Categorias
Matéria

Ensino na gestão Allyson recua ao 1º ano do governo Rosalba

Na gestão Allyson Bezerra, a educação municipal em Mossoró amarga um retrocesso de sete anos. É o que mostra os novos indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Os dados foram divulgados quarta-feira (14), pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

O Ideb da rede municipal de ensino de Mossoró em 2023, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, regrediu ao patamar de 2017. Recuou para 5,6, após ter subido para 5,9 em 2019. Já nos anos finais, o índice é o mesmo de 2017: 4,3.

Ou seja, o nível de ensino na gestão Allyson Bezerra retrocedeu ao primeiro ano de governo Rosalba Ciarlini (2017-2020). Na prática, é um atraso de aprendizado de sete anos.

Principal indicador da educação básica pública e privada, o Ideb varia numa escala de 0 a 10. O índice é calculado a cada dois anos para os anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio. O cálculo do índice é feito a cada dois anos. A próxima divulgação da avaliação acontecerá em 2025.

Crianças fora da creche

O recuo no Ideb de Mossoró na gestão Allyson Bezerra se soma a outros graves problemas enfrentados pela rede municipal de ensino, no atual governo.

Relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), divulgado em junho, apontou 402 crianças de 0 a 3 anos e 11 meses sem estão vagas nas creches da Rede Municipal de Ensino.

Um estudo mais ampliado de outro relatório, do Ministério Público, indica que a gestão do prefeito Allyson Bezerra tem números ainda piores se incluirmos crianças acima dessa faixa etária em idade de frequentar creche e ensino fundamental.

São 782 estudantes não matriculados na rede municipal de ensino. Sendo 576 crianças em idade de creche e pré-escola (o relatório do TCE é sobre uma faixa etária mais restrita) e 206 do Ensino Fundamental. São estudantes que buscaram vagas e não conseguiram, ficando no cadastro de reserva.

Categorias
Sem categoria

Líder da oposição classifica como aberração a quantidade de crianças sem matrículas na rede de ensino da gestão de Allyson: “inimigo da criança”

Em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, hoje (26), o vereador Tony Fernandes (Avante) pediu que a Prefeitura priorize a criação de vagas em escolas municipais para crianças e adolescentes. Na tribuna, o parlamentar repercutiu relatório do Ministério Público Estadual, que, segundo ele, revelou a existência de quase mil crianças esperando por matrícula em unidades de ensino.

“É um absurdo, uma aberração. Não tem como se falar em ‘Mossoró Educação’, não tem como apresentar prêmios, quando na verdade isso não passa de ser inimigo da criança. Você não dar vagas, acesso às crianças, é penalizar os jovens, o futuro da nossa cidade, que dependem de mais educação”, observou o parlamentar

Em seguida, Tony alertou para redução no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o que, segundo ele, prova que as ações do ‘Mossoró Cidade Educação’ não passam do discurso. “O ensino tem caído”, lamenta.

Outro dado presente no relatório do MP, segundo Fernandes, é que a falta de vagas atinge cerca de 50 crianças com deficiência. Além disso, o vereador relembrou que, dias atrás, houve várias denúncias de crianças surdas sem intérpretes de libras nas salas de aulas.

 “Após a denúncia é que a Prefeitura começou a se mobilizar para contratar, as crianças perderam meio ano. Enquanto nos shows do Mossoró Cidade Junina todos os polos tinham intérpretes. Não precisamos de intérpretes só no MCJ, mas também em todas as escolas”, frisou o parlamentar.

Perseguição

No mesmo pronunciamento, Tony repercutiu notícias publicadas na imprensa sobre supostas perseguições aos servidores públicos municipais, por parte da gestão municipal.

 “Uma gestão que não respeita os servidores públicos. Mandou uma PL para essa Casa que retira os direitos dos servidores. Hoje, os servidores de Mossoró estão completamente abandonados, indignados, revoltados e ajoelhados, porque é uma gestão que não vê a situação dos nossos servidores”, disse.

Por fim, voltou a questionar sobre a apuração do caso Thiago Bento, ex-servidor da pasta da cultura, que teve áudio vazado supostamente negociando cachês de apresentações culturais.

“Onde está o ex-diretor da cultura Thiago Bento, que até o Ministério Público não o convocou? Faço esse apelo ao MP, isso é muito estranho. Quero saber também o que a Prefeitura está fazendo para apurar isso”, indagou.

Categorias
Matéria

Cidade da educação? Gestão de Allyson deixa 402 crianças em fila de espera por vagas em creches

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a educação nos municípios potiguares apontou que 402 crianças (0 a 3 anos e 11 meses) estão sem acessos nas escolas da rede municipal de ensino de Mossoró.

Uma falha da gestão do prefeito Allyson Bezerra (União) que usava até bem pouco tempo o slogan “Mossoró Cidade da Educação”.

As crianças constam com o status de “fila de espera” em pleno meio do ano conforme o Plano de Fiscalização Anual 2023-2024.

Para piorar a situação, ainda existem 109 vagas não preenchidas nas creches do município.

Mossoró é um dos 22 municípios potiguares a apresentar o quadro de fila de espera.

Das 402 crianças aguardando vagas em creches, 44 delas possuem necessidades específicas.

 

Categorias
Artigo

Até quando maus gestores vão se encobrir sob o manto já fadado da pandemia?

Por Caio César Muniz*

É certo que a pandemia ainda em voga, lógico que em uma dimensão imensamente menor, nos deixou sequelas que ainda perdurarão por muitos anos, sem contar as saudades imensas de tantos quantos nos deixaram neste (naquele) momento tão único para tantas gerações.

Convenientemente, naquele tempo (e neste), a pandemia, no entanto, foi (e continua) sendo utilizada convenientemente por maus políticos, gestores públicos para justificar suas incompetências e falta de sensibilidade.

Quando foi conveniente, encheram as “burras” de dinheiro para investir (ou não) em setores prioritários, como a Saúde, óbvio, mesmo com várias denúncias aqui e algures de falta de equipamentos básicos, como máscaras e até a retirada de um bônus para quem se colocou na linha de frente no combate a Covid-19. Isto aconteceu em Mossoró.

Na Educação, professores ficaram dois anos sem reajuste anuais, oficialmente definido pelo Ministério da Educação (MEC) e não disseram sequer um “piu”, na esperança em que, passados os dias mais difíceis, os gestores tivessem um olhar mais justo para com estes profissionais.

Fizeram de suas casas salas de aula, utilizaram a sua internet, seus equipamentos, trabalharam fora dos horários, tudo por aplausos e elogios vãos, afora propagandas sempre pomposas e caras e soluções mirabolantes e inócuas.

Ainda na linha das suas conveniências e irresponsabilidades, agora maus gestores continuam se cobrindo sob o manto já fadado da pandemia para negar direitos para aqueles que viveram aqueles dias difíceis na esperança de reconhecimento além de aplausos e elogios vãos.

E a Justiça, ah, a Justiça! Nem sempre justa! Nada cega, a primeira a fechar as portas e a última a abrir na pandemia, fica ao lado dos maus gestores, como um pai inconsequente que encobre os maus-feitos dos maus-filhos. Isto aconteceu em Mossoró.

A pandemia não passou e não vai passar tão cedo, principalmente para quem a usa para encobrir suas incompetências e falta de bom-senso. E o pior, para isto não tem sequer qualquer vacina!

*É jornalista.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.