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Bagunça! Gestão de Allyson tem três prestações de contas diferentes sobre gastos com comunicação

O levantamento dos advogados do presidente da Câmara Municipal de Mossoró e candidato derrotado na disputa pela Prefeitura de Mossoró Lawrence Amorim (PSDB) apontou que existem três contabilidades diferentes sobre os gastos em comunicação da gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB).

Os montantes foram revelados na contestação à defesa do prefeito. Em todos os casos, a gestão de Allyson extrapolou no primeiro semestre o limite de seis vezes o valor de média mensal dos três anos anteriores permitido para legislação para gastos em comunicação em ano eleitoral.

Na tabela abaixo podemos enxergar três informações diferentes sobre os exercícios de 2021, 22 e 23, além do primeiro semestre de 2024.

No que se refere ao item “cálculo de média mensal” são números apresentados pelo contador geral do município; “balancete de empenho” são dados enviados ao Tribunal de Contas do Estado (TCE); e o terceiro são dados do Portal Transparência.

No primeiro item excede-se R$ 7 mil, no segundo R$ 194.305,1 e no terceiro 86.665,98. Todos são resultados de dados oficial.

Há ainda um quarto cálculo, do Ministério Público Eleitoral, que aponta excedente de R$ 23 mil.

O MP Eleitoral emitiu parecer pela cassação e perda de direitos políticos do Prefeito Allyson Bezerra (UB) por abuso de poder político.

Os advogados de Lawrence apontaram que a própria defesa de Allyson gerou provas contra o prefeito reeleito. “O caso dos autos é, permissa venia, de resolução pela tecnologia do mobral (para fazer referência à forma fácil de provar a violação ao inciso VII, do art. 73, da Lei nº 9.504/97, pelos Representados), pois baseado em cálculo matemático primário”, afirmou.

“Nesse sentido, utilizando todas as informações trazidas a efeito pelos próprios representados em sua contestação, inclusive, os documentos que eles juntaram como prova de sua narrativa processual (I – cálculo da média mensal – produzido pelo Contador-Geral do Município, podendo ser consultado nos IDs 123097399 – Pág. 4 e 123097403 – Pág. 1; II – balancete do empenho – documento oficial de envio da prestação de contas do Município para o TCE, que foi juntado no I 123097403 – Págs. 8/9; e III – portal da transparência municipal – cf. prints do portal da transparência adiante colacionados), é possível perceber, matematicamente, que a conduta vedada é fato inconteste nesta lide”, complementou.

Allyson responde também a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que trata de abuso de poder midiático, inclusive com influenciadores ligados ao prefeito que prestaram depoimentos na semana passada.

Histórico

A revelação de três contabilidades para gastos de comunicação em um mesmo período não surpreende. Em setembro, o Blog do Barreto revelou em uma série de reportagens que o prefeito enviou duas prestações de contas diferentes para o TCE e o Tesouro Nacional relativos aos mesmos exercícios financeiros.

Até hoje a gestão de Allyson não explicou por que isso aconteceu.

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Gestão de Allyson faz esforço para abafar escândalo sobre dívida milionária do AFIM

Um assunto trazido pelo vereador Paulo Igo (Avente) na última semana passou em branco no debate público em Mossoró: a dívida milionária do Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (AFIM).

As denúncias apontam um rombo de R$ 10 milhões somente com Previdência. Outra conta salgada é com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) superior a R$ 1 milhão.

Na semana passada, Paulo Igo propôs um requerimento pedindo um relatório completo da dívida do AFIM de 2018 até esse ano. Ele também queria como estão o pagamento de tributos como Imposto sobre Serviços (ISS) e ao Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU).

“É muito importante que a gente tenha total transparência na gestão dos recursos públicos e na administração das empresas que têm impacto direto na economia local e nos direitos dos trabalhadores.Precisamos de respostas claras, que deixe tudo mais compreendido e ações efetivas , que de fato solucionem esse problema”, afirmou o vereador.

A bancada do prefeito Allyson Bezerra (União) derrubou o pedido de esclarecimento, evitando que dúvidas sejam solucionadas no debate público.

A operação abafa visa evitar que o assunto venha à tona até porque se a situação estivesse regularizada ninguém precisaria derrubar o requerimento.

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Isaac da Casca lembra Caso Kadson ao comentar perícia que apontou falsificação da assinatura de Allyson

O vereador Isaac da Casca (MDB) repercutiu, em pronunciamento na Câmara Municipal, hoje (28), as notícias de suposta falsificação de assinaturas em documentos na prestação de contas eleitorais do prefeito Allyson Bezerra (União Brasil).

Ao comentar pronunciamento anterior do líder da oposição, Tony Fernandes (Avante), Isaac disse que, após a repercussão do tema na imprensa, o Poder Legislativo precisa tomar providências. “É sério essa denúncia de falsificação de documentos”, alertou.

Isaac pontuou que a análise que constatou a suposta falsificação não foi feita pela bancada de oposição, mas, segundo ele, por um perito “que tem experiência no que está dizendo, e tem as técnicas”.

“O vereador Tony, que trabalha na polícia, sabe que quando um indivíduo tende a cometer um crime, muitas das vezes, ele gosta de repetir o crime. Mas não estou aqui acusando ninguém”, disse o parlamentar, ao afirmar haver indícios suficientes para se investigar a suspeita.

Caso Kadson

Ainda no mesmo pronunciamento, Isaac relembrou a demissão do ex-secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, Kadson Eduardo, que, segundo ele, também foi afastado após ter sido condenado por falsificação de documentos.

“Isso precisa ser esclarecido à sociedade mossoroense. Nós, como vereadores dessa Casa, não podemos ficar calados. Quero dizer aos vereadores que querem me intimidar que eu não tenho medo. Vou continuar dizendo: essa gestão precisa ser investigada. Se vocês defendem a gestão, mostrem o que ela faz de melhor, agora não venham querer me agredir”, complementou.

Por fim, Isaac se comprometeu a fazer um trabalho para esclarecer os fatos. “Vamos fazer um trabalho, incansavelmente, para esclarecer a verdade dos fatos, que estão sendo feitos nas caladas, nas escondidas”, finalizou.

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Documentos da eleição de 2020 trazem assinaturas diferentes atribuídas a Allyson Bezerra

Mais uma situação nebulosa envolvendo o prefeito Allyson Bezerra (União). Desta vez o caso envolve duas assinaturas atribuídas a ele com grafias diferentes.

O primeiro documento é de um contrato de aluguel de imóvel e o segundo o da contratação de uma mulher para fazer distribuição de material de campanha.

As duas assinaturas que você pode conferir abaixo, estão diferentes.

A diferença indica que pelo menos uma assinatura do então deputado estadual e candidato a prefeito de Mossoró não seria dele dada a diferença.

O caso passou despercebido pelo Ministério Público Eleitoral e adversários a ponto de as contas do prefeito terem sido aprovadas.

No entanto, abre-se uma margem para investigação por falsidade ideológica. O Blog do Barreto teve acesso a um laudo pericial que aponta para a prática do crime.

Lembrando

Em abril, após o Blog do Barreto revelar em primeira mão, um do principais secretários de Allyson, Kadson Eduardo, foi demitido da pasta do planejamento por ter condenação transitada em julgada (não cabe mais recurso) por falsificação de documento para participar de uma audiência na Comarca de Pau dos Ferros em 2016.