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Sindiserpum se mobiliza e reivindica 40% de insalubridade para trabalhadores da Saúde

SINDISERPUM fixou faixas com reivindicação em frente às UPAs – Foto: Cedida

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) reivindica junto à Prefeitura do Municípios, implantação de 40% de insalubridade para os profissionais de Saúde. A pauta de reivindicações foi apresentada à Prefeitura por meio de ofício encaminhado em 12 de maio. Ontem, 15, representantes do Sindicato fixaram faixas com a reivindicação em frente às três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade.

No ofício encaminhado à Prefeitura constam outros dois pontos – reajuste salarial e atualização dos valores dos plantões que, segundo o Sindicato, está congelado há nove anos.  O ofício solicita ainda uma audiência, pelos meios possíveis, para discutir o atendimento à pauta da categoria.

Na página do Sindicato no Facebook, a representante do Sindiserpum, Marleide Cunha, afirmou que 60 profissionais das UPAs e do SAMU já foram infectados durante a pandemia do novo coronavírus.

Ela lembrou que entre os profissionais que já foram contaminados, houve casos graves e diz que os trabalhadores estão muito apreensivos. “A situação não é fácil para eles”, mencionou.

De acordo com Marleide Cunha, a luta junto à categoria vem sendo realizada desde o início da pandemia e com relação à quantidade de infectados, ela diz que o número foi mencionado a partir de um levantamento feito com os profissionais. “Não precisa nem ter esses dados para saber o risco e a lei determina”, disse Marleide, sobre o pagamento do percentual de insalubridade.

Ela comentou que o Sindicato está iniciando uma movimentação para fazer com que a Prefeitura pague e mencionou que o ofício enviado recentemente diz que as reivindicações foram apresentadas em fevereiro.

Ontem à noite, os servidores participaram de uma reunião virtual para definir um ato de protesto a ser realizado na próxima semana.

“A gestão Rosalba está sendo muito perversa com os servidores”, afirmou. Segundo ela, há trabalhadores do grupo de risco que não foram liberados. “Tem gente diabético, tem gente com hipertensão, tem gente acima dos 60 anos, tem gente com asma. Só quem está liberado é quem consegue atestado”, disse, acrescentando que além disso há uma forte pressão sobre os trabalhadores.

Com relação ao reajuste, de acordo com Marleide, nos quatro anos da atual gestão só houve aumento para todos os servidores municipais no ano passado, com percentual de 3,7% e este ano apenas professores e agentes de saúde e de endemias tiveram reajuste, porque são categorias que têm essa garantia definida em lei federal.

A presidente do Sindiserpum disse ainda que o Sindicato só está podendo realizar essa mobilização agora porque em fevereiro foi realizada assembleia e defendida uma pauta de reivindicação para a Saúde. Na ocasião, os servidores estipularam solicitação de reajuste salarial de 12%, atualização dos plantões e insalubridade. No último ofício, o percentual de reajuste salarial não foi mencionado.

Em 12 de maio Sindicato enviou ofício ao Município apresentando reivindicações e solicitando audiência -Foto: Cedida

Segundo Marleide, a Prefeitura não se posicionou quanto à solicitação de audiência. “A Prefeitura não se manifesta”, afirma=ou.

Com relação à insalubridade, ela disse ainda que o risco é diferente entre os servidores. “A gente tem bom senso de entender que o risco não é igual para todos”, comentou.

“Nós estamos em uma luta que se houvesse alguma sensibilidade, reconhecimento da Prefeita de Mossoró, ela reconheceria a importância desses profissionais, não fazendo com que eles tivessem que lutar por um direito em uma situação dessas”, argumentou Marleide Cunha.

Posicionamento do Município

Com relação à liberação dos trabalhadores do grupo de risco, através da assessoria de sua assessoria de comunicação, a Prefeitura de Mossoró afirmou que “De acordo com o decreto 5.637, os secretários podem autorizar servidores a realizarem teletrabalho/home office, sem afetar serviços essenciais. É preciso que exista um acordo estabelecido com o responsável pela secretaria, a partir de um formulário assinado pelo servidor”.

Ainda segundo a assessoria, a liberação dos servidores não é compulsória, existe um acordo feito junto à Secretaria para que eles sejam afastados. Os servidores assinam um termo e, em caso de necessidade, trabalham de casa.

Já no que diz respeito à insalubridade, até a noite de ontem, a assessoria afirmou que estava contatando a Secretaria de Saúde para emitir um posicionamento mais detalhado e que retornaria até a manhã de hoje.

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Prefeitura afirma que analisa conceder adicional de insalubridade para assistentes sociais

É regular a redução do adicional de insalubridade por alteração no ...

Por meio de nota a Prefeitura de Mossoró informou que está analisando a possibilidade de conceder adicional de insalubridade para as assistentes sociais da Unidade de Pronto Atendimento do Belo Horizonte (saiba mais clicando AQUI).

Confira a nota:

A Prefeitura de Mossoró informa que recebeu recentemente as assistentes sociais que reivindicam o direito ao adicional de insalubridade. A Secretaria de Administração encaminhou as solicitações para o setor de Segurança do Trabalho, onde será realizada uma perícia por engenheiro responsável no local de atuação. Essa avaliação permite determinar se os riscos à saúde existem e qual o grau destes. Com a confirmação da necessidade, o Município vai dar prosseguimento à implantação do adicional.

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Assistentes sociais da UPA do Belo Horizonte cobram adicional de insalubridade

 

ÁUDIO] USUÁRIA DENUNCIA MÉDICA POR MAL ATENDIMENTO NA UPA DO BELO ...
Assistentes sociais buscam direito (Foto: web/autor não identificado)

Por meio de nota, as assistentes sociais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte divulgaram nota em que cobram da Prefeitura de Mossoró o pagamento do adicional de insalubridade.

Confira a nota:

NOTA DE REIVINDICAÇÃO

 

Em virtude das inúmeras  solicitações e reivindicativas desde 2014 a Administração e Secretaria de Saúde do Município de Mossoró,  sem êxitoe sem respostas as supracitadas a respeito da implantação do adicional de insalubridade, nós Assistentes Sociais da UPA BH, diante da pandemia que vivemos e dos riscos eminentes que estamos expostas solicitamos ajuda aos órgãos de imprensa para que nos ajude a divulgar a situação de vulnerabilidade que estamos expostas, e agora mais o que nunca, uma vez que a UPA BH se tornou referência em atendimentos a pacientes com suspeita de Covid 19.

Vale Destacar que o direito ao adicional de insalubridade e um direitoestabelecido em lei (CONSTITUICAO FEDERAL 1988, E   LEI COMPLEMENTAR Nº 29, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008), e que as demais Assistentes Sociais que compõe o quadro da Secretaria de Saúde do Município já tem esse direito consolidado em seus contracheques. Evidenciando, portanto, negação de isonomia e de igualdade de direitos, constitucionalmente instituído.

E notável ressaltarmos que temos uma Assistente Social plantonista da UPA BH encontra-se com suspeita de covid -19 aguardando resultado em isolamento domiciliar, além de registro e prova oficial de uma Assistente Social também plantonista da UPA BH testado positivo para o novo corona vírus (covid 19), a mesma encontra-se afastada de suas atividades laborais em isolamento domiciliar e em antibiótico terapia.

Atenciosamente,

Assistentes Sociais Upa Belo Horizonte.

Nota do Blog: existem mais casos de infectados na UPA do BH do que o demonstrado na nota. Estamos apurando.