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Foro de Moscow 4 abr 2023 – A rasteira que Marinho quer dar em João Maia

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Análise

Rogério quer tomar o PL de João Maia para deixar partido sob comando bolsonarista e com foco na disputa pelo Governo em 2026

O senador Rogério Marinho (PL) está se movimentando para tomar o comando do PL potiguar do deputado federal João Maia (PL).

Maia está a frente do partido desde 2005.

O objetivo de Marinho é tornar bolsonarismo hegemônico no partido que é composto também por elementos do “centrão” como o próprio Maia e prefeitos que precisam se alinhar com os governos federal e estadual para formar parcerias.

A meta do senador é se fortalecer com o controle partidário para ser candidato ao Governo do Rio Grande do Norte em 2026.

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Como fica o partido de Bolsonaro no RN?

O PL saiu fortíssimo na eleição potiguar. Elegeu um senador, quatro deputados federais e quatro deputados estaduais.

Ainda que se confirme a perda da vaga de Wendell Lagartixa na Justiça Eleitoral serão três vagas na Assembleia Legislativa.

O problema é que a força do partido passa pelo bolsonarismo e o presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu se reeleger.

Isso deve abrir conflitos no partido entre os bolsonaristas e a ala mais pragmática.

O bolsonarismo reúne o deputado federal General Girão, o deputado federal eleito Sargento Gonçalves e o deputado estadual Coronel Azevedo, além, claro, Wendell Lagartixa, caso recupere o mandato na Assembleia Legislativa.

O pragmatismo é liderado por João Maia, um velho amigo do mandachuva do PL Valdemar da Costa Neto. Dois deputados estaduais estão nessa linha: Terezinha Maia e Neilton Diógenes. Os dois devem estar na base da governadora Fátima Bezerra (PT) assim como João, que conta as horas para voltar a ser lulista.

Restam o senador eleito Rogério Marinho e o deputado federal eleito Robinson Faria. O primeiro é antipetista desde 2008 e vai se manter na oposição, representando os interesses do baronato nacional. Robinson é da mesma escola de João Maia, mas o filho, o ainda ministro das comunicações Fábio Faria (PP), exagerou na dose em seu bolsonarismo de ocasião. Deve demorar mais um pouco para reabraçar Lula.

Em breve, o PL será um palco de disputa pesada.