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Allyson devedor de IPTU é uma péssima mensagem ao contribuinte de Mossoró

A notícia dada em primeira mão pelo Blog do Barreto de que o prefeito Allyson Bezerra (União) foi intimado a pagar R$ 3.664,66 de uma dívida de Predial e Territorial Urbano (IPTU) no munícipio de Natal é um tapa na cara do contribuinte mossoroense que sofreu com o aumentos abusivos do tributo na atual gestão.

O prefeito tem sido agressivo na cobrança do IPTU levando o contribuinte inadimplente a dívida ativa e a pagar os advogados contratados pelo município quando negocia as dívidas atrasadas.

Agora o Rio Grande do Norte sabe que Allyson tem uma dívida de IPTU em fase de execução e sofre risco de penhora de bens para ficar em dia com o fisco natalense.

O prefeito passou uma péssima imagem ao contribuinte mossoroense.

Para saber mais a respeito da dívida de Allyson com a Prefeitura de Natal leia AQUI.

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Prefeito de Mossoró é intimado a pagar dívida de IPTU de imóvel em Natal

Na última terça-feira, 26, o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União) recebeu a visita de um oficial de justiça no Palácio da Resistência para lidar com uma situação inusitada para um gestor municipal: dar ciência de que tem uma dívida de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) está sendo executada.

O imóvel em questão é um apartamento em Ponta Negra, onde ele morava quando era deputado estadual. A dívida é no valor de R$ 3.664,66 relativo ao IPTU de 2021, ano da primeira gestão de Allyson a frente da Prefeitura de Mossoró. Mas a conta tende a ficar mais salgada acrescentando “custas processuais, juros, atualização monetária e honorários advocatícios no percentual de 10% do valor da causa devidamente atualizada”, como informa a petição inicial da Procuradoria do Município do Natal.

Como prevê a lei, o prefeito foi incluso na dívida ativa e neste momento está correndo o prazo de cinco dias para efetuar o pagamento sob pena de penhora de bens conforme decisão do juiz Klaus Cleber Morais de Mendonca tomada em 22 de outubro de 2022.

Próprio “veneno”

Desde que assumiu a Prefeitura de Mossoró, Allyson adotou uma tática agressiva de cobrança do IPTU. Primeiro o valor do tributo subiu assustadoramente embora assunto não tenha ganhado repercussão no debate público local. Segundo ele tem executado dívidas e colocado os contribuintes para pagar as custas processuais quando firmam acordos judiciais com o município.

Ironia do destino, o prefeito também é um contribuinte devedor de suas obrigações tributárias que recebeu a constrangedora visita de um oficial de justiça no local de trabalho para da ciência de que tem contas a acertar com o erário.

Confira o processo na íntegra

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Enquanto atrasava IPTU, Rosalba aprovou lei que coloca devedores dos tributos municipais no Serasa

Bem ao estilo “faça o que digo, mas não faça o que eu faço”, a então prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) enviou à Câmara Municipal logo no primeiro ano de seu quarto mandato um projeto de lei que permitia a enviar para o SPC/Serasa devedores do IPTU.

A “secretaria de assuntos legislativos” logicamente aprovou no apagar das luzes de 2017.

A medida também vale para quem atrasa multas de trânsito e outros tributos municipais como o ISS.

Enquanto isso, ela já não pagava desde 2009 o IPTU do Síto Cantópolis.

Ela encerrou o mandato em 2019 e até hoje não pagou a dívida conforme revelação do jornalista Emerson Linhares (Blog Rapadura News) e do podcast Ecos da Política.

Parte do calote prescreveu, mas a dívida ainda é de R$ 353.246,53.

Não se sabe se Rosalba colocou ela mesma no SPC/Serasa.

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Prefeitura explica polêmica envolvendo IPTU

O Blog do Barreto recebeu nota da Prefeitura de Mossoró se posicionando sobre a denúncia que fizemos a respeito da demora na emissão de decreto regulamentando a cobrança do Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) para 2021 que comprometeria a arrecadação no início da próxima gestão.

Leia a nota e logo abaixo o nosso comentário:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Prefeitura Municipal de Mossoró, por meio da Secretaria da Fazenda, esclarece que a política tributária municipal vem sendo conduzida sem quebra de continuidade desde o primeiro dia da atual gestão, fato que demonstra o compromisso público da prefeita com contribuintes, cidadãos e toda a sociedade mossoroense. Primeiramente, esclareça-se que não há na legislação municipal fixação de prazo para publicação de decreto para definir o calendário ou o desconto no IPTU.

O fato gerador do IPTU, via de regra, se dá anualmente, no primeiro dia de cada ano, e a sua cobrança pode acontecer a qualquer tempo no decorrer do exercício, assim não há que se falar em prejuízo para a arrecadação se o prazo de pagamento à vista ou parcelado acontecer em outros meses que não janeiro. Por exemplo, no exercício de 2017, o decreto que definiu o calendário do IPTU foi publicado em 5 de abril e a primeira parcela ou quota única foi fixada para 31/05/2017. Já em 2018 a primeira parcela foi cobrada em abril e em 2019, em março. Portanto, não haverá prejuízos para a futura gestão se a publicação de decreto regulamentar acontecer em 2021. 

No mais, há uma compreensão da atual gestão em permitir que a administração futura defina sua política tributária de acordo com o direcionamento estratégico dos seus gestores. Qualquer outra medida da prefeita estaria interferindo nos rumos da política tributária futura, o que, ao invés de auxiliar, dificultaria o trabalho da nova administração.

Por outro lado, em razão da pandemia, o corpo funcional efetivo do setor de atendimento da Secretaria da Fazenda encontra-se reduzido e um lançamento de IPTU para o primeiro mês da gestão traria grandes transtornos operacionais para os novos gestores e, principalmente, para os contribuintes. Por fim, entendemos que deixar a cargo da nova gestão a fixação do calendário e do desconto no IPTU é uma atitude que demonstra o espirito público e a responsabilidade da prefeita Rosalba que, pela sua experiência, compreende a dinâmica da tomada de decisão do gestor público e isso em muito enaltece o processo de transição.

Nota do Blog: realmente não obrigatória a edição do decreto, mas a sua não publicação afeta diretamente os procedimentos operacionais para que o carnê chegue ao contribuinte. A omissão vai gerar prejuízos nos primeiros meses de arrecadação porque demora pelo menos 60 dias após a regulamentação para se começar a arrecadar.

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Omissão de Rosalba compromete arrecadação do primeiro trimestre da próxima gestão

Rosalba se omite e prejudica sucessor (Foto: arquivo/Blog do Barreto)

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) não editou o decreto municipal estabelecendo os critérios de pagamentos e descontos do Imposto Territorial, Predial e Urbano (IPTU).

O documento precisa ser assinado com pelo menos 60 dias de antecedência ao final do ano. É nesta publicação que consta o calendário de vencimento, previsão de descontos e outros benefícios para o contribuinte.

Faz vários dias que a Secretaria Municipal da Fazenda enviou a minuta do decreto para a prefeita que até agora não se posicionou.

Se a prefeita tivesse assinado o decreto dentro do prazo esperado no dia 31 de janeiro o Município já estaria arrecadando o tributo. Por causa da necessidade de imprimir os carnês e enviá-los pelos Correios a previsão é que na melhor das hipóteses a próxima gestão só comece a arrecadar o IPTU no dia 31 de março, comprometendo as receitas do primeiro trimestre.

Segundo fonte consultada pelo Blog do Barreto a previsão é de uma perda de R$ 14 milhões na arrecadação no primeiro trimestre do ano.

Nota do Blog: A transição de governo em Mossoró segue marcada pelas picuinhas da prefeita Rosalba Ciarlini que não aceitou a derrota. Lamentável a postura.

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“Eu moro dentro da lama e do lixo”, diz vereador

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, barba e área interna
Raério conta drama pessoal (Foto: Edilberto Barros/CMM)

O vereador Raério Araújo (Republicanos) subiu à Tribuna da Câmara Municipal de Mossoró para dizer que no bairro dele, Pousada das Thermas, a situação da limpeza urbana é precária.

“Eu moro dentro da lama e do lixo. Já fiz diversos requerimentos que não são respondidos”, relatou.

O vereador conta que a população paga Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) e não recebe o retorno esperado. “A população não aguenta mais pagar este imposto e ver o pneu do carro ser rasgado nos buracos”, disparou.

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Secretário afirma que arrecadação do IPTU cresceu “apenas” 36% e admite erro técnico na alimentação de dados no Portal da Transparência

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Em entrevista ao Meio-Dia Mossoró (95 FM) o secretário municipal da fazenda Abraão Padilha informou que a arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) acresceu “apenas” 36% no comparativo entre os primeiros semestres de 2017 e 2018.

A informação contraria os dados do Portal da Transparência (ver AQUI). “Nós temos um acompanhamento constante da arrecadação e esse dado de 86% teve algum equívoco na alimentação do Portal da Transparência ou no que seja porque o dado real é de que tivemos um aumento de 36% no IPTU, mas eu ainda corrijo esse valor porque a comparação de janeiro a junho causa viés na estatística porque ano passado só começamos a cobrar o IPTU em maio e esse ano foi em março. Boa parte da arrecadação foi para o segundo semestre. Ano passado o parcelamento foi até dezembro e esse ano vai até agosto. É provável que até o final do ano o aumento seja de 10 a 15%”, frisou.

A diferença é que nas contas do secretário arrecadação do tributo em 2017 foi de R$ 9.354.975,65  e não R$ 5.612.985,39. Isso aconteceu por um equívoco na alimentação dos dados (ver “nota do Blog”).

O secretário ainda explicou que o georreferenciamento não é uma herança da gestão anterior, mas fruto de um trabalho iniciado em 2012.

Nota do Blog: o Blog do Barreto se baseou em dados do Portal da Transparência relativos ao item principal do IPTU comparando principal x principal dos primeiros semestres de 2017 e 2018.

No IPTU de 2017 há outras modalidades do tributo (IPTU Educação e IPTU Saúde) além do principal que não aparecem nos números de 2018 (nem em anos anteriores) tornando a comparação sujeita a controvérsias.

Ao fazer uma nova consulta ao Portal da Transparência o editor desta página identificou a inconsistência dos números e comunicou ao secretário que reconheceu o problema e nos informou que iria providenciar a correção.