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Fui bloqueado por Rogério Marinho

Raramente interajo com o senador eleito Rogério Marinho (PL) em qualquer rede social. Uma das poucas vezes foi no último domingo quando ele defendeu o descumprimento da decisão do TSE de proibir fiscalizações em carros que transportavam eleitores.

Critiquei o post lembrando que Rogério entende de aparelhamento do Estado e tasquei um “Rei do Tratoraço”. Confesso que saí um pouco da linha ao dar o apelido, mas justifico: não suportei tamanha hipocrisia do bolsonarista.

Mas nada que se compare aos insultos diários que recebo de bolsonaristas. Tenho como critério para bloquear alguém que ela precisa gabaritar todas as listas de ofensas.

Mas Rogério não gostou e me bloqueou. Só percebi hoje de manhã quando fui conferir mais um de seus tuítes hipócritas quando ele critica a PEC da transição quando endossou o rombo nas contas públicas para medidas eleitoreiras do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) e se beneficiou do orçamento secreto e tratoraço.

Rogério sempre evita me dar entrevistas porque sabe que não vou fazer perguntas camaradas e conheço bem seus desmandos. Agora ele me bloqueou no Twitter para que eu não possa criticar suas postagens aqui no Blog do Barreto.

Poderia dizer que foi “Grande Dia” para ironizar, mas na verdade lamento que um ex-ministro e futuro senador tenha esse tipo de postura ao cercear um jornalista de sua missão de acompanhar a rede social de um político relevante não só no Rio Grande do Norte, mas no país.

Mas esse bloqueio terá efeito zero porque terei a ajuda dos meus leitores que vão mandar prints quando você aparecer condenando medidas em favor dos trabalhadores e dos mais necessitados.

Não vai adiantar fugir, Rogério.

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Jornal do suplente de Rogério Marinho demite chargista por artes críticas a Bolsonaro

O chargista Brum, um dos mais queridos e respeitados do Rio Grande do Norte, foi demitido da Tribuna do Norte por causa de suas produções críticas ao presidente Jair Bolsonaro.

O anuncio foi feito pelo profissional no Twitter.

“Vai o jornal mas fica o lápis! Há poucos dias tivemos uma reunião super bacana na redação, cheia de otimismo, falando da nova direção. Saí de lá empolgado, comentando com um dos jornalistas que achava ótimo esse posicionamento prometido na reunião de não deixar a política influenciar nas decisões, mesmo tendo no seu quadro de chefia o suplente de um ex-ministro do atual governo, candidato ao senado. Pois bem, uma das primeiras atitudes dessa nova administração foi algo realmente sem qualquer conotação política. DEMITIR O CHARGISTA, que faz charges contra esse governo a favor da liberdade (kkkk). Engraçado, que segundo a tal reunião, antes é que havia um posicionamento político, mas durante esse período, sempre fiz charges com total liberdade e autonomia. É isso, a partir de hoje não faço mais parte da Tribuna do Norte. Falar que não fiquei preocupado, estaria mentindo, é uma grana que vai fazer falta. Falar que não foi chato, outra mentira, fiz muitos amigos nesses 10 anos de Tribuna, gente que vai fazer falta. Mas saio com a cabeça mais erguida do que quando entrei. Bem melhor me demitirem do que tentarem me moldar. Pelo menos isso. Sinal que as charges funcionaram, alguém se doeu muito”, relatou.

A Tribuna do Norte já havia sido vendida pela família Alves para o empresário Flávio Azevedo, mas só recentemente ele assumiu o controle editorial do jornal.

Flávio é o primeiro suplente do candidato ao Senado Rogério Marinho (PL), ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro.

“A demissão? Uma consequência que infelizmente nós chargistas estamos sujeitos ao fazer nosso trabalho nesse período de “liberdade” (outra piada). Agradeço muito por essa década de aprendizado. Pelo prazer de trabalhar com o gigante do jornalismo potiguar, Julião. De ter tido professores como Carlos Peixoto, Cledivania Pereira e o grande Woden. Gente, eu trabalhei com Woden Madruga, parceiro do Henfil quando o mesmo morou por aqui. Aliás, o mesmo Henfil que um dia já fez charges lá no jornal… olha a honra, ocupamos o mesmo espaço. Então saio agradecendo por tudo isso. Espero ter feito alguma diferença durante esse tempo. Aprendi, errei, tive pequenas censuras, fui premiado, cresci. Por isso mesmo repito: Saio de cabeça erguida. E muito feliz, porque se o novo caminho for esse, de demitir quem vai contra o governo, é melhor tá de longe. Tem coisas que dinheiro nenhum compra. Mas como disse no título, vai o jornal mas fica o lápis. Continuarei com minhas charges, agora com muito mais liberdade. Quem sabe em breve consigo um outro veículo pra publicar, mas enquanto isso não acontece, não será isso que vai fazer eu ficar calado”, desabafou.

Nota do Blog: o bolsonarismo quer liberdade de expressão apenas para cometer crimes contra as instituições democráticas e reproduzir preconceitos contra minorias.

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Isolda responde a deputado que fez arminha na porta do gabinete dela: “pensam que vão nos intimidar”

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) usou as redes sociais para se manifestar a respeito do deputado estadual Michael Diniz (SD) que posou em frente ao gabinete dela fazendo gesto da “arminha”, símbolo do bolsonarismo na incitação à violência política.

Isolda informou que vai tomar as providências necessárias contra o parlamentar e disse que não vai se intimidar. “Querem meter medo, ansiedade, querem nos intimidar…”, disse. “Quando eles pensam que vão nos meter nós vamos vestir nossas camisas vermelhas, nós vamos pegar nossas bandeiras, botar o nosso adesivo no peito, as nossas tatuagens e honrar a nossa história. Nós juntos vamos dar uma resposta política a esse ódio”, declarou.

Ela também mencionou o caso do assassinato de Marcelo Arruda, dirigente do PT em Foz do Iguaçu, pelo Bolsonarista Jorge Guaracho que não aceitou que o petista comemorasse seu aniversário com a temática de Lula. “O assassinato de Marcelo Arruda não foi fato isolado. É consequência da disseminação do ódio como prática política no Brasil”, disse.

Confira o vídeo: