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Eleitor do RN disse mais uma vez não as oligarquias familiares

É a terceira eleição consecutiva com derrotas eleitorais para os políticos das famílias que dominaram a política do Rio Grande do Norte na segunda metade do século XX e início do século XXI.

Alves, Maias e Rosados saíram dessas eleições completamente destroçados. Se em 2014 ainda preservaram alguns mandatos e em 2018 sobrou alguma coisa, em 2022 as oligarquias familiares foram reduzidas a um mandato de vereadora em Mossoró (outro em Natal) e terá como mandato mais importante do de Walter Alves (MDB), na condição de vice-governador.

Carlos Eduardo Alves (PDT) não conseguiu se eleger senador. Garibaldi Alves Filho teve uma boa votação, mas abaixo do esperado e não se elegeu deputado federal. Já Henrique Alves (PSB) teve uma votação tenebrosa de apenas 11.630 votos.

Os Maias só lançaram uma candidatura, a de Márcia, que recebeu 17.696 para deputada federal pelo Republicanos.

Entre os Rosados, Beto até foi bem votado, mas o seu PP não atingiu sequer as condições mínimas para disputar uma das sobras para deputado federal. Rosalba não se candidatou e viu seu capital eleitoral ser reduzido em Mossoró. Já ala sandrista acumulou votações muito ruins e saiu ainda menor destas eleições.

As três famílias que dominaram o Rio Grande do Norte saíram destas eleições praticamente irrelevantes e abrindo um vácuo para ser ocupado pelo bolsonarismo no campo da direita tendo em vista que a esquerda se consolidou como alternativa de poder com PT passando a ocupar mais espaços parlamentares e renovando seus quadros de liderança, além da votação consagradora da governadora Fátima Bezerra.