A disputa para o Senado no Rio Grande do Norte tende a ser uma das mais emocionantes dos últimos anos conforme atestam os números da pesquisa Retratos do RN encomendada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN).
Quatro nomes estão empatados dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Na soma de primeiro e segundo voto seguindo a metodologia de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador Garibaldi Alves Filho (MDB), o capitão Styvenson Valentim (REDE), o ex-senador Geraldo Melo (PSDB) e a deputada federal Zenaide Maia (PHS) estão separados por menos de 3%.
Com 15,09% Garibaldi é o candidato mais rejeitado segundo o Instituto Certus.
Confira os números
Pesquisa estimulada Senado
*A metodologia do TSE soma e divide os percentuais para chegar aos dados. O IBOPE e os demais institutos locais estão fazendo a soma e omitindo a divisão.
Pesquisa estimulada usando apenas a soma de primeiro e segundo voto (sem divisão)
Rejeição
A pesquisa FIERN/Certus ouviu 1.410 eleitores entre os dias 14 a 17 de setembro em 8 regiões do RN. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com sob os protocolos BR-04034/2018 e RN-07782/2018.
Um dado curioso da Pesquisa Retratos do RN encomendada pela Federação das Indústrias do RN ao Instituto Certus foi averiguação do sentimento dos eleitores indecisos e propensos anular o voto.
Os dois perfis se mostraram mais inclinados a votar na senadora Fátima Bezerra (PT).
Confira os números
Para quem respondeu votar nulo, branco ou nenhum foi questionado qual candidato pode vir a receber o voto:
Fátima Bezerra: 11,27%
Carlos Eduardo e Robinson Faria: 3,27%
Nenhum: 70,91%
Quem respondeu não saber em quem votar (indeciso) foi questionado qual candidato poderá receber o seu voto:
Fátima Bezerra 13,39%
Carlos Eduardo 5,36%
Robinson Faria 8,93%
Não Sabe 56,25%
Nenhum 11,61%
A pesquisa FIERN/Certus ouviu 1.410 eleitores entre os dias 14 a 17 de setembro em 8 regiões do RN. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com sob os protocolos BR-04034/2018 e RN-07782/2018.
A pesquisa FIERN/Certus avaliou o grau de fidelidade dos eleitores potiguares. Segundo a sondagem 72,96% estão com o voto definitivo.
Quem tem o maior grau de fidelização é Fátima Bezerra (PT) com 76,94% seguida por Carlos Eduardo 72,54% e Robinson Faria 68,46%.
Grau de fidelidade
Definitiva 72,96%
Pode mudar 26,72%
Não sabe 0,11%
Não respondeu 0,22%
Grau de fidelidade aos candidatos
A pesquisa FIERN/Certus ouviu 1.410 eleitores entre os dias 14 a 17 de setembro em 8 regiões do RN. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com sob os protocolos BR-04034/2018 e RN-07782/2018.
A senadora Fátima Bezerra (PT) segue liderando as intenções de voto para o Governo do Rio Grande do Norte. É o que mostra a quarta rodada da pesquisa Retratos do RN encomendada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte ao Instituto Certus.
Na pesquisa estimulada ela possui 36,24% contra 21,21% para Carlos Eduardo Alves (PDT). Considerando apenas os votos válidos, a petista aparece com 49,76% e o ex-prefeito de Natal com 29,11%.
Na pesquisa espontânea (quando não é apresentada uma lista de candidatos ao entrevistado) Fátima tem 22,70% e Carlos Eduardo 12,77%.
Já o mais rejeitado é o governador Robinson Faria (PSD) com 36,10% seguido por Fátima Bezerra (13,30%) e Carlos Eduardo (9,49%).
Confira os números da quarta pesquisa Retratos do RN:
Pesquisa estimulada
Considerando apenas os votos válidos na pesquisa estimulada
Pesquisa espontânea
Rejeição
A pesquisa FIERN/Certus ouviu 1.410 eleitores entre os dias 14 a 17 de setembro em 8 regiões do RN. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com sob os protocolos BR-04034/2018 e RN-07782/2018.
A pesquisa Certus/FIERN mostrou que os candidatos a presidente de República Fernando Haddad e Jair Bolsonaro (PSL) estão empatados no Rio Grande do Norte na pesquisa estimulada.
Apenas 0,78% separam os dois no Estado segundo a pesquisa.
Já no voto espontâneo (quando não é apresentada uma lista de candidatos), Bolsonaro lidera com 16,03%
e Fernando Haddad tem 11,84%.
No item rejeição Bolsonaro também lidera com 29,47% contra 9,67% para Haddad.
Confira os números da quarta rodada da pesquisa Retratos do RN:
Pesquisa estimulada
Considerando apenas os votos válidos na pesquisa estimulada
Pesquisa espontânea
Rejeição
A pesquisa FIERN/Certus ouviu 1.410 eleitores entre os dias 14 a 17 de setembro em 8 regiões do RN. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com sob os protocolos BR-04034/2018 e RN-07782/2018.
A partir das 7 horas da manhã de domingo (23.09) a FIERN inicia, através do seu perfil no Twitter (https://twitter.com/SISTEMAFIERN) a divulgação da quarta pesquisa eleitoral contratada, com exclusividade, junto à empresa Certus. A primeira saiu no dia 06 de maio, a segunda no dia 29 de julho e terceira no dia 02 de setembro.
A pesquisa “Retratos da Sociedade Potiguar 2018” é realizada em todo o estado pela Certus para a Federação das Indústrias e revela quem são os preferidos dos eleitores para a Presidência da República, Governo do Estado e Senado.
O levantamento também mede a rejeição dos pré-candidatos à presidência da república, ao governo do estado e ao Senado, bem como apura os índices de rejeição do presidente Michel Temer e do governador Robinson Faria.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os números: BR-04034/2018 e RN-07782/2018.
A senadora Fátima Bezerra (PT) é a única candidata a apresentar curva ascendente entre a primeira pesquisa Certus/FIERN realizada em abril deste ano e a pesquisa realizada no mês de agosto, mas divulgada hoje pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN).
Na primeira sondagem ela tinha 25%, agora ela apresenta 32,84%. Arredondando pode-se dizer que ela cresceu 8% em quatro meses, crescendo acima da margem de erro.
Já Carlos Eduardo Alves (PDT), seu principal adversário, vem oscilando positivamente, mas dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
O governador Robinson Faria (PSD) melhorou 3% em quatro meses, um desempenho também dentro da margem de erro, mas acima do de Carlos Eduardo.
A pesquisa Retratos do RN divulgada pelo Insituto Certus sob encomenda da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) mostra quatro candidatos empatados na disputa pelo Senado quando se soma (1º e 2º v) e divide as intenções de voto conforme prevê as normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O primeiro colocado capitão Styvenson e o quarto colocado Geraldo Melo estão separados pelo limite da margem de erro. Garibaldi Alves Filho (MDB) está em segundo e Zenaide Maia (PHS) em terceiro.
Já no item rejeição Garibaldi Alves Filho lidera com 15,49%, seguido por Geraldo com 11,39%.
A pesquisa Certus/FIERN ouviu 1.410 pessoas entre os dias 24 e 27 de agosto com margem de erro 3% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.
Ela está registrada na Justiça Eleitoral sob os números RN-06196/2018 e BR-07862/2018.
A senadora Fátima Bezerra (PT) segue liderando as intenções de voto no Rio Grande do Norte sem maiores alterações. É o que aponta a pesquisa Retratos do RN encomendada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) encomendada ao Instituto Certus.
Os números mostram Fátima com 32,84% contra 15,74% do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT). O governador Robinson Faria (PSD) segue em terceiro com 8,37% e liderando o item rejeição com 36,05%.
Na pesquisa espontânea (quando não é apresentada a lista de candidatos) Fátima mantém o cenário em que tem mais do que o dobro de intenções de voto que o segundo colocado, Carlos Eeduardo: 16,88% x 7,16%.
A pesquisa Certus/FIERN ouviu 1.410 pessoas entre os dias 24 e 27 de agosto com margem de erro 3% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.
Ela está registrada na Justiça Eleitoral sob os números RN-06196/2018 e BR-07862/2018.
Confira todos os números da Pesquisa Certus/FIERN:
A tradicional elite política do Estado está em baixa com eleitorado potiguar. O sobrenome Alves do prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) pesa contra ele numa eventual postulação ao Governo do Estado. Por mais que seu marketing sempre o omita, a origem político-familiar é inegável.
O prefeito de Natal aproveitou o carnaval cada vez maior na capital para circular no meio do povo. Entre vaias e cumprimentos, sobreviveu enquanto o primo Garibaldi Filho (MDB) e o aliado José Agripino (DEM) passaram longe da folia.
De todos os nomes colocados ao Governo, Carlos Eduardo Alves é quem tem o tempo mais curto para tomar uma posição e é quem tem mais a perder: se decidir levantar-se da cadeira mais confortável do Palácio Felipe Camarão, vai trocar dois anos e oito meses de mandato numa prefeitura rica para encarar uma eleição dura para quem é integrante dos velhos clãs políticos.
Daí a necessidade de reforçar o empenho em melhorar a popularidade que vem em queda livre após trucidar os adversários nas urnas em 2016.
Entre 2013 e 2017 sua popularidade caiu consideravelmente. Os números são duros e desfavoráveis ao prefeito.
A pesquisa do Instituto Certus divulgada em outubro do ano passado mostrou um eleitor natalense dividido em relação ao prefeito: 52,15% de aprovação contra 44,39% de desaprovação. Pouco para quem chegou a ter quase 70% de aprovação em novembro de 2013 quando surfava na fama de quem “consertou Natal” no pós-Micarla.
Em dezembro de 2017, o Instituto Seta ainda trouxe números mais desalentadores para o prefeito de Natal. Para 65% dos entrevistados, a gestão de Carlos Eduardo é “ruim” ou “péssima”. É um cenário que mostra que após ser reeleito com folga a situação do pedetista inverteu-se em pouco mais de um ano após a vitória consagradora que ensaiou colocá-lo no posto de “Governador de Férias”.
Até aqui as sondagens mostram que tudo não passou de um ensaio, nada além disso. Prova? Em pesquisa do Instituto Certus realizada em outubro Carlos Eduardo lidera com margem muito apertada para o Governo:
Governo (Estimulada)
Carlos Eduardo (PDT): 22,77%
Fátima Bezerra (PT): 17,66%
Robinson Faria (PSD): 3,14%
Cláudio Santos (Sem partido): 2,97%
Não Sabe e Nenhum: 52,80%
Natal é o maior colégio eleitoral do Estado, mas seus 22% do eleitorado não elegem um governador sozinho ainda mais quando este não goza de grande popularidade onde é gestor. Esse quadro torna o discurso dele ao chegar ao eleitorado do interior onde o peso do serviço prestado é significativo.
Fator Micarla
O maior cabo eleitoral de Carlos Eduardo nas eleições de 2012 e 2016 foi a ex-prefeita Micarla de Sousa, a mais impopular da história de Natal. Após atrasar salários ao longo do ano passado essa “fantasminha camarada” deixou de servir como parâmetro.
Agora Carlos é obrigado a tocar o mandato e provar que pode fazer melhor que o governador Robinson Faria (PSD). Até agora o que há é a repetição em Natal, com menos gravidade, do que acontece no Estado.
Experiência
Catapultado como anti-Micarla em Natal, Carlos Eduardo foi candidato ao Governo do Estado em 2010. Teve pouco mais de 160 mil votos em todo o Rio Grande do Norte acumulando votações pífias até mesmo na capital onde ficou em terceiro lugar atrás de Rosalba Ciarlini e Iberê Ferreira de Souza.
O mau desempenho se repetiu em cidade da Grande Natal como Macaíba (4%) e São Gonçalo do Amarante (5%). Em Mossoró, segundo maior colégio eleitoral do Estado ele obteve constrangedores 1.031 sufrágios.
Claro que diferente de 2010, quando era candidato de si mesmo, oito anos depois ele terá a estrutura política das oligarquias Alves e Maia, quiçá de ao menos uma ala dos Rosados. Mas o problema é que as pesquisas apontam um caminho inverso na corrida ao Governo do Rio Grande do Norte. O atalho oligárquico não é o melhor caminho afinal de contas a pesquisa Consult/FIERN divulgada em dezembro apontou que 75,18% dos potiguares não seguirão a orientação de líderes políticos na hora de definir o voto.
A postulação de Carlos Eduardo Alves é de extremo risco. Os números mostram isso.