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Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa aprova mudanças na LDO 2023

A Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (10) pelo Sistema Híbrido de Deliberação, as modificações feitas em Plenário, em julho último no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que estabelece os parâmetros de forma e conteúdo para elaboração dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos do Estado, para o exercício de 2023.

O relatório do deputado Getúlio Rêgo (PSDB), que se encontra em recuperação de uma cirurgia, foi lido pelo deputado Coronel Azevedo (PL). As modificações foram aprovadas por unanimidade, seguindo agora para a elaboração do autógrafo e posterior encaminhamento ao Governo do Estado para ser sancionado.

O Projeto da LDO compreende as metas e prioridades da Administração Pública Estadual, incluindo as despesas de capital; a estrutura e a organização dos orçamentos; as diretrizes gerais e específicas para elaboração e execução dos Orçamentos, fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos; as disposições relativas à política e à despesa com pessoal do Estado e encargos sociais; as disposições sobre as alterações na legislação tributária estadual; a política  de aplicação de recursos da Agencia Financeira Oficial de Fomento; o equilíbrio entre receitas e despesas; limitação de empenho; e controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos públicos; as disposições sobre transparência; e as disposições gerais e finais.

Ao final da reunião, a Comissão também aprovou uma solicitação do deputado Coronel Azevedo e será encaminhado ofício ao secretário de Planejamento e das Finanças do Estado, José Aldemir Freire requisitando, no prazo de 10 dias a elaboração e envio à Comissão de relatório analítico da execução orçamentária e financeira das emendas parlamentares aprovadas para o exercício fiscal de 2021, assim como as do exercício de 2022 até o mês de julho.

“Nosso papel é fiscalizar e cobrar e estamos exercendo esse papel. É dever nosso fiscalizar quando houver alguma dúvida”, afirmou o presidente da Comissão de Finanças e Fiscalização, Tomba Farias (PSDB).

De acordo com o deputado Coronel Azevedo, autor da solicitação aprovada pela CFF, “nem um centavo de emendas apresentadas pelo nosso mandato foi pago este ano. Além disso solicitamos por meio da Comissão a liberação da minha senha do SIGEPE, já que sou membro titular da CFF”.

A reunião contou ainda com a participação presencial dos deputados Tomba Farias, Coronel Azevedo e Hermano Morais (PV) e de forma remota os deputados Getúlio Rêgo e José Dias (PSDB).

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Comissão da Assembleia Legislativa pede informações sobre participação do RN no Consórcio Nordeste

A Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa encaminhou ofício para o Governo do Estado para pedir explicações sobre a participação do Rio Grande no Consórcio Nordeste.

A decisão de buscar essas informações foi tomada na quarta-feira (10), em sessão realizada pelo sistema Sistema de Deliberação Remota (SDR). A iniciativa foi do presidente do presidente da CFF, deputado estadual Kelps Lima (SD).

Recentemente o Rio Grande do Norte teve um prejuízo de quase R$ 5 milhões no pagamento adiantado de 30 respiradores que nunca chegaram. “É preciso que seja esclarecido o uso do dinheiro do Estado nesse consórcio. Não só no tocante a compra dos respiradores. Mas no pagamento de funcionários, jetons. Quanto custa tudo isso? Ainda vai continuar enviando dinheiro?”, questiona Kelps Lima. “Vamos pedir também informações à Polícia Federal, à Polícia Civil e ao Tribunal de Contas do Estado”, complementou.

Autor do requerimento que suspendeu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Arena das Dunas, o deputado Getúlio Rêgo (DEM) endossou a necessidade de se fiscalizar a compra dos respiradores. “Há muito tempo que o Governo do RN disse que ia implantar leitos em Mossoró, Pau dos Ferros, Caraúbas, Apodi e outros municípios. Quando chega minimamente ao interior, faltam profissionais para operação dos equipamentos. Está faltando responsabilidade para gerir a Saúde do Estado que está passando por uma agonia”, pontuou Getúlio Rêgo.