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Líder da oposição deixa função e segue no rumo para o governismo

O vereador Francisco Carlos (Avante) não é mais líder da oposição na Câmara Municipal de Mossoró. Ele está no rumo do governismo.

Em conversa com Blog do Barreto ele disse que a decisão de virar aliado do prefeito Allyson Bezerra (SD) ainda não está tomada. “Quando e se essa migração for definida, faremos o anúncio”, declarou. “Sigo no Avante, aberto ao diálogo sobre o futuro de Mossoró com todas as correntes políticas que estiverem dispostas e abertas a isso”, informou.

Francisco Carlos reforçou que quer se manter distante do radicalismo político. “Política deve ser feita com diálogo franco, aberto e sem radicalismos”, acrescentou.

O vereador negou que um eventual afastamento do rosalbismo seja motivado por causa da possibilidade da professora Anne Katherine de Holanda Bezerra Rosado, esposa do ex-deputado federal Beto Rosado (PP), seja lançada para a Câmara Municipal. “Não tenho essa informação”, alegou.

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Câmara retoma trabalhos com oposição em crise de identidade

Na próxima terça-feira, 14, o prefeito Allyson Bezerra (SD) vai a Câmara Municipal pela terceira vez fazer a leitura da mensagem anual na condição de prefeito de Mossoró.

Até aqui Allyson tem navegado sem grandes turbulências. Poucos prefeitos tiveram tanta paz para governar em Mossoró. A oposição tem ofertado pautas com sabor de café com leite, para não dizer que tem sido insípida e inodora, como a água.

Salvo um ou outro rompante, a oposição inexiste em Mossoró.

É até difícil identificar quem é ou não oposição na Câmara Municipal. Oficialmente a bancada é integrada pelos vereadores Francisco Carlos (Avante), Larissa Rosado (PSDB) e Marleide Cunha (PT). O primeiro, mesmo sendo o líder do bloco, está com um pé na base governista. A segunda pouco aparece no noticiário. Só Marleide consegue se opor ao prefeito com mais firmeza.

Para se ter ideia da crise de identidade na oposição os dois maiores destaques sequer se colocam como oposição: Tony Fernandes (SD) e Pablo Aires (PSB). Mas eles se colocam como “independentes”.

Poucas coisas são tão “preto no branco” como um posicionamento parlamentar. Não existe independente. Ou você é oposição ou é governo.

O resultado dessa crise de identidade é uma oposição que fala manso e quando tenta levantar a voz ninguém dá muita trela.

Falta foco.

Allyson não tem 86% de aprovação por acaso. Além dos seus acertos há também uma grande colaboração dos vereadores de oposição em crise de identidade. Assim os erros passam em branco. Não adianta culpar a imprensa porque ela se pauta também pelo que os políticos produzem.

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Francisco Carlos é mantido como líder da oposição pelo menos até abril

O vereador Francisco Carlos (Avante) informou nas redes sociais que numa reunião realizada na manhã desta sexta-feira a bancada de oposição chegou a um acordo e ele segue na liderança do bloco até abril quando será substituído por Tony Fernandes (SD).

“Vereadores de oposição e independentes de Mossoró se reuniram. Conversa franca e de boa política, reafirmei estar aberto a dialogar com todos. Continuarei presidindo a Comissão de Educação e aceitei permanecer na liderança da oposição até abril, quando Tony assumira a liderança”, explicou.

Francisco Carlos anunciou que segue na oposição. “Permanecerei na oposição. Contudo, a prática comum na política é: estar sempre disposto e a disposição para dialogar. Assim, me manterei aberto para conversar com todos, sobre como contribuir para o desenvolvimento de Mossoró”, declarou.

A oposição entrou em crise após Francisco Carlos dizer em entrevista que discorda do método com que os vereadores fazer oposição ao prefeito Allyson Bezerra (SD) e chegou a admitir a possiblidade de ir para base do atual inquilino do Palácio da Resistência.

O cachimbo da paz foi fumado, por enquanto.

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Francisco Carlos afirma que oficialmente o bloco de oposição é formado por ele, Larissa e Marleide

Logo após o vereador Francisco Carlos (Avanete) dar declarações à Rádio Rural criticando a oposição (saiba mais AQUI), o vereador Pablo Aires (PSB) usou as redes sociais para informar que o próximo líder da bancada será Tony Fernandes (SD).

O problema é que, segundo Francisco Carlos, nenhum dos dois formam a bancada de oposição oficialmente. Apenas ele e as vereadoras Marleiede Cunha (PT) e Larissa Rosado (PSDB) integram o bloco. “Bruno, o líder da oposição da será definido pela discussão entre os membros da oposição. Nesse primeiro biênio, oficialmente, a oposição esteve formada comigo, Marleide e Larissa”, explicou. “No primeiro biênio, Marleide estava na mesa e Larissa era candidata. Eu tive que assumir a liderança, mesmo que não fosse a minha pretensão”, acrescentou.

Questionando se iria renunciar à função por estar em processo de aproximação com o prefeito Allyson Bezerra (SD), Francisco Carlos tratou a possibilidade de antecipar a saída da função como desnecessária. “Nesse momento, creio, não cabe falar em renúncia. Mas, apenas, que é chegado um momento esperado, natural, comum: toda virada de biênio são rediscutidas a composição das comissões e das lideranças de bancadas”, frisou.

Francisco Carlos observou que há uma confusão entre oposição e bancada independente. “Hoje, a câmara tem várias bancadas. Tem, por exemplo, os vereadores independentes, que, eventualmente, também assumem posições de oposição. Acho que a primeira questão é definir quem faz parte da bancada de oposição e, na sequência, a declaração de quem tem interesse em assumir a liderança”, avaliou.

A Câmara retoma as atividades na próxima terça-feira, dia 14.

 

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Líder da oposição ensaia mudança para a base do governo e deve ser substituído por vereador do partido do prefeito

Como o Blog do Barreto adiantou em 23 de dezembro (ver AQUI) o líder da oposição Francisco Carlos (Avante) está a caminho da base do prefeito Allyson Bezerra (SD). Na época ele silenciou quando esta página trouxe à tona uma informação dos bastidores.

Em entrevista ao jornalista Saulo Vale no Jornal da Tarde, da Rádio Rural de Mossoró, ele criticou os colegas da oposição e admitiu que pode virar governista em breve. “Eu não me coloco à disposição para discutir detalhes, como porta ou ventilador quebrado. Isso sempre existiu e continuará existindo, inclusive quando eu era secretário [de Cidadania]. Eu não vou estar discutindo a situação de um bebedouro. Eu quero discutir a qualidade da política pública, que é isso que interessa. A escola pode funcionar bem, apesar de não ter um refrigerador adequado. Essas coisas são meios, não são fins. O Executivo deve se dedicar a discutir os meios. O que temos de discutir é quais são os resultados, como analfabetismo,  Ideb e avaliações de ensino”, argumentou. ““Eu acho que qualquer uma dessas possibilidades existe, de continuar na oposição, de eu me tornar um vereador independente ou até mesmo [de ir para a base governista], se for viabilizada uma discussão de uma convergência de um diálogo com o governo. Qual é a vertente política que tem se fechado à discussão? No plano nacional, União Brasil, que era DEM e PSL, fazem parte da base de Lula. Aqui no RN, acontece o mesmo na AL, com PL na base do governo. Do ponto de vista da praxe política, os políticos não tem se fechado a discutir projetos futuros”, admitiu.

A fala de Francisco Carlos provocou alvoroço na oposição. O vereador Pablo Aires (PSB) foi ao Twitter anunciar que a liderança da oposição deve passar por mudanças e sugeriu o nome de Tony Fernandes (SD).

“Tudo indica que Tony Fernandes será o novo líder da oposição na Câmara de Mossoró para o ano de 2023. Já nosso nome continuará na liderança do bloco progressista. E vamos trabalhar por Mossoró!”, escreveu.

O irônico é que enquanto o líder da oposição está virando governista, o seu substituto pode ser um filiado do mesmo partido do prefeito, o Solidariedade.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 23 dez 2022 – Francisco Carlos mais perto de Allyson?

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Líder da oposição está em ritual de aproximação com o governismo

Um dado de bastidor que passou despercebido na mídia mossoroense na votação da autorização de um empréstimo para a Prefeitura de Mossoró é que o líder da oposição Francisco Carlos (Avante), que apresentou a emenda que reduziu em quase R$ 200 milhões o limite para a operação de crédito, articulou a proposição sem consultar a própria bancada.

Ele negociou tudo com o líder do governo Genilson Alves (PROS).

O acordo causou estranheza entre os vereadores de oposição. Afinal de contas: como pode o líder da oposição apresentar uma emenda numa votação importante sem consultar a própria bancada e fazendo um acerto com o governismo?

A história passa pelo processo de aproximação de Francisco Carlos com a base governista.

Representante do rosalbismo na Câmara, Francisco é objeto de interesse do governismo desde o início do mandato do prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD). Ele é considerado um quadro qualificado.

A pessoas próximas, Francisco Carlos tem dito que necessita de um grupo para tentar a reeleição em 2024 e que tem percebido falta de apetite político no rosalbismo para o pleito vindouro.

Mas ele trata o assunto com cautela por saber do desgaste que uma mudança de lado dessas lhe causaria pela identificação com o grupo derrotado nas eleições de 2020.

Líder de oposição virar governista é o elefante que voa na política.

Nota do Blog: isso já aconteceu na Câmara Municipal de Mossoró. Foi na primeira gestão de Fafá Rosado quando em 2005 Claudionor dos Santos (então no PDT) saiu da condição de líder da oposição para a de membro da bancada governista. O mais irônico: ainda naquela legislatura ele foi o líder da bancada de Fafá.

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Comissão de educação da Câmara realiza debate sobre inclusão de disciplina de língua espanhola e política de educação no campo na rede municipal de ensino

Presidida pelo vereador professor Francisco Carlos (Avante), a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (CECEL) da Câmara Municipal de Mossoró, vai realizar uma reunião, na sexta-feira, 18 de novembro, às 9h da manhã, para debater duas importantes leis sobre educação pública municipal.

Serão debatidas com representantes de escolas municipais, vereadores e representantes da Secretaria Municipal de Educação a Lei N° 3173, de 11 de junho de 2014, que dispõe sobre a oferta de Língua Espanhola nas Escolas da Rede Municipal de Ensino de Mossoró, e a Lei N° 3677, DE 30 de novembro de 2018, que institui a Política Municipal de Educação do Campo no âmbito da Rede Municipal de Ensino.

O vereador professor Francisco Carlos destacou que é necessário e urgente o debate sobre as leis, pois a Prefeitura de Mossoró anunciou concurso público voltado à servidores da educação e o intuito da Comissão é garantir que as leis aprovadas possam ser seguidas a partir da contratação destes novos profissionais.  “Lembramos que a Prefeitura Municipal de Mossoró se prepara para realização de diversos concursos públicos, o que enseja a oportunidade para cumprimento das citadas leis, no que tange a oferta da disciplina de língua espanhola na rede municipal de ensino, bem como a contratação de professores formados em educação do campo para escolas da zona rural”.

A reunião será transmitida ao vivo pela TV Câmara Mossoró, no canal 23.2 TCM e também pode ser acompanhada pelo site da Câmara www.mossoro.rn.leg.br  e presencialmente no prédio da Câmara Municipal de Mossoró, localizado na Rua Idalino de Oliveira, Centro.

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Francisco Carlos finalmente se pronuncia sobre filiação ao Avante

Por meio de nota nas redes sociais o vereador Francisco Carlos se pronunciou a respeito da troca do PP pelo Avante no apagar das luzes da janela partidária. Ele conseguiu manter o assunto em “segredo” por 35 dias até que o Blog do Barreto revelou a história (ver AQUI).

Ele disse estar à disposição do Avante. “Nessa janela partidária um desses caminhos se abriu para que eu pudesse estar apto a continuar contribuindo.

Hoje estou filiado ao Avante à disposição do partido, da minha cidade e do Rio Grande do Norte”, declarou.

Dizendo não ter a política por profissão ele disse que segue leal ao rosalbismo. “Entrei na vida pública com espírito colaborativo. Não tenho na política profissão. Sou professor, eu estou vereador.

Faço parte de um mesmo agrupamento político há cerca de 30 anos”, frisou.

A manifestação reforça a especulação de que ele seria o candidato a deputado estadual do rosalbismo nas eleições deste ano.

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“Filiação secreta”? Francisco Carlos trocou o PP pelo Avante dentro da janela partidária

No dia 1º de abril de 2022, penúltimo dia da janela partidária, o vereador Francisco Carlos trocou o PP da ex-governadora Rosalba Ciarlini pelo Avante do ex-candidato a vice-prefeito de Mossoró Jorge do Rosário.

A mudança ocorreu à revelia de Jorge conforme o Blog do Barreto apurou.

Francisco Carlos manteve a filiação em segredo. Não divulgou nas redes sociais e quando o Blog do Barreto o questionou sobre o assunto ainda no mês de abril ele se esquivou de comentar. Ontem durante o podcast Podfalar da Super TV ao ser referido como vereador do PP não corrigiu os entrevistadores.

Mas hoje esta página teve acesso à certidão de filiação partidária de Francisco Carlos onde consta que ele está filiado ao Avante desde 1° de abril e em situação regular.

O rosalbismo está em sintonia com o Avante. A esposa de Ranieri Barbosa, presidente do partido, Carla Veruska é pré-candidata a deputada federal pelo PP e a chegada de Francisco Carlos provoca a expectativa dele vir a ser candidato a deputado estadual representando o tradicional grupo político mossoroense em dobradinha com Beto Rosado (PP) que tenta o terceiro mandato na Câmara Federal.

Tudo dependerá das articulações nos próximos dias.

Francisco Carlos foi procurado diversas vezes pelo Blog para confirmar a filiação mas o documento (ver abaixo) confirma a filiação dele.

Confira o documento que comprova a filiação partidária de Francisco Carlos