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Quase 900 servidores terceirizados sofrem com salários atrasados

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Há quatro anos esta era uma situação que gerava comoção na cidade. Hoje é motivo de indiferença para muitos, mas o fato é que 890 servidores terceirizados da Prefeitura de Mossoró sofrem com os atrasos salariais.

A Troia deve desde dezembro as rescisões de 140 trabalhadores.

A empresa Estratégia deve a 200 funcionários dias de dezembro e o salário de fevereiro além do vale-refeição correspondente aos meses em aberto.

A Athos devem os salários e vale alimentação de fevereiro a 550 pais e mães de família que trabalham nas secretarias de saúde, educação e desenvolvimento social.

A situação se agrava ainda mais por estarmos num período de pandemia. “O mais agravante é que os terceirizados estão em serviço, ou seja, na labuta  estão trabalhando sem os equipamentos de proteção individual”, acrescenta Aldeiza Sousa, delegada do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza Urbana do Rio Grande do Norte (Sindlimp/RN).

A Prefeitura de Mossoró sempre trata a questão dos terceirizados com o mais absoluto silêncio.

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Terceirizadas da Prefeitura de Mossoró seguem atrasando salários

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza Urbana do Rio Grande do Norte (Sindlimp/RN) informa que a empresa de jardinagem  Releecun deve os salários de novembro.

A Athos deve aos funcionários da Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Administração os meses de outubro e novembro mais o vale correspondente ao período.

A Athos está em falta com os trabalhadores da Secretaria Municipal de Educação em relação novembro mais vale correspondente ao período.

Há casos ainda mais graves que são abafados.

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Prefeitura trata atrasos das terceirizadas com desdém

Na semana passada o Blog do Barreto noticiou que a Prefeitura de Mossoró acumula atrasos com as empresas terceirizadas que prestam serviços nas áreas de saúde e administração.

O problema também atinge os servidores da jardinagem.

Procuramos por três vezes a comunicação da Prefeitura de Mossoró que simplesmente ignorou as mensagens.

Ontem o vereador Ozaniel Mesquista (PL) deu entrevista ao Cenário Político da TCM. Ele reforçou as denúncias do Blog e trouxe a informação de que há uma dívida de R$  1,7 milhão em oxigênio deixando paciente da rede municipal de saúde em risco de morte.

Os Blogs Diário Político e Carol Ribeiro noticiaram os assuntos em detalhes e repercutiram no Meio-Dia Mossoró.

Mais uma vez silêncio.

Por que tanto desdém?

Saiba mais em:

Prefeitura acumula novos atrasos com terceirizadas

Prefeitura paga parte de dívida com terceirizados denunciada pelo Blog

Leia as matérias dos Blogs citados AQUI e AQUI

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Gestão de Rosalba duela com a lógica para se esquivar de atrasos de terceirizada

Os funcionários da terceirizada Prime sofrem com atrasos salariais há anos. Em 2018 não receberam um centavo pelo cumprimento de suas obrigações. Mas os auxiliares da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) dizem que só ficaram sabendo do problema na audiência pública da terça-feira da semana que passou.

Mas o mais grave foi a comunicação da Prefeitura de Mossoró propagar a tese de que está em dia com as terceirizadas.

Ora! Se está atrasado com a Prime não pode passar uma imagem que sugere que está em dia com todas.

Do outro lado trabalhadores pouco instruídos sofrem com um jogo bizarro de informações desencontradas.

A Prime diz que atrasa porque a Prefeitura atrasa e esta por sua vez vende a ideia de que está em dia e que já pagou 24 faturas desde o início da gestão.

Mas um grande “porém” foi esclarecido hoje no Meio-Dia Mossoró (95 FM) pelo procurador adjunto do município Júlio César Soares.

A Prefeitura deve a Prime as faturas de junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro de 2018.

São seis faturas em aberto.

Mas a equipe de Rosalba Ciarlini não reconhece o atraso, acredite. O argumento é que pagou 24 faturas. Na cara dura vendem a ideia de que está diminuindo os atrasos quando na prática apenas empurra a dívida para frente tornando-se corresponsável pelos atrasos.

Do ponto de vista legal não existe gestão de Francisco José Junior e gestão de Rosalba Ciarlini. A Prefeitura não para é uma pessoa jurídica que fecha as portas e recomeça do zero conforme a mudança da pessoa física que assume o seu comando.

Do ponto de vista político a tese também não vale. Nas eleições de 2016, Rosalba foi eleita prometendo colocar a casa em ordem, dizendo que só ela tinha capacidade de resolver os problemas. Em menos de duas semanas ela completa 24 meses de gestão se não reverteu o estrago do antecessor não cumpriu a promessa e isso inclui a tragédia das terceirizadas.

A prefeita e seus auxiliares duelam com a lógica como fazem com a folha de pagamento “paga rigorosamente em dia” quando o 13º e o salário de dezembro de 2016 não foi quitado para centenas de servidores.

Não se trata de querer que Rosalba opere milagres (muito embora ela tenha devotos que acreditam que ela faz acontecer), mas de pedir para que ela assuma suas responsabilidades e pare de duelar com a lógica.

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Artigo

Rosalba trata questão dos terceirizados com indiferença

Silêncio de Rosalba é bater palmas para as terceirizadas (Fofo: José Aldenir)

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tem em mãos a solução para pressionar as empresas terceirizadas que prestam serviços ao município a pagar em dia aos seus funcionários.

Basta rescindir os contratos. Ela tem essa prerrogativa prevista na legislação. Mas o que é feito? Os contratos são prorrogados.

A prefeita se cala diante de relatos absurdos como a do cidadão que contou ao blog que não recebeu um único mês de salário este ano. São 11 meses de atrasos que se acumulam.

Isto é trabalho escravo!

Quando alguém da Prefeitura de Mossoró vai se importar com essa situação? Parece que nunca.

Rosalba terceirizou a indiferença com esta situação quando mandou seus auxiliares dizerem que está tudo em dia e que a questão era entre funcionários e empresas.

Como assim? A Prefeitura tem relação sim com o problema e tem em mãos a solução.

Basta notificar as empresas para que eles paguem os funcionários sob pena de rescisão contratual.

Mas a prefeita lava as mãos sem ser incomodada graças a tática de terror que intimida os trabalhadores nas repartições municipais.

Enquanto isso, os contratos recebem aditivos milionários.

 

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Análise

Dois protestos de terceirizados nos lugares errados

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Dois protestos movimentam a manhã em Mossoró. Em ambos os casos envolvem terceirizados que sofrem com salários atrasados. Os da UERN ocuparam a Reitoria. Os da PRIME, que trabalha na limpeza dos órgãos públicos municipais, foram à Câmara.

Luta justa com foco errado. Um protesto de terceirizados da UERN só terá sucesso batendo a porta do governador Robinson Faria (PSD). Como ele anda evitando por os pés em Mossoró ele vai apenas (no máximo) ver fotos e dar boas risadas.

No caso da PRIME o que um vereador pode fazer? Nada. No máximo prestar solidariedade. Só o prefeito Francisco José Junior (PSD) pode resolver. O protesto tem que ser na porta do Palácio da Resistência.