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Após gestão de Allyson receber sindicatos para “negociar”, governistas pedem para votar ainda hoje projetos que retiram direitos dos servidores

Depois de encarar um desgaste na última sexta-feira, quando as galerias da Câmara Municipal de Mossoró ficaram lotadas de servidores que terminaram invadindo o plenário da casa para forçar uma negociação com os vereadores governistas e o prefeito Allyson Bezerra (SD), o dever de casa político parecia ter começado a ser feito.

Isso porque antes de apresentar uma nova proposta, a Câmara Municipal recolocou os projetos para serem votados hoje, descumprindo a promessa dada aos sindicatos.

O requerimento de urgência proposto pelo líder do governo Genilson Alves (PROS) foi apresentado na manhã desta terça-feira, 13. A ideia é aproveitar as galerias vazias para votar.

Ontem a o consultor geral do Município, Rodrigo Forte, deixou de lado as ironias e sentou com a vereadora Marleide Cunha (PT) e com os representantes do Sindserpum, Sindssam, Sindguardas/RN e Sindatran para discutir o recuo nas propostas que retiram direitos dos servidores. Entre elas o fim do anuênio para os novos servidores, redução de 90 para 60 dias da licença para cuidar de familiares doentes e redução de 30 para três dias o tempo de licença médica sem necessidade para passar por uma junta médica.

O consultor prometeu levar as demandas ao prefeito.

No entanto, os projetos voltaram para a pauta hoje antes mesmo de o prefeito apresentar uma reposta as demandas.

OAB

Em outra frente o procurador-geral do Município, Raul Santos, recebeu uma comissão da Subseção de Mossoró Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para negociar. Foram sugeridas seis emendas sendo quatro modificativas, uma aditiva e outra supressiva que visam garantir direitos para os futuros procuradores.

O projeto que envolve os procuradores não foi recolocado na pauta.

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Em meio ao sinal de derrota, servidores invadem plenário da Câmara Municipal de Mossoró

Sessão tensa na Câmara Municipal de Mossoró por causa do Projeto de Lei Complementar 17/2023 que mexe em direitos dos servidores relativos a licença para tratamento de saúde, extinção de anuênio para os novatos e redução de carga horária.

Logo após a rejeição da emenda supressiva proposta pela vereadora Marleide Cunha (PT) que retirava a extinção do anuênio, os parlamentares estavam discutindo a emenda que trata da supressão da proposta que altera a readaptação que estabelece que o servidor seja transferido ficando com o salário de destino contrariando a Constituição Federal que determina que prevaleça o cargo de destino.

No momento em que o vereador Paulo Igo (SD) discursava em defesa dos servidores os trabalhadores invadiram o plenário, obrigando o presidente Lawrence Amorim (SD) a suspender a sessão.

“Peço respeito aos servidores desta casa que estão trabalhando”, afirmou Lawrence.

Veja o vídeo abaixo: