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Através de live, profissionais discutem violência contra a mulher em tempos de pandemia

Temática é discutida em momento que estudos apontam aumento da violência sexista (Imagem: Reprodução)

A “Violência em tempos de isolamento social e os reflexos na saúde da mulher” será tema de uma live veiculada hoje, 28, às 14h30, no YouTube do RN + Saudável. A transmissão ocorre em alusão ao Dia Mundial de luta pela saúde das mulheres, lembrado nesta quinta, e em razão do aumento da violência sexista durante a pandemia, segundo informa a assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde Pública do RN (SESAP-RN)

De acordo com a assessoria, a iniciativa ocorre em parceria com instituições de políticas para as mulheres e tem o apoio do Instituto Santos Dumont/Anita Garibaldi.

A live contará com a participação da coordenadora do Programa RN + Saudável, Teresa Freire, da subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Ivanete Oliveira, da assistente social especialista em políticas públicas para as famílias e responsável pelo Núcleo Estadual de Promoção a Saúde e Cultura de Paz, Lorrayne Vieira, da psicóloga do Centro de Saúde Anita Garibaldi, Carla Glenda, e da integrante da Área Técnica da Saúde da Mulher da SUAS/CPS/SESAP, Sônia Fernandes.

Através da assessoria de comunicação da Sesap, a assistente social e coordenadora da Área Técnica de Saúde da Mulher da Secretaria, Suzete Queiroz, falou sobre a realidade de muitas mulheres durante esse período. “Os estudos estão apontando um grave aumento dos índices de violência contra as mulheres,  atingindo o índice de 258%. A Live será uma oportunidade de promover a discussão de como essa violência afeta a saúde das mulheres, especialmente nesse período de muitas dificuldades decorrentes da pandemia da Covid- 19”, explicou.

Por meio da assessoria, a coordenadora do programa RN + Saudável, Tereza Freire, informou que a live de hoje é uma das ações do Grupo de Trabalho RN Sem Violência, em parceria com a Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH) e outras instituições.

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O pai dos golpes brasileiros

 

Pedro II era satirizado pelos jornais em nossa primeira experiência com imprensa livre
Pedro II era satirizado pelos jornais em nossa primeira experiência com imprensa livre

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hoje se comemora mais um aniversário da proclamação da república. Proclamação é um pomposo substantivo feminino que significa “declarar solenemente algo”, mas em relação a data de hoje seu uso serve para esconder o que de fato aconteceu em 15 de novembro de 1889: um golpe militar de muitos que aconteceriam nas 12, quase 13, décadas seguintes.

No Brasil as decisões sempre foram tomadas de cima para baixo sem participação popular como vemos, por exemplo, na tentativa de independência da Catalunha. O povo assistiu bestializado como bem atestou o republicano Aristides Lobo que viria a ser ministro do Governo Provisório (1889/91) de Deodoro da Fonseca, um monarquista convicto que foi forçado na última hora a derrubar o imperador D. Pedro II e se tornar primeiro presidente do Brasil.

Venderam para nós mais uma história distorcida. Com nosso último imperador vivemos nossa primeira experiência de liberdade de imprensa. Os jornais tinham tanta independência que o monarca era apelidado de “Pedro Banana”.

A monarquia brasileira que foi implantada pelo herdeiro da coroa portuguesa, se sustentava graças a um acordo com os escravocratas, mas o imperador gozava de popularidade. No livro 1889 de Laurentino Gomes mostra que o Partido Republicano teve um desempenho pífio na última eleição parlamentar do império. E olhe que eram pleitos em que apenas a elite participava.

Dom Pedro II caiu por diversos fatores, não apenas pela abolição da escravidão, mas também porque a elite econômica e os militares entenderam que a monarquia não servia mais.

O povo ficou de fora nesse e em outros golpes.