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A médica Roberta Lacerda foi recém apresentada ao jornalismo e não gostou

Por Daniel Menezes*

O ATAQUE E A REAÇÃO

Uma publicação da médica Roberta Lacerda em seu instagram, atacando jornalistas, rendeu uma polêmica nos últimos dias na taba. Conforme a profissional de saúde, jornalistas querem ser médicos, ainda que não tenham estudado tanto quanto, mintam mais e sejam mais caros.

Do Instagram da médica Roberta Lacerda

É irônico que somente agora os jornalistas tenham se levantado contra a médica, que passou meses defendendo tratamentos e medicações rechaçadas por autoridades sanitárias nacionais e internacionais (OMS, FDA, Anvisa, Agência de Saúde Europeia, etc) e pelos principais periódicos acadêmicos da área médica do mundo (Jama, Nature e The Lancet). Infelizmente, pesou mais o ressentimento e o complexo de inferioridade que ela mobilizou contra quem tem formação na área de ciências humanas, do que sua prática sem pé na realidade em plena situação de calamidade de saúde pública. Sua comparação nada diz para quem é bem resolvido e sabe que seu ataque demonstra, na verdade, um sentimento de quem se encontra acuada e parte para o diversionismo.

Para não ir muito longe, em entrevista recente concedida a uma rádio de Natal, defendeu o uso de cloroquina nebulizada contra covid, um tratamento condenado pelo conselho federal de farmácia e pela sociedade de pneumologia e que gerou mortes de pacientes (leia aqui). E ainda culpou a imprensa por, segundo ela, criminalizar a ação.

Mas para compreender como uma médica sem carreira acadêmica, sem pesquisa alguma e com poucos anos de formação desponta como suposta liderança do setor em Natal, atingindo agora outros públicos, é preciso voltar no tempo. Já adianto meu argumento: a profissional foi erguida pelo mau jornalismo praticado durante a pandemia no RN, sem o qual ela teria continuado no caminho soberano do anonimato.

UM POUCO DE CONTEXTO

Essa história começa em Maio de 2020. O Sindicato dos Médicos do RN pressiona pela abertura do comércio, juntamente com associações comerciais, lançando a saída: se a gente aplicar a cloroquina em pacientes com covid, eles não chegarão mais até a UTI. Em seguida, o Conselho Regional de Medicina do RN lança a recomendação 04/2020, que ainda que fale em autonomia médica e consentimento do paciente, sugere o enfrentamento da pandemia com o uso de cloroquina, ivermectina e azitromicina (documento aqui).

A recomendação do CRM/RN nunca foi cancelada e segue em vigor até hoje, apesar de conter em sua bibliografia para sustentar o uso dos fármacos trabalhos do inventor do tratamento com cloroquina e azitromicina contra covid, o médico francês Didier Raoult. Seus estudos já caíram por erros reconhecidos pelo próprio (leia aqui) e pesquisas randomizadas veiculadas na Nature e The Lancert surgiram, demonstrando que a cloroquina é inficaz contra covid. O texto do CRM/RN, no entanto, permanece.

No caso da ivermectina, o CRM defende o remédio a partir da pesquisa in vitro feita na Austrália, ainda que os próprios pesquisadores tenham enfatizado que não seja possível tirar conclusões disso. Recentemente, estudo randomizado foi veiculado no jornal médico Jama, demonstrando que a ivermectina é ineficaz contra covid. Agências de saúde do Brasil e do mundo são contrárias ao uso do vermífugo contra o novo coronavírus e alertam para os riscos. A prefeitura do Natal alega, inclusive, que sua distribuição de cloroquina e ivermectina está amparada pela recomendação do CRM/RN (leia aqui).

A tragédia gerada por essa solução sem pé na ciência é conhecida. Os números não diminuíram. Pelo contrário: alvancaram e tivemos o pico da primeira onda entre os meses de junho e julho. A sensação de falsa proteção que a profilaxia com ivermectina gera tem sido reconhecida como fator importante para levar pessoas a contrair covid-19 (leia aqui). A base de pesquisa LAIS/UFRN mostrou que a maior parte dos pacientes graves internados no RN fez uso de tratamento profilático com ivermectina (leia aqui).

Ainda assim, a farsa serviu como discurso eleitoral para o prefeito Álvaro Dias em busca da reeleição. Sabendo aproveitar a ansiedade da população por um remédio e por uma proteção, alinhou a distribuição de ivermectina, com a busca de eleitores para o seu projeto e a solução para o comércio e representantes da classe médica que queriam abrir tudo. O clientelismo com remédio o catapultou para uma vitória em primeiro turno. A imprensa ligada a ele apoiou firmemente a medida. Todos estão enredados na operação.

UMA JANELA DE OPORTUNIDADE: SAEM MÉDICOS RENOMADOS, SURGEM MÉDICOS IVERMECTINERS

E é aí que médicos locais começam a se destacar. Ajudando a montar a operação ivermectina do prefeito de Natal, profissionais de saúde renomados, pesquisadores com sólidas carreiras acadêmicas e de militância na área desapareceram da cena pública e médicos com uma pegada influencer surgiram. Por exemplo, até então, o professor da UFRN, o Dr. Kleber Luz, era presença constante em debates acadêmicos e na imprensa. Mas foi desaparecido da mídia quando fez duras críticas ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada em uma audiência pública na assembleia legislativa do RN (leia aqui) e depois em nota técnica organizada pelo departamento de infectologia da UFRN.

A imprensa local passou a bombardear a população de Natal com entrevistas e declarações de médicos defensores da ivermectina contra covid-19. Era um verdadeiro massacre de opinião e, principalmente, contra qualquer contraditório. Em qualquer aparição, elogios carentes de base curricular, ataques contra quem dissesse que a coisa não era bem assim e microfones abertos para todo tipo de ilação, teorias conspiratórias e afirmação de que ivermectina e cloroquina funcionavam. Natal seria um exemplo de sucesso para o mundo, ainda que, na prática, tivesse os piores números do RN. Apesar de ocorrer justamente o contrário, críticos da ivermectina contra covid-19 viraram defensores da morte.

A médica Roberta Lacerda aparece dentro desse contexto. Com retórica forte e citando muitos dados e estudos, nunca questionados ou apurados, soube fazer seu nome. Como outros da mesma linha, a profissional ia para entrevistas e recebia tapete vermelho. Citava “estudos” de sites não aceitos pela comunidade acadêmica e ninguém contraditava. Falava sobre casos de fracasso e de sucesso falsos e era aplaudida (leia aqui). Na mesma medida em que as agências de saúde do Brasil e do mundo passaram a condenar o uso da ivermectina e da cloroquina contra covid-19, pelas pesquisas que já haviam avançado para demonstrar a ineficácia de tais medicamentos, ela elevava o tom, falando sobre uma suposta conspiração mundial para vender vacinas e desacreditar remédios baratos. Sempre recebeu das bancadas um endosso completamente desprovido de racionalidade. A médica nunca foi devidamente escrutinada por um jornalismo fincado nos fatos e se acostumou.

A OPERAÇÃO IVERMECTINA TORNA-SE INSUSTENTÁVEL

Mas a eleição de Álvaro passou e a avalanche nacional e internacional de estudos, comunicados, pareceres de cientistas, agências e revistas de prestígio, fabricantes, veiculados mais pela imprensa nacional do que local, tornou a operação ivermectina insustentável. Já faz muito tempo que não há mais dois lados nessa história. Para a existência de duas versões legítimas, são necessárias fontes que sustentem dois pontos de vista e não há mais. É o mundo contra um grupo de médicos que se enclausurou na defesa de um tratamento ineficaz.

A médica e outros têm agora a árdua missão de enfrentar o bom jornalismo e foi essa apresentação que tem feito ela e os profissionais de seu grupo partirem para o ataque. E como é mais difícil deslegtimar agências de saúde, cientistas e revistas acadêmicas prestigiosas, resolveram culpar o carteiro, ou seja, quem leva a notícia. Daí a linha, que não é apenas dela, mas se banalizou entre profissionais de saúde ainda defensores de cloroquina, ivermectina, etc, contra covid-19 – apelar para a autoridade médica – um conto para leigos – e para essa falsa ideia de que jornalistas querem clinicar. O dado concreto – ela e outros perderam essa batalha, só restando essa saída.

O FUTURO

As movimentações da profissional se assemelham muito a do senador Styvenson Valentim. Famoso pela liderança da operação lei seca, teve todo o espaço possível na imprensa para mostrar seu trabalho. Depois que fez o nome, passou a atacar e a cuspir no próprio prato que o alimentou, tecendo um tipo de ligação direta com agora seus eleitores pelas suas redes sociais.

A médica Roberta Lacerda não depende mais da imprensa local que a produziu. A operação ivermectina em Natal já lhe deu o empurrão necessário para tanto. É presença constante em canais nacionais de políticos e influencers de extrema direita, montou um canal no youtube e, com a fama repentina, passou a ministrar cursos patrocinados por cadeias de farmácias ou em espaços de defensores do tratamento precoce pelo país e lá fora, levando o sucesso (sic) da ivermectina e outros remédios em Natal. Não será de admirar que siga pelo mesmo percurso do ex-capitão.

*É sociólogo.

Este artigo não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema.

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Reportagem

Defensora do “tratamento precoce”, Roberta Lacerda não tem produção acadêmica há oito anos

Roberta Lacerda tem produção acadêmica pífia, mas recomenda uso de ivermectina para covid-19

A médica Roberta Lecerda, celebrizada por defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 nas rádios de Natal, não tem produção acadêmica desde 2013 quando ainda estava na residência médica, conforme checamos em seu currículo Lattes.

A profissional de saúde tem garantido a eficácia de medicamentos usados para piolho e vermes, mas o currículo dela não trás qualquer pesquisa sobre o tema.

Ela se graduou em medicina em 2009 e em 2014 fez residência médica se especializando em infectologia. Em 2017 ele concluiu outra especialização n assunto pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), entidade que não recomenda a aplicação de “tratamento precoce” contra a covid-19.

Seu último trabalho acadêmico público foem 2013 juntamente com 11 colegas. O artigo chama-se Importance for Case Finding among Extra-domiciliary Contacts. PLoS Neglected Tropical Diseases (Online).

Ontem a médica entrou em polêmica com os jornalistas ridicularizando-os e afirmando que a categoria não se especializa.

Agora vamos comparar o achismo de Roberta Lecerda que vai contra as conclusões da SIB, Anvisa, FDA, OMS e agências europeias com o trabalho de médica do Hospital do Coração de São Paulo Letícia Kawano que tem produção acadêmica internacional e com participação de estudos sobre a eficiência da ivemerctina e hidroxicloroquina (os currículos acadêmicos das duas pode ser comparado nas fontes consultadas no final da matéria).

Os trabalhos realizados por ela concluíram que os medicamentos não servem para tratar covid-19. “Infelizmente não é verdade. Estudos (e aqui) de boa qualidade metodológica mostram que a hidroxicloroquina não funciona para Covid-19. A hydroxicloroquina também não funcionou na fase hiperprecoce (como profilaxia), ou seja quando a quantidade de vírus é bem baixa, o que indica que é muito pouco provável que funcione quando a replicação viral aumenta, na fase precoce”, escreveu Leítica em artigo (confira o link abaixo em fontes consultadas).

Adicionalmente há riscos, o uso da hidroxicloroquina está associada a maior risco de arritmias (prolongamento do intervalo QTc) e lesão hepática.

A ivermectina não se mostra promissora pois apenas consegue ação sobre o SARS-CoV2 em doses muito altas, ao ponto de ser tóxico para as células”.

A médica explicou que não tem sentido biológico ivermectina ter como tratar covid-19. Confira o vídeo de 31 de março:

Fontes consultadas:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4237550E6

https://scholar.google.com.br/citations?user=-ozXyVsAAAAJ&hl=pt-BR

https://www.leticiakawano.com/post/mitos-e-verdades-na-covid-19-vamos-l%C3%A1

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Para a “Bia Kicis do RN” jornalista só presta quando lhe dá palco para defender medicamentos ineficazes contra covid-19

“Bia Kicis” do RN mostrou desprezo pelo jornalismo (Foto: reprodução)

A “musa do negacionismo”, “Bia Kicis do RN” e médica infectologista Roberta Lacerda que tanta fama ganhou graças a imprensa que lhe deu palco para defender o uso de medicamentos sem comprovação cientifica contra covid-19 não resistiu aos escassos questionamentos na mídia potiguar.

Dizendo falar em nome dos médicos sugeriu que seus pacientes que estão bem informados sobre o assunto se consultem com jornalistas.

Eis a postagem da “musa do negacionismo”:

Se você tem medo de tomar medicamentos prescritos pelo seu médico porque o jornalista disse que não são bons, deixe o médico, cancele o plano de saúde e vá consultar um jornalista ou um radialista. Os jornalistas não aceitam convênios, estudam menos, mentem mais e são mais caros que os médicos. Além disso, quando os clientes morrem, eles não assinam o atestado de óbito nem são responsabilizados em caso de erro de prescrição. E se você quer exercer nos dias de hoje, o caminho mais fácil é fazer jornalismo, o vestibular é muito mais fácil, o curso é mais barato, não precisa fazer pós-graduação, trabalha à distância do paciente (e como já foi dito) não responde criminalmente quando engana, erra ou mata. Pelo jeito, a turma cansou de ser usada ao invés de ser valorizada.

Um espetáculo de arrogância e desrespeito com toda uma categoria profissional que vem dando o gás na pandemia, muitos trabalhando nas ruas, se arriscando e sem pedir qualquer prioridade na vacinação reconhecendo, inclusive, que profissionais de saúde e segurança merecem ser vacinados antes.

Roberta Lacerda, que citou o inexistente livro “Decálogo de Lênin” para dizer que existe uma conspiração global contra o tratamento precoce, não aguentou a pressão e as críticas.

Ficou famosa, seus vídeos (alguns deles retirados do ar) bombaram e não entendeu que tudo tem um ônus. Jornalista não receita medicamentos, mas checa informações e assim descobre que a Sociedade Brasileira de Infectologia não recomenda tratamento precoce e que a Anvisa, FDA (Food and Drug Administration) e OMS também negam a eficácia dos medicamentos que Roberta Lacerda recomenda com entusiasmo que rende aplausos de gente desesperada que quer crer numa cura a qualquer custo para voltar à vida normal.

Deve ser frustrante ver as mentiras sendo rebatidas como na Super Interessante deste mês.

Ela afirma que jornalista não se especializa. Vou citar uma especialização: jornalismo científico. Temos profissionais de alto nível que entrevistam cientistas que pesquisam e publicam trabalhos em periódicos importantes. Gente bem diferente de Roberta Lacerda que não tem qualquer produção científica a respeito da eficácia do remédio de verme e piolho contra covid-19.

A postagem de Roberta foi tão absurda que o Conselho Regional de Medicina do RN emitiu nota lhe desautorizando:

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN como autarquia reguladora da medicina, mantém o respeito com todas as profissões, e não compactua com nenhuma forma de agressão contra jornalistas e demais profissionais da comunicação. Os casos de agressões em redes sociais não refletem a postura da instituição que sempre manteve o zelo e o respeito por todos os profissionais da comunicação.

Nossa “Bia Kicis” vai descobrir que a ciência e o jornalismo científico salvam vidas quando informam a população sobre os riscos à saúde e que quem faz pregação negacionista suja as mãos de sangue.

Por fim deixo nota do Sindicato dos Jornalistas sobre a médica:

NOTA

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte lastima a publicação no Instagram da médica Roberta Lacerda, com palavras preconceituosas e difamatórias, que somente destilam ódio e não trazem nenhum conteúdo para a sociedade potiguar.

Ela tenta rebaixar os profissionais da comunicação que tanto contribuem para alertar a sociedade dos males que a pandemia está causando ao nosso País, nos aproximando de 400 mil mortes causadas pela Covid.

Jornalista nenhum prescreve ou dita o que o cidadão deve tomar ou não, mas estuda muito, pesquisa e entrevistas médicos, organizações, instituições de pesquisa nacionais e internacionais, respeitando o contraditório em todo seu conteúdo para informar o que está sendo posto nos meios de comunicação.

A própria médica Roberta Lacerda já usou dos meios de comunicação para defender o seu posicionamento com relação ao tratamento precoce para o COVID 19. Termos um jornalismo livre, independente, sem amarras é importante para sustentarmos um dos pilares da democracia. Sermos cordiais e buscarmos uma política da paz e não agressão também nos torna defensores da democracia.

Não é mais fácil “fazer” jornalismo, não é mais “barato” fazer jornalismo. Cada um responde pelos seus atos dentro de qualquer profissão onde há uma legislação específica para isso, códigos de ética, legislação civil e criminal, todos nós somos iguais perante a Lei. Para finalizar, mente quem escreveu “A resposta dos médicos”.

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Análise

A Bia Kicis do RN

Roberta Lacerda é guru do negacionismo no RN (Foto: reprodução/Youtube)

Jovem, fala articulada e uma capacidade enorme de distorcer a realidade em favor de teses negacionistas. A médica Roberta Lecerda ficou famosa no Rio Grande do Norte e, por que não?, no Brasil por defender as maravilhas do uso da ivermectina contra a covid-19.

Há manifestações do bolsonarismo alucinado em defesa de que ela entre para política e se candidate a algo no próximo ano.

Em recente entrevista a 98 FM ao ser confrontada com dados sobre a ineficácia da ivermectina contra a covid-19, Lacerda recorreu ao argumento de que tudo não passa de uma conspiração inspirada no “Decálogo de Lênin”. A fala já soaria absurda de toda forma e se torna coisa de lunática por citar um livro que sequer existe.

Se atender aos apelos do bolsonarismo alucinado ela é séria candidata a ser a Bia Kicis, distópica deputada federal pelo DF, do RN.

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Professor desmonta tese de guru do negacionismo no RN

Teses de médica sã derrubadas por professor (Foto: reprodução)

O professor Daniel Menezes escreveu um texto em que rebateu ponto por ponto as teses negacionistas da médica Roberta Lacerda, que se tornou uma celebridade nas rádios da capital.

A médica, uma espécie de guru do negacionismo no RN, é defensora do “tratamento precoce” e costuma gerar vídeos que viralizam na Internet. Daniel mostra que os estudos que ela cita não se sustentam nos fatos e apresenta links com fontes que comprovam o quanto as teses de Lacerda são furadas.

Um ponto vexaminoso das teses de Roberta Lacerda é quando ela usa como referência o    “Decálogo de Lênin”, uma obra que nunca existiu.

Confira o texto de Daniel clicando AQUI.