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Natália Bonavides entra com notícia crime contra General Heleno no STF

Bonavides questiona ministro no STF (Foto: Cleia Viana)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) apresentou esta semana uma Notícia Crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Augusto Heleno, em virtude da nota divulgada na última sexta-feira (22) com ameaças à democracia brasileira.

O general escreveu na nota ameaças ao sistema de justiça e ao Supremo Tribunal Federal brasileiro, alegando que “o pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível […] e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, ao afirmar isso, Heleno quis intervir nos poderes, numa investigação que busca identificar os crimes cometidos pelo governo de Jair Bolsonaro.

“O intuito de intimidar o judiciário é explícito na nota. Não há meias palavras. O ministro ameaça à ordem pública e os poderes constituídos ao pôr em questão a estabilidade nacional. O vídeo da reunião ministerial, que teve a autorização de divulgação dada pelo ministro Celso de Mello, mostrou que efetivamente o governo não se importa com a população, pelo contrário, os interesses familiares do presidente sobrepõem a estabilidade do país e as necessidades do povo, mesmo diante da pandemia do novo Coronavírus. A nossa democracia precisa ser defendida e as investigações contra Bolsonaro precisam continuar”, declarou Natália Bonavides, autora da denúncia.

Ações e notas antidemocráticas são corriqueiras no atual governo federal, visto que o presidente convocou e compareceu a atos que pediram o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal; familiares e ministros de Bolsonaro já falaram abertamente sobre a possibilidade de um novo AI-5; o Ministério da Defesa e o comandante das Forças Armadas chegaram a elogiar o golpe militar de 1964; entre outras atitudes que atacam a democracia e o povo brasileiro. Para a deputada Natália,não podemos ficar calados diante de constantes ataques à ordem democrática. Precisamos tomar atitudes contra toda e qualquer ameaça autoritária”.

A Notícia Crime já foi distribuída e será analisada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello.

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Por Natália Bonavides

Sou autora da ação popular em que houve a decisão que proibiu o governo federal de celebrar o golpe militar de 1964. Essa decisão foi recém-suspensa pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O ministro entendeu que chamar o golpe de 1964 de “marco para a democracia brasileira” seria de direito do seu ex-assessor e hoje ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Considerou que seria censura limitar o conteúdo de uma “simples ordem do dia” (documento endereçado a todas as Forças Armadas e que externa a posição institucional de seus comandos).

A decisão do ministro fala em interferência de um Poder em outro. Que fique explicado para quem nos lê: nossa ação popular não fala em fechar o STF com um cabo e um soldado, nem nada do tipo! Fala, sim, que é um absurdo usar a estrutura do Estado brasileiro para fazer apologia à ditadura criminosa que destruiu famílias, censurou, assassinou, estuprou, sequestrou e ocultou cadáveres de brasileiras e brasileiros.

Outro dia li que a democracia não costuma avisar quando está morrendo. Verdade. Cabe a nós atentarmos aos sinais. Está acontecendo no Brasil, dia após dia, uma escalada autoritária, e os sinais gritam tão alto quanto o presidente mandando um jornalista calar a boca.

Os sinais chegam tão perto quanto os aglomerados das manifestações que, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, pedem golpe militar. Os sinais são tão transparentes quanto o filho do presidente falando de AI-5. Os sinais são tão estridentes quanto o barulho de um caixão sendo aberto para que um parente confira se o corpo está lá mesmo, dúvida plantada pelas milícias virtuais que manipulam o debate público. Os sinais chegam em nossa cara como se fossem o hálito putrefato de 1964 e o bafio terrível de 1968, como Lima Duarte falou em sua homenagem a Flávio Migliaccio. Enfim, os sinais são tão escandalosos como uma ordem do dia em que o ministro da Defesa afirma que, no golpe de 1964, as instituições se moveram para sustentar a democracia.

E seria justamente às instituições brasileiras —às quais não abriremos mão de recorrer para defender a democracia— que caberia acolher esses sinais e tomar um lado.

Há quase exatos 56 anos, meu avô (que eu não conheci porque morreu de câncer antes de eu nascer) descrevia no seu diário como foi receber a primeira visita da família no local onde estava preso, no Ceará, por ser comunista. Não pretendo que minhas netas leiam nada desse tipo.

Sim, é longo o caminho em defesa da memória e da verdade. Em 2019 (!), ainda estava o Tribunal Europeu de Direitos Humanos a referendar que a negação do Holocausto não estava protegida pelo direito à liberdade de expressão –por constituir-se, na verdade, em falseamento da história. O presidente da África do Sul, há poucas semanas, teve que assinalar que o apartheid foi um crime contra a humanidade. E cá estamos a lembrar, a registrar, a reafirmar que o Brasil viveu uma ditadura e que permitir que isso seja negado somente serve a quem adoraria ver um novo AI-5, uma intervenção militar, fechar o Congresso e fechar o STF (palavras tiradas de cartazes de uma manifestação de dias atrás).

O caminho é longo. Mas não deixaremos de trilhá-lo.

O caminho é duro, mas é nosso papel sacudir o ambiente para que se acorde desse nocaute que a democracia sofre.

Recorreremos da decisão e buscaremos um julgamento célere —e não apenas esperaremos a história julgar. Esta, sim, será dura.

Mais uma vez relembro Lima Duarte, agora quando citou Brecht: “Os que lavam as mãos o fazem numa bacia de sangue”.

*É Deputada federal (PT-RN), advogada e mestre em direito constitucional.

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Câmara aprova projeto que impede despejos durante pandemia do novo coronavírus

Proposta de Natália protege os mais vulneráveis (Foto:Gabriel Paiva)

A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para a votação do Projeto de Lei 1975/2020, de autoria da deputada federal Natália Bonavides (PT/RN). O PL garante o direito à moradia impedindo a realização de despejos, desapropriações ou remoções forçadas durante pandemia do novo coronavírus (COVID-19). “Ter acesso à moradia é um direito fundamental. Deixar pessoas sem ter onde morar já é algo gravíssimo em tempos normais, mas torna-se ainda mais agora, quando uma pandemia exige políticas de isolamento social. A aprovação da urgência do nosso PL é um reconhecimento desta situação e vamos defendê-lo para garantir o direito à moradia, principalmente para a população mais vulnerável”, destacou Natália Bonavides, autora do projeto.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em 2017 o déficit habitacional no Brasil chegou a 7,8 milhões de domicílios; e de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), estima-se que em 2016 haviam 101.854 pessoas em situação de rua no país, número que deve ser maior devido à falta de dado oficiais.

Os dados apresentados corroboram com a necessidade de garantir moradia para grupos e pessoas que não possuem casa própria e que por algum motivo não têm condições financeiras de cumprir pagamentos de aluguéis enquanto durar o estado de calamidade pública decretado em razão da pandemia da COVID-19.

O projeto pretende contribuir com o cumprimento das medidas sanitárias de distanciamento e isolamento social, mas principalmente garantir que o direito à moradia não seja violado durante pandemia.

Na noite de quinta-feira (14), a Câmara aprovou o projeto de lei que impede a concessão de liminares em ações de despejos relacionadas a contratos de locação. O projeto ainda volta ao Senado Federal.

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Deputada cobra ao ministro da saúde cronograma do envio de recursos para o RN

Bonavides faz cobrança a ministro (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) participou de audiência pública da Comissão Externa que acompanha as ações de combate ao coronavírus no Brasil, juntamente com o ministro da Saúde, Nelson Teich.

Durante sua fala, a parlamentar cobrou do ministro maiores informações sobre a situação do país e um cronograma funcional sobre o envio dos recursos dos estados, além da liberação dos respiradores comprados pelo Governo do Rio Grande do Norte que ainda não foram entregues, mesmo havendo decisão judicial favorável. “Cobramos a divulgação periódica dos leitos habilitados e que o Ministério se manifeste para que os respiradores adquiridos pelo governo do Rio Grande do Norte possam ser liberados urgentemente, pois no RN nós vivemos um agravamento contínuo dessa crise, os casos quadruplicaram nas últimas semanas e os respiradores mecânicos são essenciais para a instalação de novas UTIs no RN”, destacou a parlamentar.

O ministro não respondeu a deputada ao ser questionado sobre os respiradores.

 O Governo do Estado teve decisão judicial favorável ao recebimento de respiradores que serão utilizados no tratamento de pacientes potiguares com o Covid-19. São 14 respiradores comprados pela gestão estadual junto à empresa Intermed Equipamento Médico Hospitalar LTDA.

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Deputada libera quase R$ 3 milhões em emendas

Bonavides consegue liberar recursos (Foto: Gabriel Paiva)

Quase R$ 3 milhões em emendas parlamentares destinadas pelo mandato da deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) para a área da saúde dos municípios do Rio Grande do Norte foram liberadas. Cidades de todas as regiões do estado contarão com este reforço financeiro neste momento de pandemia.

 “É preciso fortalecer e defender o sistema público de saúde, valorizando o SUS, seus profissionais e a qualidade dos serviços oferecidos à população. Nossas emendas buscam contribuir justamente com este sistema, que tem sido fundamental no enfrentamento da pandemia. Seguimos com o esforço máximo para enfrentar a crise, agindo para proteger o povo e a população mais vulnerável”, declarou a parlamentar.

A deputada vinha reforçando a necessidade do envio desses recursos o mais rápido possível em virtude da pandemia do novo coronavírus.  Em março, ela já havia remanejado R$ 2,3 milhões de sua emenda de bancada para o custeio e investimentos na saúde do Rio Grande do Norte.

Além desses recursos, Natália Bonavides destinou quase R$ 4 milhões para a estruturação da rede de saúde básica e especializada, possibilitando a reforma de hospitais, instalação de policlínicas e aquisição de equipamentos.

Confira as cidades que receberam as emendas que foram liberadas: Acari, Assu, Campo Redondo, Carnaubais, Ceará-Mirim, Currais Novos, Equador, Felipe Guerra, Florânia, Ipanguaçu, Jaçanã, Janduís, Jandaíra, João Câmara, Lagoa D’anta, Lajes, Macaíba, Macau, Nova Cruz, Pedra Preta, Pau dos Ferros, Porto do Mangue, Rio do Fogo, Santa Cruz, Santo Antônio, São Gonçalo e Serra de São Bento.

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Deputada propõe que cobranças de parcelas do Minha Casa Minha Vida sejam suspensas

Bonavides apresentou projeto nesta semana (Foto: Gabriel Paiva)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) apresentou Projeto de Lei (PL 2010/2020) para que seja suspensa a cobrança das parcelas do programa Minha Casa Minha Vida, sem incidência de juros, multas e outros acréscimos futuros, durante o estado de calamidade decretado em razão da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).

“É momento de garantir direitos, proteger os mais vulneráveis e ajudar as pessoas a seguirem as medidas de isolamento e distanciamento social sem que isso implique em desamparo e desassistência. Nossa proposta busca auxiliar aquelas pessoas que foram beneficiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida, de forma que a renda delas não seja comprometida com o pagamento das parcelas neste momento de pandemia. A suspensão da cobrança ajuda para que elas possam comprar comida, materiais de higiene e seguir as medidas sanitárias”, declarou a parlamentar.

Recentemente, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentou o cenário mundial em que podemos chegar com a proliferação do coronavírus, destacando que até 25 milhões de pessoas poderão ficar desempregadas, sendo que o número de pessoas em situação de pobreza pode aumentar em cerca de 35 milhões, a maioria em países

 de renda média como o Brasil. A habitação deve ser uma prioridade no atual contexto por ser o isolamento social uma das principais medidas de segurança estabelecida pelos órgãos de saúde. Conheça os projetos da deputada Natália Bonavides:

https://bit.ly/2xUSSzZ

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Natália Bonavides propõe lei que impede despejos durante a pandemia do covid-19

Bonavides apresentou proposta que protege pessoas mais vulneráveis (Foto: Gabriel Paiva)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) apresentou Projeto de Lei (PL 1975/20) para garantir o direito à moradia e impedir a realização de despejos, desapropriações ou remoções forçadas durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

O projeto visa contribuir com o cumprimento das medidas sanitárias de distanciamento e isolamento social, mas principalmente garantir que o direito à moradia não seja violado durante a pandemia.

“Vivemos um momento muito difícil, em que diversas medidas de proteção precisam ser adotadas. Ninguém deveria ficar desabrigado, muito pelo contrário. Precisamos dar mais proteção às pessoas, assegurando renda, acesso à saúde e à moradia”, destacou a parlamentar.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em 2017 o déficit habitacional no Brasil chegou a 7,8 milhões de domicílios; e de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, estima-se que em 2016 haviam 101.854 pessoas em situação de rua no país, número que deve ser maior devido à falta de dados oficiais.

Os dados apresentados corroboram com a necessidade de garantir moradia para grupos e pessoas que não possuem casa própria e que por algum motivo não têm condições financeiras de cumprir pagamentos de aluguéis enquanto durar o estado de calamidade pública decretado em razão da pandemia do COVID-19.

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Girão critica ação de Natália Bonavides contra ministro

O deputado federal General Girão (PSL) criticou a ação da colega Natália Bonavides (PT) contra o ministro da defesa Fernando Azevedo e Silva. A reação foi no Twitter.

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Natália Bonavides entra ação contra ministro da defesa

Bonavides questiona ministro na PGR (Foto: Ascom PT na Câmara)

A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) acionou a Procuradoria Geral da República (PGR) para que o ministro da defesa, Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) sejam processados por terem assinado e publicado nota exaltando o golpe militar de 1964. Além disso, entrou com uma Ação Popular na Justiça Federal do Rio Grande do Norte contra a União e o ministro, solicitando a exclusão da nota do site do Ministério da Defesa.

Na última segunda-feira (30) o site oficial do Ministério da Defesa publicou uma “ordem do dia” em alusão ao aniversário do golpe militar, promovendo exaltação da ditadura militar imposta ao país. Nela, destacaram que o golpe foi “um marco para a democracia brasileira”, ignorando a deposição de um presidente legitimamente eleito e os crimes, torturas e mortes praticados pelo Estado sob a tutela militar.

“A posição expressa na nota é um verdadeiro ataque às instituições republicanas e à história do povo brasileiro. Tentam legitimar um movimento golpista que levou militares a agirem contra autoridades civis, que promoveu o fechamento do Congresso, pisou nas liberdades democráticas e, sobretudo, que matou e torturou”, declarou Natália Bonavides, autora das ações.

A ditadura que se originou do golpe militar de 1964 durou 21 anos. Durante esse período, como destacado pela deputada, ocorreu o fechamento do Congresso Nacional, a suspensão do habeas corpus e das eleições diretas, a censura dos veículos de imprensa e o desaparecimento, assassinato e tortura de milhares de brasileiras e brasileiros, como comprovaram as investigações da Comissão Nacional da Verdade.

Não é a primeira vez que integrantes do governo Bolsonaro “comemoram” o Golpe de 1964. Em 2019 o próprio presidente da República orientou o Ministério da Defesa para que as unidades militares realizassem comemorações aos 55 anos do golpe. Na época, houveram posicionamentos contrários do Ministério Público Federal e da Ordem dos Advogados do Brasil.

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Natália apresenta novos projetos prevendo garantias para os trabalhadores

Natália apresenta novos projetos (Foto: Ascom PT na Câmara )

Em meio ao agravamento da crise econômica e social pela pandemia do coronavírus, a proteção social da classe trabalhadora tem sido objeto de projetos de lei apresentados pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN). A parlamentar apresentou projetos voltados para auxílio emergencial à população de rua e agricultura familiar, complementação de renda para os trabalhadores e trabalhadoras da modalidade MEI e pequenos empresários, seguro desemprego para quem foi dispensado sem justa causa independente de prazos, e auxílio financeiro para microempresários pagarem seus funcionários. “É imprescindível garantir direitos e amparo para grupos que serão gravemente afetados pela pandemia do coronavírus. A população em situação de rua, por exemplo, nem moradia possui, como vai seguir as orientações de prevenção? Já os trabalhadores que prestam serviços e os proprietários de pequenas empresas estão sofrendo com o desaquecimento da economia.

O risco de demissões e de paralisação de pequenos negócios tende a crescer cada vez mais, comprometendo o sustento de inúmeras famílias brasileiras. No campo, agricultoras e agricultores geralmente estão em condições de vulnerabilidade e também necessitam de auxílio na atual situação, e é nossa função dar suporte a estas pessoas”, declarou Natália Bonavides, autora das propostas.

Por meio do projeto de lei 748/2020, a parlamentar quer garantir que ocorra a complementação da renda dos pequenos empresários e dos trabalhadores e trabalhadoras que prestam serviços por meio de modalidades empresariais de MEI. Esta complementação se dará por meio do seguro desemprego para quem não fature um salário mínimo no mês enquanto dure a pandemia.

Já o PL 790/2020, garante que o trabalhador dispensado sem justa causa durante a pandemia receba o seguro-desemprego enquanto durar a crise do coronavírus, independente de ter cumprido o tempo mínimo necessário para receber esse benefício.

Para garantir que não ocorram cortes ou diminuição de salários, e ao mesmo tempo garantir a permanência dos pequenos negócios, o PL 789/2020 visa assegurar auxílio financeiro do governo para microempresas fechadas por conta da pandemia, de forma que consigam realizar o pagamento dos salários dos empregados.

Com relação à população em situação de rua, que possui grave condição de vulnerabilidade social por não ter moradia e pouco ou nenhum acesso a itens de higiene pessoal, a parlamentar apresentou o PL 788/2020, que garante um auxílio emergencial financeiro no valor de R$ 400,00 durante a pandemia. Esse auxílio já é previsto em lei federal, sendo devido em situações de calamidade pública.

O mesmo benefício é previsto no PL 787/2020, só que destinado para trabalhadores da agricultura familiar. A proposta busca garantir um complemento na renda de famílias que estiverem em situação de isolamento ou quarentena em razão da pandemia do coronavírus, já que esta circunstância pode levar à diminuição da produção e, como consequência, à diminuição da renda. O meio rural é onde se encontra a população mais empobrecida, sendo necessária essa medida de proteção.

A parlamentar já havia apresentado propostas para garantir a estabilidade no emprego, o salário mínimo para quem estiver no Cadastro único, e a complementação do bolsa família para garantir a segurança alimentar de crianças e adolescentes sem acesso à merenda escolar devido a suspensão das aulas.