Não se discute que a responsabilidade do tomógrafo quebrado do Hospital Regional Tarcísio Maia é do Governo do Estado.
Reforço o que já escrevi e disse em diversas oportunidades: é inadmissível o principal hospital do interior do Rio Grande do Norte ter apenas um tomógrafo e que ele quebre constantemente.
Também aqui não vou demonizar a reforma do PAM do Bom Jardim que dura oito meses.
Mas temos dois problemas concorrentes: 1) o tomógrafo do HRTM está quebrado; 2) há um tomógrafo encaixotado aguardando o fim de uma reforma para ser usado.
A Prefeitura de Mossoró não é culpada pelo tomógrafo quebrado, mas pecou ao não colocar o interesse público em primeiro lugar ao se omitir em oferecer o equipamento comprado pelo Ministério da Saúde.
Num ambiente político civilizado o prefeito Allyson Bezerra (SD) ligaria para a governadora Fátima Bezerra (SD) oferecendo o equipamento encaixotado desde agosto até que o problema fosse solucionado.
Salvar vidas está em primeiro lugar e não se trata de transferir culpas, mas de registrar uma solução para uma crise que foi negada ao povo.