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Militância rosalbista cutuca Cláudia com vara curta

 

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Desde que decidiu caminhar ao lado de Tião Couto (PSDB), a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) passou a ser satanizada pela militância rosalbista.

Rosnam nas redes sociais numa cantilena passional e leviana que Cláudia não seria nada sem Rosalba. Ingenuidade misturada com desinformação. Cláudia sempre foi uma imposição do senador José Agripino (DEM) dentro das gestões da ex-governadora. Só foi a candidata do grupo em 2012 pela mais absoluta falta de opção. Em 2008, ela foi ejetada da vaga de vice para dar lugar a Ruth Ciarlini. Só foi candidata a vereadora porque, articulada, montou um plano B.

Mas o que importa nessa história é que Cláudia Regina tem muito a dizer a Mossoró. Por enquanto ele segue em silêncio, mas já avisou em conversas reservadas que se abrir a boca faz estrago.

Cuidado, militância rosalbista. Vocês estão cutucando Cláudia com vara curta.

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Fafá acusa Rosalba de não falar a verdade sobre corredor cultural

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No primeiro programa eleitoral da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) ela fez um breve relato ufanista das gestões dela destacando a obra do corredor cultura da Avenida Rio Branco. A forma como o texto foi construído e a omissão de alguns nomes provocou controvérsia entre a candidata a prefeita e a sucessora dela há 12 anos, Fafá Rosado (PMDB).

O texto lido por um locutor afirma que Rosalba vai falar de um lugar especial, a Avenida Rio Branco, que ela “sonhou, planejou e realizou a ideia de transformar esse lugar (referindo-se a Avenida Rio Branco) num grande corredor cultural”.

No trecho seguinte ela afirma que tirou a obra do papel, mas mais a frente explica que deixou projetos e recursos para a continuidade do projeto. Quem de fato executou a obra não é citado. “Falar da Avenida Rio Branco para mim é um grande orgulho. Pensei, sonhei, planejei, tiramos do papel. Fiz tudo que era possível. Mas ao término do meu mandato eu deixei projetos prontos e recursos para que fosse dada a continuidade. É um projeto que beneficia toda essa região”, frisou.

A fala que não cita as gestões que financiaram e executaram a obra despertou a ira da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) que em discurso em evento da candidatura de Tião Couto (PSDB) lembrou o que aconteceu entre os anos de 2005 e 2006. Pegando na mão de Cláudia Regina, que na época era vice-prefeita, a peemedebista disse que foram elas duas quem realizaram as obras na Avenida Rio Branco. “Para ser honesta eu vou dizer que a governadora na época era Wilma de Faria e ela era contrária a nossa gestão e quem ajudou foi a governadora Wilma de Faria. Eu sou honesta, quem ajuda eu digo. Quem não ajuda eu não vou criticar não, mas também não vou dizer que fez não”, disparou.

No trecho seguinte do discurso, Fafá afirma, sem citar Rosalba, que quem falar em obra da Rio Branco sem citar ela, Cláudia e Wilma de Faria não diz a verdade.  “Se vocês, porventura, ouvirem alguém dizer que foi quem construiu a Avenida Rio Branco, o Corredor Cultural, os equipamentos culturais que tem… se disser que não foi Fafá e Cláudia com a ajuda da governadora Wilma de Faria não está falando com a verdade”, declarou.

Pesquisando sobre o assunto encontrei uma matéria de O Mossoroense de 14 de outubro de 2005. O texto (você pode ler AQUI) informa que o Governo do Estado (leia-se Wilma) pediu a Prefeitura de Mossoró (leia-se Fafá) abrisse uma conta para receber os recursos da Avenida Rio Branco.

NOTA DO BLOG: o Blog do Barreto coloca os pingos nos “i”s nessa história. As obras da gestão de Rosalba no Corredor Cultural foram a Estação das Artes e o Teatro Municipal Dix-huit Rosado (em parceria com a Petrobras). O restante da obra foi idealizado por ela. O pomo da discórdia está na forma como o texto foi colocado no horário eleitoral omitindo Wilma e Fafá. O material foi construído de forma a dar a entender aos mais desavisados (e de memória curta) que ela é a única responsável por toda obra.

O fato é que Rosalba iniciou a obra e Fafá tocou para frente com a ajuda de Wilma de Faria.

Foi nas gestões de Fafá que foram feitas as quadras esportivas, memorial da resistência, praça de convivência e Memorial da Resistência.