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Mossoró terá debate hoje com candidatos ao Governo no Campus da UERN

O debate entre os candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte, promovido pelas direções de ADUERN, Sintrauern e DCE, acontece hoje (20/09) no Ginásio de Esportes do Campus Central, em Mossoró. O evento é aberto ao público e terá início às 19h.

Na oportunidade, os candidatos e candidata apresentam suas principais propostas e discutem o futuro da Universidade. Serão dois blocos para perguntas específicas sobre a UERN. Ao todo serão cinco blocos.

Na manhã de hoje, a organização do evento se reuniu na sede da ADUERN para fechar os últimos detalhes do debate  e reunir as perguntas das entidades que serão sorteadas e feitas aos candidatos.

O debate entre os candidatos será transmitido ao vivo pela TV Cidade Oeste , atrvés de seu website (http://www.tvcidadeoeste.com.br/) , aplicativos para IOs e Android, pelo Facebook da TV e pela canal 172 da Brisanet, que atinge mais de 75 cidades nos estados do RN, CE, PB e PE.

Confirmações – Até o momento o único candidato que oficialmente informou à ADUERN que não virá ao debate é Carlos Eduardo (PDT). A Assessoria de comunicação do sindicato entrou em contato com Kadu Ciarlini buscando garantir a participação do vice (algo que está previsto pelas regras do debate), mas até o momento  não obteve sucesso.

O candidato Robinson Faria (PSD) não retornou a nenhuma das mensagens, emails e ligações da assessoria de comunicação da ADUERN e também não enviou representantes para reunião ampliada promovida pelo sindicato, portanto ainda não há posição oficial acerca de sua participação. A assessoria conversou com Tião Couto, vice na chapa, que informou que a possibilidade de sua participação representando Robinson ainda está sendo discutida internamente.

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Debate entre candidatos ao Governo: a conta das propostas não bate com a realidade

Candidatos prometem uma conta que não bate

Ontem assisti atentamente o debate entre os candidatos ao Governo do Estado exibido pela TV Ponta Negra. Praticamente todos os candidatos falaram a mesma coisa: reduzir impostos e ofertar mais serviços com gestão pública eficiente.

O problema é que essa conta não bate!

Ao longo do atual mandato o governador Robinson Faria (PSD) aumentou impostos e mesmo assim a gestão não foi bem avaliada pela população.

Imagine se diminuir?

Os candidatos falam em melhorar saúde, educação e segurança sem dizer de onde vão tirar os recursos e ignorando a necessidade de fazer surgir oportunidades para novas cadeias produtivas no Estado.

Os candidatos também falaram em fazer concurso público sem dizer de onde vão tirar os recursos nem como farão para lidar com a Lei de Responsabilidade Fiscal que impede a realização dos certames.

A seguir faremos uma avaliação de cada candidato:

Fátima Bezerra (PT)

Segue na tática “paz e amor” típica de quem está liderando as pesquisas. Faz o máximo possível para não se comprometer muito como fez o atual governador que marcou espaço como “governador da segurança” em 2014. A dianteira permite a petista fazer isso. Ela segue repetindo lugares-comuns e propostas superficiais.

Robinson Faria (PSD)

Em terceiro lugar nas pesquisas, o governador precisou ser mais agressivo em relação a Fátima Bezerra. Insistiu na informação duvidosa e carente de uma investigação apurada de que ela teria apoio do líder de uma facção criminosa. Se defende bem dos ataques, mas exagerou ao posar de vítima.

Brenno Queiroga (SD)

Em termos de retórica ele é imbatível. Um desavisado pensa que Olho D’água dos Borges é um cantão suíço encravado no Sertão Potiguar. Fala bem, é convincente em alguns aspectos, mas como os demais apresenta propostas inexequíveis.

Carlos Alberto Medeiros (PSOL)

Não adota o discurso incendiário de seu partido. Mostra profundo conhecimento sobre gestão pública até pela formação profissional que tem. Equilibrado, é quem se sai melhor em termos de propostas. Peca por insistir num discurso de que é possível reduzir impostos e oferecer mais serviços.

Freitas Junior

Franco atirador. Não tem nada a perder nos debates. Jogou duro com Robinson e Fátima. Cumpriu o papel dele.

Nota do Blog: Heró Bezerra (PRTB) e Dário Barbosa (PSTU) não foram convidados a participar do debate com os governadoráveis na Ponta Negra. Já Carlos Eduardo Alves (PDT) se ausentou do debate (faremos um artigo sobre o assunto na sequência).

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Garibaldi falta a debate para não ter que se explicar

Garibaldi ir ao debate seria ruim. Não ir é pior (Foto: autor não identificado)

Hoje teremos um debate histórico envolvendo candidatos ao Senado. Um momento ímpar na política potiguar que será transmitido pela TCM em parceria com a Band Natal. É a hora em que o eleitor poderá comprar propostas e ouvir as satisfações de quem tem mandato.

Mas o senador Garibaldi Alves Filho (MDB) decidiu não ir ao debate. Tudo bem que ele seria o principal alvo dos adversários, mas e daí? Quem entra na política precisa ser capaz de encarar desafios.

Garibaldi está na política desde 1970 quando se elegeu pela primeira vez deputado estadual. Esteve na Assembleia Legislativa entre 1971 e 1985 quando foi eleito prefeito de Natal. Foi governador duas vezes e está no terceiro mandato de senador.

Por que cargas d’água um homem com tanta bagagem temeria um debate com outros candidatos ao Senado? Para não ter que explicar-se?

A segunda pergunta responde a primeira.

Candidato ao Senado mais desgastado e rejeitado, Garibaldi não quer ser obrigado a se explica porque votou a favor da reforma trabalhista, nem porque apoiou o teto de gastos ou porque esteve alinhado 100% com o impopular Michel Temer, presidente acidental imposto após o impeachment tabajara com a colaboração do “Gari”.

Nada mais antigo do que um político que não quer se explicar. Ir ao debate traria problemas para Garibaldi. Não ir traz muito mais.

Vai ser criticado sem poder se defender.

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Entidades definem regras para debate com candidatos ao Governo em Mossoró

Representantes de ADUERN, SINTAUERN, DCE e membros das coordenações de campanha majoritárias, nas eleições do RN, participaram de uma reunião ampliada, na manhã de hoje (11), onde foram definidas as regras do debate de Governador, que será realizado pelas entidades no dia 20 de setembro.

Coordenadores e coordenadoras de campanha puderam opinar e discutir acerca das regras do debate, e ao final foi aprovada uma síntese com alterações e complementos, que foi assinada pelas coordenações e organizadores do debate.

Estruturalmente, o debate terá cinco blocos divididos em temas livres e os temas específicos da universidade.  Em um dos blocos, perguntas da plateia serão sorteadas e respondidas pelos postulantes ao Governo do Estado. Docentes, estudantes e técnicos da UERN dos demais campi também terão espaço para fazer questionamentos específicos de suas unidades aos candidatos/as.

Também foi definida a ordem de posição de cada candidato/a e quem inicia respondendo às perguntas no debate. A ordem ficou desta forma:

ORDEM DOS DEBATEDORES E DE QUEM INICIA O DEBATE RESPONDENDO

 

Posição – Esquerda para a direita (em relação à plateia)

Carlos Eduardo (PDT)

Feitas Jr. (Rede Sustentabilidade)

Brenno Queiroga (SDD)

Dário Barbosa (PSTU)

Carlos Alberto (PSOL)

Fátima Bezerra (PT)

Bispo Heró (PRTB)

Robinson Faria (PSD)

Ordem de quem inicia respondendo

Fátima Bezerra (PT)

Brenno Queiroga (SDD)

Robinson Faria (PSD)

Feitas Jr. (Rede Sustentabilidade)

Carlos Alberto (PSOL)

Carlos Eduardo (PDT)

Bispo Heró (PRTB)

Dário Barbosa (PSTU)

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Uma agenda para além da polarização brasileira

Amaro Grassi e Lucas Calil

Nexo Jornal

O impacto da internet e das redes sociais tem se tornado uma das principais questões nas eleições deste ano. A polarização extremada e o fenômeno da desinformação, que mobilizam robôs, trolls e notícias falsas para distorcer o processo político, são algumas das preocupações mais recorrentes. Menos observado, no entanto, é o fato de que, na dinâmica das interações entre milhões de usuários brasileiros, vem se delineando uma agenda pública que permite antever alguns dos desafios que o próximo governo brasileiro deverá enfrentar.

De acordo com a análise do debate público nas redes sociais realizada em tempo real pela FGV-DAPP, corrupção, economia e segurança pública são os três temas que mais têm motivado menções nas redes por parte dos brasileiros em associação aos candidatos. Nos primeiros 15 dias de agosto — que se encerraram com o fim do prazo de registro de candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última quarta (16) —, o debate sobre os presidenciáveis relacionado à temática da corrupção gerou 677 mil menções no Twitter, seguido por economia (577 mil) e segurança pública (414 mil).

Ainda que a discussão nas redes sociais responda a eventos específicos, é possível observar uma estabilidade entre esses três grandes temas, que não por acaso têm se tornado eixos do debate político (e agora eleitoral).

O combate à corrupção se tornou um elemento de radicalização do debate nos últimos anos, opondo os principais campos em torno da defesa ou da crítica da Operação Lava Jato e seus desdobramentos. Mas, para além disso, é possível afirmar que a pauta do combate a desvios e mau uso de recursos públicos veio para ficar, estabelecendo um novo parâmetro para a gestão pública e os órgãos de controle.

No plano econômico, a persistência de altas taxas de desemprego, mesmo após a reforma trabalhista, e o descontentamento genérico com “altos impostos” têm mobilizado recorrentemente as discussões nas redes sociais. Em maio, a greve dos caminhoneiros serviu de guarda-chuva para uma explosão de insatisfação social em relação a esses dois pontos (e também à corrupção).

A segurança pública, por sua vez, é a maior “novidade” nesse cenário, sendo alçada ao primeiro plano de preocupação dos brasileiros. A crise da segurança em várias das capitais e a percepção de insegurança também no interior tornaram urgente uma ação efetiva por parte dos governos. Esse contexto já se refletiu na criação do Ministério da Segurança Pública e será sem dúvida fonte de pressões da sociedade sobre o Estado brasileiro.

As recentes más notícias na área da saúde pública, o onipresente discurso (nem sempre efetivo) de prioridade à educação e a legitimidade de políticas sociais como o Bolsa Família decerto trarão destaque para essas agendas durante a campanha eleitoral. Mas são os temas da corrupção, economia e segurança que despontam hoje como eixos de uma agenda pública que começa a tomar forma, para além da polarização e das acirradas disputas à primeira vista que parecem “capturar” o debate nas redes sociais.

Amaro Grassi é mestre em sociologia e coordenador na FGV-DAPP.

Lucas Calil é doutorando em linguística e pesquisador na FGV-DAPP.

 

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Comentário do dia

Desenvolvimento econômico do RN fica em segundo plano para candidatos

Hoje participamos ao vivo do Bom Dia Mossoró da TCM comentando a respeito do debate da Band.

Confira.

https://www.youtube.com/watch?v=eTMVdKnGVUQ&feature=youtu.be