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Flávio Dino considera desnecessária GLO no Rio Grande do Norte

O ministro da justiça Flávio Dino ao desembarcar em Natal disse considerar desnecessária a convocação de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) trazendo as Forças Armadas para a crise provocada pelos atentados terroristas da facções criminosas do Rio Grande d Norte.

Para Dino, a redução dos atos criminosos e a chegada de reforços das policiais militares de outros Estados e da Força Nacional de Segurança está sendo suficiente para conter as ações.

São mais de 100 criminosos presos desde terça-feira e uma redução de 93% na quantidade de atentados.

“Dentro de uma crise você não pode ter uma posição dogmática, uma posição rígida”, disse. “O artigo 144 da constituição federal define o que é segurança pública no Brasil e isso não inclui as Forças Armadas. As Forças Armadas são uma espécie de remédio extremo quando o sistema de segurança pública entra em colapso absoluto. Não é o caso aqui no Rio Grande do Norte”, avaliou.

Ele disse que a GLO não garante a solução deste tipo de problema. “Há uma fantasia sobre GLO. Se GLO fosse remédio para tudo não teria mais violência no Rio de Janeiro”, exemplificou.

De acordo com Dino caberá a governadora Fátima Bezerra (PT) decidir se é ou não necessária a convocação de uma GLO. “Será uma decisão técnica que não vai ser definida por quem quer fazer espetáculo político”, declarou.

 

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Dois prédios são incendiados em Mossoró e ato criminoso em depósito de medicamentos causa prejuízo de R$ 10 milhões em São Gonçalo

Na madrugada desta sexta-feira dois incêndios foram praticados na Estrada da Raiz, em Mossoró. As ocorrências foram na Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis e na antiga Base Integrada Cidadã, no Bairro Santo Antônio, em Mossoró.

Segundo o Portal TCM Notícias a população ao perceber o incêndio na Associação de Catadores decidiu conter as chamas. Quando a Polícia Militar chegou ao local a situação já estava controlada.

Situação mais dramática foi em São Gonçalo do Amarante onde um incêndio destruiu um depósito de medicamentos, causando um prejuízo de R$ 10 milhões ao município.

“Aqui estavam todos os medicamentos do município para as unidades básicas de saúde. Isso não é um ataque a uma pessoa, é um ataque a toda uma população que precisa desses remédios”, disse o prefeito Eraldo Paiva (PT) ao Portal G1 RN.

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Rio Grande do Norte recebe 90 policiais da Força de Cooperação Penitenciária

O secretário da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, Helton Edi, e o secretário Nacional das Políticas Penais, Rafael Velasco, reafirmaram no início da noite desta quinta-feira (16), na Central Integrada de Gerenciamento Operacional do Sistema Penitenciário (CIGOSPEN), na Zona Sul de Natal, a cooperação entre o Estado e a União no trabalho de combate à violência. Noventa policiais da Força de Cooperação Penitenciária (FOCOPEN), da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), vão reforçar o sistema prisional, que se mantém sob controle, com segurança e disciplina, sem registro de intercorrências.

Os secretários, além do diretor do Sistema Penitenciário Federal, Cristiano Torquato, estiveram reunidos com a governadora Fátima Bezerra para explicar a atuação da Força de Cooperação. Eles reforçaram que a ação não configura o instituto da intervenção federal.

Helton Edi explicou que a solicitação de reforço foi prontamente atendida pelo Governo Federal através do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. “Nesse momento excepcional, quanto mais ajuda, melhor. De forma objetiva, a força não vai ajudar só na segurança. Será empregada para que as assistências possam ocorrer”.

No CIGOSPEN, a Polícia Penal monitora mais de 1.400 câmeras de alta tecnologia instaladas nas unidades prisionais do Estado. Apesar dos atos de violência em várias cidades potiguares, não foram registradas ocorrências nas cadeias e penitenciárias do Estado. Desde a terça-feira (14), a SEAP determinou a suspensão das visitas sociais de familiares e o atendimento de advogados, isolando os estabelecimentos prisionais.

O secretário Rafael Velasco revelou que, além dos policias penais, agentes da ouvidoria também foram escalados para ajudar na força de cooperação. “Nosso trabalho é uma cooperação do Estado e da União, para haver tranquilidade na execução das atividades rotineiras das unidades prisionais. Nesse momento delicado, a cooperação vem para que possa continuar havendo todas as políticas de atendimento e de humanização no sistema penitenciário. Viemos aqui também para alinhar políticas nacionais com o Governo do Estado. Haverá políticas de ensino, de trabalho, de ressocialização e ações que vão facilitar a fiscalização das atividades nas unidades prisionais. Por exemplo, a implementação de aplicativos que facilitam a fiscalização e o controle da alimentação que é servida aos presos”, disse.

O RN, segundo Rafael Velasco, se candidatou e será a unidade piloto para um programa de câmeras corporais nos policiais penais durante o expediente de trabalho. “São avanços para melhor realização da execução penal”, garantiu.

A chegada do efetivo extra já reforça as principais unidades do Estado. Pela manhã, a Força de Cooperação Penitenciária, formada por policiais penais de vários estados da Federação, já realizaram patrulhamento e barreiras conjuntas com o Grupo de Operações Especiais da SEAP (GOE), no entorno e interior do Complexo Penitenciário de Alcaçuz, em Nísia Floresta.

DIREITOS HUMANOS

À tarde, na sede da SEAP, o secretário Helton Edi, a secretária adjunta Arméli Brennand e a ouvidora, Carla Tatiane, receberam o “Documento sobre o sistema prisional do RN: encaminhamentos e propostas”, assinado pela Pastoral Carcerária, Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do RN (CEPTC) e Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania do RN (COEDHUCI). Na reunião, se fizeram presentes representantes das instituições que elaboraram o documento e, também, da Rede de Apoio a Egressos do Sistema Penitenciário do RN (RAESP).