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Carlos Eduardo se prende a alternativas com “cheiro” de naftalina

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Carlos Eduardo iniciou pelo Seridó as andanças pelo interior

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) iniciou pelo Seridó as andanças pelo interior do Estado para se tornar mais conhecido do eleitorado e realizar o sonho de governar o Rio Grande do Norte.

Numa cruzada distópica (inverso da utopia), Carlos tem como principais companheiros o primo Garibaldi Alves Filho (MDB) e o senador José Agripino Maia (DEM). Nas entrevistas oscilou entre dizer que os dois são “inamovíveis” da chapa majoritária e o reconhecimento de que um dos dois pode cair fora da disputa para acomodar alguém de fora.

O foco, logicamente, é o PSDB do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) e seu séquito de oito deputados estaduais. O nome do tucanato para a vaga seria o do ex-senador Geraldo Melo, que não disputa uma eleição há 12 anos.

Para vice, a preferência é por um nome de Mossoró indicado pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP). A bola da vez é a ex-vice-prefeita Ruth Ciarlini (PP), que está fora da política desde 31 de dezembro de 2012.

Se já tem optado por um palanque pesado pelo desgaste, as alternativas apresentadas a Carlos Eduardo não propõem leveza nem ao menos um calço de jovialidade que sustente um projeto marcado pela união das três mais tradicionais oligarquias familiares da política potiguar.

As alternativas apresentadas até aqui exalam um “cheiro” da naftalina que ficava impregnado nas roupas que ficavam muito tempo nos armários de antigamente.

Carlos Eduardo parece querer estar longe de tudo que represente algum tipo de novidade.