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Foro de Moscow 15 dez 2022 – Simone Tebet virou um problema para Lula?

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Jean Paul Prates inicia articulação para assumir presidência da Petrobras

De acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, o atual senador Jean Paul Prates (PT/RN) iniciou uma articulação que possibilite que ele assuma a presidência da Petrobras no governo Lula.

O Senador potiguar teria em mãos um parecer de 30 páginas que defende a viabilidade dele comandar a estatal mesmo após ter sido candidato à prefeitura de Natal, em 2020, e à suplência do Senado em 2022.

Acontece que a Lei das Estatais impede a indicação para Conselho de Administração e para a diretoria de estatais de “pessoa que atuou nos últimos 36 meses como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a realização de campanha eleitoral.”

Segundo Lauro Jardim, a defesa de Jean alega que ele foi “apenas candidato” não tendo sido eleito para nenhum cargo político, o que não inviabilizaria a chegada do senador potiguar à presidência da maior estatal brasileira.

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Allyson precisa ser apresentado a um par de sandálias da humildade

O prefeito Allyson Bezerra (SD) investiu o capital político dele nestas eleições na formação de um grupo político para além dos limites de Mossoró.

Era um investimento de risco, mas necessário para um jovem político. Ele acertou no princípio de formar um grupo e não mais uma oligarquia familiar.

Mas as apostas não deram resultado na proporcional, embora seus candidatos (Jadson Rolim e Lawrence Amorim) tenham sido bem voados na cidade para deputado estadual e federal.

Mas o que importa é ter os mandatos. Allyson não os terá.

Na majoritária, só Rogério Marinho (PL) venceu. Fábio Dantas (SD) perdeu para a governadora Fátima Bezerra (PT) com 660.461 votos de desvantagem e teve uma votação pífia em Mossoró.

Allyson até tentou disfarçar uma neutralidade desmoralizada pelos fatos na eleição presidencial e viu Lula ter duas grandes votações na cidade.

Resta ao prefeito calçar as sandálias da humildade e negociar com adversários colocando os interesses de Mossoró acima dos seus. Se fizer isso manterá a popularidade alta, se escolher o confronto pode entrar em derrocada.

É urgente uma mudança de postura do prefeito. O hábito de gastar de dinheiro de emendas de adversários sem dar o devido crédito constrange quem é bem-informado. Isso quando ele simplesmente deixa o dinheiro adormecido numa conta bancária como fez com a verba do castramóvel enviada pela deputada estadual Isolda Dantas (PT).

Agora o prefeito vai ter que atender ligações da governadora Fátima Bezerra (PT), coisa que não costuma fazer. Vai ter que buscar meios de chegar a recursos federais no futuro governo Lula dialogando com ela, mas também Isolda e os deputados federais Natália Bonavides (PT) e Fernando Mineiro (PT).

Allyson vai precisar ter maturidade e para isso as sandálias da humildade precisam ser calçadas sob pena da popularidade entrar em corrosão.

A história mostra que o eleitor mossoroense é implacável. Francisco José Junior terminou a eleição de 2014 no auge da popularidade. Um ano depois já estava em descrédito e em 2016 viveu um dos maiores vexames eleitorais já vistos em Mossoró.

Allyson, o provador das sandálias da humildade é logo ali.