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3R Petroleum foi a empresa que mais se desvalorizou na Bolsa de Valores em novembro

A 3R Petroleum, responsável pelo abastecimento de combustíveis no Rio Grande do Norte, foi a empresa que mais perdeu valor de mercado na Bolsa de Valores de São Paulo em novembro.

O desempenho ruim vai na contração de um mês em que o mercado foi aquecido com alta no B3, principal índice de ações da Ibovespa. Na média a bolsa teve alta de 12,54% em novembro, atingindo 127.331,12 pontos.

As ações da 3R Petroleum caíram -7,58% sendo a empresa que mais se desvalorizou no mercado financeiro.

A 3R Petorleum teve desempenho negativo em oito pregões motivada por performance negativa dos contratos futuros de petróleo e queda dos preços do produto no mercado internacional. Não por acaso, os prejuízos foram repassados aos potiguares com aumento dos preços da gasolina e do diesel acima dos valores cobrados pela Petrobras anunciado na última quinta-feira.

Outra empresa que atua no mercado petrolífero potiguar, a PetroRecôncavo, também ficou na lista das cinco empresas com maior queda das ações em novembro com baixa de -4,53%.

A PetroRecôncavo seguiu a mesma tendência que também envolve queda dos preços do Petróleo e já acumula três meses de queda. No entanto, o maior tombo de 2023 foi em março quando caiu 28,16%. O acumulado de desvalorização no ano é de -38,81%.

Confira as empresas que mais perderam valor no Ibovespa:

3R Petroleum (RRRP3): -7,58%

Pão de Açúcar (PCAR3): -7,46%

São Martinho (SMTO3): -6,57%

Cemig (CMIG4): -5,71%

PetroRecôncavo (RECV3): -4,53%

Com informações do site especializado em economia Suno Notícias. Acesse: https://www.suno.com.br/noticias/3r-petroleum-rrrp3-tomba-acoes-mais-cairam-novembro-2023-jvj/

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Repasses de Royalties do Petróleo aos municípios do RN despencam 39% em 2023, revela Femurn

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) divulgou nota em que afirma que os repasses dos Royalties do Petróleo no Rio Grande do Norte sofreram uma queda de 49% no mês de julho em comparação ao mesmo mês em 2022. No ano a queda acumulada é 39%.

Além disso, os repasses foram feitos com dez dias e atraso.

“Neste dia 01 de setembro, com 10 (dez) dias de atraso, foi paga a receita pela exploração econômica de Petróleo e Gás Natural devida aos Municípios, com queda de 49% (quarenta e nove por cento), segundo informam a assessoria jurídica dos diversos entes federados. No ano, a queda acumulada em relação ao mesmo período do ano passado em valores nominais ou não deflacionados é de surpreendentes 39% (trinta e nove por cento)”, diz a nota da entidade.

A nota omite o contexto, mas a mudança negativa é reflexo da venda dos ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte para a iniciativa privada no governo de Jair Bolsonaro (PL). Ainda no ano passado, em 8 de fevereiro, a Agência Nacional de Petróleo (ANP), reduziu a alíquota dos royalties de 7,5% para 5% nos campos da 3R Petroleum e da Petroreconcavo, atingindo em cheio o Polo Macau.

Macau é justamente uma das cidades mais impactadas pela privatização dos ativos da Petrobras. Segundo os dados informados pela Femurn em julho do ano passado a cidade recebeu R$ 1.863.693,71 em royalties e este ano foram R$ 712.235,82, queda de 61%.

A chegada da 3R no Polo Potiguar já é sentida. “Comparando Julho de 2022 a Julho de 2023, Apodi perdeu 40% (quarenta por cento); Felipe Guerra, 54% (cinquenta e quatro por cento); Mossoró, 45% (quarenta e cinco por cento); Serra do Mel, 67% (sessenta e sete por cento); Upanema, 44% (quarenta e quatro por cento), entre outros”, diz a nota que omite a influência da privatização dos ativos da Petrobras embora a redução da alíquota esteja relacionada a queda dos repasses.

A Femurn, que durante todo o processo de venda dos ativos da Petrobras ficou em silêncio, agora fala em união da classe política. “O momento exige não só serenidade e união dos gestores públicos, mas sobretudo, firmeza dos municípios na luta pelo que lhe é de direito, sob pena de infligir as suas populações um pesado e negativo impacto”, afirmou o presidente da entidade Luciano Santos (MDB), prefeito de Lagoa Nova.

A venda dos ativos da Petrobras foi um péssimo negócio para as prefeituras do Rio Grande do Norte e não foi por falta de aviso. Já se sabia que isso implicaria em redução de repasses de royalties porque as os campos seriam concedidos a empresas de pequeno e médio porte e a Resolução 04/2020 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), regulamentada pela Resolução ANP nº 853 de 27 de setembro de 2021, diminuiu a alíquota de 7,5% para 5%.

O repasse dos royalties é formado pelo cruzamento da produção e o preço do barril do petróleo. Além da alíquota estar menor, o impacto está sendo mais sentido em 2023 porque o dólar está em queda desde o início do ano.

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Petroreconcavo descumpre promessa de contratar mão-de-obra local

Petroleiros questionam empresa privada (Foto: cedida)

Ao que parece o acordo firmado pela S.A com a Prefeitura de Mossoró, em contratar mão de obra local foi “só de boca”. Isso porque a produtora de petróleo da Bahia não possui no seu quadro de funcionários, trabalhadores do RN, de acordo com denúncia colhida pelo SINDIPETRO-RN.

De acordo com à denúncia realizada por trabalhadores do setor de petróleo e gás, que estão desempregados, a substituta da Petrobrás na operação dos campos potiguares “só contrata gente de fora”.

Em audiência pública realizada em Mossoró, na data de 11 de julho de 2019, o CEO da Petroreconcavo S.A, Marcelo Magalhães, o empresário criou expectativas com novas contratações.

“Aproveitamos essa oportunidade aqui pra reforçar o nosso compromisso em investir na cidade. Nosso objetivo é contratar mão de obra local e sabemos que aqui temos pessoas qualificadas na área. Já começamos as contratações e estamos recebendo currículos, inclusive em parceria com a prefeitura, para recrutar essas pessoas”, disse.

Essa declaração foi publicada no site da Prefeitura, e depois de um ano, a diretoria do SINDIPETRO-RN só enxerga o aumento do desemprego no Estado, que já foi o maior produtor de petróleo em terra do país, com mais de quinze mil empregos públicos e terceirizados só em 2011.

“Estamos cansados de promessas vazias. O poder público local foi conivente com a promessa de que a venda dos campos da Petrobrás traria mais emprego, não é o que acontece. Em 2013 nós tínhamos 11. 250 trabalhadores terceirizados, até junho de 2020 esse número caiu para 4.704, e continua caindo. Um verdadeiro desrespeito com o povo”, explica o diretor da FUP e secretário-geral do SINDIPETRO-RN, Pedro Lúcio.

O dirigente também cobrou explicações da Potiguar E&P sobre a contratação trabalhadores do Estado. Em nota a empresa respondeu que possui hoje 85% de mão de obra local, e 15% de mão de obra transferida.

A empresa ainda explica que a sonda de perfuração que está atuando em seus campos, pertence a Petroreconcavo S.A, e dever dela efetuar as contratações do seu grupo de funcionários.

Amanhã, 17, às 7 horas, o sindicato dos petroleiros fará um ato público na praça do PAX em Mossoró para denunciar o abandono do poder publico com trabalhadores do setor de petróleo e gás. O protesto deve reunir diversos trabalhadores desempregados, sindicalistas e movimentos sociais.

Fonte: SINDIPETRO-RN

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ANP anuncia cessão do polo Riacho da Forquilha à empresa privada

Mossoró Oil&Gas foi aberto ontem (Foto: Jeane Meire)

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a cessão do polo Riacho da Forquilha, em Apodi e Mossoró, à empresa Potiguar E&P. O anúncio foi feito pelo chefe da Coordenadoria de Áreas Terrestres da ANP, José Fernando de Freitas, na abertura do Mossoró Oil&Gas Expo – IV Fórum Onshore Potiguar, nesta terça-feira (26), no Expocenter. O evento segue até quinta-feira (28).

O polo Riacho da Forquilha é um conjunto de 34 campos de petróleo e gás natural, na região de Mossoró, na Bacia Potiguar, e foi adquirido à Petrobras pela Potiguar E&P, subsidiária da PetroRecôncavo, por US$ 384 milhões, em abril deste ano. O negócio faz parte do plano de desinvestimento da Petrobras no Rio Grande do Norte, que resulta na venda de campos maduros em razão do foco da empresa na camada do Pré-sal.

Freitas informa que a aprovação é condicionada ao estabelecimento de garantias de abandono dos poços. “Ato contínuo, na mesma reunião da diretoria da ANP, foram apresentadas as garantias de abandono, que também foram aprovadas. Esses processos caminham paralelos, mas foram levados à diretoria simultaneamente. Então, do ponto de vista da ANP, o processo está absolutamente aprovado”, assegura.

Fase final

O que é necessário agora, segundo ele, é assinatura do aditivo. “Todos os contratos, antes no nome da Petrobras, vão ser aditivados, alterados, para o nome da nova operadora, a Potiguar E&P. Essa etapa depende da Petrobras e da Potiguar E&P juntarem a documentação para fazerem a assinatura. Estima-se que isso possa acontecer nas próximas três ou quatro semanas”, explica o chefe da Coordenadoria de Áreas Terrestres.

Ele, que participou como palestrante do Mossoró Oil&Gas Expo – IV Fórum Onshore Potiguar, diz que se trata de mera formalidade. “É um ato formal de assinatura, porque do ponto de vista da aprovação, todos os trâmites foram cumpridos. O processo foi concluído, a cessão está feita, falta é apenas a assinatura”, reforça Freitas, que diz desconhecer demanda judicial contra a cessão de Riacho da Forquilha à Potiguar E&P.

A aprovação pela ANP aumenta o otimismo de fornecedores de bens e serviços à cadeia de petróleo e gás no Rio Grande do Norte, congregados na Associação Redepetro RN. “Com a cessão aprovada, a expectativa é que a Potiguar E&P comece a operar em Riacho da Forquilha ainda em dezembro, o que proporcionará novos negócios e geração de empregos no segmento”, comemora o presidente da Redepetro, Gutemberg Dias.

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Análise

Mais uma carta de intenções envolvendo Mossoró e petróleo

 

Mais um conjunto de promessas (Foto: Edilberto Barros/CMM)

Quinta-feira a Câmara Municipal de Mossoró realizou audiência pública para debater a retomada dos investimentos da indústria petrolífera na capital do Oeste.

Foi assinada uma carta de intenções entre representantes políticos e da Petrorecôncavo que adquiriu 34 campos de petróleo no Rio Grande do Norte.

Vejo com ceticismo essas cartas de intenções. Mossoró já caiu nessas conversas no passado e o resultado foi frustração.

Que a sociedade fique de olho e a classe política cumpra a missão de fiscalizar as promessas.

Ainda que tudo seja cumprido nada será como antes.

 

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Para presidente da Redepetro haverá saldo positivo na geração de empregos da indústria petrolífera com novos investimentos

Presidente da Redepetro enxerga investimentos com otimismo (Foto: Blog do Barreto)

Entrevistado pelo Meio-Dia Mossoró da 95 FM, o presidente da Redepetro Gutemberg Dias avaliou de forma positiva a chegada da Petrorecôncavo cuja sede no RN ficará na capital do Oeste potiguar.

Para Gutemberg Dias, o quadro de geração de empregos em Riacho da Forquilha não será do jeito que espera o Sindpetro. “Desconheço esse saldo negativo. Teremos de 80 a 100 empregos a mais porque a produção vai aumentar”, analisou.

Outro ponto positivo avaliado por Gutemberg Dias diz respeito ao fato de os negócios voltarem a acontecer na cadeia do petróleo. “Hoje está tudo parado”, frisou.

No entanto, o presidente da Redepetro reforçou as palavras do presidente da Petrorecôncavo de que a retomada dos investimentos não vai resolver o problema do desemprego na cidade. “É preciso outros investimentos”, acrescentou.

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Para secretário-geral do Sindpetro estão tratando Riacho da Forquilha como se fosse a Porcellanati

Pedro Lúcio resume expectativa com a chegada da Petrorecôncavo (Foto: Blog do Barreto)

“Estão tratando Riacho da Forquilha como se fosse a Porcellanati”, com essas palavras o secretário-geral do Sindpetro Pedro Lúcio resumiu a confusão que ocorre em relação a chegada da Petrorencôncavo a Mossoró.

As declarações foram em entrevista ao programa Meio-Dia Mossoró da 95 FM. “Riacho da Forquilha não é como a Porcellanati que não tem nada. Lá estão 350 trabalhadores em plena produção”, lembrou.

Nas contas de Pedro Lúcio as perspectivas mais otimistas da Petrorecôncavo são de gerar 200 empregos provocando um déficit de 150 em relação aos 350 postos de trabalho atuais.

Ele disse ainda que o Sindpetro vai questionar na Justiça o leilão que resultou na venda de 34 campos de petróleo no Rio Grande do Norte. “Há uma série de ilegalidades”, frisou.

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Entrevista

‘Não é exatamente isso que vai resolver o problema do desemprego em Mossoró’, avisa presidente da Petrorecôncavo

Entrevistado com exclusividade pelo Blog do Barreto, Marcelo Magalhães, presidente da Petrorecôncavo adotou uma postura realista aos investimentos da empresa privada.

O presidente da empresa que comprou 34 campos de petróleo no Rio Grande do Norte avisa que este investimento sozinho não repõe os empregos perdidos nos últimos anos. “Não é exatamente isso (vinda da Petrorecôncavo) que vai resolver o problema do desemprego em Mossoró”, diz.

Marcelo explica que adotou critério técnicos para escolher Mossoró como sede da empresa no Rio Grande do Norte. Ele informa que o principal objetivo é aumentar a produção.

O executivo calcula que num primeiro momento serão gerados de 80 a 100 empregos em Mossoró. A empresa ainda aguarda a liberação de vários órgãos para iniciar os trabalhos.

Confira a conversa abaixo:

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Petrorecôncavo é a redenção da indústria petrolífera do RN? Conheça os números que ela tem que manter

Riacho da Forquilha gera 350 empregos em Mossoró (Foto: autor não identificado)

Muita gente trata a vinda da Petrorecôncavo para o Rio Grande do Norte como a redenção da indústria petrolífera do Rio Grande do Norte.

Mas como estão os 34 campos adquiridos pela empresa privada em leilão?

O Blog do Barreto levantou os números junto ao Sindpero/RN. A produção atual é de 6.200 barris. Em dezembro de 2016 eram de 8.600. “A queda foi devido ao processo de venda que fez a Petrobrás abandonar os investimentos, a produção se mantinha estável há dez anos”, explica o secretário-geral do Sindpetro Pedro Lúcio Góis.

Somente em Riacho da Forquilha são atualmente 350 trabalhadores empregados diretamente nas concessões. Isso sem contar o pessoal administrativo e operacional indireto que fica na Base-34 em Mossoró e na Base de Natal. “Se for para estimar o indireto eu colocaria mais 150. Esse número era maior em 2016”, acrescenta Pedro.

Fala-se que a Petrorecôncavo vá contratar 200 funcionários, o que na prática seria a extinção de 150 postos de trabalho.

Outra preocupação do sindicato é quanto a manutenção das operações. “Riacho é duas vezes maior que todas as outras operações da PetroRecôncavo no país juntas. Caso a empresa não seja bem-sucedida nessa área, quem a socorrerá, a Petrobrás?”, questiona.

A 6.200 barris gera um faturamento anual de R$ 638 milhões para a Petrobras anualmente.

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Redepetro discute parceria com empresa que comprou 34 campos de petróleo no RN

Petrorecôncavo e Redepetro discutem parceria (Foto: Blog do Barreto)

Ontem na sede do Sebrae em Mossoró, os dirigentes da Redepedro receberam o presidente da Petrorecôncavo Marcelo Magalhães para receber informações sobre a instalação da empresa na capital do Oeste.

Também foram discutidas parcerias.

Marcelo Magalhães reforçou que a prioridade é de firmar contrato com empresas locais. Outra garantia dada é de que a Petrorêncavo contratará mão-de-obra local. “É uma política nossa.

A expectativa é de realizar dois eventos em Mossoró para divulgar os projetos da empresa no Estado. Um deles seria voltado para os possíveis fornecedores em julho. “Vamos fazer um cadastramento das empresas”, declarou. O outro seria voltado para a comunidade local. “Queremos mostrar os nossos planos num evento mais geral”, disse.

O início das operações depende da aprovação do CADE e da ANP. “São 600 licenças. A nossa meta é iniciar as operações em outubro”, acrescentou.

Outra expectativa da Petrorecôncavo é de fazer investimentos no Rio Grande do Norte também em gás natural.

O presidente da Redepetro Gutemberg Dias elogiou a parceria (ver vídeo abaixo). “A reunião foi muito proveitosa e o presidente da Petrorecôncavo mostra interesse em firmar parcerias com as empresas locais. Isso já nos traz uma certa tranquilidade. Essa reunião serviu para aproximar a Redepetro e os fornecedores da cadeia produtiva de petróleo e gás dessa nova fase”, analisou.

Gutemberg explica que os últimos anos foram de acumulação de perdas na cadeia do petróleo. “Essa empresa chega com a perspectiva de dobrar a produção de petróleo”, acrescenta.

O vice-presidente da Redepetro Criste Jones (ver vídeo abaixo) disse que a entidade está pronta para receber os investimentos e firmar parcerias. “É um aspecto muito positivo porque a Redepetro tem várias empresas qualificadas para receber e dar continuidade a esse processo de exploração”, frisou.

A Petrorcôncavo adquiriu em leilão 34 campos de petróleo no Estado. O investimento previsto para os próximos cinco anos é de US$ 150 milhões o que dá algo em torno de R$ 600 milhões.

A empresa se apresenta com a experiência de revitalização dos campos de maduros na Bahia onde produz 4.630 barris de petróleo por dia. Além 65 mil metros cúbicos de gás. A expectativa inicial em Mossoró é de gerar 80 empregos.