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Estudantes da Ufersa que estavam em Israel chegam ao Brasil e devem estar em Mossoró no fim da tarde

Os estudantes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Francisco das Chagas Barbalho Neto e Roosevelt de Araújo Sales Júnior, já estão em solo brasileiro.

Eles desembarcaram na madrugada deste sábado no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, eles integraram junto com outros 205 passageiros o quarto voo de resgate de brasileiros organizado pelo Itamaraty.

Agora eles aguardam embarque em voo comercial para Fortaleza previsto para às 10h25. A chegada é prevista para às 13h40.

A reitora da Ufersa Ludmilla Oliveira está indo pessoalmente buscar os estudantes.

A previsão de chegada a Mossoró para o final da tarde.

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Estudantes da Ufersa serão repatriados de Israel

Os estudantes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) Francisco das Chagas Barbalho Neto e Roosevelt de Araújo Sales Júnior, que se encontram no país de Israel serão repatriados.

Segundo informações da reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira, providencia nesse sentido já foram tomadas frente à Embaixada do Brasil naquele país.

Em ofício encaminhado a Embaixada do Brasil em Israel, a reitora argumenta que em decorrência da situação de emergência naquele país, se faz em caráter de urgência o repatriamento dos dois estudantes da Universidade, que participam de intercâmbio acadêmico em Israel. O deslocamento dos estudantes deve se feito dentro das prioridades do Itamaraty. Os estudantes já preencheram formulário após a solicitação da Universidade para o retorno deles ao Brasil.

A professora explicou que os estudantes estão no extremo sul de Israel não sendo possível no momento o deslocamento até Tel Aviv. “O momento agora é para aguardar as diligências da Embaixada do Brasil em Israel”, afirmou a professora Ludimilla Oliveira.

A reitora, que passou ou domingo em trânsito vindo de missão internacional na Espanha, afirmou que vem acompanhamento pessoalmente à situação estando em contato direto com a Embaixada. “Vamos aguardar a chegada dos aviões brasileiros em Israel e as providencias que serão tomadas para o repatriamento”, frisou. Diante das tratativas diplomáticas, a reitora acredita que a repatriação dos dois estudantes da Ufersa estará na lista de prioridades da Embaixada do Brasil no país de Israel.

Fonte: site da Ufersa

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Decisão judicial suspende cassação de título de doutora a reitora da Ufersa

O desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região Edvaldo da Silva Junior concedeu liminar suspendendo os efeitos da decisão de primeira instância que confirmou a cassação do título de doutora da reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) Ludimilla Oliveira.

Ela teve o título cassado após avaliação de uma comissão interna da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O desembargador discordou da decisão da primeira instância alegando que qualquer ato administrativo não está livre do controle discricionário. Mais a frente ele alega que é preciso analisar a questão do plágio nos autos antes de proferir uma decisão. “Logicamente não estou afirmando a inexistência de má fé da parte da agravante, pois isto seria comprometimento com o mérito da ação ordinária n.º 0806324-11.2023.4.05.8400, da 1ª Vara Federal-RN, a qual, ao que tudo indica, sequer foi julgada. O que apenas destaco, após um acurado exame da prova documental até agora acostada aos autos deste agravo de instrumento, é a existência de indícios que convergem para a conclusão de que não restou insofismavelmente demonstrado o plágio, que é a conduta ilícita imputada à ora recorrente”, afirmou. “E sem a comprovação cabal do dolo, o que obviamente será melhor apurado na instrução processual da referida ação ordinária em cujo bojo foi proferida a decisão agravada, resulta terem ocorrido, ao menos num exame inicial da lide, próprio das tutelas de urgência, maus tratos ao princípio da legalidade, aqui estampado pelo afastamento da primeira parte do art. 54 da lei n.º 9.784/1999, ao negar a agravada o reconhecimento da incidência do instituto da decadência ao caso. Daí decorre a probabilidade do direito, exigida pelo art. 300 do CPC como primeiro requisito para a antecipação da tutela jurisdicional perseguida”, complementou.

O desembargador justificou a liminar também alegando perigo de dano à reitora porque estão sendo tomadas as medidas para a sua exoneração do cargo em decorrência da perda do título. Assim ele suspendeu os efeitos da cassação do título de doutora de Ludimilla Oliveira.

Por meio de nota, o advogado da reitora, Marcos Lanuce, disse estar convicto de que ela sofreu uma injustiça. “Estamos convictos da não ocorrência de plágio, e que no processo administrativo existem várias ilegalidades, as quais foram (e serão) reconhecidas pela Justiça”, avaliou.

Leia a decisão que suspendeu a cassação do título de Ludimilla 

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Foro de Moscow 22 ago 2023 – O isolamento de Ludimilla na visita do ministro

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Agenda de ministro expõe isolamento de reitora

O ministro da educação Camilo Santana cumpriu agenda ontem em Natal onde fez anúncios importantes para esta área no Rio Grande do Norte.

Os quatro reitores do Rio Grande do Norte foram convidados e tiveram uma reunião conjunta com o ministro. Ainda assim chamou atenção o isolamento da reitora da Ufersa Ludimila Oliveira, que vive o ocaso de sua gestão que está numa peinha de nada para ser interrompida após ela perder o título de doutora após ter a denúncia de plágio comprovada por uma comissão da UFRN.

Sem o título, ela não pode permanecer no cargo.

A imagem que ilustra esta matéria, curiosamente postada no próprio perfil da reitora, ilustra o tamanho do isolamento de Ludimilla no evento.

Além disso, a reitora protagonizou situações constrangedoras. Numa delas ela, olhou para o reitor da UFRN, Daniel Diniz, que assinou a cassação do título de doutora dela, e desejou a ele uma punição divina.

Ministro exclui parte em que reitora aparece na foto (Imagem: reprodução)

Em outro momento, conforme relato do jornalista Saulo Vale, ela disse ao ministro que vai reverter na segunda instância a decisão judicial que manteve a cassação do seu título de doutora. Camilo Santana manteve-se em silêncio. Está nas mãos dele a palavra final sobre a decisão do Conselho Universitário (Consuni) que recomendou a destituição de Ludimilla do cargo.

O próprio Camilo, conforme imagem acima, teve o cuidado de evitar associar sua imagem à de Ludimilla nas redes sociais.

A situação de Ludimilla é delicada e o processo só não andou por causa de uma liminar da 10ª Vara Federal de Mossoró que determinou que seja reaberto um prazo para que a reitora apresente defesa ao Consuni, que deve ao final tomar a mesma decisão.

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“Ex-interventor” do IFRN se livra da acusação de plágio em tese de doutorado, mas terá que fazer correções para manter título

A reitora da UFERSA Ludimilla Oliveira assinou despacho rejeitando a denúncia de plágio contra o “ex-interventor” do IFRN Josué Moreira.

Moreira, nomeado reitor pró-tempore do IFRN, numa manobra política do bolsonarismo para impedir a posse do reitor eleito José Arnóbio de Oliveira, que demorou seis meses para assumir o cargo, foi denunciado de ter plagiado a tese de doutorado “Resíduos de Antiparasitários e Agrotóxicos em Leite Bovino no Rio Grande do Norte” no programa de pós-graduação em Ciência Animal da UFERSA.

Em uma primeira análise a Comissão apontou “plágio por irregularidade” e estimou um prazo de 90 dias para que uma nova tese fosse depositada no programa.

Josué Moreira, que ficou conhecido como “interventor” do IFRN entre abril e dezembro de 2020, recorreu e o caso foi encaminhado à Controladoria Geral da União (CGU) que concluiu em nota técnica que não houve plágio, mas descumprimento de normas técnicas da ABNT.

“No entanto, no caso em exame, percebe-se que o professor Josué de Oliveira Moreira não apresentou em sua Tese de Doutorado trechos de outros autores como sendo de sua autoria. Isto porque, em todos os trechos apontados como plágio por irregularidade pela Comissão, o referido professor indicou entre parênteses o autor do trecho por ele inserido na Tese apresentada, não deixando dúvidas a respeito de não ser ele o autor da citação apresentada. Conforme Relatório produzido pela Comissão da UFERSA, verifica-se que o professor Josué de Oliveira Moreira realizou equivocadamente as normas da ABNT referentes aos créditos aos respectivos autores, que foram prestados de forma incorreta”, diz a nota da CGU.

No final do despacho a reitora determina que a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) da Ufersa receba a tese com as correções devidas, cumprindo trâmites acadêmicos.

Confira o Despacho da Reitora da UFERSA 

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Juiz confirma anulação de título de doutora de Ludimilla Oliveira

O juiz da 1ª Vara Federal de Natal Magnus Augusto Costa Delgado manteve a decisão liminar confirmando a decisão administrativa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que anulou o título de doutora da reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira.

O magistrado limitou-se a informar na decisão que seguirá os mesmos termos da liminar de 23 de agosto em que negou pedido de reitora. “Vejo que deve ser integralmente mantido o posicionamento exposto na decisão denegatória da liminar”, afirmou.

É bom lembrar que essa decisão não tem relação com a liminar de ontem concedida pelo 10ª Vara Federal de Mossoró Lauro Henrique Lobo Bandeira que suspendeu os efeitos da decisão do Conselho Universitário (Consuni) estabelecendo um prazo para que a reitora exerça o direito de defesa.

Ludimilla segue reitora e sem título de doutorado.

Leia a decisão AQUI

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Liminar suspende efeitos decisão que destitui reitora da Ufersa

O juiz da 10ª Vara Federal Lauro Henrique Lobo Bandeira suspendeu os efeitos da decisão do Conselho Universitário da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) que recomendou a destituição da reitora Ludmilla Oliveira.

O caso já estava sob análise do ministro da educação Camilo Santana.

A defesa alegou que parte dos nomes indicados para os trabalhos da comissão se ausentaram, cerceamento do direito de defesa e que o Consuni não tinha competência para destituir a reitora.

O magistrado entendeu que o Consuni cumpriu seu dever ao se limitar a comunicar ao Ministério da Educação da situação da reitora.

Pesou para a decisão a necessidade de abertura de um prazo para defesa da reitora. “Desse modo, diante da lacuna da norma regimental, e considerando que a proposição de destituição formulada poderá resultar na efetiva perda do cargo de Reitor pela impetrante – muito embora o MEC não seja vinculado a proposição encaminhada -, por certo que deveria ter sido concedido a ela prazo para manifestação, na forma do art. 44 da Lei 9.784/1999”, argumentou o magistrado.

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Bolsonaristas que bancaram nomeação de Ludimilla se calam após decisão do Consuni/Ufersa

O bolsonarismo que bancou a nomeação daquela ficou em terceiro lugar na eleição da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

Agora Ludimilla Oliveira está prestes a cair com a aprovação pelo Conselho Universitário (Consuni) por 19 votos a favor e três abstenções. Ela está inabilitada ao cargo de reitora por ter o título de doutora cassado após a comprovação de plágio na tese doutorado.

Nenhuma liderança bolsonarista do Estado manifestou solidariedade à reitora. O deputado federal General Girão (PL) não tocou no assunto em suas redes sociais. O senador Rogério Marinho (PL) idem. O ex-deputado Beto Rosado (PP) seguiu na mesma linha. Eles bancaram a escolha dela e a instalação de uma crise política que dura três anos na Ufersa.

Resta a Ludimilla se apegar ao divino. O problema é que quem vai decidir é o ministro da educação Camilo Santana.

 

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Isolda lembra “muro” de Lula ao afirmar que democracia foi restabelecida na Ufersa

Em uma série de posts no Twitter a deputada estadual Isolda Dantas (PT) associou os 18 anos da transformação da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) na Universidade Federal do Semiárido (Ufersa) com a decisão do Conselho Universitário de aprovar a destituição da reitora Ludimilla Oliveira que teve o título de reitora cassado por plágio e se tornou inabilitada para a função.

“Hoje, o muro que @LulaOficial veio inaugurar em Mossoró transformando a ESAM em UFERSA, completa 18 anos com mais de 13 mil alunos em 4 campi (Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros), contribuindo grandemente para o desenvolvimento do nosso RN”, lembrou.

“Que o retorno do governo Lula com mais investimentos e a retomada democrática com a destituição da reitora nomeada por Bolsonaro, renovem a força e a autonomia da UFERSA para que siga ampliando os horizontes do povo potiguar. Vida longa à UFERSA!”, complementou.

A continuidade do mandato de Ludimilla agora depende da decisão do ministro da educação Camilo Santana. Se ele optar por assinar a exoneração dela, a reitora cai e o doutor mais antigo é nomeado reitor pró-tempore até que novas eleições sejam realizadas.