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As diferenças de cenário entre Natal e Mossoró

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Ex-candidato ao Governo estuda mudança partidária

Quinto colocado na disputa pelo Governo do Estado com 31.306 (1,93%) votos, o professor Carlos Alberto Medeiros está afivelando as malas para sair do PSOL.

O destino provável é o PV que tem feito convites e já se reuniu com o ex-candidato ao Governo.

Ao Blog do Barreto, Carlos Alberto admitiu a possibilidade. “Outros partidos têm me procurado, mas o PV é quem tem mais insistido”, relata.

Carlos Alberto explica que vai analisar com calma e até o dia 12 deste mês pode ter uma definição. O convite do PV vem acompanhado da garantia de endosso para disputar a Prefeitura de Natal. “Estamos estudando essa possibilidade. Natal é uma cidade muito árida e a causa ambiental é justa”, avaliou.

Ele explica que o clima ficou um pouco ruim para ele no PSOL após a ameaça de expulsão por integrar a equipe de transição da governadora Fátima Bezerra (PT). “Não guardo mágoas, mas realmente o clima não ficou bom”, frisou.

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Disputas partidárias

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Rosalba quer ganhar mais tempo de mandato sem passar por reeleição em 2020

Rosalba quer passar por 2020 sem reeleição (Foto: Mossoró Hoje)

A Proposta de Emenda Constituição (PEC) 56 virou uma mão na roda para prefeitos e prefeitas impopulares como Rosalba Ciarlini (PP).

A chefe do executivo municipal é entusiasta da ideia e faz questão de externar isso:

“Precisamos direcionar esses investimentos aos municípios, não podemos gastar milhões com a realização de eleições e enfrentar tantas dificuldades para o básico, como o pagamento da folha de pessoal. Por isso proponho aqui um acordo, a assinatura de um compromisso com a bancada federal aqui presente e também a ser assinado pelos que não puderam participar desse momento”.

As palavras acima foram proferidas em evento da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) reunindo a Frente Municipalista da Assembleia Legislativa, prefeitos, vereadores e integrantes da bancada federal.

A prefeita quer mais dois anos de mandato sem encarar uma reeleição difícil. Mais tempo para reverter o quadro de desgaste.

Pouco importa se as regras vão ser mudadas no meio do “campeonato”.

Em primeiro lugar é se manter no poder.

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Condenação de ex-prefeita tem efeito político nulo

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Para Allyson, a oposição precisa primeiro discutir um projeto e depois os nomes

Deputado afirma que prioridade é unir as oposições (Foto: Valéria Persally)

Em entrevista ontem ao Meio-Dia Mossoró da 95 FM o deputado estadual Allyson Bezerra (SD) afirmou que a oposição precisa primeiro discutir um projeto para depois tratar de nomes.

A prioridade dele é unir a heterogênea oposição. “Um nome neste momento é o que menos importa. Primeiro precisamos discutir um projeto para Mossoró deixando a vaidade de lado”, analisou.

O deputado reforçou que Mossoró está cansada de ser governada pela mesma família. “Precisamos pensar em todas as famílias num novo modelo de gestão”, frisou.

Para Allyson a gestão de Rosalba segue um modelo de 20, 30 anos atrás. “Vejam o caso da segurança. Fecharam as BICs sem apresentar alternativas. Tem que parar com isso de acabar com projetos que estão dando certo só porque eram da gestão passada”, acrescentou.

Leitos

Outro ponto lembrado pelo parlamentar na entrevista foi a conquista do credenciamento dos 10 leitos de UTI do Hospital São Luiz no SUS. “É um benefício importante para a população e nós lutamos por isso”, destacou.

 

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Um recado de 2004 para a oposição em 2020

 

O ano é 2004. Naquela eleição a oposição sem sobrenome Rosado se reuniu num projeto organizado e aparentemente consistente chamado Fórum Avança Mossoró.

Tinha de tudo.

A heterogeneidade do grupo alternativo às duas alas Rosadas acabou sendo o fator determinante para a dispersão do projeto.

Vicente Rego e o seu PDT terminaram indo para a chapa de Larissa Rosado (PMDB) com o então presidente da Câmara Municipal sendo candidato a vice-prefeito.

O PSB do deputado estadual Francisco José, o PV do reitor da UERN Walter Fonseca, o PC do B e o PL (atual PR) de Renato Fernandes se mantiveram no projeto.

Já o PT terminou isolado lançando o poeta Crispiniano Neto de última hora após tentar se impor como cabeça de chapa.

No fim a polarização Rosado x Rosado prevaleceu muito embora Francisco José, o pai, tenha tido votação expressiva na época para um não Rosado.

Hoje não existe um Rosado como alternativa de poder à prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Será um desprovido do pomposo sobrenome a fazer frente a ela. Resta saber se será alguém capaz de unir contrários em torno de si ou nomes atuando em faixa própria.

O recado de 2004 está dado antes mesmo de 2020 chegar. A oposição heterogênea pode sucumbir a guerra de egos e diferenças ideológicas nos bastidores. Quanto mais fragmentada, melhor para a prefeita.

As conversas estão acontecendo para que as arestas sejam aparadas.

Abaixo o resultado das eleições de 2004

 

Fafa Rosado (PFL): 57.904 (49,06%)

Larissa Rosado (PMDB): 34.758 (29,45%)

Francisco Jose (PSB): 21.258 (18,01%)

Crispiniano Neto (PT): 4.099 (3,47%)

 

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O PCdoB acredita numa Frente e Ampla. E vocês?

Por Gutemberg Dias*

A quadra política não é fácil para partidos de esquerda, principalmente, o PCdoB que para a sociedade não passa de um apêndice do Partido dos Trabalhadores. Mas, tenho uma certeza, o PCdoB tem altivez e, sobretudo, um programa que o diferencia de muitas legendas, inclusive de seu parceiro histórico.
O PCdoB é desenvolvimentista. Esse Partido desde muito tempo estabeleceu em seus documentos que o Brasil precisa de grandes reformas como a urbana, tributária, agrária, educacional e política. Qual dos partidos que aí estão efetivamente e programaticamente faz essa discussão?
O Partido vem numa exaustiva batalha dizendo para gregos e troianos que é preciso uma Frente Ampla para atravessar esse momento de grande turbulência política que o país e por reflexos os estado e municípios vem passando. O PCdoB segue a máxima de que vão os anéis e ficam-se os dedos!
No próximo ano vamos ter eleições municipais e o campo de disputa não será o plano federal ou estadual. Será nas disputas paroquiais onde será possível medir efetivamente se existe as condições políticas para se construir Frentes Amplas que possam ir além dos mesmos de sempre.
Em Mossoró não é diferente. O que se enxerga são blocos políticos de oposição se articulando, uns mais, outros bem menos, com vistas a enfrentar a atual prefeita Rosalba Ciarlini e seu ajuntamento político. Mas, uma coisa é certa, se esses grupos acham que se dividindo vão somar para ganhar, estão muito enganados. Numa disputa política onde não existe segundo turno a divisão tem um recado, ou seja, vitória do grupo hegemônico.
E onde o PCdoB entra nesse empresado? Muito simples explicar. O Partido acredita que a unificação da oposição é a saída para derrotar eleitoralmente a atual prefeita.
E, eu falando por mim, acredito piamente que se o processo for tocado por interesses próprios e por projetos eleitorais de marcar espaço com vistas a 2022, essa oposição que tem chances reais de vencer, vai mais uma vez perder com letras maiúsculas.
Mossoró tem uma particularidade que não pode ser deixada de lado. Os Rosados antes mesmos de qualquer um que faz oposição aos seus projetos nascerem, já controlavam a política local, ou seja, o embate é contra um agrupamento que conhece as idas e vindas da política local.
Mossoró, não resta dúvida, já tem um apelo popular para que haja uma mudança. Mas, não pode ser simplesmente na base do grito que esse nome é o novo, o diferente. Tem que ter conteúdo e, sobretudo, empatia com esse povo que já arriscou mudar.
Voltando ao PCdoB, tenho a certeza que o Partido não será empecilho para que haja a unificação da oposição, como já disse seu presidente municipal Pedro Lúcio. Mas, nesse sentido, espero que a legenda não fuja da luta e apresente a sociedade mossoroense um projeto que tenha a cara do seu povo, projeto esse forjado no âmbito de um Partido, quase centenário, que tem a oferecer propostas concretas para um novo cenário político-econômico que possa mudar essa cidade.
O PCdoB vive porque é programático e seu projeto não é solitário e sim coletivo na sua essência. Mossoró precisa de um PCdoB forte e do tamanho de suas ideias como disse uma vez um camarada chamado Nildo Cabral.
É hora de unificar!!!

*É Secretário de Organização do PCdoB/RN

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‘É preciso um nome não só para ganhar, mas que tire Mossoró desta situação’, diz Tião

Tião defende união das oposições (Foto: Blog do Barreto)

No Meio-Dia Mossoró de 95 FM desta terça-feira, 14, o empresário Tião Couto (PR) defendeu a união das oposições em torno não só de um nome, mas de um projeto.

“É preciso um nome não só para ganhar, mas que tire Mossoró desta situação. Não adianta vencer e não ter capacidade para ajudar a cidade”, acrescentou.

Tião disse que esteve reunido com representantes do PDT, Solidariedade e PSL recentemente. “Estamos buscando um entendimento sem se preocupar com nomes”, frisou.

De acordo com Tião o PT não está excluído do projeto. “Não temos nada contra o PT. Se eles vierem dispostos a entender o objetivo maior é possível um entendimento”, disse.

Provocado a falar se sentia arrependimento de ter sido vice de Robinson Faria (PSD), Tião falou que não. “Foi um grande aprendizado”, garantiu.

O empresário também comentou a respeito da declaração do médico Daniel Sampaio (PSL) de que as universidades federais eram um lugar consumo de álcool e que alunos estavam tento problemas mentais. “Discordo e disse isso a ele. A universidade tem um papel importantíssimo na sociedade”, argumentou.

PETRORECÔNCAVO 

Sobre a vinda a Petrorecôncavo para Mossoró, Tião afirmou enxergar com bons olhos e prevê aumento da geração de empregos. “Discordo do sindicato (ver AQUI). A produção vai ser maior e vai ser necessário contratar mais trabalhadores do que estão dizendo”, analisou.

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Oposição tenta ficar menos fragmentada