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Escritor mossoroense desvenda os segredos de Moisés

O mossoroense Joseph Charles G. Alves lança no dia 3 de outubro, às 19h, na sala Joseph Boulier, no Memorial da Resistência, o livro “Os Segredos de Moisés”.

A obra é o segundo livro de Joseph Charles G. Alves, funcionário público lotado na Secretaria de Tributação do RN atuando na área da informática, formado em Administração de Empresas e escritor esporádico. “É um livro, que sobre determinadas óticas, poderá soar bastante polêmico. Um estudo de forma desprendida dos cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada, o Pentateuco, os livros atribuídos a Moisés”, diz o autor.

Moisés

Forjado com argumentos, questionamentos e muita pesquisa, o livro traz uma visão diferente de vários conceitos contidos nos chamados Livros de Moisés, os cinco primeiros livros da Bíblia, o Pentateuco, a base da Torah judaica. Suas passagens são confrontados com outros livros considerados sagrados para outras culturas como o Bagavadguitá (hindu), o Alcorão (islâmico ) e a Torah (judaica). “Esse livro promete uma visão diferenciada sobre os livros de Moisés, agregando conceitos ainda não propagados e revisando outros já estabelecidos, com a grande tarefa de tentar decifrar os segredos de Moisés”, explica.

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Do Blog

Blog do Barreto altera relações de confiança nas reuniões da Prefeitura de Mossoró

Na Prefeitura de Mossoró a ordem é fingir que o Blog do Barreto não foi lançado esta semana. Típico de quem está incomodando.  Tudo bem.

Mas da porta para dentro a preocupação é grande. Há um clima de temor no Palácio da Resistência com relação ao surgimento de novas gravações após vazamento dos áudios em que o empresário Carlinhos Ferdebez dá a versão dele sobre os bastidores do Mossoró Cidade Junina.

Por isso, já existem repartições com em que está proibida a entrada de celulares. Antes das reuniões começarem os aparelhos são recolhidos.

Coisas de uma gestão sem quadros próprios. As funções mais importantes são exercidas por pessoas dos tempos de Rosalba Ciarlini e Fafá Rosado.

Melhor prevenir que remediar então.

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Economia

Cena da crise

Abasteço há oito anos no mesmo posto de gasolina. Mas há 15 dias não ia ao estabelecimento. Hoje passei por lá. A quantidade de frentistas caiu pela metade. O atendimento também já não era o mesmo. Os profissionais experientes foram trocados por novatos.

Como a maioria dos novatos sempre tem muito o que aprender, a qualidade do atendimento despencou. Para se ter ideia, enquanto eu esperava para abastecer um dos frentistas estava sentado assistindo um programa policial natalense.

Vendo que os outros dois estavam sobrecarregados eu mesmo limpei o para-brisa  do meu carro.

Em tempos de crise econômica, a crise também é de qualidade no atendimento.

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Crônica

Sofrimento do povo

Maria José é uma dona de casa. Meia idade, pobre e dependente do poder público, principalmente em questões de saúde. Sofrida, ela precisa de um tratamento que a rede pública de Mossoró não oferece.

Para se tratar ela precisa de deslocar de madrugada para Natal onde com muito esforço consegue uma ficha.

Sim. A cidade que reclama porque atende pessoas dos municípios vizinhos também exporta doentes.

Maria José, acorda cedo e vai a Natal em busca de atendimento. O ônibus que a Prefeitura de Mossoró cede para transportar os pacientes se atrasa. Ela chega fora do horário previsto. Antes examinada ela tinha que passar por alguns procedimentos preparatórios.

O problema é que ela se atrasou e tudo terminou somente às 9h quando a médica já tinha ido embora. Sensível com a história de Maria José, a atendente a “encaixa” na parte da tarde. Aí surge outro problema. O motorista que traz os doentes de Mossoró para se tratarem em Natal só espera até às 13h. Quem chega depois desse horário corre o risco de dormir numa das calçadas da capital.

Resultado: o esforço de Maria José foi em vão. Ela vai ter que fazer tudo de novo na próxima semana.

A história é verdadeira. Aconteceu hoje no Hospital Onofre Lopes. O nome de Maria representa as “Marias” e os “Josés”  que sofrem todos os dias em busca de um atendimento digno tão raro num sistema de saúde sob a batuta de uma classe política que trata uma dor de barriga no luxuoso Sírio Libanês, em São Paulo.

A vida do povo é sofrida.

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Governador envia pacote com aumento de impostos para Assembleia

O Governo do Estado protocolou na manhã desta quarta-feira, 23, na Assembleia Legislativa, uma série de medidas para fazer frente à crise econômica e ao déficit financeiro estadual provocado pela frustração de receitas, hoje estimado em R$ 487 milhões. O projeto de lei prevê um incremento de recursos na ordem de R$ 230 milhões, a partir da reordenação fiscal.

As medidas de reorganização financeira apresentadas procuram recompor a capacidade do Estado de honrar folha de salários e fornecedores, recuperando um ambiente sustentável para a economia, e seguem as diretrizes definidas em reuniões do Conselho Nacional de Secretários de Fazenda (Consefaz), que estão sendo adotadas em diversos estados brasileiros, para incrementar as arrecadações estaduais sem prejuízos à competitividade do comércio local. “Nosso objetivo é manter a economia do Estado de pé, com salários em dia e fornecedores pagos. Se nada fosse feito agora, o Estado iria simplesmente parar de funcionar. Essa foi uma saída técnica, diante desta crise que já nos custou a frustração de quase meio bilhão de reais de receita. O momento é de união, porque se o Estado parar, a economia do Rio Grande do Norte será gravemente atingida”, afirmou o governador Robinson Faria, ressaltando que a adequação fiscal tem sido adotada em todo o país.

São quatro as medidas de enfrentamento à crise. A primeira delas diz respeito à alteração da alíquota do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), que hoje é de 3% – a menor do país. A proposta é que seja praticado um ITCD progressivo, com alíquota mínima de 4% (para operações de até R$ 1 milhão) e máxima de 8% (para valores acima de R$ 3 milhões), seguindo o padrão que vai ser adotado em quase todo o país. Para as transações entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões a alíquota praticada deve ser de 6%. Esta mudança deve injetar em um ano R$ 12 milhões nos cofres estaduais.Robinson e Fábio

A segunda medida se refere a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina e álcool combustível, passando de 25% para 27%. O combustível é hoje o principal item de arrecadação no RN, e esse reajuste deverá gerar um incremento anual de receita da ordem de R$ 60 milhões. O mesmo deve acontecer com o ICMS sobre os serviços de comunicação, que passará de 26% para 28%, com previsão de receita de R$ 28,4 milhões.

Por fim, será realizada alteração da alíquota básica do ICMS no RN de 17% para 18%, se alinhando com estados como São Paulo e Paraná. Essa alteração refletirá em aumento de receita estimado em R$ 129,6 milhões, tornando-se a maior fonte de receitas dessa reordenação.

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Deputado critica aumento de impostos

O deputado Kelps Lima (SDD) comentou nesta quarta-feira (23), durante sessão plenária na Assembleia Legislativa, a possibilidade de alteração de impostos no Rio Grande do Norte com o objetivo de aumentar a arrecadação e disse que vai apresentar um pacote de sugestões ao Governo do Estado. “Tomei conhecimento que o governador Robinson Faria (PSD) estuda rever taxas que irão aumentar o preço de produtos como o pão, feijão, arroz e gasolina. Não é possível que a saída do Governo para a crise seja simplesmente repassar a conta para o cidadão pagar”, questionou Kelps.

O parlamentar entende que o Executivo estadual precisa cortar despesas e redefinir a máquina pública. Segundo ele, é necessário criar mecanismos para ampliar a arrecadação do Estado sem passar pelo aumento dos tributos. Para isso, o deputado disse que irá colaborar com o Governo apresentando uma série de medidas para o enfrentamento da crise econômica. “Espero que as minhas sugestões sejam avaliadas pelo Governo”, observou Kelps.

Em seu discurso, Kelps apontou o investimento no turismo como uma das saídas para a crise do Estado. O deputado enalteceu a gestão do secretário estadual de turismo, Ruy Gaspar, mas criticou a falta de incentivos para as empresas que atuam no setor, cobrando ainda a regulamentação da Lei de Turismo, projeto de autoria do deputado Gustavo Fernandes (PMDB). “Ao invés do Governo pedir a destinação de emendas parlamentares para divulgar o Estado, basta regulamentar a lei criada pela Casa para este fim”, justificou.

Em aparte, o deputado Gustavo Fernandes também comentou o possível aumento das taxas e tributos e disse que irá contribuir com o pacote de sugestões ao Governo, reforçando o pedido pela regulamentação da Lei de Turismo. “Tenho clamado diariamente por isso”, disse ele.

Sobre o pedido do secretário Ruy Gaspar pela destinação de emendas parlamentares para a divulgação do Estado, Gustavo comentou que o Fundo Estadual de Desenvolvimento do Turismo (Fundetur) foi criado exatamente para atender a esse propósito. “A solução já foi dada na Lei de Turismo e aguarda ser regulamentada pelo Governo do Estado”, concluiu o deputado.

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Coluna

Voltas da política

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido) deve se arrepender muito por não ter tido habilidade política quando esteve no comando do Executivo estadual. Num governo a administração deve ser prioridade, mas fazer política é necessário. Ela fez de um jeito equivocado por meio do marido Carlos Augusto Rosado e deu no que deu. Agora ela precisa de ajuda de pares que um dia desprezou. Consta na imprensa de Natal que o ministro do Turismo, Henrique Alves, e o senador José Agripino trabalham para ela recuperar a elegibilidade no TSE. Eles ao menos deram a ela o troco político impedindo-a de disputar à reeleição em 2014. Outro prejudicado por Rosalba e que ela precisa da sua ajuda é o presidente da Assembleia Legislativa.

Continua
Continuando a abertura da coluna, a governadora precisa da ajuda de Ezequiel Ferreira (PMDB) para que ele dê celeridade na aprovação da contas do Governo dela. No passado, Rosalba tomou o PTB que estava sob o controle dele.

Motta
Outro que perdeu um partido, o PP, por ação do rosalbismo foi Ricardo Motta (Pros), que é presidente da Comissão de Finanças onde a análise das contas dorme em berço esplêndido.

Troco
Motta já deu o troco em Rosalba. Ela queria o PTB, mas Beto Rosado não iria sair do PP para assumir outro partido com risco de perder o mandato. Aí o deputado federal Rafael Motta (Pros) levou a melhor sobre a ex-governadora.

Espera
Agora os Mottas esperam apenas a posição de Dilma Rousseff sobre a reforma política para trocarem o Pros pelo PTB sem risco de perda de mandatos.

Em alta
A gratidão do governador Robinson Faria (PSD) ao presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), continua alta. De fato, pelos idos de 2013 quando ninguém dava bola ao então vice-governador dissidente era o atual presidente da Câmara quem andava com ele pela cidade.

Em baixa
A forma como o governador fez o discurso, o vídeo pode ser visto no Blog do Barreto, pareceu que o prefeito Francisco José Júnior (PSD) está em baixa com Robinson Faria. Nem parece que um dia o líder pessedista disse que sem o apoio do prefeito não teria vitória dele no segundo turno. Mesmo não dizendo taxativamente que é mais grato a Jório, Robinson foi injusto com um prefeito que lhe concedeu toda a estrutura da Prefeitura de Mossoró que sempre tem um peso enorme nas votações da cidade.

Curiosidade
Henrique Alves e José Agripino falam abertamente que estão ajudando Cláudia e Rosalba no TSE. Fico curioso sobre esse tipo de ajuda. Estão pagando os advogados da prefeita cassada e da ex-governadora? Acredito que não.

Curiosidade 2
Então, como seria essa ajuda? Essas declarações seriam somente para fazer uma média com os eleitores das duas políticas de Mossoró? Se não é isso, seria uma confissão de tráfico de influência no TSE? São perguntas muito interessantes que tanto o ministro do Turismo como o senador poderiam responder em respeito ao povo do Rio Grande do Norte.

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Flávio Tácito rompe o silêncio governista e se manifesta em defesa da UERN

O vereador Flávio Tácito (DEM) se tornou o primeiro vereador governista a fazer uma manifestação de apoio contundente em defesa dos professores e técnicos administrativos da UERN que estão em greve.

O parlamentar também disse que os estudantes podem contar com ele nessa luta e cobrou do governador Robinson Faria (PSD) uma resolução.

Em outro trecho, o demista lembrou que ajudou Robinson a se eleger, mas que não teme retaliações. “Só tenho medo dos castigos de Deus”, avisa.

Segundo Flávio Tácito, a atual gestão tem sido omissa com relação aos problemas de Mossoró. Ele cita também a saúde. “Isso tem que ser dito pelos vereadores da situação e eu não tenho medo de dizer”, disparou.

Ouça o áudio com o discurso de Flávio Tácito:

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Processos de Mossoró fora da pauta de amanhã no TSE

Dei uma olhadinha no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao contrário do previsto numa publicação da semana passada no Diário da Justiça Eletrônico, a sessão de amanhã não será a exclusiva sobre Mossoró.

Os processos envolvendo a prefeita afastada Cláudia Regina (DEM) e a ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido) seguem sem previsão.

Há quem garanta que a sessão será na próxima terça-feira, 29 de setembro. Por curiosidade será na véspera de uma data simbólica para os mossoroense: a festa da liberdade.

Para Cláudia e Rosalba pode significar a liberdade de voltar a ter elegibilidade. Para o prefeito Francisco José Junior (PSD) pode ser a liberdade de continuar no cargo e concorrer à reeleição sem encarar diretamente o favoritismo rosalbista.

Obs.: Segundo informação de um advogado, a pauta de ontem no TSE não foi concluída. Muitos processos ficaram para amanhã. Por isso a sessão sobre Mossoró será dia 29 de setembro.

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Empresário afirma que Chuva de Bala tem R$ 170 mil em contas em aberto

No terceiro áudio sobre a conversa entre o empresário Carlinhos Ferdebez e o secretário municipal da fazenda Jerônimo Rosado, o organizador do Mossoró Cidade Junina afirma que o espetáculo Chuva de Bala deu a ele um prejuízo de R$ 170 mil. “Fora o que foi aditivado no Chuva de Bala tem 170 mil”, frisa.

Ele afirma que os custos da hospedagem da diretora do espetáculo, Diana Fontes, foram altos. “A diretora só aceitava ficar num loft… O Luan Santa ficou num apartamento especial do Vitória Palace”, criticou.

Ele ainda afirma que o Chuva de Bala foi organizado de forma irresponsável pela secretária municipal de cultura Isolda Dantas.