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Relatório descarta comprometimento da eleição em “denúncia” usada por reitora para golpear a eleição da Ufersa

O relatório da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da Universidade Federal Rural do Semiárido (Sutic/Ufersa) descartou qualquer dano ao processo eleitoral ao averiguar denúncia de que houve matrículas de alunos tornados a votar durante o processo eleitoral da instituição no dia 4 de abril.

A denúncia encaminhada pela reitora não reeleita Ludmilla Oliveira teve descarte da possibilidade de dano. Segundo consta foram feitas seis matrículas todas devidamente autorizadas e ainda que fossem ilegais teria impacto insignificante no processo eleitoral.

Tendo em vista os dados levantados, pode-se responder aos quesitos levantados anteriormente. Para o quesito “Houve a ocorrências de outras matrículas durante a janela de execução da votação?”, a resposta é SIM, houve um total de 6 matrículas, realizadas por 4 servidores da UFERSA com permissões para tal. Para o quesito “Há impacto significativo de uma ou mais matrículas ou situações similares, supondo que todos votaram?”, a resposta é que NÃO, o impacto é ínfimo, de aproximadamente 0,005 pontos por matrícula/voto na diferença entre o argumento normalizado dos candidatos e não interfere nos resultados na votação. Impactos somente seriam percebidos com centenas de matrículas no dia e com todos os votos decorrentes destas indo para apenas uma das chapas”, explicou.

A denúncia foi usada pela reitora derrotada no dia 4 para adiar a reunião do Conselho Universitário (Consuni) que vai homologar a ordem da lista tríplice de onde o presidente Lula vai escolher o próximo reitor da Ufersa.

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Análise

Eleição da Ufersa ocorre em clima de polarização entre vencedor de 2020 e terceira colocada nomeada

A eleição para reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) transcorre ao longo do dia de hoje com dois nomes polarizando entre os três candidatos: Rodrigo Codes e Ludmilla Oliveira.

Eles são protagonistas da crise que a instituição viveu nos últimos quatro anos. Codes por ser vítima de uma quebra de uma regra não escrita da democracia brasileira: a nomeação do candidato a reitor mais votado nas universidades federais.

Em 2020, o Brasil estava sob o jugo de Jair Bolsonaro, um presidente que não dava bola para os valores democráticos. Temendo mais um reitor progressista, ele escolheu Ludmilla, que tinha ficado em terceiro lugar na eleição.

Hoje os dois polarizam a disputa, deixando o candidato da terceira via, Jean Berg em segundo plano.

 

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Reportagem

Eleição da Ufersa começa com marcas deixadas pelo impedimento candidato vencedor de tomar posse em 2020

A disputa pela Reitoria da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) começa no rescaldo dos traumas causados em 2020 quando Rodrigo Codes venceu em todos os três segmentos, mas foi impedido de tomar posse graças a um entulho autoritário que permite ao presidente da República nomear qualquer um dos três primeiros colocados.

Para azar da instituição, o presidente era Jair Bolsonaro que escolheu a terceira colocada Ludmilla Oliveira. Ela assumiu o cargo e sem se dar conta da falta de legitimidade política e do impacto da quebra de uma regra não escrita da democracia (a de sempre nomear o mais votado) mergulhando a Ufersa num caos institucional.

Foram quatro anos de turbulências dentro da instituição que ficou com a imagem arranhada.

Na eleição deste ano os três primeiros colocados de 2020 serão os concorrentes. Codes, o vencedor que não levou, a reitora que ficou em terceiro, e Jean Berg, que ficou em segundo lugar.

A história de 2020 será um dos motes da eleição da Ufersa e a retomada da legitimidade do voto na escolha do próximo reitor(a) será uma virada de página de uma crise que parecia não ter fim.

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Análise da notícia – SAI A LISTA TRÍPLICE. E AGORA?