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O número de casos confirmados do novo coronavírus no Rio Grande do Norte chegou a 22.599 e o total de óbitos com confirmação da doença é de 858. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, durante entrevista concedida pela subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN), Alessandra Luchesi, em Natal.

No período de uma semana, o Estado passou de 15.889, segundo dados do boletim epidemiológico de 18 de junho, para 22.599 casos confirmados. Um total de 6.710 confirmações, que correspondem a um aumento de, aproximadamente, 42,2%. Nessa mesma data havia 655 óbitos com confirmação da doença.

Em 11 de junho, duas semanas atrás, o RN registrada 13.234 casos confirmados de Covid-19 e 496 óbitos com confirmação da doença, segundo disponíveis no site da Sesap.

Um pouco mais atrás, há três semanas, eram 9.282 casos confirmados da doença e o registro de óbitos com confirmação de Covid-19 era 378.

Dados epidemiológicos em 04/06	Dados epidemiológicos em 11/06	Dados epidemiológicos em 18/06	Dados epidemiológicos em 25/06
9.282 casos confirmados de Covid-19	13.234 casos confirmados de Covid-19	15.889 casos confirmados de Covid-19	22.599 casos confirmados de Covid-19
378 óbitos com confirmação do novo coronavírus	496 óbitos com confirmação do novo coronavírus	655 óbitos com confirmação do novo coronavírus	858 óbitos com confirmação do novo coronavírus

Com relação aos dados atuais, dos 44 óbitos informados na coletiva de hoje em relação ao boletim epidemiológico divulgado ontem, cinco ocorreram nas últimas 24 horas, mas como a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica já havia informado em entrevista anterior, infelizmente, o número de óbitos por dia não diminuiu. Essa quantidade está relacionada à velocidade da informação que chega à Vigilância e pode variar, à medida que os dados sejam atualizados pelos serviços de Saúde. “A gente ainda observa essa velocidade de informação desses óbitos pelo serviço de saúde ou em relação à liberação dos resultados dos exames”, explicou.

O Estado registra ainda 30.635 casos suspeitos e 35.265 casos descartados e 144 óbitos estão em investigação.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação dos leitos críticos do SUS destinados ao tratamento de pacientes com sintomas de Covid-19, segundo dados do RegulaRN, observados às 15h42.

No Oeste do Estado, 100% dos leitos contavam com internamentos. Em Mossoró, a taxa de ocupação do Hospital Regional Tarcísio Maia era de 100%, mesmo índice do Hospital São Luiz (seis leitos dessa unidade permanecem bloqueados). Em Pau dos Ferros, a ocupação do Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade era de 100%

Na região do Seridó, onde foram abertos mais dois leitos de UTI, a taxa de ocupação do Hospital Telecila Freitas Fontes era de 96,6%.

O índice de ocupação na Região Metropolitana era de 95,8%, com 100% dos leitos ocupados no Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM), Hospital de Campanha João Machado, Hospital Giselda Trigueiro, Hospital Memorial São Francisco e Hospital Rio Grande; no Hospital Luiz Antonio 95% dos leitos estavam ocupados, no Hospital Municipal de Natal a taxa de ocupação era de 93,8% e no Hospital de Campanha de Natal 93,3%. No Hospital Maria Alice Fernandes, especializado no atendimento pediátrico, 71,4% a taxa é superior ao que vinha sendo registrado nos últimos dias.

Na região do Mato Grande, 100% dos leitos do Hospital Manoel Lucas de Miranda, localizado em Guamaré, contavam com internamentos.

  Fila de espera

A fila de pacientes atendidos em unidades dos municípios a espera de transferência para leitos voltados ao tratamento de pacientes com sintomas de Covid-19 contava com 121 pessoas, sendo 87 no aguardo de leitos críticos e 34 no aguardo de leitos clínicos e ¨¨¨a espera de leitos clínicos.

 

Total de internamentos no Estado

De acordo com os dados repassados durante a coletiva, 750 pacientes com suspeita ou confirmação do novo coronavírus estão internados em leitos clínicos ou críticos, de hospitais públicos, privados ou filantrópicos do Estado, sendo que a maioria – 376 – encontra-se em leitos críticos.

Análise do cenário epidemiológico evidencia pico da pandemia no RN, segundo subcoordenadora

Após anunciar a taxa de ocupação dos leitos, por regiões, que no momento da coletiva apresentava algumas diferenças, Alessandra Luchesi falou sobre a análise do cenário epidemiológico.

“Fazendo esse comparativo entre a taxa de ocupação dos leitos que vocês vêm acompanhando e observando sempre acima dos 80% nas últimas semanas, a gente traz esse destaque porque tem total relação com o que a gente evidencia na situação epidemiológica. Então, já é sabido que ao passar das semanas a gente vem percebendo o aumento do número de casos confirmados, não somente dos casos que são detectados nas últimas 24 horas, mas os casos que são detectados por terem iniciado os sintomas em semanas anteriores. Em decorrência disso, analisando o cenário epidemiológico, hoje a gente consegue evidenciar que estamos sim no pico da pandemia aqui no Estado e há necessidade na atenção ainda mais redobrada para a situação que está acentuada nesse momento”, disse a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica.

Situação reforça necessidade de manter transmissibilidade abaixo de 1

Durante a coletiva, Alessandra Luchesi lembrou o baixo índice de distanciamento social no Estado. O percentual de isolamento social no Rio Grande do Norte referente ao dia de ontem, 24, foi de 39,84%, segundo dados do Inloco.

A subcoordenadora também falou sobre outro dado, a taxa de transmissibilidade. “Até então variava no Estado de 1.9 a 2.1, chegou a estar em 1.6. Hoje nós verificamos que ela está em 0.76. Está abaixo de 1, é realmente um dos índices que nós esperamos manter dessa forma, mas ter uma taxa de transmissibilidade abaixo de um por poucos dias não é o que a Secretaria Estadual de Saúde e até mesmo o Comitê consultivo que tem dado suporte para análise desses dados espera”, afirmou.

“Nós precisamos manter esse ritmo de transmissibilidade abaixo de 1, abaixo desse ponto por, pelo menos, de sete a dez dias”, reforçou Alessandra Luchesi.

Com relação ao cenário atual, ela reafirmou que o Rio Grande do Norte está no pico da pandemia e que é necessária a permanência em casa. “Ressaltando que estamos no pico da pandemia aqui no Estado do Rio Grande do Norte, ou seja, temos um ritmo de confirmação de casos que tem se mantido, é necessário que a população compreenda a necessidade de ficar em casa se assim for possível”, complementou.

 

O Rio Grande do Norte registrou 1.769 confirmações do novo coronavírus e chegou a 21.844 casos acumulados oficialmente. O Estado registra 814 óbitos com confirmação da doença.  Os dados foram informados durante a coletiva se imprensa realizada nesta quarta-feira, 24, em Natal, pela subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN), Alessandra Luchesi.

Segundo ela, o acréscimo de 1.769 casos em relação ao último boletim epidemiológico divulgado pela Sesap corresponde a pessoas que iniciaram os sintomas nas últimas semanas, não necessariamente, no dia de ontem.

Com relação aos 64 óbitos registados em relação ao boletim de ontem, três ocorreram nas últimas 24 horas. Mas isso não significa que esse seja o total de óbitos que aconteceu nesse intervalo de tempo, a questão está relacionada à informação sobre os óbitos. De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, infelizmente, nos últimos dias há uma confirmação de 15, 20 óbitos por dia.

“A gente sempre faz uma avaliação, principalmente, pela data da ocorrência do óbito. De acordo com a ocorrência do óbito, infelizmente, essa sensação de diminuição ela não é verídica. Nesse momento o que a gente observa é que a informação da ocorrência do óbito deveria chegar ao Estado, ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) em até 24 horas da ocorrência do óbito. Porém, em alguns momentos a gente percebe, realmente, o serviço de saúde encaminhando essa informação em atraso, o que pode gerar um delay de até sete dias nessa informação do óbito. Então, apesar de nesse momento eu estar afirmando que no dia de ontem só aconteceram três óbitos, é possível que no dia de amanhã a informação já seja diferente. Então, essa informação ela é sempre atualizada no boletim e, infelizmente, nesses últimos dias temos apresentado uma confirmação de óbitos por dia em torno de 15, 20 óbitos por dia”, disse, ao ser questionada se a Vigilância realizava essa análise, já que dos 64 óbitos informados nesta quarta, há três confirmados em relação ao dia de ontem.

“É interessante a gente destacar que, apesar de nesse momento a gente estar conseguindo reduzir essas taxas de transmissão ainda será possível observar o aumento dos óbitos É um processo associado justamente aos casos que foram detectados anteriormente. Então, a confirmação dos óbitos nesse processo ela está diretamente relacionada à informação”, acrescentou.

Ainda de acordo com os dados repassados na coletiva, 32.240 casos suspeitos de Covid-19 foram descartados e 99 óbitos estão em investigação.

Na análise de casos por Região de Saúde, a subcoordenadora da Vigilância Epidemiológica informou que existem diferenças em relação ao comportamento da transmissão do vírus e que se verifica o aumento do número de casos na 2ª Região de Saúde, ou seja, uma alta incidência, ocorrência em detrimento do número da população, assim como a taxa de mortalidade. A Região Metropolitana e a região do Vale do Assú também foram mencionadas pela subcoordenadora.

Ocupação de leitos críticos do SUS

Com relação à taxa de ocupação de leitos críticos do SUS para o tratamento de pacientes com sintomas de Covid-19, segundo dados do RegulaRN observados às 15h12, na região Oeste, 98,2% dos leitos contavam com internamentos.

Em Mossoró, 100% dos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia e 96,6% dos leitos do Hospital São Luiz estavam ocupados. Em Pau dos Ferros, a taxa de ocupação hospitalar do Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade era de 100%

94,2% dos leitos da Região Metropolitana estavam ocupados. A taxa de ocupação do Hospital de Campanha de Natal, Hospital Luiz Antonio, Hospital Giselda Trigueiro, Hospital Municipal de Natal e Hospital Rio Grande era de 100%; no hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM), 90,5% dos leitos contavam com internamentos, no Hospital de Campanha João Machado a taxa de internação era de 80%, no Hospital Memorial São Francisco o índice de leitos ocupados era de 75%. O Hospital Maria Alice Fernandes, que atende pacientes pediátricos, tinha 57,1% de ocupação.

No Seridó, a taxa de leitos ocupados no Hospital Regional Telecila de Freitas Fontes era de 88,9%.

Na região do Mato Grande, 100% dos leitos do Hospital Manoel Lucas de Miranda estavam ocupados.

A fila de espera formada por pessoas atendidas em unidades dos municípios a espera de leitos críticos destinados ao atendimento de pacientes com sintomas de Covid-19 tinha 114 pessoas, sendo 73 a espera de leitos críticos e 41 a espera de leitos clínicos.

Com relação ao transporte sanitário, o secretário adjunto de Saúde, Petrônio S72nelli, que participou da coletiva, disse que espera concluir no máximo até a próxima semana a viabilização do transporte sanitário.

O número de casos confirmados do novo coronavírus no Rio Grande do Norte chegou a 20.070 e o Estado registra 750 óbitos com confirmação da doença. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 23, pela coordenadora do Complexo Estadual de Regulação, Valéria Bezerra, durante mais uma coletiva de imprensa realizada em Natal.

Dos 20 óbitos registrados em relação ao boletim epidemiológico publicado pela Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN) ontem, 22, oito ocorreram nas últimas 24 horas.

A quantidade de casos suspeitos deve ser informada ainda hoje, no boletim epidemiológico da Sesap desta terça-feira; 31.119 casos foram descartados e 100 óbitos estão em investigação.

Durante a coletiva, a coordenadora do Complexo Estadual de Regulação falou sobre protocolos de regulação para acesso aos leitos Covid-19, que passaram a ser adotados pela Regulação. “Porque traz critérios mais adequados para acesso a esses leitos utilizados em eventos de massa, no caso aqui, a pandemia do Covid-19, onde a demanda é muito maior do que a oferta de serviços, de leitos e entendemos sim a necessidade de termos critérios mais rigorosos do ponto de vista de avaliação clínica desses pacientes que aguardam por um leito”, disse.

Segundo ela, a questão se pauta no Escore Unificado de Priorização, que é um somatório de pontos, que retrata a avaliação clínica, o índice de comorbidade ou coeficiente de fragilidade para pacientes maiores de 60 anos. “Com isso, a gente consegue ter um dado mais objetivo para que esse médico regulador consiga definir melhor o tipo de leito e a condição clínica daquele usuário que aguarda por um leito”, afirmou.

Questionada sobre a aplicação de critérios antes dessa mudança, Valéria afirmou que agora foi possível trazer para o sistema de regulação a obrigatoriedade de preenchimento de informações importantes na tomada de decisão, por parte do médico solicitante. “Agora o sistema consegue pontuar e trazer um dado objetivo para que esse médico regulador consiga ter noção, menos subjetiva, mais real, de qual é a condição clínica daquele usuário. Ele vinha sim, mas muitas vezes, as unidades solicitantes deixavam de trazer informações importantes na tomada de decisão e agora a gente conseguiu amarrar, dentro do sistema, um roteiro de preenchimento onde eles são obrigados a preencher tudo aquilo que o médico regulador precisa na tomada de decisão”, afirmou.

Com relação aos gráficos que indicavam a classificação, por prioridade, dos pacientes na fila de espera por leitos para tratamento dos sintomas de Covid-19, e que não estão mais disponíveis na Sala de Situação, Valéria Bezerra afirmou: “Exatamente pela necessidade de adequação do sistema ao protocolo de regulação, o laboratório LAIS, da UFRN, prontamente atendeu às nossas solicitações e precisou fazer um aperfeiçoamento do sistema, que pudesse fazer essa leitura desse Escore Unificado de Priorização. Então, momentaneamente aqueles dados saíram da página porque o sistema estava sendo atualizado para um novo perfil de avaliação”. Ela acrescentou que, em no máximo 48 horas, as informações que todos anseiam estarão disponíveis.