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Flávio Dino prorroga permanência da Força Nacional de Segurança no RN

O ministro da justiça Flávio Dino assinou duas portarias mantendo a Força Nacional de Segurança e a Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no Rio Grande do Norte atendendo a demanda do Governo do Estado.

As duas corporações ficam até o dia 13 de maio.

O parágrafo único do artigo 1º informa que Natal será a cidade-sede das operações.

A Força Nacional de Segurança e a Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária foram convocadas para conter a onda de ataques terroristas no Rio Grande do Norte entre os dias 14 e 27 de março.

Confira as duas portarias AQUI e AQUI.

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Governo pede prorrogação da Força Nacional no RN

A Força Nacional deverá permanecer por mais 30 dias em território potiguar. O contingente de vários estados do país chegou ao Rio Grande do Norte na madrugada do 15 de março para auxiliar no combate aos atos criminosos que estavam ocorrendo à época.

O pedido de prorrogação da Força Nacional no RN foi oficializado nesta quarta-feira (12), após solicitação feita pelo governador em exercício do Rio Grande do Norte, Walter Alves, ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino.

A solicitação deverá ser acatada e publicada nos próximos dias por meio de portaria no Diário Oficial da União.

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Operação prende mais integrantes de facção criminosa que toca terror no Rio Grande do Norte

Foi deflagrada na manhã desta segunda-feira a “Operação Agere pro Viribus” que prendeu integrantes da facção criminosa Sindicato do Crime, que está tocando terror no Rio Grande do Norte desde o dia 14 de março.

Foram cumpridos diversos mandados de prisão numa ação conjunta da Polícia Civil com a Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e o Instituto Técnico-Científico de Perícia, da Secretaria de Administração Penitenciária.

“Dentre os presos, estão integrantes de facções criminosas e indivíduos envolvidos com os atos criminosos ocorridos na capital e no interior do estado do RN”, informou a Polícia Civil em seu perfil oficial no Instagram.

A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) não informou quantos suspeitos foram presos. Foi anunciada uma entrevista às 11h30, no auditório da DEGEPOL, para detalhar a “Operação Agere pro Viribus”.

Agere pro Viribus em latim significa “ato para os poderes”.

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Operação conjunta desmonta organização criminosa do Litoral Sul do Rio Grande do Norte

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) deflagrou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (17) uma operação envolvendo as polícias Civil, Militar e Federal com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava no litoral sul potiguar. Além do tráfico de drogas e assaltos, o grupo criminoso tinha como característica principal matar e atentar contra agentes de segurança pública. Pelo menos 4 policiais foram alvos de atentados nos últimos 5 anos. Um policial e a esposa de um policial foram mortos.

A operação, que recebe o nome de Normandia*, cumpriu 54 mandados judiciais em 22 alvos, sendo 30 de prisões preventivas e 24 buscas. A ação contou com o efetivo de mais de 100 policiais e o apoio do helicóptero 01 do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Segundo as investigações, a organização movimentava aproximadamente R$ 150 mil por mês com tráfico e assaltos. O dinheiro era repassado para José Kemps Pereira de Araújo (Alicate), 45 anos, preso em janeiro por cumprimento de decisão judicial. Ele é apontado como um dos chefes de uma facção criminosa que atua no Rio Grande do Norte. Na última quarta-feira (14), Alicate, como é mais conhecido, foi transferido da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, para o Presídio Federal de Mossoró, por ser apontado como um dos mandantes dos ataques criminosos que vem ocorrendo no Estado.

Coletiva

A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) comunica que haverá coletiva de imprensa, às 11h, no auditório da DEGEPOL, para esclarecimentos sobre a Operação Normandia.

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Governo compra 50 motocicletas para Polícia Militar

Com foco no fortalecimento da segurança dos norte-rio-grandenses, o Governo do RN adquiriu 50 novas viaturas de duas rodas para a Polícia Militar, sendo 30 unidades para a Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) e outras 20 para o Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE). As viaturas serão empregadas no patrulhamento e no policiamento ostensivo de trânsito, em Natal e Mossoró.

Todas as motocicletas de 300 cilindradas, do tipo Honda/XRE 300, contam com a sinalização visual em led de alta potência, dispostos nas laterais, frente e traseira, nas cores vermelho e azul; sinalizador acústico com quatro tipos de sons de alerta e resistência a impactos e à água, módulo em policarbonato translúcido de alta resistência mecânica, térmica e à prova de raios ultravioletas; antena corta-pipa; protetor de motor; grafismo para a sinalização da corporação e emplacamento.

Para garantir as viaturas e todos os equipamentos necessários, o Executivo estadual aplicou R$ 2,5 milhões, por meio do Projeto Governo Cidadão e da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), com recursos advindos do acordo de empréstimo com o Banco Mundial.

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Governo apresenta Operação Verão

No lançamento da Operação Verão 2023, nesta quinta-feira (05), no Posto do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) em Pium (Litoral Sul), a governadora Fátima Bezerra disse que a operação vai “trazer segurança com efetivo policial reforçado, campanhas educativas pelo Detran, Idema, Sesap e DER para atender aos potiguares e visitantes. “Este ano teremos um fluxo maior de turistas. O Estado se organizou e está trazendo proteção às pessoas, num esforço para garantir ao cidadão e suas famílias um verão tranquilo e seguro”.

A Operação Verão vai até o final do carnaval, em 22 de fevereiro, numa ação integrada entre as forças de segurança e órgãos da Administração Direta e Indireta que visa garantir mais tranquilidade a todos. O reforço policial tem área de atuação em 410 quilômetros de extensão, compreendendo o município de Tibau, no litoral Norte, divisa com o Ceará, a Baía Formosa, no litoral Sul, divisa com a Paraíba.

O efetivo será de 1.700 agentes de segurança atuando em serviço extraordinário todos os dias durante toda a Operação Verão. Serão 1.250 Policiais Militares, 250 Policiais Civis, 200 Bombeiros e equipes do ITEP.  O sistema de segurança do Estado também vai contar com parcerias com a SETUR; SEAP; SESAP; DETRAN, DER, IDEMA, PF, PRF, STTU, Guardas Municipais e Prefeituras.

Durante a Operação Verão, o Departamento Estadual de Trânsito vai reforçar as ações educativas para conscientizar os condutores de veículos automotores da importância da conduta segura, do uso do cinto de segurança e das cadeirinhas para crianças, além de alertar para os perigos da associação álcool-direção.

Gestões do Governo, através do Departamento de Estradas de Rodagem permitiram a ampliação em 15 veículos no transporte regular de ônibus das empresas Trampolim e Litorânea para o litoral sul beneficiando Parnamirim e Nísia Floresta.

POLÍCIA MILITAR

A atuação da Polícia Militar se dá na cobertura policial incluindo a área urbana de Natal e pontos turísticos em todo o litoral do Rio Grande do Norte. O Comando de Policiamento da Capital (CPC) realizará ações ostensivas nas praias de Natal; o Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), atuará nas praias da Região Metropolitana; o Comando de Policiamento Regionais (CPR), será responsável por ações ostensivas de cobertura em todas as regiões do interior, com apoio em áreas litorâneas. O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) realizará blitze em todo o litoral.

POLÍCIA CIVIL

A atuação da Polícia Civil se dará com a cobertura em pontos fixos e móveis espalhados pelo litoral. Na região Metropolitana de Natal as ações serão atribuição da Diretoria de Polícia Civil da Grande Natal (DPGRAN) com delegacias fixas em Pirangi do Norte e em Barra de Maxaranguape, delegacias móveis em Pirangi do Norte e Muriú.

A área de atuação da Diretoria de Polícia Civil da Interior (DPCIN) abrange Tibau, Areia Branca, Tibau do Sul, São Miguel do Gostoso, Rio do Fogo, Touros, Baía Formosa. Em São Miguel do Gostoso haverá delegacia móvel.

Este ano também haverá ações do Departamento de Proteção aos Grupos em Situação Vulnerável (DPGV), que atuará de maneira educativa e vigilante junto aos hotéis e pousadas do litoral potiguar.

Ainda haverá reforço no atendimento ao turista com instalação temporária da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (DEATUR) na Central do Cidadão de Capim Macio, e o complemento por meio de uma delegacia móvel na praça dos/ Gringos, em Ponta Negra.

CORPO DE BOMBEIROS

O Corpo de Bombeiros Militar, no litoral Norte, vai atuar na praia da Redinha com pontos móveis e um ponto fixo; na Praia Emanuelas (Tibau), com ponto móvel. No litoral Sul, na praia de Búzios, ponto fixo e ponto móvel; na praia de Camurupim, ponto fixo, na praia da Pipa e   praia do Amor com ponto móvel. Na área urbana de Natal, na Praia do Forte, Praia do Meio/Artistas, Areia Preta com pontos fixos, e praias de Miami e Ponta Negra com pontos móveis.

O Corpo de Bombeiro também realiza a campanha Praia Segura, com início em 6 de janeiro, realizando ações como Blitz Educativa, Criança à Vista e Turista Legal. A Blitz Educativa junto ao trânsito, com informações importantes com os cuidados necessários para quem está se deslocando para as praias. A campanha Criança à Vista oferece pulseiras de identificação para crianças com informações dos responsáveis em caso de perda ou desaparecimento. A Turista Legal promove ações de conscientização em hotéis e pousadas do litoral.

NOVO POSTO

O Governo do RN inaugura neste dia 07, o novo posto de guarda-vidas localizado na Praia do Meio. Outra novidade para 2023 é o reforço nas necessidades de busca e salvamentos no mar com a utilização de 5 novas motos aquáticas.

ITEP

Equipes de plantão atuarão em Natal e nas regionais de Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros.Com o incremento no efetivo, dado a partir do último concurso público, serão 54 profissionais atuando diariamente em escalas de plantão.

IDEMA

Campanha “Cuide do Nosso Litoral” com as seguintes temáticas: Preservação do Morro do Careca; Riscos e Cuidados em áreas de Falésias; Resíduos; e Biodiversidade – as tartarugas e o período de desova.

Nas atividades serão realizadas abordagens diretas e entregue materiais educativos. Em blitzen o órgão fará a doação de 500 mudas das espécies nativas Ipê Roxo e Pau-brasil, e também das espécies Flamboyant-mirim e Pinha. As plantas foram doadas pelo professor da UFRN e vereador de Natal, Robério Paulino, que possui um viveiro.

As blitzen visam orientar motoristas sobre segurança no trânsito e medidas de preservação das praias, como, por exemplo, a não circulação de carros na beira-mar e área de desova de tartarugas. Além disso, será destacado a importância do descarte adequado do lixo produzido nesses locais.

Uma equipe da educação ambiental irá orientar os transeuntes sobre a importância de depositar o lixo nas lixeiras e sobre o uso responsável da água, além dos cuidados necessários para evitar a proliferação de doenças. Sacolinhas de câmbio para descartes de resíduos também são entregues aos motoristas.

AÇÕES CONJUNTAS NA OPERAÇÃO VERÃO:

Poluição Sonora

Fiscalização por meio de sonômetros, equipamento adquirido pela Polícia Militar com a função de realizar medições sonoras. Operação entre PM, PC e IDEMA.

Fiscalização do Trânsito

Ações integradas entre DETRAN, Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Prefeituras Municipais, com uso de agentes de trânsito, para fiscalizar, orientar e atuar no tráfego de veículos pelo litoral potiguar.

Preservação ao Meio Ambiente

Ação do IDEMA junto às Prefeituras Municipais das cidades litorâneas com o objetivo de conscientizar e fiscalizar ocorrências em áreas de proteção.

Trânsito no entorno do Cajueiro de Pirangi

Ações de tráfego em resolutiva entre Prefeitura de Parnamirim, Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE).

Controle de Veículos 4×4 e buggies na Orla Marítima

Fiscalização conjunta DETRAN, PM, SETUR, IDEMA e Prefeituras Municipais; Ação do IDEMA junto às Prefeituras Municipais das cidades litorâneas.

ALTA TEMPORADA

Dados do Sistema Potiguar de Inteligência Turística (SÍRIO) mostram que o principal aeroporto do Estado, Governador Aluízio Alves, terá 23 ligações para essa alta temporada, enquanto em janeiro do ano anterior esse número era de 18.

Natal foi a capital nordestina que apresentou o melhor aproveitamento em voos domésticos no primeiro semestre do ano.

Serão 70 mil novos assentos disponibilizados para o Estado para essa alta temporada (considerando entradas e saídas no período de dezembro/22 até fevereiro/23).

Entre os meses de dezembro (2022) e fevereiro (2023) é esperado um fluxo de 855.584 passageiros nos aeroportos do Estado (Natal e Mossoró).

Acompanharam a Governadora os secretários Francisco Araújo (Sesed), Ana Maria Costa (Setur), Daniel Cabral (Comunicação), coronel Luiz Monteiro, comandante do CBM, coronel Alarico Azevedo, comandante da PM, Ana Cláudia Saraiva (delegada-geral da Polícia Civil), Natécia Nunes (Diretora-geral do DER), Leon Aguiar (Diretor-geral do Idema), Jonielson Oliveira (Diretor-geral do Detran), Teresa Freire (coordenadora da Sesap). Também compareceram o empresário do setor de transportes e presidente da Fetronor, Eudo Laranjeiras; coronel Marcondes, secretário segurança de Parnamirim e o deputado eleito Taveira Junior.

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Governo do RN ultrapassa a marca de 10 mil promoções de militares em quatro anos

Momento histórico para a segurança pública potiguar. Nesta quinta-feira (29), a governadora Fátima Bezerra assinou novas promoções de oficiais e praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, ultrapassando a marca de 10.000 promoções somente na atual gestão. Na PM foram 9.557 promoções, e mais 990 promoções no CBM.

Seguindo o calendário de promoções do quadro da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, que ocorre nos meses de abril, agosto e dezembro, a governadora do do Rio Grande do Norte, professora Fátima Bezerra, assinou hoje (29) o ato que promoveu militares das duas corporações.

Na Polícia Militar, instituição de segurança pública que possui o maior efetivo, a assinatura promoveu 5 oficiais e autorizou a promoção de 782 praças.

Está autorizada a promoção a graduação de 187 subtenentes, 178 1° sargentos, 272 2º sargentos e 44 novos 3° sargentos, totalizando 782 praças da PMRN, promovidos no mês de dezembro.

Com este número histórico, a atual gestão estadual acredita na promoção dos agentes de segurança pública como forma de valorização profissional e motivação dentro da carreira militar. Trata-se de uma importante demonstração de reconhecimento por todo o empenho diário dos agentes de segurança pública.

O Governo do Rio Grande do Norte promoveu, só na PMRN, de 2019 a 2022, 9.557 policiais, sendo 305 oficiais e 9.252 praças.

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Mais de 10 mil agentes públicos atuarão na guarda de urnas e segurança do pleito eleitoral no RN

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) definiu o esquema de segurança que será utilizado no 1º turno das eleições, que ocorre no próximo domingo, dia 2 de outubro.

Para garantir a segurança das urnas, locais de votação e eleitores, mais de 10 mil agentes públicos serão empregados, sendo a maior parte, cerca de 8 mil homens e mulheres,  policiais militares. Na guarda das urnas eletrônicas e locais de votação, também atuarão cerca de 160 bombeiros militares e 1.520 guardas municipais.

As forças de segurança do Estado estarão presentes em 1.496 locais de votação, distribuídos em 60 zonas eleitorais, que abrangem todos os 167 municípios potiguares.

A Polícia Civil estará presente, com pleno funcionamento de quatro delegacias de plantão em NATAL, sendo duas exclusivas para crimes eleitorais (Zonas Norte e Sul), mais 10 delegacias regionais no interior do estado (São Paulo do Potengi, Mossoró, Caicó, Pau dos Ferros, Macau, Nova Cruz, Patu, Alexandria, Santa Cruz, João Câmara), e outras 17 delegacias municipais (Lajes, Mossoró, Areia Branca, Baraúna, Assu, Caicó, Currais Novos, Parelhas, Jardim de Piranhas, Apodi, São Miguel, Pendências, Canguaretama, Goianinha, Santo Antônio, Tangará e Touros).

Em Natal, a SESED irá ativar o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) durante todo o final de semana, para acompanhar, em tempo real, o deslocamento dos efetivos policiais e urnas eleitorais no sábado (1°), e todo o movimento eleitoral no domingo (2).

Ocorrências

O Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, foi ativado nessa segunda-feira (26) e já está operando.

Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), a Operação Eleições 2022 tem o objetivo de garantir a segurança e proteção aos cidadãos, eleitores e servidores da Justiça Eleitoral.

A ação conjunta durante o primeiro turno será acompanhada, em tempo real, por representantes do TSE, das polícias Civis e Militares, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, dos Corpos de Bombeiros Militares, do Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

Entre os impactos na segurança pública que poderão ser observados durante o pleito, estão possíveis crimes eleitorais (boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, entre outros), manifestações pacíficas e/ou violentas, bloqueio de vias, rixas, ameaças e atentados, temporais e/ou alagamentos e quedas de energias em locais de votação e de apuração dos votos.

Boletins

Os indicadores gerados por estes possíveis impactos irão alimentar os boletins informativos que serão divulgados a partir das 9h, com periodicidade de a cada três horas. Os trabalhos serão monitorados pelo CICCN e pelos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual (CICCE).

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RN é o segundo Estado do Brasil e primeiro do Nordeste em redução de homicídios

O Rio Grande do Norte é o segundo estado do país e o primeiro do Nordeste com maior diminuição no índice de assassinatos, com uma redução de 18% quando comparado o primeiro semestre de 2022 com os primeiros seis meses do ano passado. A queda também está muito acima da média nacional, que foi de 5%.

No país, o RN só não reduziu mais a violência que o estado de Roraima (-34%) e o Distrito Federal, cuja redução foi de 21%.

Os números que projetam esse levantamento nacional são baseados nos crimes de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e as lesões corporais seguidas de morte.

No somatório destes tipos criminais, o Rio Grande do Norte contabilizou 633 homicídios nos primeiros seis meses de 2021. Entretanto, no mesmo período deste ano, foram registrados 520 assassinatos.

Em âmbito nacional, nos primeiros seis meses deste ano, foram registrados 20.126 assassinatos em todo o Brasil, contra 21.272 no mesmo período de 2021, o que significa uma redução de 5%.

Entre os estados da região Nordeste, a redução acentuada (-18%) posiciona o RN em primeiro lugar entre os outros oito estados, seguido pelo Maranhão, com redução de 17%, e pela Bahia, que reduziu 10%.

O levantamento, que compila os dados mês a mês, foi divulgado nacionalmente nesta quinta-feira (25), e faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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Um poder armado

Por Rogério Tadeu Romano*

Segundo o Estadão, em sua edição de 2 de agosto do corrente ano, a Câmara pode votar projeto que retira dos governadores poder e controle sobre o comando das polícias militares. O texto prevê adoção de uma lista tríplice na escolha dos comandantes-gerais, confere a eles mandato de dois anos e dá autonomia orçamentária às corporações. A tendência é de aprovação da proposta. Em junho, o presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu parlamentares da Comissão de Segurança Pública e entidades representativas de policiais, que defenderam a aprovação de uma nova lei orgânica para as polícias. O governo acompanhou a preparação do projeto e fez sugestões. Uma tentativa de aprovar o projeto já havia ocorrido no ano passado, mas sofreu oposição dos governadores. A bancada da bala retomou o tema e apressou a tramitação.

O projeto acima, mais ainda, é clara evidência do processo de politização dos policiais nos Estados cada vez mais voltados para o atual governo.

Trata-se de um “projeto de ditadura policial-militar”.

Fala-se em um poder paralelo que representa um grave perigo para a democracia.

Querem um poder armado em um verdadeiro arroubo autoritário, fora dos limites democráticos.

O projeto é uma afronta ao princípio federalista, cláusula pétrea da atual Constituição (artigo 60, parágrafo quarto, inciso I, da CF).

É taxativo o artigo 144 da Constituição:

“Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sob a égide dos valores da cidadania e dos direitos humanos, através dos órgãos instituídos pela União e pelos Estados.

Disse bem Uadi Lammêgo Bulos (Constituição federal anotada, 6ª edição, pág. 1.175) a ordem pública interna é o inverno da desordem, do caos, da desarmonia social, porque visa preservar a incolumidade da pessoa e do patrimônio.

Nessa linha de pensar Paolo Barile (Il soggeto privato nella constituzione italiana, 1953, pág. 117) associou a ideia de ordem pública a uma situação de pacífica convivência social, distante das ameaças de violências ou sublevação que podem gerar, inclusive, a curto prazo, a prática de delitos.

Mas, ainda alertou Lammêgo Bulos (obra citada) como a convivência harmônica reclama a preservação dos direitos e garantias fundamentais é necessário existir uma atividade constante de vigilância, preservação e repressão de condutas delituosas.

Ora, os graves acontecimentos do Ceará, há pouco tempo, de sublevação da polícia militar daquele Estado são um sério aviso à sociedade dos perigos de uma classe que está e é armada em atenção aos interesses da sociedade, se voltar a interesses particulares e de índole e de ideologia política.

A polícia serve à sociedade e não a grupos ideológico, quebrando a hierarquia e a organização militar.

O envolvimento de setores da segurança pública na história com milícias de extrema direita é um fenômeno histórico.

Os camisas-negras foram organizados por Benito Mussolini como uma violenta ferramenta militar do seu movimento político. Os fundadores foram intelectuais nacionalistas, ex-oficiais militares, membros especiais dos Arditi e jovens latifundiários que se opunham aos sindicatos de trabalhadores e camponeses do meio rural. Seus métodos tornaram-se cada vez mais violentos a medida que o poder de Mussolini aumentava, e usaram da violência, intimidação e assassinatos contra opositores políticos e sociais. Entre seus componentes, que formavam um grupo muito heterogêneo, incluíam-se criminosos e oportunistas em busca da fortuna fácil.

Na Alemanha nazista havia os chamados camisas pardas.

Ambos eram grupos paramilitares constituídos para a defesa do regime.

O problema persiste nos dias de hoje.

As forças de segurança da Alemanha registraram mais de 1.400 casos suspeitos de extremismo de direita entre policiais, militares e integrantes dos organismos de inteligência nos três anos entre janeiro de 2017 e março de 2020, de acordo com um relatório divulgado em junho de 2020, o primeiro em 30 anos que busca mapear oficialmente essa infiltração.

Segundo revelou Marcelo Godoy, no site do Estadão, em 11 de janeiro de 2021, “no Brasil, a infiltração da extrema-direita nas forças policiais e nas Forças Armadas é promovida pelo bolsonarismo. O guru Olavo de Carvalho ofereceu seus cursos online de graça a policiais e a militares. Enquanto alguns militares ainda se preocupam com movimentos sociais e organizações não governamentais, os quartéis são invadidos a partir da base pelo radicalismo bolsonarista, primo-irmão do extremismo trumpista. Em São Paulo, as polícias mantêm um acompanhamento da ação de grupos de ódio e de extremistas. A Polícia Civil, por meio de uma delegacia, e a PM pelo Departamento Político de seu Serviço de Inteligência.”

Esse envolvimento perigoso pode arrastar o país para uma aventura de extrema-direita.

Ultimamente tem sido marcante o comparecimento do atual presidente a cerimônias de graduação de policiais no Brasil.

As policias militares não podem escolher um lado ideológico.

Ora, as polícias estaduais são responsáveis pelo exercício das funções de segurança pública e de polícia judiciária: a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros.

À polícia civil, dirigida por delegado de carreira, em cada Estado, incumbe as funções de polícia judiciária, e a apuração de infrações penais, exceto: as de competência da polícia federal no âmbito restrito determinado na Constituição; b) as militares.

À polícia militar, em cada Estado, cabe a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, enquanto ao corpo de bombeiros militar de cada Estado compete, além de outras definidas em lei, como a de prevenção e debelação de incêndios, a execução de atividades de defesa civil. Essas polícias militarizadas dos Estados são consideradas forças auxiliares do Exército e se subordinam, juntamente com as policias civis, aos Governadores dos Estado, do Distrito Federal e dos Territórios.

As polícias civis e militares do Distrito Federal e dos Territórios são, porém, organizadas e mantidas pela União (artigo 21, XIV), mas as dos Estados são por estes organizadas e mantidas, obedecidas, no entanto, normas gerais federais previstas nos artigos 22, XXI, e 24, XVI, sobre a organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros, e sobre a organização, garantias, direitos e deveres das policias civis. Estas últimas, pela primeira vez, ficam submetidas a normas gerais federais, sem qualquer justificativa para tanto, a não ser meros interesses corporativos que fizeram introduzir tais dispositivos na Constituição.

É o que se lê da lição de José Afonso da Silva (Direito Constitucional Positivo, 5ª edição, páginas 651 e seguintes).

Essa preocupação se manifesta, inclusive, no campo dos projetos de lei.

Como informou o Estadão, em sua edição de 11 de janeiro do corrente ano, há um Modelo defendido por aliados de Bolsonaro que propõe criação de patentes e de Conselho de Polícia Civil ligado à União, além de mandatos para comandantes.

Segundo se lê, o Congresso se prepara para votar dois projetos de lei orgânica das polícias civil e militar que restringem o poder de governadores sobre braços armados dos Estados e do Distrito Federal. As propostas trazem mudanças na estrutura das polícias, como a criação da patente de general, hoje exclusiva das Forças Armadas, para PMS, e de um Conselho Nacional de Polícia Civil ligado à União. O novo modelo é defendido por aliados do governo no momento em que o presidente Jair Bolsonaro endurece o discurso da segurança pública para alavancar sua popularidade na segunda metade do mandato.

No caso da Polícia Militar, a sugestão é para que a nomeação do comandante saia de lista tríplice indicada por oficiais e a destituição, por iniciativa do governador, seja justificada por motivo relevante e comprovado. Na Polícia Civil, o delegado-geral poderá ser escolhido diretamente pelo governador, mas a dispensa “fundamentada” precisa ser ratificada pela Assembleia Legislativa ou Câmara Distrital, em votação por maioria absoluta.

Em síntese, entre as mudanças estão a que cria uma lista tríplice para a escolha de comandantes-gerais e a que obriga o governador a justificar a exoneração de um comandante-geral. Hoje, os governadores podem destituir os comandantes sem justificativas. Segundo o relator da matéria, deputado Capitão Augusto (PL-SP), no final do ano, líderes de bancadas assinaram um requerimento de urgência para que a matéria seja votada ainda neste semestre.

São projetos apoiados pela chamada “bancada da bala”.

Certamente, haverá um poder paralelo que superará aquele dos respectivos Estados membros, colocando nas mãos do Executivo federal, as principais decisões corporativas policiais.

Se houver um projeto que defenda a tomada de poder pela força, semelhante àquele que já existiu na história e é visto com preocupação em Nações como a alemã, essa infiltração é deveras perigosa.

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, disse ao Estadão que os projetos de lei que tiram poder de governadores sobre polícias são um “retrocesso inaceitável”. Uma das vozes mais contundentes do cenário nacional em defesa da Constituição e das liberdades individuais, o ex-decano do Supremo abriu mão do silêncio que marca sua postura desde a aposentadoria, em outubro do ano passado, para criticar a proposta que prevê mandato de dois anos para os comandantes-gerais e delegados-gerais e impõe condições para que eles sejam exonerados antes do prazo.

“A padronização nacional dos organismos policiais estaduais, com expressiva redução do poder e competência dos Estados-membros, se implementada, traduzirá um ato de inaceitável transgressão ao princípio federativo”, disse Celso de Mello à reportagem. “Não se pode ignorar que a autonomia dos Estados-membros representa, em nosso sistema constitucional, uma das pedras angulares do modelo institucional da Federação. Qualquer proposição legislativa que tenda à centralização em torno da União Federal, com a consequente minimização da autonomia estadual, significará um retrocesso inaceitável em termos de organização federativa.”.

O que quero dizer é que estaríamos diante de uma afronta a uma cláusula pétrea. Uma agressão a uma garantia institucional.

A garantia institucional não pode deixar de ser a proteção que a Constituição confere a algumas instituições, cuja importância reconhece fundamental para a sociedade, bem como a certos direitos fundamentais, providos de um componente institucional que os caracteriza. Temos uma garantia contra o Estado e não através do Estado. Estamos diante de uma garantia especial a determinadas instituições, como dizia Karl Schmitt. A vitaliciedade é uma garantia constitucional que protege o Judiciário e o Ministério Público e sua perda enfoca a instituição. Ora, se assim é a garantia institucional na medida em que assegura a permanência da instituição, embaraçando a eventual supressão ou mutilação, preservando um mínimo de essencialidade, um cerne que não deve ser atingido ou violado, não se pode conceber o perecimento desse ente protegido.

J.H. Meirelles Teixeira prefere chamar de direitos subjetivos, uma vez que eles configuram verdadeiros direitos subjetivos. Tais direitos se configuram quando a Constituição garante a existência de instituições, de institutos, de princípios jurídicos, a permanência de certas situações de fato. São características desses princípios, consoante apontados por Karl Schmitt: a) são, por sua essência, limitados, somente existem dentro do Estado, afetando uma instituição juridicamente reconhecida; b) a proteção jurídico‐constitucional visa justamente esse círculo de relações, ou de fins; c) existem dentro do Estado, não antes ou acima dele; d) o seu conteúdo lhe é dado pela Constituição. Penso que a Constituição não deixa margem de mudança dos direitos institucionais, garantias institucionais, por emenda constitucional, e muito mais ainda por lei ordinária. As garantias institucionais, direitos institucionais, constituem direitos fundamentais.

*É procurador da República aposentado com atuação no RN.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.