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RN bate recorde em formalização de negócios

Em cinco anos, o Rio Grande do Norte reduziu em 65 horas o tempo necessário para abrir uma empresa no estado. Em abril, no último ranking da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) divulgado, o Rio Grande do Norte registrou tempo médio para abertura de uma empresa de 15 horas e 50 minutos. No mesmo mês, em 2019, o tempo médio para abertura no estado era de 80 horas e 54 minutos, o que representa uma redução percentual significativa de 80,42%. O resultado coloca o estado na 8ª posição do ranking nacional de agilidade no processo de registro empresarial.

Em março deste ano, o estado ocupava a 12ª posição, com um tempo médio de 19 horas e 28 minutos e uma média de 691 processos analisados. Em abril, o tempo médio reduziu e o número de processos aumentou para 743. O último recorde registrado pelo RN foi em outubro de 2023, com uma média de 19 horas e 16 minutos.

No Brasil, o tempo médio de abertura de empresas no mês de abril foi de 1 dia e 3 horas, 7 horas a mais do que a média registrada no Rio Grande do Norte.

O presidente da Jucern, Carlos Maia, explica que a novo recorde é resultado do esforço da diretoria e dos servidores em atender as diretrizes de trabalho do Governo do Estado, buscando sempre facilitar a vida do empreendedor. “Desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios são compromissos da gestão da Jucern assumidos junto à Governadora Fátima Bezerra. Desde que assumimos, trabalhamos para modernizar e simplificar os processos de registro, além de possibilitar a integração dos demais órgãos envolvidos no processo. Os analistas da Jucern também são parte importante desse trabalho; pelo comprometimento e cuidado na análise de cada processo, temos cada vez mais processos analisados e em tempo menor”, afirma o presidente.

O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ.

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Comerciantes querem retorno da JUCERN ao Centro de Mossoró

Local da Jucern gera incômodo (Foto: Arquivo BCS)

Blog Carlos Santos

A classe empresarial mossoroense e da região, além de contabilistas, mobilizam-se para cobrança ao Governo Fátima Bezerra (PT) de uma medida considerada imprescindível: o retorno da Junta Comercial do Estado do RN (JUCERN) para endereço anterior no centro da cidade.

O ex-governador Robinson Faria (PSD) transferiu os serviços desse órgão para o Partage Shopping, localizado a cerca de cinco quilômetros de distância da área central da cidade, ensejando consideráveis dificuldades. Como diz um ditado popular: “Pensou em fazer um giro, fez um jirau”.

No local, sequer existe um telefone para contato direto de pessoas do setor produtivo e contabilistas com a Jucern-Mossoró, além de outros entraves.

No local, como agravante, há cobrança de estacionamento para usuários da Junta – como a qualquer outra pessoa que utilize o espaço para veículos automotivos.

O próprio expediente também compromete a vida de quem reside em municípios limítrofes, visto que o atendimento ao público é entre 12h e 17h30. Antes, no centro, era entre 8 e 14h.

Reinauguração e desperdício

A Junta Comercial funcionou por quase 10 anos no prédio do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (SINDIVAREJO), Rua Francisco Isódio, próximo a Praça Bento Praxedes. O imóvel chegou a passar por profunda reforma para melhor acomodação da Jucern e foi reinaugurado pelo governador no dia 12 de janeiro de 2017.

Mas em 19 de janeiro do ano passado, quase um ano depois, consagrou-se o desperdício de investimento e tudo foi acomodado por inteiro na ‘vitrine’ do shopping, no que foi denominado de “Escritório do Empreendedor”. Com um detalhe: o contribuinte paga o dobro pelo aluguel. Coisa de Estado rico.

Pelo visto, a reinauguração foi apenas parte de um marketing pré-eleitoral.