Categorias
Matéria

Assessoria de Jean afirma que julgamento da lei das estatais não afeta situação dele na Petrobras

Por meio de nota a assessoria do presidente da Petrobras Jean Paul Prates afirmou que a situação dele não será afetada pelo julgamento da Lei das Estatais no Supremo Tribunal Federal (STF).

A alegação é de que o ex-senador pelo PT do Rio Grande do Norte nunca ocupou cargo de dirigente partidário.

“A nomeação de Jean Paul Prates como presidente da Petrobras não se enquadra em qualquer dos requisitos em análise pelo STF, ainda que ele restabeleça os requisitos vetados por decisão liminar. O que está expresso na Lei das Estatais não alcança o presidente da Petrobras, nem por ter exercido o cargo de senador, nem por ter sido candidato em 2020, pois a lei estabelece que um parlamentar, para ser dirigente de estatal, não pode acumular mandato político”, afirma. “Além disso, dado que Prates nunca exerceu função de dirigente partidário ou outras funções sujeitas à quarentena expressamente contida na Lei, não houve e não há qualquer impeditivo para sua nomeação ou continuidade no atual cargo”, complementa.

A nota ainda lembra que a indicação de Jean foi aprovada antes da liminar ser apresentada acatada pelo então ministro Ricardo Lewandowski em março deste ano.

“Todas essas hipóteses, mesmo antes da existência da liminar do ministro, foram exaustivamente analisadas à época de sua nomeação, e a indicação do nome de Prates para assumir a presidência da companhia foi aprovada por todas as instâncias exigidas por normas internas: Comitê de Pessoas, Conselho de Administração e Assembleia Geral de acionistas antes da existência da liminar em debate”, concluiu.

Categorias
Sem categoria

Jean é dono de duas empresas no setor de óleo e gás. Senador nega que isso o impeça de presidir a Petrobras

Duas reportagens divulgadas no Blog O Bastidor e no Portal Poder 360 indicam que o senador Jean Paul Prates (PT) tem empresas no setor de óleo e gás, o que poderia impedi-lo de assumir a presidência da Petrobras.

Ele é sócio da empresa Carcará Petróleo, que tem como atividade extração de petróleo e gás natural. A outra empresa é a holding Singleton Participações Imobiliárias, que é sócia da Bioconsultants Consultoria em Recursos Naturais e Meio Ambiente Ltda., que trabalha com consultorias no setor de Petróleo.

A lei das estatais proíbe a indicação de dirigentes que tenha alguma forma de conflito de interesse com o setor.

Em nota, Jean explicou que a empresa Carcará Petróleo está inativa e que o senador aguarda sua regularização para formalizar sua saída e que embora a Singleton possua participação na Bioconsultants, a empresa está inativa junto a Receita Federal. “Em relação à participação societária de Jean Paul Prates em empresas que estão inativas há alguns anos, é preciso deixar claro que não há nenhuma necessidade legal ou de conformidade dele se manter ou não como sócio desses empreendimentos. No entanto, como a transparência sempre foi um princípio defendido em toda a vida pública de Jean Paul Prates, ele decidiu-se pelo desligamento da estrutura societária dessas empresas, mantendo apenas a holding Singleton ativa com o objetivo de administrar imóveis de sua propriedade”, diz a nota.

A Petrobras também se manifestou informando que as empresas citadas não possuem contratos com a estatal. “A Petrobras não possui nenhum contrato com as empresas citadas. Seguindo os trâmites usuais de indicação de administradores da Companhia, a indicação, após efetivada, será submetida aos procedimentos internos de governança para análise de integridade e elegibilidade, nos termos da legislação, da Política de Indicação de Membros da Alta Administração e do Conselho Fiscal da Petrobras, e do Estatuto Social da Companhia”, avisou.

A indicação de Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras está tramitando na Casa Civil.