos, criação e execução – no primeiro orçamento era de R$ 60.000,00 e R$ 40.000,00. Valores esses que também constavam no Termo de Referência da Licitação. O Sr. Carlos da FERDEBEZ, garantiu que tinha uma pessoa que faria com todos os equipamentos solicitados na licitação por R$ 15.000,00 na Luz e 10.000,00 no Som. Claro que eu sabia que isso não seria possível, mas não pude argumentar mais. Tive que aceitar, cancelei o fornecedor e seguimos.  Na semana  anterior a estreia, como sempre começamos a montagem. Passamos 01 semana com a empresa contratada em cima do palco e nada do material. Estava sempre vindo de Assú. Não chegava a 40% do que precisávamos. Desespero total! Na véspera, fomos ao prefeito e explicamos a situação. A própria empresa local, contratada pela Ferdebez terminou confessando que não tinha o material e que a FERDEBEZ sabia. Resultado, foi necessário contratar uma empresa de Natal, às pressas e que só chegou às 20hs, hora que deveria estar tudo pronto para o ensaio geral. Acho que ele não nos conhece bem. Jamais iríamos aceitar essa situação. Inclusive espero que eles tenham pago a empresa local, porque foram também heróis.

Estreamos, sem poder avaliar a luz, o som, exaustos e felizes. Foi mais um ensaio geral do que uma estreia, mas o público aprovou então atingimos nosso objetivo.

Das tensões pós estreia

A Segunda e terceira semana das apresentações foram extremamente tensas. Os atrasos que várias vezes aconteceram e que a imprensa sem saber nos culpou, foram devido à falta de cumprimento nos pagamentos da FERDEBEZ às empresas fornecedoras.

Às 18hs, começava a nossa novela:

O gerador não liga porque não recebeu!!! Corre Diana que a Empresa de luz e som está tirando todo o material!!!! O nosso sonoplasta e iluminador agarrado com os refletores, pedindo pelo amor de Deus que não fizessem isso. A projeção mapeada na primeira semana, deu uns problemas devido a carga de energia grande para um só gerador. Tudo estava em um só gerador: luz, som e projeção mapeada. Tínhamos 02 geradores no local, mas 01 como reserva. A FERDEBEZ, indiferente se daria problema técnico com o espetáculo, não autorizava que utilizássemos 02 geradores. Todos os dias, o elenco, direção e equipe, escutava ao lado da Igreja, uma discussão sem fim, sobre ligar ou não 02 geradores ou não ligar nada, pois não tinham recebido. Só resolvia quando ligávamos para o prefeito que autorizava. Teve 01 dia que muita coisa foi retirada e tivemos que refazer tudo. Começamos com quase 01 hora de atraso. Mas os espetáculos aconteceram apesar de toda essa tensão. Nosso elenco e técnicos, foram heróis assim como os fornecedores que, mesmo com toda essa tensão, terminavam permitindo, mesmo sem saber se receberiam. Nosso eterno agradecimento a esses que foram muito mais culturais e sensíveis do que a FERDEBEZ, nosso produtor.

Conclusão

Tenho realizado grandes espetáculos desde 1997 em todo o estado. Um Presente de Natal, auto pioneiro no RN, existente desde 1997, completando nesse 2015, 18 anos de existência, Terra de Santana no Seridó, Auto de São João Batista em Assú, Nossa Senhora dos Navegantes na Redinha, Senhora da Esperança, Oratório de Santa Luzia em Mossoró, entre outros. Comecei há muitos anos em Recife/Nova Jerusalém com a reconhecida Paixão de Cristo. Foram 03 anos de grande aprendizado. Nesses eventos grandes e com muita gente sempre surgem problemas, uns maiores, outros menores, mas nunca convivi com uma empresa que não nos valorasse com a FERDEBEZ.  Foi uma experiência ímpar!  Foram situações que prefiro nem comentar.  Muito triste saber que uma empresa entra numa licitação sem se dar conta de, nesse grande evento existem vários segmentos que compõem o imaginário e  a história de uma cidade aguerrida, que valoriza e quer bem a sua tradição. Esses segmentos pra eles pequenos, mas para a cidade e pra nós de imensa grandeza, como o Chuva de Bala, fazem a diferença na cidade de Mossoró dos festejos juninos no Nordeste. Não existe cidade referência nessa esfera, que tenha uma atração do nível do Chuva de Bala no País de Mossoró há anos.  Exemplo para o nosso Rio Grande do Norte.  São ações populares, culturais, de massa, que agregam e compõem o Mossoró Cidade Junina, referência no país. Entrar numa licitação sem ter conhecimento do que estão assumindo, baixar os custos, não pagar o devido e depois gritar em voz alta, – de fato comprovadamente quando não se tem argumento e provas , se grita – acusando os que fazem parte da prefeitura, que inclusive assumiram várias competências para não comprometer o evento e a prefeitura e, esses chamar de quadrilha, é inadmissível.

O teto com base nos anos anteriores foi a menor em quase um milhão. Todos sabem disso. Como realizariam? Por isso tivemos que reduzir tudo. Pior no caso do Chuva de Bala com tudo novo. Mesmo assim, fizeram aditivos, não sei os valores, reduzimos e ainda não conseguiram pagar os devidos. Dos fornecedores em geral não sei, mas vou citar os nossos:

Emitimos para os pagamentos do Chuva de Bala, notas dos Grupos artísticos da cidade. Grupos esses representando o elenco e pessoal de base (pessoas físicas) e, pelo que sei, a última nota no valor de R$ 200.000,00, foi emitida, entregue, mas nunca foi creditado na conta do grupo. Valor esse que era para concluir com os pagamentos restantes, que foram retirados pela Ferdebez, da planilha emitida por nós.  As nossas notas eram apenas para os pagamentos do Chuva de Bala, no tocante ao elenco, criadores e apoio. Com isso criadores como Tarcísio Gurgel, Fabinho e Gideão, além do coro de vozes de cantores da cidade, estão ainda sem receber. Tarcísio Gurgel não recebeu nada dos direitos autorais. Fabinho, Gideão, Diana Fontes, Ferreiro, entre outros receberam incompletos. As empresas fornecedoras não sei, espero que tenham conseguido. Pena que tudo isso dá um prejuízo imenso ao projeto, tão significativo para a cidade, sua história, sua glória. Pena, que Tarcísio Gurgel, querido entre nós, autor consagrado, não permita mais, por falta de respeito, a utilização da sua obra. Fabinho e Gideão, não nos brindem mais com as suas melodias. As empresas pensem bastante antes de entrar numa licitação. E foi  graças a prefeitura que conseguimos realizar a temporada. Várias vezes, eu como diretora, e isso não me competia, tinha que ir a prefeitura ou a Isolda para pressionar a FERDEBEZ.

Portanto Sr. Carlos e FERDEBEZ, trate de pagar o que deve a cidade e pense bastante, tenha muito cuidado quando se refere aos artistas e criadores do Chuva de Bala no País de Mossoró ou a outros. Somos sensíveis e seu linguajar não dialoga, nos ofende.  Portanto respeite a tradição de uma cidade e Nos respeite enquanto criadores! É só isso que queremos.  Passe bem!!!

Natal, 01 de outubro de 2015.

Diana Fontes

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Canindé Maia registra candidatura a presidente da OAB/Mossoró

Dando ponta pé inicial da campanha à corrida da presidência da OAB subseção Mossoró, os advogados Canindé Maia e Kallio Gameleira, presidente e vice-presidente respectivamente, fizeram o registro da chapa no final da tarde desta quinta-feira, 1, na sede da Ordem em Mossoró.

Com slogan “Advocacia Unida, OAB mais forte” a chapa 10 conseguiu unidade entre os advogados da cidade e da região em torno de seus nomes.

Dos 48 anos, Canindé Maia é advogado há 8, onde tem especialidade em direito tributário e eleitoral. Entra na disputa com o objetivo de colaborar com crescimento da Ordem e a defesa das prerrogativas dos colegas.

“Pretendo construir pautas baseadas na sociedade, reafirmando o compromisso da OAB com o social, e fortalecer ainda mais defesa das prerrogativas dos advogados da Ordem.”

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Ao seu lado, Kallio Gameleira que aos 33 anos e com mais de 10 anos de profissão tem como ideal uma OAB onde todos tenham o mesmo espaço. “Estamos unidos no propósito de defender nossa categoria e colaborar cada vez mais para o bem estar social”, diz o candidato.

Da subseção Mossoró fazem parte os municípios de Governador Dix-Sept Rosado, Upanema, Baraúna, Areia Branca, Caraúbas e Apodi. A votação acontecerá no próximo 16 de novembro, dia da eleição.

A chapa 10 “Advocacia Unida, OAB mais forte” é composta por 5 membros da diretoria, 11 conselheiros e 7 suplentes.

A agenda começa amanhã, às 18h,  no Jornal da Câmara Municipal, onde Canindé Maia concederá entrevista ao vivo.

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Prefeitos da Região Oeste se filiam ao PSD

O Partido Social Democrático (PSD) recebeu hoje (1º) a adesão de cinco prefeitos da região Oeste do Estado. Com a presença do governador Robinson Faria e do deputado estadual Galeno Torquato, assinaram a ficha de filiação os prefeitos Antônio Dólar, de José da Penha, Carlos Aquino, de Doutor Severiano, Jessé Freitas de Riacho de Santana, Fabrício Torquato, de Pau dos Ferros e Rosânea Teixeira de Serrinha dos Pintos.

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Representante da região Oeste, o deputado Galeno Torquato salienta que a vinda dos prefeitos para o PSD fortalece a legenda. O parlamentar explica que vem atuando na interiorização do partido e que as lideranças políticas veem a legenda como uma alternativa viável para suas candidaturas.

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STJ liberta Fernando Freire que escapa de morar em Alacaçuz

Ainda internado no Hospital São Lucas, em Natal, o ex-governador Fernando Freire está duplamente livre. No sentido literal do termo ele teve habeas corpus acatado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A votação foi apertada: 3 x 2.

O outro livramento de Fernando Freire é o de conhecer a dura realidade de quem cumpre (ainda que merecidamente) pena na Penitenciária de Alcaçuz em Nísia Floresta. Há uma semana foi decretada a transferência dele para a instável penitenciária que desde o início do ano é palco de rebeliões.  Ao saber da decisão FF passou mal e foi internado.

Votaram a favor da liberdade do ex-governador, os ministros Luiz Alberto Gurgel de Faria, Reynaldo Fonseca e Leopoldo Raposo. Já Felix Fischer e Newton Trisotto foram as vozes divergentes.

O argumento para libertar Fernando Freire foi o de que ele não atrapalhava as investigações. “A mudança de endereço dele não é justificativa para a manutenção da prisão. Nenhum ato processual deixou de ser feito”, explica ao Portal G1 o advogado Fábio Hollanda.

Conforme o causídico o ex-governador poderá ir para casa quando sair do hospital. Mas só poderá sair de Natal com autorização judicial.

Após quase um ano na condição de foragido, Fernando Freire foi preso em 25 de julho quando caminhava pela orla do Rio de Janeiro. Ele foi transferido para um quartel da Polícia Militar na capital do Rio Grande do Norte.

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Após dar parecer favorável ao reajuste dos servidores da UERN, consultor geral do Estado deixa o cargo

Eduardo Nobre não é mais Consultor Geral do Estado. De acordo com o Blog de Heitor Gregório ele entregou o cargo ao Governador Robinson Faria (PSD). “A decisão, de acordo com informações chegadas ao blog, é irreversível”, relatou o colega jornalista.

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 O consultor estava em divergência constante com o governador Robinson Faria. Um dos pontos que aumentaram o desgaste foi o posicionamento favorável ao reajuste dos servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Em entrevista à Tribuna do Norte no último domingo ele disse que há meios de conceder o reajuste de 12,33% sem violar a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Trata-se de mais um aumento setorial, que beneficia unicamente a UERN. Se concedido, será fracionado em quatro anos. Quando eu me posicionei a respeito, deixei bem claro que ele só poderia ser concedido a cada ano, sob a forma de reposição de despesa, ou seja, a autarquia reduzia 12,33% sua despesa com pessoal no orçamento, para em compensação o Governo conceder aos professores e funcionários a mesma porcentagem de reajuste”, explicou.

O posicionamento público de Eduardo Nobre confirma a versão exposta ao público pelo reitor da UERN Pedro Fernandes após uma reunião com a equipe do governo no final de agosto. No encontro seguinte houve um recuo de Robinson o que gerou problemas entre ele o auxiliar agora demissionário.

Foto: Júlio César Assunção