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RN tem uma das menores variações dos preços dos combustíveis, aponta pesquisa

Os preços dos combustíveis no Rio Grande do Norte teve uma variação de 5,03% nos preços combustíveis na primeira quinzena de novembro. É o que aponta um levantamento realizado pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

O percentual é igual ao do Estado do Acre e próximo ao dos que tiveram as menores variações, respectivamente

Piauí (4,44%) e Alagoas (4,99%).

Já Santa Catarina (8,16%), Distrito Federal (7,94%) e Ceará (7,69%) tiveram os maiores aumentos no preço.

O preço do litro da gasolina no País subiu 6,46% na primeira quinzena de novembro quando comparado com o mês anterior.

A média nacional chegou a R$ 6,98.

Após quase um ano e seis meses de altas consecutivas, o valor do combustível ficou 74% mais caro desde maio de 2020, quando o preço médio era de R$ 4,01. Aquele foi o último mês de baixa no preço médio nacional.

As informações foram obtidas por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 15 de novembro em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados à ValeCard.

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Jean Paul apresenta proposta que prevê estabilização dos preços dos combustíveis

O Líder da Minoria, Senador Jean (PT-RN), apresentou nesta terça-feira (16) à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado relatório ao Projeto de Lei N° 1472/ 2021, com um substitutivo que cria o programa da estabilização do preço do petróleo de derivados no Brasil.

Jean explicou que diante da inércia do Governo Federal no tema, mais uma vez coube ao Congresso tomar a iniciativa, como ocorreu na questão do auxílio emergencial.

“O povo não aguenta mais tanto aumento no preço dos combustíveis. Precisamos resolver essa questão o mais rápido possível”, disse. “Não temos a pretensão de frear o preço internacional do petróleo. A partir de abril do próximo ano, com o fim do inverno na Europa, os preços devem se estabilizar. O que queremos é coibir o impacto dos períodos drásticos dessas subidas descontroladas, que impactam o bolso de milhões de brasileiros. Um país como o Brasil não pode ser feito refém do preço internacional do petróleo”, completou.

Modelo

O Líder da Minoria esclareceu que, conforme sua proposta, o governo continuará sendo o responsável pela política de preço de combustíveis, mas deverá adotar um sistema de banda (amortização de preços).

“Estamos adotando a mesma dinâmica republicana com a qual desenvolvemos o Marco Legal da Ferrovias. Estamos ajudando o governo federal. Estamos oferecendo ao governo uma caixa de ferramentas, para que o Ministério de Minas e Energia, responsável principal pela política setorial e pela política de preço de combustíveis, exerça essa gestão, colocando nessa conta a compensação para o sistema de bandas funcionar”, argumentou o Senador pelo Rio Grande do Norte.

Jean explicou que o modelo de bandas reduzirá o preço da gasolina e do óleo diesel.

“Diante de uma queda súbita no valor internacional, o programa vai manter os preços e acumular os valores correspondentes à redução dos custos. Caso o preço suba, essa reserva será usada para retardar a transferência da alta ao consumidor”,  disse Jean.

De acordo com o Senador, a proposta é uma espécie de “poupança” ou amortização dos preços, que ajudará a conter as altas do preço do combustível no mercado nacional e minimizará os impactos da política de preço de paridade de importação (PPI), adotada pela política de preços dos combustíveis implantada no Brasil, desde 2017, no governo de Temer, que atrelou o custo do combustível brasileiro ao valor do dólar.

O procedimento para auferir a média internacional do combustível deverá adotar os seguintes critérios: custo interno de produção (inflação brasileira, taxa de juros, preço de refino e outros) e custo de importação internacional.

“Não estamos invadindo a seara do Poder Executivo. Estamos falando que a política de preço dos combustíveis deverá adotar as bandas móveis, com a finalidade de estabelecer limite nas variações dos preços dos combustíveis no território nacional, definido a frequência (período de oscilação dos preços) e o regime de compensação”, esclareceu.

O Líder da Minoria acredita que a adoção desses critérios dará maior transparência e estabilidade ao preço dos combustíveis.

“Hoje, os critérios do preço do combustível são conhecidos e qualquer economista de uma empresa de frete saberá quando custará o preço do combustível em determinado período. Teremos uma maior previsibilidade nos preços do combustível no mercado nacional e consequentemente uma queda nos preços, contribuindo para conter a alta da inflação”, concluiu a explicação.

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Vereadora aciona MP para fiscalizar aumento dos combustíveis

A vereadora de Natal Camila Araújo (PSD) protocolou ofício na Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor solicitando fiscalização por parte do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte para averiguar possível aumento abusivo no preço dos combustíveis nos postos da capital.

Na semana passada a Petrobras anunciou um novo reajuste na gasolina, de 7,6%, o que representa um aumento médio de R$ 0,15 por litro. Porém, na capital esse aumento passou dos R$ 0,60 por litro em alguns postos.

“Isso impacta diretamente em toda a cadeia produtiva e pesa no bolso do natalense que sai todos os dias de casa para trabalhar, sobretudo os motoristas de aplicativo, os taxistas, profissionais do turismo que fazem serviços de transfer e diversos outros trabalhadores” diz a vereadora.

“Confiamos na atuação do MP, através da Promotoria de Defesa do Consumidor, para que sejam averiguados os indícios de aumento abusivo em alguns pontos, que promoveram um reajuste até quatro vezes maior que o anunciado pela Petrobras”, completa.

Com o novo aumento – o 12º em 12 meses – a capital potiguar começou a semana com o combustível mais caro entre todas as capitais nordestinas.

Nota do Blog: fica a dica para os parlamentares de Mossoró.