O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) para o Rio Grande do Norte foi de –0,01% em fevereiro, frente a 0,08% nacionalmente no período em questão. Em janeiro, este índice havia sido de 0,36%, em dezembro de 2022, de 0,60% e, em fevereiro de 2022, havia sido de 1,05%.
O acumulado nos últimos doze meses foi para 14,51% (9,92% para o Brasil), resultado abaixo dos 15,72% acumulados nos dozes meses imediatamente anteriores. Considerando todas as unidades da federação e o distrito federal, o estado potiguar possui a quarta maior alta acumulada no preço do metro quadrado, nos últimos doze meses, atrás apenas de Mato Grosso (19,54%), Amazonas (16,37%) e Rondônia (15,62%). No Brasil, no Nordeste e no RN, o percentual acumulado em doze meses tem apresentado queda nos últimos meses, sendo que, para o RN, a variação na redução foi menor.
O custo potiguar da construção, por metro quadrado, que em janeiro havia fechado em R$ 1.548,15, passou em fevereiro para R$ 1.547,96, sendo R$ 965,37 relativos aos materiais (queda de R$ 0,19 frente a janeiro) e R$ 582,59 à mão de obra (estabilidade). No ranking dos maiores custos da construção entre os estados, o RN aparece na 23ª posição, a frente apenas de Pernambuco, Espírito Santo, Alagoas e Sergipe, este último com o menor custo, de R$ 1.485,95. Santa Catarina apresenta o custo mais elevado, R$ 1.906,26.
A pesquisa
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e a produção de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.
As principais variáveis pesquisadas pelo Sinapi são os preços dos insumos e os salários da mão de obra utilizados na construção civil. O preço adotado no Sinapi corresponde ao valor cobrado à vista para um insumo pesquisado, considerando-se os impostos IPI e ICMS, deduzidos os eventuais descontos por oferta ou promoção e sem incorporação de frete. O salário corresponde ao salário-hora bruto da categoria profissional, calculado com base no piso da empresa pesquisada, referente à jornada normal de trabalho de 44 horas semanais, totalizando 220 horas num mês. Salários contratados para execução de “serviços por empreitada” não são considerados.
Sinapi: quadro resumo – Com desoneração da folha de pagamento de empresas do setor
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Custo médio total do m² (reais) |
Custo médio do m² – componente material (reais) |
Custo médio do m² – componente mão de obra (reais) |
Variação no mês (%) |
Variação no ano (%) |
Variação em 12 meses (%) |
Brasil |
1.685,74 |
1.001,94 |
683,80 |
0,08 |
0,39 |
9,92 |
RN |
1.547,96 |
965,37 |
582,59 |
-0,01 |
0,35 |
14,51 |
Sinapi: quadro resumo – Sem desoneração da folha de pagamento de empresas do setor
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Custo médio total do m² (reais) |
Custo médio do m² – componente material (reais) |
Custo médio do m² – componente mão de obra (reais) |
Variação no mês (%) |
Variação no ano (%) |
Variação em 12 meses (%) |
Brasil |
1.790,90 |
1.002,58 |
788,32 |
0,07 |
0,41 |
10,02 |
RN |
1.637,51 |
966,02 |
671,49 |
-0,01 |
0,37 |
14,55 |