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Fantasma dos atrasos salariais começa a encarnar nos bolsos dos servidores da PMM

O fantasma dos atrasos salariais ronda os servidores da Prefeitura de Mossoró desde meados da gestão de Francisco José Junior. A sucessora, Rosalba Ciarlini, não conseguiu exorcizar o problema.

Primeiro ela ainda não quitou os atrasados de dezembro de 2016. Depois chegou a pagar salários no mês subsequente em algumas oportunidades.

Vende uma meia verdade de folha em dia aos servidores.

Agora a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERPUM), Marleide Cunha, relata nas redes sociais que os salários de outubro vieram incompletos.

“O desrespeito com o servidor público se repete na gestão Rosalba Ciarlini. Mais uma vez os servidores passam pela humilhação e frustração de não terem na sua conta o salário a que tem direito. A gestão Rosalba fatia os salários igualzinho a gestão Silveira, porém com um agravante: está há dois anos sem nem ao menos repor a inflação no salário dos servidores. A verdade é que em questão de desvalorização, a gestão atual ainda consegue ser pior”.

A Prefeitura promete pagar no dia 10 o décimo terceiro dos aniversariantes do mês, 1/3 de férias, adicionais e plantões que faltaram nos salários de outubro.

O fantasma dos salários atrasados volta a encarnar nos bolsos dos servidores.

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Análise

FGTS dos servidores municipais finalmente vai ser pago, mas com dose de ironia

Audiência

Hoje o bom senso fez as pazes em Mossoró numa audiência na Justiça do Trabalho capitaneada pelo juiz Vladimir Paes de Castro quando a Prefeitura de Mossoró e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERPUM) se entenderam e será assinado um Termo de Acordo de Pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A previsão é de que os pagamentos sejam feitos a partir do segundo semestre de 2018. Serão beneficiados servidores que trabalharam na Prefeitura de Mossoró entre 1977 e 1991.

O irônico nisso tudo é que essa queda de braço começou em 1991 quando Rosalba Ciarlini exercia seu primeiro mandato de prefeita. A via crucis jurídica começou em 2003 quando a “Rosa de Mossoró” já estava no terceiro mandato.

Passaram pelo Palácio da Resistência Fafá Rosado (2005/2013), Cláudia Regina (2013) e Francisco José Junior (2013/2017). Rosalba foi eleita senadora e governadora, ficou sem mandato e se tornou prefeita pela quarta vez.

No fim será sob os auspícios dela que a conta finalmente será paga.

É muita ironia!

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