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Gestão de Allyson deixa quase 80 mil imóveis negativados por causa do IPTU

O Blog do Barreto já trouxe duas matérias abordando como o método agressivo de cobrança do Imposto Territorial, Predial e Urbano (IPTU) da gestão de Allyson Bezerra (UB) fez a arrecadação do tributo disparar 111,27% no comparativo com o primeiro triênio da antecessora, Rosalba Ciarlini (PP).

Outro dado, num recorte diferente, apontou crescimento de 160% na arrecadação no comparativo entre 2020 e 2023.

Isso nem de longe indica eficiência da máquina de arrecadar, mas a subida no valor venal da cobrança dos tributos dos imóveis, punindo sobretudo quem paga o tributo em dia.

Hoje são 77.630 imóveis inadimplentes cadastrados na dívida ativa do município e no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Para o leitor ter ideia, Mossoró tem 123.412 imóveis e isso significa que 61,2% deles estão negativados. Para por a conta em dia, limpar o nome e voltar a uma situação de normalidade o contribuinte precisa além de pagar a dívida arcar com as custas do advocatícias do município mesmo que o caso ainda não tenha sido judicializado.

Entre janeiro e agosto de 2024, a gestão de Allyson arrecadou R$ 51.188.121,81 em IPTU contra R$ 39.416.325,11 no mesmo período do ano passado, um crescimento de 29,8%, mais de dez vezes a infalação acumulada no período que foi de 2,87%.

A arrecadação poderia ser maior com uma outra estratégia de renegociação de dívidas. Afinal de contas os quase 80 mil imóveis negativados somam R$ 379.137.175,18 em dívidas.

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Na gestão de Allyson, arrecadação do IPTU sobe 111% em comparação com primeiros três anos do quarto mandato de Rosalba

Num comparativo aos três primeiros anos de gestão Allyson Bezerra (UB) teve 111,27% a mais do Imposto Territorial, Predial e Urbano (IPTU) que o quarto mandato de Rosalba Ciarlini (PP) como prefeita de Mossoró.

Nos anos de 2017, 2018 e 2019, Rosalba arrecadou R$ 61.590.466,53. Já em 2021, 2022 e 2023, Allyson tirou do contribuinte 130.122.352,16.

A inflação acumulada nos três primeiros anos de Rosalba foi de 11,01%. Já no primeiro triênio de Allyson ela foi de 20,47%. Somados os últimos seis anos são 31,48%, o que demonstra que arrecadação de IPTU em Mossoró teve um ganho real estratosférico na gestão do atual burgomestre.

Allyson conseguiu isso através de uma estratégia agressiva de cobrança em que obriga os contribuintes em atraso a pagarem honorários de procuradores mesmo que o débito não esteja judicializado, além de coloca-los na lista de pessoas como “nome sujo”.

Outra medida do prefeito foi a atualização da situação dos imóveis, pegando os que têm área construída e estavam cadastrados apenas como terra nua, fazendo a cobrança subir de forma exorbitante.

As casas de alto padrão (padrão A) estavam cadastradas como padrão B/C/D, o que fez a arrecadação disparar.

Para se ter ideia, a Contribuição de Serviço de Iluminação Pública  (COSIP) e o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) tiveram crescimento bem mais modesto no mesmo período: respectivamente 48,48% e 35,69%.

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Allyson devedor de IPTU é uma péssima mensagem ao contribuinte de Mossoró

A notícia dada em primeira mão pelo Blog do Barreto de que o prefeito Allyson Bezerra (União) foi intimado a pagar R$ 3.664,66 de uma dívida de Predial e Territorial Urbano (IPTU) no munícipio de Natal é um tapa na cara do contribuinte mossoroense que sofreu com o aumentos abusivos do tributo na atual gestão.

O prefeito tem sido agressivo na cobrança do IPTU levando o contribuinte inadimplente a dívida ativa e a pagar os advogados contratados pelo município quando negocia as dívidas atrasadas.

Agora o Rio Grande do Norte sabe que Allyson tem uma dívida de IPTU em fase de execução e sofre risco de penhora de bens para ficar em dia com o fisco natalense.

O prefeito passou uma péssima imagem ao contribuinte mossoroense.

Para saber mais a respeito da dívida de Allyson com a Prefeitura de Natal leia AQUI.

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Prefeito de Mossoró é intimado a pagar dívida de IPTU de imóvel em Natal

Na última terça-feira, 26, o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União) recebeu a visita de um oficial de justiça no Palácio da Resistência para lidar com uma situação inusitada para um gestor municipal: dar ciência de que tem uma dívida de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) está sendo executada.

O imóvel em questão é um apartamento em Ponta Negra, onde ele morava quando era deputado estadual. A dívida é no valor de R$ 3.664,66 relativo ao IPTU de 2021, ano da primeira gestão de Allyson a frente da Prefeitura de Mossoró. Mas a conta tende a ficar mais salgada acrescentando “custas processuais, juros, atualização monetária e honorários advocatícios no percentual de 10% do valor da causa devidamente atualizada”, como informa a petição inicial da Procuradoria do Município do Natal.

Como prevê a lei, o prefeito foi incluso na dívida ativa e neste momento está correndo o prazo de cinco dias para efetuar o pagamento sob pena de penhora de bens conforme decisão do juiz Klaus Cleber Morais de Mendonca tomada em 22 de outubro de 2022.

Próprio “veneno”

Desde que assumiu a Prefeitura de Mossoró, Allyson adotou uma tática agressiva de cobrança do IPTU. Primeiro o valor do tributo subiu assustadoramente embora assunto não tenha ganhado repercussão no debate público local. Segundo ele tem executado dívidas e colocado os contribuintes para pagar as custas processuais quando firmam acordos judiciais com o município.

Ironia do destino, o prefeito também é um contribuinte devedor de suas obrigações tributárias que recebeu a constrangedora visita de um oficial de justiça no local de trabalho para da ciência de que tem contas a acertar com o erário.

Confira o processo na íntegra

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Enquanto atrasava IPTU, Rosalba aprovou lei que coloca devedores dos tributos municipais no Serasa

Bem ao estilo “faça o que digo, mas não faça o que eu faço”, a então prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) enviou à Câmara Municipal logo no primeiro ano de seu quarto mandato um projeto de lei que permitia a enviar para o SPC/Serasa devedores do IPTU.

A “secretaria de assuntos legislativos” logicamente aprovou no apagar das luzes de 2017.

A medida também vale para quem atrasa multas de trânsito e outros tributos municipais como o ISS.

Enquanto isso, ela já não pagava desde 2009 o IPTU do Síto Cantópolis.

Ela encerrou o mandato em 2019 e até hoje não pagou a dívida conforme revelação do jornalista Emerson Linhares (Blog Rapadura News) e do podcast Ecos da Política.

Parte do calote prescreveu, mas a dívida ainda é de R$ 353.246,53.

Não se sabe se Rosalba colocou ela mesma no SPC/Serasa.

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Prefeitura explica polêmica envolvendo IPTU

O Blog do Barreto recebeu nota da Prefeitura de Mossoró se posicionando sobre a denúncia que fizemos a respeito da demora na emissão de decreto regulamentando a cobrança do Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) para 2021 que comprometeria a arrecadação no início da próxima gestão.

Leia a nota e logo abaixo o nosso comentário:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Prefeitura Municipal de Mossoró, por meio da Secretaria da Fazenda, esclarece que a política tributária municipal vem sendo conduzida sem quebra de continuidade desde o primeiro dia da atual gestão, fato que demonstra o compromisso público da prefeita com contribuintes, cidadãos e toda a sociedade mossoroense. Primeiramente, esclareça-se que não há na legislação municipal fixação de prazo para publicação de decreto para definir o calendário ou o desconto no IPTU.

O fato gerador do IPTU, via de regra, se dá anualmente, no primeiro dia de cada ano, e a sua cobrança pode acontecer a qualquer tempo no decorrer do exercício, assim não há que se falar em prejuízo para a arrecadação se o prazo de pagamento à vista ou parcelado acontecer em outros meses que não janeiro. Por exemplo, no exercício de 2017, o decreto que definiu o calendário do IPTU foi publicado em 5 de abril e a primeira parcela ou quota única foi fixada para 31/05/2017. Já em 2018 a primeira parcela foi cobrada em abril e em 2019, em março. Portanto, não haverá prejuízos para a futura gestão se a publicação de decreto regulamentar acontecer em 2021. 

No mais, há uma compreensão da atual gestão em permitir que a administração futura defina sua política tributária de acordo com o direcionamento estratégico dos seus gestores. Qualquer outra medida da prefeita estaria interferindo nos rumos da política tributária futura, o que, ao invés de auxiliar, dificultaria o trabalho da nova administração.

Por outro lado, em razão da pandemia, o corpo funcional efetivo do setor de atendimento da Secretaria da Fazenda encontra-se reduzido e um lançamento de IPTU para o primeiro mês da gestão traria grandes transtornos operacionais para os novos gestores e, principalmente, para os contribuintes. Por fim, entendemos que deixar a cargo da nova gestão a fixação do calendário e do desconto no IPTU é uma atitude que demonstra o espirito público e a responsabilidade da prefeita Rosalba que, pela sua experiência, compreende a dinâmica da tomada de decisão do gestor público e isso em muito enaltece o processo de transição.

Nota do Blog: realmente não obrigatória a edição do decreto, mas a sua não publicação afeta diretamente os procedimentos operacionais para que o carnê chegue ao contribuinte. A omissão vai gerar prejuízos nos primeiros meses de arrecadação porque demora pelo menos 60 dias após a regulamentação para se começar a arrecadar.

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Omissão de Rosalba compromete arrecadação do primeiro trimestre da próxima gestão

Rosalba se omite e prejudica sucessor (Foto: arquivo/Blog do Barreto)

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) não editou o decreto municipal estabelecendo os critérios de pagamentos e descontos do Imposto Territorial, Predial e Urbano (IPTU).

O documento precisa ser assinado com pelo menos 60 dias de antecedência ao final do ano. É nesta publicação que consta o calendário de vencimento, previsão de descontos e outros benefícios para o contribuinte.

Faz vários dias que a Secretaria Municipal da Fazenda enviou a minuta do decreto para a prefeita que até agora não se posicionou.

Se a prefeita tivesse assinado o decreto dentro do prazo esperado no dia 31 de janeiro o Município já estaria arrecadando o tributo. Por causa da necessidade de imprimir os carnês e enviá-los pelos Correios a previsão é que na melhor das hipóteses a próxima gestão só comece a arrecadar o IPTU no dia 31 de março, comprometendo as receitas do primeiro trimestre.

Segundo fonte consultada pelo Blog do Barreto a previsão é de uma perda de R$ 14 milhões na arrecadação no primeiro trimestre do ano.

Nota do Blog: A transição de governo em Mossoró segue marcada pelas picuinhas da prefeita Rosalba Ciarlini que não aceitou a derrota. Lamentável a postura.

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“Eu moro dentro da lama e do lixo”, diz vereador

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, barba e área interna
Raério conta drama pessoal (Foto: Edilberto Barros/CMM)

O vereador Raério Araújo (Republicanos) subiu à Tribuna da Câmara Municipal de Mossoró para dizer que no bairro dele, Pousada das Thermas, a situação da limpeza urbana é precária.

“Eu moro dentro da lama e do lixo. Já fiz diversos requerimentos que não são respondidos”, relatou.

O vereador conta que a população paga Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) e não recebe o retorno esperado. “A população não aguenta mais pagar este imposto e ver o pneu do carro ser rasgado nos buracos”, disparou.

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Secretário afirma que arrecadação do IPTU cresceu “apenas” 36% e admite erro técnico na alimentação de dados no Portal da Transparência

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Em entrevista ao Meio-Dia Mossoró (95 FM) o secretário municipal da fazenda Abraão Padilha informou que a arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) acresceu “apenas” 36% no comparativo entre os primeiros semestres de 2017 e 2018.

A informação contraria os dados do Portal da Transparência (ver AQUI). “Nós temos um acompanhamento constante da arrecadação e esse dado de 86% teve algum equívoco na alimentação do Portal da Transparência ou no que seja porque o dado real é de que tivemos um aumento de 36% no IPTU, mas eu ainda corrijo esse valor porque a comparação de janeiro a junho causa viés na estatística porque ano passado só começamos a cobrar o IPTU em maio e esse ano foi em março. Boa parte da arrecadação foi para o segundo semestre. Ano passado o parcelamento foi até dezembro e esse ano vai até agosto. É provável que até o final do ano o aumento seja de 10 a 15%”, frisou.

A diferença é que nas contas do secretário arrecadação do tributo em 2017 foi de R$ 9.354.975,65  e não R$ 5.612.985,39. Isso aconteceu por um equívoco na alimentação dos dados (ver “nota do Blog”).

O secretário ainda explicou que o georreferenciamento não é uma herança da gestão anterior, mas fruto de um trabalho iniciado em 2012.

Nota do Blog: o Blog do Barreto se baseou em dados do Portal da Transparência relativos ao item principal do IPTU comparando principal x principal dos primeiros semestres de 2017 e 2018.

No IPTU de 2017 há outras modalidades do tributo (IPTU Educação e IPTU Saúde) além do principal que não aparecem nos números de 2018 (nem em anos anteriores) tornando a comparação sujeita a controvérsias.

Ao fazer uma nova consulta ao Portal da Transparência o editor desta página identificou a inconsistência dos números e comunicou ao secretário que reconheceu o problema e nos informou que iria providenciar a correção.