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Comércio exterior do RN movimenta US$ 1,1 bilhão

A nova edição do Boletim Econômico da SEDEC traz as informações e as análises sobre os mais recentes dados da movimentação e da balança do comércio exterior do Rio Grande do Norte. No mês de setembro, o comércio exterior do RN alcançou US$ 82,2 milhões de exportações e importações. No acumulado do ano, a balança comercial do estado registrou um volume total de US$ 1,1 bilhão, “consolidando sua relevância no cenário econômico regional”. Acesse o Boletim no link na bio.

A nova edição do Boletim Econômico da SEDEC traz as informações e as análises sobre os mais recentes dados da movimentação e da balança do comércio exterior do Rio Grande do Norte. No mês de setembro, o comércio exterior do RN alcançou US$ 82,2 milhões de exportações e importações. No acumulado do ano, a balança comercial do estado registrou um volume total de US$ 1,1 bilhão, “consolidando sua relevância no cenário econômico regional”.

Nas exportações, os cinco principais destinos comerciais do estado foram os Países Baixos (US$ 10,2 milhões), o Reino Unido (US$ 9,3 milhões), os Estados Unidos (US$ 3,6 milhões), a Colômbia (US$ 1,9 milhão) e o Peru (US$ 1,1 milhão), sendo que estes cinco países representaram 73,3% do total exportado pelo Rio Grande do Norte.

Em relação às importações, os maiores parceiros comerciais do estado no mês de setembro foram: China (US$ 18,1 milhões), Estados Unidos (US$ 6,9 milhões), Países Baixos (US$ 5,0 milhões), Rússia (US$ 3,9 milhões) e Alemanha (US$ 3,1 milhões), compondo juntos 79,3% das importações potiguares.

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RN tem maior estimativa para crescimento do PIB industrial de 2024

O Rio Grande do Norte está com a maior estimativa para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Indústria para 2024, entre os estados brasileiros, com um aumento projetado de 10,1%. A previsão foi divulgada na “Resenha Regional”, uma publicação do Banco do Brasil, que apresenta análises de especialistas em cenários econômicos. Além disso, o estado também está com a terceira melhor percentual na projeção para o PIB total, com 4,4%, empatado com o Pará.

Na edição mais recente da publicação, divulgada na segunda-feira (09.09), os analistas do Banco do Brasil revisaram para cima as expectativas de crescimento do Rio Grande do Norte, com base no desempenho econômico do Estado.

O estudo destaca o RN como uma das unidades da federação com melhores resultados na atividade econômica, indicando que a evolução da atividade industrial potiguar será ainda maior do que o previsto anteriormente.

“Entre os estados que apresentaram os melhores resultados neste período [de junho deste ano] estão o Maranhão (17,3%), influenciado pelas indústrias de celulose e metalurgia; e o Rio Grande do Norte (15,2%), impulsionado pela indústria de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel) e confecção de artigos de vestuário”, aponta a Resenha Regional do BB.
Com base nessas informações, o crescimento anual da indústria no Rio Grande do Norte deverá atingir 10,1%, segundo os especialistas do Banco do Brasil. O Ceará aparece em segundo lugar nessa projeção, com 6,5%.

A previsão de avanço da indústria potiguar é o dobro da média calculada para a região Nordeste (5%). Para o PIB anual da indústria nacional, a projeção é de 3,4%. Os analistas também preveem um crescimento significativo para a agropecuária do RN, estimado em 9,8%.

As projeções para o desempenho anual do PIB total do Rio Grande do Norte foram revisadas. E indicam um aumento do crescimento das atividades econômicas observadas na totalidade. “Fizemos uma revisão positiva mais acentuada para Rondônia, Roraima, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo e Goiás (todas revisões de magnitude igual ou superior a 1 ponto percentual)”, destaca a publicação.

Assim, a projeção do PIB total, no RN, passou, para 2024, de 3,4% para 4,4%, a quarta maior perspectiva de aumento entre os estados brasileiros. Esse indicador está acima da projeção nacional, que é de 3%, e da regional, de 3,4%.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato, afirma que as projeções da Resenha Regional devem ser analisadas com atenção, pois são baseadas em fundamentos técnicos e especializados, elaborados por profissionais qualificados.

Para Sílvio Torquato, os indicadores mostram que o Rio Grande do Norte tem acertado em seus programas de incentivo a empreendimentos e nas decisões para aprovar legislações que regulamentam e melhoram o ambiente de negócios.

Entre os fatores que impulsionam o desempenho da indústria, ele cita o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (PROEDI), aprovado pelo governo Fátima Bezerra, que substituiu o antigo PROADI; o diálogo permanente com os setores produtivos; e as medidas adotadas para estimular a produção, como a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e a Lei do Gás, enviadas para votação pelo governo na atual gestão.

Resenha
A Resenha Regional integra as análises macroeconômicas que abrange cenários, indicadores de mercado e fatos econômicos relevantes para orientar as estratégias de investimento e de mercado. Trata-se de conteúdos da equipe especializada do Banco do Brasil neste tipo de levantamento.

O Relatório Regional é mensal com os principais indicadores econômicos por região publicados e as projeções do PIB para os estados com detalhamentos setoriais.

PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB
Maiores crescimentos projetados – PIB Industrial
Rio Grande do Norte: 10,1%
Ceará: 6,5%
Mato Grosso do Sul: 5,7%
Paraíba: 5,6%
Goiás: 5,4%
Pernambuco: 5.3%

Maiores crescimentos – PIB total em 2024
Paraíba: 6,8%
Amará 5,8%
Tocantins: 5,8%
Rio Grande do Norte: 4,4%
Pará: 4,4%

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Economia do RN deve crescer abaixo da média nacional e regional, estima Banco Santander

Seguindo o bom desempenho mostrado no período pós-pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte deve aumentar 1,6% neste ano, estima o Santander. Se confirmada a expectativa, o Estado terá crescimento abaixo do previsto para o PIB brasileiro, de 2% em 2024, e da região Nordeste, 2,3%.

Em 2025, enquanto a economia brasileira deve se expandir em 1,8% e o Nordeste, 1,7%, a alta prevista para o PIB potiguar se mantém no patamar de 1,6%. Os números estão em estudo especial que apresenta estimativas do banco por estados e regiões para o horizonte de 2022 a 2025. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2021.

Nas projeções da instituição para o Rio Grande do Norte, o PIB dos serviços vai avançar 2% neste ano e no próximo. Segundo as informações mais recentes do IBGE, os serviços são o segmento mais importante na economia potiguar, com peso de 77,4% na economia local.

“Os serviços indicam tendência consistente de expansão, apesar de alguma desaceleração recente. As previsões de 2022 a 2025 mostram sempre uma trajetória de crescimento do estado neste setor”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Para a indústria, que representa 18,4% da economia potiguar, a expectativa do Santander é de uma estagnação com 0% de crescimento em 2024 e 2025 – em 2023, a projeção é de queda de 3%. Neste ano, de acordo com as projeções da instituição, a indústria nordestina deve avançar 2,3%, e a brasileira, 1,4%.

Por fim, para a agropecuária, o banco espera uma oscilação positiva de 0,5% em 2024 e 2025. No Nordeste, o PIB agro deve subir 2,4% este ano, contrastando com a queda de 1% esperada para o setor no Brasil. O agro responde por 6,5% do PIB nordestino, e por 4,2% da economia potiguar.

Nota do Blog: a redução da alíquota básica do ICMS de 20 para 18% não entregou a promessa de alavancar o crescimento econômico.

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Exportações do RN sobem 83% no primeiro semestre

O Rio Grande do Norte teve um primeiro semestre neste ano com resultado positivo na “balança comercial”, ou seja, as exportações somaram valores que ultrapassaram as importações potiguares. Entre janeiro e junho de 2024, o saldo da balança comercial chegou a 238,4 milhões de dólares. As exportações corresponderam, nos primeiros seis meses do ano, a 484,1 milhões de dólares, o que significa um aumento de 83,1% em relação ao mesmo período de 2023.

Os números integram a 7ª Edição de 2024 do Boletim de análises econômicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC).

Conforme o boletim, que resume e sistematiza os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços, referentes ao Rio Grande do Norte, predominaram na pauta de exportações potiguar, entre janeiro de junho, óleos combustíveis (321 milhões de dólares), frutas e castanhas (74,2 milhões de dólares), seguidos de açúcares (19,4 milhões de dólares), produtos da indústria de transformação (15,5 milhões de dólares) e tecidos de algodão (13,7 milhões de dólares).

Em relação ao destino dos produtos exportados pelo Rio Grande do Norte, os destaques foram: Singapura (119,4 milhões de dólares), Holanda (81,5 milhões de dólares), Emirados Árabes Unidos (47,1 milhões dólares), Ilhas Virgens Americanas (36,5 milhões de dólares) e Estados Unidos (30,3 milhões dólares).

“O comercial exterior do Rio Grande do Norte culminou, no primeiro semestre, com uma movimentação financeira que, na soma das exportações e importações, chegou ao valor de U$ 729,8 milhões, isso representa uma alta de 33,3%, no que se refere ao mesmo período do ano passado”, destacou o secretário adjunto da SEDEC, Hugo Fonseca.

“O que explica esse fato são as exportações de óleos combustíveis terem crescido 255% quando comparado ao ano passado. Além disso, houve um aumento das transações comerciais dos açúcares e melaço de 392%”, observa.

Ele aponta que esses dois produtos geraram um aumento significativo na balança comercial do RN. “É necessário ressaltar que a parceria entre Rio Grande do Norte e os Países Baixos (Holanda), representou um aumento de 232,1%, assim como a parceria com os Emirados Árabes Unidos apresentou um acréscimo de 1.041,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Logo, todos esses fatores impactaram para que o saldo da balança comercial se fizesse positivo em 83,1%, pois toda essa conjuntura refere-se às exportações.

“Os desemprenho da exportação do RN mostram também que mercado árabe vem se tornando uma nova fronteira de oportunidades para os produtos do Estado e que podem ser melhor aproveitados pelas empresas potiguares”, disse Hugo Fonseca.

No mês de junho deste ano, houve um crescimento da aquisição de combustível do mercado externo para atender a demanda interna. Com isso, as importações ficaram em 39,35 milhões de dólares. As exportações somaram 26,7 milhões de dólares. O saldo foi, portanto, negativo em 12,48 milhões de dólares.

“No que diz respeito à balança comercial referente a junho de 2024, um dos principais motivos que puxou a alta das importações nas transações comerciais, referente a junho, foram os combustíveis e os óleos lubrificantes, que apareceram na balança para complementar a demanda interna”, constatou Hugo Fonseca.

“Ademais, cabe ressaltar que essa demanda é periódica, pois a cada trimestre ocorre um grande volume de compra desse produto para atender ao mercado interno. Além disso, é valoroso destacar que, no mês de março de 2024, houve uma compra recorrente do mesmo produto, que gerou em valores percentuais um aumento de 31% em relação a março do ano corrente, isso justifica o saldo negativo na balança comercial do mês de junho”, analisou.

Nas exportações, em junho, os principais produtos foram combustíveis e derivados de petróleo (13,34 milhões de dólares), seguido de tecidos de algodão (2,7 milhões de dólares), frutas secas e castanhas (1,9 milhão de dólares), sal marinho (1,5 milhão de dólares) e lagosta (1,1 milhão de dólares)

Os principais destinos, também em junho, foram Holanda (13,32 milhões de dólares), Estados Unidos (3,15 milhões de dólares), Colômbia (1,8 milhão de dólares), China (1,4 milhão de dólares ) e México (1,1 milhão de dólares).

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Balança comercial do RN tem maior saldo positivo desde 2018

A balança comercial do Rio Grande do Norte registrou, entre janeiro e maio de 2024, o melhor desempenho desde 2018. O saldo da variação entre exportações e importações foi de US$ 249,6 milhões, o que representa uma alta de 160% em relação ao montante registrado no mesmo período do ano passado, quando o superávit foi de US$ 96 milhões.

Entre janeiro e maio de 2024, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as exportações potiguares somaram US$ 456,2 milhões, ultrapassando com folga os US$ 246,5 milhões de 2023. Já as importações atingiram US$ 206,3 milhões, superando os US$ 150,5 milhões do ano passado.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato, comemorou os resultados nas operações comerciais potiguares. Ele aponta para a recuperação e o fortalecimento de áreas estratégicas, como a do petróleo, a partir da recuperação das operações petrolíferas em campos onshore (em terra). Somente em maio deste ano, os óleos combustíveis representaram 54% das vendas ao mercado exterior.

“Esse aumento nas exportações representa um fator positivo para a economia. Somente em maio, o saldo positivo foi de US$ 16,3 milhões. Isso é muito significativo”, pontua.

Somente em maio, as exportações somaram US$ 66,9 milhões, o que representa uma alta de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as importações totalizaram US$ 50,6 milhões, marcando um crescimento de 2% no mesmo comparativo anual.

“Também é importante falar da questão das importações, o que é favorável, pois estamos comprando máquinas e equipamentos, fortalecendo a produção de energia eólica e solar. Isso fortalece cada vez mais a nossa economia”, pontua Torquato.

Ainda em maio, de acordo com os resultados, o Rio Grande do Norte importou US$ 50,6 milhões em produtos, sendo que os equipamentos eólicos representaram 59% da pauta de compras.

Torquato ainda mencionou Singapura, Holanda, Emirados Árabes Unidos, Ilhas Virgens, Estados Unidos e Espanha como importantes destinos dos produtos potiguares no ano passado.

Além disso, os resultados deste ano também mostram o fortalecimento nas relações econômicas com novas fronteiras, especialmente com a China, que foi responsável por enviar US$ 32,92 milhões em produtos ao Rio Grande do Norte no mês de maio.

Os equipamentos voltados para o setor fotovoltaico produzidos na China lideraram as aquisições no Rio Grande do Norte. Segundo o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Hugo Fonseca, o número reflete os projetos de geração de energia solar fotovoltaica centralizada. “A importação se intensificará até 2026, quando quase 11 gigawatts de potência instalada em energia solar fotovoltaica entrarão em operação”, comentou ele.

Pauta comercial (janeiro/maio):

2024

Exportação: US$ 456.186.410

Importação: US$ 206.324.732

Saldo: US$ 249.861.678

2023

Exportação: US$ 246.542.423

Importação: US$ 150.513.745

Saldo: US$ 96.028.678

 

2022

Exportação: US$ 274.481.386

Importação: US$ 161.773.695

Saldo: US$112.707.691

2021

Exportação: US$ 169.257.054

Importação: US$ 134.491.008

Saldo: US$ 34.766.046

2020

Exportação: US$ 114.892.960

Importação: US$ 68.322.326

Saldo: US$ 46.570.634

2019

Exportação: US$ 191.325.424

Importação: US$ 65.007.684

Saldo: US$ 126.317.740

2018

Exportação: US$ 116.838.408

Importação: US$ 60.474.249

Saldo: US$ 56.364.159

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Com redução de alíquota, crescimento do ICMS do RN é metade do da Paraíba

Mirella Lopes

Agência Saiba Mais

Em janeiro de 2024 o Rio Grande do Norte teve um crescimento de 17,84% na arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Já a partir de fevereiro, esse valor caiu para 5,65%, despencou para -0,55% em março e passou a 9,01% em abril. Enquanto isso, a Paraíba teve uma alta na arrecadação de 12,65% em janeiro, de 18,72% em fevereiro, chegou a 25,03% em março e ficou em 21,84% em abril.

O bom desempenho do RN em janeiro se explica pela influência do ICMS a 20% proveniente de dezembro de 2023 (a arrecadação é sempre referente ao mês anterior). O Rio Grande do Norte foi o único estado do Nordeste a retornar à alíquota de 18% do ICMS a partir de janeiro deste ano.

“Esse cenário já era esperado. Com a redução da alíquota de 20% para 18%, nós nos preparamos para enfrentar um ano extremamente desafiador. Já no primeiro quadrimestre, vimos o crescimento cair quase pela metade mesmo em um contexto de comparação do comportamento da arrecadação com a mesma alíquota estipulada em 18% nos três primeiros meses de 2023 e deste ano, pois a modal de 20% só começou a vigorar em abril do ano passado, voltando a 18% em janeiro deste ano, sempre com reflexos no mês subsequente”, detalha Carlos Eduardo Xavier, Secretário da Fazenda do RN e presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita, Tributação ou Economia dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).

Fonte: Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária)

Entre janeiro e abril de 2024, foram arrecadados com ICMS um total de R$ 2.683.228,185 no RN, enquanto nos quatro primeiros meses de 2023 a arrecadação foi de R$ 2.477.848.747,00, uma diferença de 8,9%. Porém, apesar de positivo, o número revela que o Rio Grande do Norte teve um crescimento abaixo do esperado. Nesse mesmo período, por exemplo, o estado da Paraíba teve alta de 19,29% na arrecadação.

“A partir de maio, principalmente, projetamos que teremos uma redução ainda maior da arrecadação em relação ao ano passado. Somente a partir de maio, a gente poderá comparar os efeitos da alíquota de 18% nesse mês contra a alíquota de 20% no ano passado também nesse mês.  Muito possivelmente deveremos ter uma redução ainda maior do ritmo de crescimento, se houver crescimento na arrecadação nesse período. A gente projeta um crescimento muito menor para os meses seguintes”, calcula o Secretário da Fazenda do RN.

Fonte: IBGE

Com a alíquota do imposto mais baixa, a expectativa era que o preço dos produtos baixassem. Porém, janeiro (0,46%), fevereiro (0,68%), março (0,44%) e abril (0,36%) tiveram alta no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que é calculado pelo Instituto do Desenvolvimento Social e Meio Ambiente (Idema), em Natal. A média das altas está bem próxima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados revelam que, apesar do ICMS menor, os preços continuaram subindo na capital potiguar, acompanhando o padrão dos demais estados, que possuem ICMS de 20%. Em janeiro de 2024, inclusive, Natal chegou a ter alta maior do que a média nacional, que foi de 0,31%, segundo o IPCA-E. A mesma coisa se repetiu em março, quando o índice de alta no Brasil foi de 0,36%.

“Estamos tomando algumas medidas do ponto de vista de fiscalização, monitoramento e pequenas alterações na legislação para que a gente tenha crescimento de receitas. A nossa expectativa é de que o crescimento deva chegar em algo entre 6% e 7%. Se tivermos esse resultado, já será algo muito positivo”, planeja Xavier.

Relembre

O ICMS é cobrado sobre combustíveis, energia elétrica, transportes coletivos e nas operações que envolvessem esses itens. Ao longo de 2023, o Governo do Estado tentou convencer os deputados estaduais a manter a tarifa de ICMS na casa dos 20%, mas acabou sendo vencido em 12 de dezembro de 2022, quando os parlamentares votaram contra a manutenção da alíquota no mesmo patamar a partir de 2024.

Em junho de 2022, às vésperas da eleição, o ex-presidente Jair Bolsonaro (que tentava reeleição), sancionou a Lei Complementar 194/22, que estabelecia um limite de cobrança da alíquota entre 17% e 18% sobre produtos e serviços essenciais.

O Rio Grande do Norte foi o único dos nove estados do Nordeste a reduzir a tarifa. Na época, o Governo do Estado alertou que a mudança provocaria uma perda de R$ 700 milhões em arrecadação e prejudicaria a prestação dos serviços públicos.

O ICMS é considerado o imposto estadual mais importante pelo impacto nas receitas. Em junho de 2022, às vésperas das eleições presidenciais, o ex-presidente Jair Bolsonaro limitou a cobrança do imposto a uma taxa entre 17% e 18% através da sanção da Lei Complementar 194/22. Na época, a medida foi criticada pelo caráter eleitoreiro.

Em 1º de abril de 2023, o governo estadual editou um decreto que alterou a alíquota do ICMS temporariamente de 18% para 20%. Porém, uma cláusula determinava que a medida valia apenas para 2023, com o valor do imposto retornando ao patamar anterior a partir de 2024, ou seja, aos 18%. O Governo do Estado enviou à Assembleia Legislativa um projeto que mantinha a alíquota na casa do 20% a partir de 2024, porém a proposta foi rejeitada pelos deputados estaduais.

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RN bate recorde em formalização de negócios

Em cinco anos, o Rio Grande do Norte reduziu em 65 horas o tempo necessário para abrir uma empresa no estado. Em abril, no último ranking da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) divulgado, o Rio Grande do Norte registrou tempo médio para abertura de uma empresa de 15 horas e 50 minutos. No mesmo mês, em 2019, o tempo médio para abertura no estado era de 80 horas e 54 minutos, o que representa uma redução percentual significativa de 80,42%. O resultado coloca o estado na 8ª posição do ranking nacional de agilidade no processo de registro empresarial.

Em março deste ano, o estado ocupava a 12ª posição, com um tempo médio de 19 horas e 28 minutos e uma média de 691 processos analisados. Em abril, o tempo médio reduziu e o número de processos aumentou para 743. O último recorde registrado pelo RN foi em outubro de 2023, com uma média de 19 horas e 16 minutos.

No Brasil, o tempo médio de abertura de empresas no mês de abril foi de 1 dia e 3 horas, 7 horas a mais do que a média registrada no Rio Grande do Norte.

O presidente da Jucern, Carlos Maia, explica que a novo recorde é resultado do esforço da diretoria e dos servidores em atender as diretrizes de trabalho do Governo do Estado, buscando sempre facilitar a vida do empreendedor. “Desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios são compromissos da gestão da Jucern assumidos junto à Governadora Fátima Bezerra. Desde que assumimos, trabalhamos para modernizar e simplificar os processos de registro, além de possibilitar a integração dos demais órgãos envolvidos no processo. Os analistas da Jucern também são parte importante desse trabalho; pelo comprometimento e cuidado na análise de cada processo, temos cada vez mais processos analisados e em tempo menor”, afirma o presidente.

O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ.

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Março registra mais de 1.400 novas vagas de emprego no RN

Na véspera do Dia do Trabalho, mais uma boa notícia para o Rio Grande do Norte: com atividade econômica em expansão, foram abertas em março 1.415 novas vagas de emprego formal, aquelas com carteira assinada. Com isso, o acumulado nos primeiros três meses de 2024 subiu para 2.839 e nos últimos doze meses, 25.290. Os dados são do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – divulgados nesta terça-feira (30/04) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo do mês de março/24 é o maior da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. Em março de 2021, quando a economia começou a ser reerguer, após as dificuldades impostas pela pandemia da Covid, o saldo foi de 1.212 vagas; no mesmo mês de 2022, o número de demissões superou o de contratações, produzindo saldo negativo de (-1.427); em março do ano passado também houve saldo negativo (-82).

De acordo com o Caged, o estoque de empregos celetistas no Rio Grande do Norte é de 504.760. O salário médio de admissão em março foi de R$ 1.695,30. O setor que mais abriu postos de trabalho no RN em março foi o de Serviços (2.535 vagas), seguido pelo Comércio (954) e Construção Civil (628). No acumulado do ano, o setor de serviços é o destaque, com 4.784 postos de trabalho abertos. Com 1.256 vagas abertas nos três primeiros meses do ano, a construção ultrapassou o comércio, cujo saldo positivo é de 1.181 vagas no trimestre.

Natal, Mossoró, Parnamirim, Assu e Currais Novos, pela ordem, foram os municípios que mais abriram postos de trabalho. Na outra ponta, o de saldo negativo, estão Baía Formosa e Arês, em função das dispensas realizadas pelo segmento da Agricultura.

O saldo de empregos celetistas vem se somar a outros indicadores de melhoria da qualidade de vida no RN, como a segurança alimentar. De acordo com o IBGE, a proporção de domicílios potiguares em que as famílias têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e quantidade, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, subiu de 59%, em 2018, para 66,6% em 2023, enquanto à de domicílios em situação de insegurança alimentar grave caiu de 7,6% para 4,9%.

O Caged foi criado em 1965 como instrumento de acompanhamento e fiscalização do processo de admissão e dispensa de trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Em 1983 passou a ser usado como banco oficial de dados de emprego, termômetro de rotatividade e flutuação da mão de obra. Em 2020, a metodologia foi alterada para incluir os contratos temporários e intermitentes.

NOVO CAGED

Postos de trabalho abertos ou fechados no RN

Meses de março, série com ajustes

2020: (-3.039)

2021: +1.212

2022: (-1.427)

2023: (-82)

2024: +1.415

Saldo no trimestre: 2.839

Saldo últimos 12 meses: 25.290

Estoque de emprego celetista no RN: 504.760

Salário médio de admissão: R$ 1.695,30

Saldo por município

Natal: 1.591

Mossoró: 1.176

Parnamirim: 420

Assu: 213

Currais Novos: 147

Grupamento de Atividade Econômica

Serviços: +2.535

Comércio: +95

Construção: +628

Indústria Geral (-1.035)

Agricultura (-1.667)

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Consumidores potiguares sanaram 65% das dívidas em 2023, aponta Serasa

Os potiguares conseguiram reduzir 65,3% das dívidas por meio de quitação ou renegociação ao longo de 2023. É o que aponta levantamento realizado pelo Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian.

O indicador é um pouco abaixo da média do Nordeste que foi de 66,6% e põe o Estado na antepenúltima posição da região, mas bem próximo da campeã de recuperação de crédito: a Paraíba que teve 69,7%.

Por outro lado, o Rio Grande do Norte ficou um pouco acima da média nacional que foi de  64,1% tendo o Rio Grande do Sul como o Estado com maior índice de regularização de dívidas com 70%.

As medidas adotadas pelo Governo Federal contribuíram para que os brasileiros reduzissem o nível de endividamento. “A diminuição das taxas de juros e da inflação contribuiu para uma maior regularização das dívidas em atraso por parte dos consumidores, resultando em uma maior estabilidade nos índices de inadimplência. O programa Desenrola do Governo Federal também incentivou os cidadãos brasileiros a regularizarem suas pendências financeiras”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Na visão por setores, em 2023, as dívidas mais regularizadas pelos consumidores foram com “Bancos/Cartões” (74,6%). Para Rabi, a intenção dos consumidores com essa priorização é a de voltar a ter a confiança dos credores. Em sequência, estavam as “Utilities” (63,9%), que são contas básicas e incluem contas de água, luz e gás. Veja as informações na íntegra a seguir:

A Serasa é parceira do programa Desenrola Brasil.

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Levantamento aponta que o RN é o Estado do Nordeste em que as pessoas mais usam crédito para compras em supermercados

Segundo dados da mais recente pesquisa do Serasa, no Rio Grande do Norte, 67% dos consumidores optam pelo parcelamento em suas compras.

A utilização de cartão de crédito de terceiros é o método mais popular na divisão (38%) – apenas 6% usam cartão de crédito próprio nesse tipo de operação. Boleto bancário (24,5%) e crediários específicos de lojas (20%) também são muito procurados para diluir os valores ao longo do tempo.

A pesquisa traz ainda insights sobre organização financeira. 52% dos entrevistados do Rio Grande do Norte afirmam realizar controle mensal das finanças. Os principais objetivos são evitar o endividamento (45%) e quitar dívidas (36%). No entanto, apenas 48,7% acompanham conteúdo a respeito do tema nas redes sociais – menor índice nacional.

Outro dado importante é que 55% dos consumidores do Rio Grande do Norte estão mais otimistas em relação às finanças pessoais, em comparação com os últimos anos.

Procura por crédito

O estudo também analisou como os brasileiros se comportam quando o assunto é a busca por crédito. No Rio Grande do Norte, 53% dos consumidores afirmam ter procurado limite extra no último ano. Os métodos mais pesquisados e contratados são cartão de crédito (55%) e empréstimo pessoal (42%).