Segunda maior unidade hospitalar do RN, o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), situado em Mossoró, tem situação agravada por dois episódios recentes.
O tomógrafo segue quebrado desde o dia 27 de outubro, sem previsão de conserto. Uma medida paliativa foi colocada em prática, com esses exames feitos em outras unidades.
Nesta semana, houve a paralisação das cirurgias ortopédicas, por conta de atrasos nos repasses à empresa médica, piorando a superlotação dos corredores da unidade.
Em contato com o Blog Saulo Vale, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou nesta quinta-feira que “a Sesap segue negociando com a empresa [dos médicos que realizam as cirurgias ortopédicas] para retomar dentro do prazo mais curto possível”.
Quanto ao tomógrafo, informou que “os pacientes seguem atendidos no Hospital São Luiz e na Liga, enquanto a Sesap conduz o processo tanto de aquisição da ampola para o atual tomógrafo como também de compra de um novo tomógrafo”.
A assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) entrou em contato com o Blog do Barreto para informar que todas os exames de tomografia dos pacientes do Hospital Regional Tarcísio Maia neste final de semana foram realizados em Mossoró sem a necessidade de transferir pacientes para Natal ou Parnamirim.
Os exames foram feitos na Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer e no Hospital São Luiz.
Outra informação é que a equipe da empresa responsável pela manutenção do equipamento se fez presente no hospital e iniciou a avaliação sobre a recuperação do equipamento.
A redução no número de internações por covid-19 no oeste potiguar tem ajudado o Governo do Estado a reverter e reduzir leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em diversos hospitais na região.
O Hospital São Luiz (HSL), em Mossoró, que durante o pico da pandemia foi utilizado como hospital de campanha, arrendado pelo Governo em parceria com Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM), será entregue aos donos na próxima sexta-feira (20) e voltará a funcionar como hospital geral. A finalização formal do contrato no dia 30 desse mês e reflete o cenário positivo em relação ao avanço da vacinação, com consequente diminuição no número de internações graves.
A Diretora Geral da Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (Apamim), Larizza Queiroz, que coordenou o processo de utilização do São Luiz como hospital de campanha, explicou que os custos da iniciativa foram arcados em 70% pelo Governo do estado e 30% pela Prefeitura de Mossoró-RN, conforme Termo de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público do RN. Ela celebrou o fim da parceria, destacando que mai9s de mil vidas foram salvas nos leitos do Hospital.
“Terminamos uma etapa, foi difícil, mas conseguimos salvar mais de 1000 vidas, é momento para agradecer a todos que colaboraram para que isso fosse possível. Durante o pico da pandemia foi fundamental nossa união, pois isso garantiu assistência a toda a região do oeste potiguar. Podemos agora celebrar o avanço da vacinação e devemos continuar com os nossos cuidados básicos, para em breve comemorarmos ainda mais”, destacou a Diretora da Apamim.
A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) confirmou o processo de desmobilização dos leitos do Hospital São Luiz. A Secretária-Adjunta da Sesap, Maura Sobreira, destacou que o Estado permanecerá com leitos na Almeida Castro e celebrou o quadro de reversão na lotação dos leitos de UTI-Covid.
“A gente está começando a desmobilizar e reduzir contratos que foram estabelecidos no pico da pandemia. Na região Oeste, onde permanecemos com ocupações de Leitos inferior a 40% já fizemos reversões de leitos no Tarcísio Maia e no Rafael Fernandes e mesmo assim a ocupação segue baixa. “Os leitos do Hospital São Luiz são leitos contratualizações, por isso como estamos sem demanda de paciente lá, eles serão desativados, porém o Estado manterá 20 leitos de uti Covid permanecerão no Almeida Castro”, destacou Maura Sobreira
Foram desbloqueados na manhã desta sexta-feira 11 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da covid-19 do Hospital São Luiz. Isso ocorreu graças a chegada de novos insumos.
Com isso, o percentual de leitos bloqueados no Rio Grande do Norte reduziu para 5,10% e a fila de espera na Região Oeste está zerada segundo a Plataforma Regula RN. A ocupação de leitos críticos está em 90,5% e no Estado a média é de 89,5%.
Em nível de Estado a fila de espera por leitos críticos tem 17 pacientes tendo 41 leitos disponíveis.
Preocupação
Os medicamentos do Kit de UTI foram requeridos pelo Governo Federal no dia 19 de março em sua totalidade aos fabricantes. A distribuição não tem chegado proporcional a demanda.
A situação preocupa no Hospital São Luiz porque os medicamentos que chegaram não duram a até sexta-feira se não vier um novo carregamento os leitos voltarão a ser bloqueados.
Os principais fármacos que estão em falta no país e prejudicam o Hospital São Luiz são o Propofol (sedativo), Rocurônio (bloqueador neuromuscular) e Plimixina B (antibiótico).
O Blog Saulo Vale trouxe a informação de que cinco leitos críticos/covid-19 foram desbloqueados no Hospital São Luiz, outros 14 ainda estão bloqueados.
O Hospital São Luiz puxa a fila no noticiário da crise da falta de insumos e kit intubação, mas o problema no Rio Grande do Norte é mais grave.
Ontem à noite o percentual de leitos críticos bloqueados no Estado era de 12%. Mais cedo chegou a subir para 13% e no fechamento desta reportagem (9h27) caiu para 12,92%.
O RN tem apenas 4,31% dos leitos disponíveis e 82,78% de ocupados.
Acessar o site Regula RN é um alento quando se vê que 78,97% dos leitos críticos estão ocupados. No entanto, a queda na ocupação de leitos se deve ao aumento de leitos bloqueados por falta de kit intubação.
Hoje temos 8,07% de leitos disponíveis e 12,96% de leitos bloqueados.
Um dos hospitais que mais sentem a falta de condições para intubar pacientes é o São Luiz de Mossoró. São 15 leitos bloqueados sendo 11 por falta de kit intubação e 4 por ausência de insumos.
Por meio de nota a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) explicou que se trata de um problema de mercado e que tem dado o suporte possível:
A Sesap informa ainda que, através da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), vem auxiliando hospital São Luiz com envio de anestésicos.
Porém, a situação atual dos estoques da SESAP, voltados para a rede estadual encontra-se no limite. Parte dos medicamentos está em processo de reposição, alguns com empenho já emitido e outros em finalização de aquisição. A Sesap mantém-se vigilante na busca por garantir a disponibilidade de insumos para manutenção da rede hospitalar.
O jornalista Vonúvio Praxedes tem produzido matérias sobre o tema que você pode conferir clicando nos links abaixo:
O Hospital São Luiz, que tem servido em Mossoró como hospital de campanha para pacientes acometidospor covid-19, tem convivido com o fantasma da falta de insumos para intubação como relaxante muscular e sedativos.
O diretor médico do Hospital São Luiz, Manoel Nobre, explicou ao Blog do Barreto que se trata de um problema de falta de oferta no mercado e que a situação está no limite. “Existe uma dificuldade muito grande para comprar essas medicações. Se eu disser que tem uma semana é mentira”, frisa. “A gente não tem lugar para comprar”, complementa.
Atualmente todos os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados. “Vamos trabalhando com o que temos”, informou.
Nobre, que também é membro do Conselho Regional de Medicina (CRM), explicou que os hospitais estão se ajudando trocando medicamentos. “Se a gente disser que uns estão comprado e outros não é mentira porque está faltando no mercado”, declarou.
Setor público
No setor público, coberto pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP), o quadro só não é pior porque houve uma compra recente dos insumos que está segurando a onda. Ainda assim a diretora do Hospital Regional Tarcísio Maia, Herbênia Ferreira, em conversa com o Blog desabafa: “Estamos no limite”.
Ela conta que amanhã a equipe do HRTM estará indo buscar mais insumos em Natal. “Amanhã estamos indo buscar mais medicamentos na Unicat. A Sesap fez uma compra grande e a gente está conseguindo se segurar”, relatou.
A Prefeitura de Mossoró e o Governo do Estado vão reabrir dez leitos de UTI para pacientes acometidos pela covid-19. Os leitos ficarão disponíveis no Hospital São Luiz.
O serviço será fechado por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado pela Prefeitura de Mossoró, Governo do Estado e Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (APAMIM) que será assinado no próximo dia 8.
A expectativa é de que o serviço comece no Hospital São Luiz no dia 15. O Estado entrará com 70% do financiamento para a manutenção dos leitos e o Município com 30%
Durante a primeira onda da covid-19 foi realizada uma parceria nestes mesmos moldes como Prefeitura e Governo custeando e a APAMIM gerindo os leitos no Hospital São Luiz.
56 leitos de Unidade de Terapia Intensiva para o tratamento de pacientes com sintomas de Covid-19 em funcionamento em hospitais localizados no Rio Grande do Norte foram habilitados pelo Ministério da Saúde. A resposta sobre o credenciamento foi publicada nesta quinta-feira, 4, por meio da Portaria Nº 1.473 do Diário Oficial da União.
A habilitação é válida por 90 dias, podendo ser prorrogada e permitirá o repasse de parcela única equivalente a R$ 8.064.000,00.
Os 56 leitos de UTI credenciados pelo Ministério da Saúde estão distribuídos entre as quatro regiões de Saúde, onde estão localizados os hospitais com leitos exclusivos para o atendimento de pacientes com sintomas do novo coronavírus.
Com a habilitação, a abertura de novos leitos de UTI no Hospital São Luiz, administrado pela Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (APAMIM), se torna mais fácil.
Segundo informado em matéria publicada pelo Blog no início dessa semana, devido a um erro no credenciamento, a Unidade não havia recebido repasse do SUS, o que, de acordo com a assessoria de comunicação da APAMIM, impedia a abertura de novos leitos.
Diante do atraso consequente do erro no credenciamento, o Governo do Estado adiantou um valor referente a R$ 600 mil e a Prefeitura de Mossoró antecipou R$ 400 mil para que o São Luiz mantivesse a abertura de novos leitos e o Hospital alterou seu cronograma, segundo informou a assessoria de comunicação da Apamim.
Com base no novo cronograma apresentado pela Associação, na próxima quarta-feira, 10, serão abertos cinco leitos de UTI. Outros cinco serão abertos no dia 15, e mais cinco no dia 20, completando os 35 previstos em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
A assessoria informa ainda que o valor da diária de uma UTI no São Luiz com paciente internado é de R$ 1.600,00. A manutenção dos leitos é feita pelo SUS. Diante do internamento do paciente, o SUS é informado, um auditor verifica a situação e repassa os valores, através do Fundo Municipal de Saúde, que encaminha para a Apamim.
Junto com a Portaria que informa a habilitação dos leitos, o Ministério da Saúde fez uma nova publicação, tornando sem efeito a Portaria anterior, que apresentava erro em relação ao número de leitos a serem credenciados.
Um erro ocasionado na habilitação de leitos hospitalares para tratamento de pacientes com sintomas do novo coronavírus acarretou atraso no credenciamento desses leitos. Um dos hospitais afetados foi o São Luiz, que tem 20 leitos de UTI em funcionamento em Mossoró, com capacidade de abertura de outros leitos.
Através de nota enviada pela Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN) na sexta-feira passada, 29, a respeito dos leitos habilitados no dia 18 de maio, através da Portaria nº 1.243, a Secretaria afirmou que eles foram habilitados por engano pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a nota, a situação foi informada, através de ofício encaminhado pela Sesap e as Secretarias Municipais de Saúde de Natal e Mossoró, ao Ministério da Saúde, explicando que a portaria não correspondia à realidade de leitos de UTI Covid-19 em funcionamento no Estado. Na ocasião, uma nova relação com 56 leitos em funcionamento no RN, já presentes na Portaria nº 1.243, foi informada.
Ainda de acordo com Sesap, o Ministério da Saúde entrou em contato, informando que “a portaria publicada seria tornada sem efeito integralmente e que, concomitantemente, estava sendo realizada a tramitação de uma nova para habilitação de leitos em funcionamento apresentados no documento enviado pelas secretarias estadual e municipais”, diz o texto.
De acordo com a assessoria de comunicação da Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (APAMIM), entidade responsável pelo gerenciamento unidade hospitalar, em decorrência do erro, não foi realizado o primeiro repasse dos valores aos Hospital por parte do SUS. Esses recursos seriam utilizados para pagar pelo funcionamento dos 50 leitos já abertos na unidade.
Atualmente, o São Luiz possui 20 leitos de UTI exclusivas para o tratamento de pacientes com sintomas do Covid-19, mesma quantidade que o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Devido o aumento no número de pacientes com sintomas do novo coronavírus, frequentemente as duas unidades têm atingido 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva. Uma das alternativas para minimizar a situação é a abertura de novos leitos de UTI no São Luiz.
Segundo a assessoria da Apamim, na sexta-feira passada, a interventora judicial da Associação, Larizza Queiroz, comunicou ao Município e ao Estado que, sem esse aporte financeiro não iria abrir novos leitos, porque não teria como custeá-los em função do erro.
No sábado, o Governo do Estado e a direção da Apamim conversaram e ontem, 1º, a equipe da Sesap e a direção da Apamim estiveram reunidas por videoconferência. De acordo com a assessoria da Apamim, durante a reunião, houve o compromisso de resolver o erro no credenciamento e enviar, do valor devido, o equivalente a R$ 1 milhão. “Só tenho como abrir, se o dinheiro chegar”, afirmou Larizza Queiroz.
Com relação ao repasse desse valor, ontem, o secretário adjunto de Saúde do RN, Petrônio Spinelli, afirmou que na reunião foi decidido que isso seria feito e o Governo está vendo a questão operacional. Segundo ele, os leitos estão sendo recredenciados. “Esse dinheiro vai chegar, mas, por enquanto, vai haver antecipação desse recurso para abrir os leitos”, disse Spinelli, acrescentando que a equipe da área administrativa é quem está vendo a questão operacional.
Nesta terça-feira, a assessoria de comunicação da Sesap afirmou que no dia 22 de maio foi protocolado ofício no Ministério da Saúde, assinado pelo Secretário Estadual Cipriano Maia e secretários de Mossoró e Natal, solicitando revisão da Portaria de habilitação publicada no dia 18 de maio, com republicação considerando os leitos já em funcionamento, que inclui os do Hospital São Luiz.
“Os valores são repassados em parcela única, cujo valor é equivalente ao período de 90 dias. Eles são repassados a qualquer momento após a portaria que habilita os leitos ter sido publicada” afirmou.
Segundo a assessoria, os recursos serão enviados tão logo o Ministério da Saúde habilite os leitos.
Até que isso ocorra, a assessoria da Sesap afirma que, está se buscando realizar uma repactuação em que o município de Mossoró e o Governo do Estado fariam a antecipação dos valores da habilitação.
Por meio de sua assessoria, a Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró afirma que os leitos não foram credenciados por erro do Governo e está aguardando que o Estado corrija o erro para poder credenciar novamente os leitos.
Tarcísio Maia
A Assessoria da Apamim informou que no sábado passado, 30, em conversa com o Governo, a Associação, informou também que o Estado não havia pago o valor de R$ 183 mil, investidos para abrir leitos no Hospital Regional Tarcísio Maia, no período de 3 de abril a 3 de maio.
A assessoria de comunicação da Sesap afirma que os leitos do Hospital Tarcísio Maia para linha de cuidado a Covid-19 estão todos abertos e que o Estado tem um contrato com a Associação para fornecimento de uma escala de técnicos de Enfermagem, que vem sendo honrada pela Sesap no que se referente ao pagamento.