24 leitos críticos do SUS destinados ao tratamento de pacientes com sintomas do novo coronavírus estão bloqueados, segundo mostrava a sala de situação do RegulaRN na noite dessa sexta-feira, 19.
Segundo o site, as unidades que concentram esses leitos são Hospital Giselda Trigueiro – dois leitos de UTI bloqueados por motivos de manutenção; Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM) – um de UTI bloqueados por manutenção e um por falta de RH; Hospital Maria Alice Fernandes – um leito de UCI bloqueado por risco de contaminação.
O site indica ainda o Hospital Municipal de Natal – um leito de UTI bloqueado por falta de respirador e cinco de UTI por Falta de RH e o Hospital de Campanha de Natal – três leitos de UTI bloqueado por falta de RH, cinco de UTI por manutenção, e três de UCI por falta de RH.
Os dois leitos de UCI do Hospital de Campanha de Parnamirim também estão bloqueados por manutenção, segundo informa o RegulaRN.
De acordo com secretário adjunto de Saúde de Natal, Petrônio Spinelli, os leitos bloqueados do Estado que têm impacto na assistência são essencialmente do Hospital da Polícia, que tem mais a ver com insumos e deve ser resolvido até hoje “E o do Giselda, que é uma questão estrutural, que deve estar resolvido quarta-feira da próxima semana”, afirmou, acrescentando que esses são os que têm mais impacto.
Segundo ele, com relação a outros leitos, o Estado realizou a chamada pública de servidores e está sendo resolvido. “Do Estado, as pendências de bloqueio significativas estão todas sendo resolvidas”, acrescentou.
Spinelli afirmou que alguns bloqueios não impactam na assistência de forma direta, como por exemplo, no Hospital Maria Alice, que é um hospital infantil, que tem um espaço que não está sendo ocupado, porque a demanda de crianças com Covid-19 não é tão grande e lá não há superlotação e existem leitos disponíveis.
O secretário de Saúde de Natal, George Antunes, disse que os bloqueios de leitos no Hospital Municipal não são por falta de pessoal. “A mão de obra já foi contratada, já tem pessoal suficiente”, afirmou. “Primeiro porque, às vezes, nós temos pacientes que já estão com diagnóstico Covid e ele está em uma enfermaria que tem dois leitos, então, o leito do lado fica bloqueado até que tenha outro paciente que seja Covid. Quando o paciente ele não está com diagnóstico de Covid a gente não pode colocá-lo no mesmo espaço físico. Por isso que o leito fica bloqueado. Então, quando a gente tem dois pacientes Covid os dois podem ficar no mesmo espaço físico e aí desbloqueia o leito. Então, isso aí ´dinâmico”, disse, afirmando que é um dos motivos dos bloqueios.
O secretário disse que não há falta de RH. “Nós contratamos todos os funcionários do Hospital de Campanha. Não falta nenhum funcionário no Hospital de Campanha”.