Categorias
Matéria

RN é o Estado nordestino que mais reduziu a extrema pobreza no pós-pandemia

O Rio Grande do Norte foi o estado nordestino que mais reduziu a extrema pobreza no pós-pandemia. Em 2023, a taxa caiu para 6,3% da população, a menor entre os nove estados da região. Em números absolutos, 301.555 pessoas saíram da condição mais grave de pobreza, o que representa uma redução de 56,9% no comparativo com 2021.

As conclusões são de um levantamento elaborado pelo Centro de Estudos de Desenvolvimento do Nordeste, vinculado à Fundação Getúlio Vargas, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE.

As linhas de pobreza adotadas na análise consideram os parâmetros recomendados pelo Banco Mundial, isto é, de 2,15 dólares/dia para o índice de extrema pobreza, e de 6,85 dólares/dia para o de pobreza. Todos os valores consideram a medida de paridade de poder de compra (2017) e foram ajustados a preços médios de 2023, levando em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação no Brasil, destaca o estudo.

Com base nesses critérios, em 2019 havia 422.336 pessoas em situação de pobreza extrema no RN, número que pulou para 530.017 em 2021, pior ano da Covid-19 no Brasil. Em 2023 esse contingente caiu para 228,4 mil, menor nível da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

O estudo aponta o Bolsa Família turbinado, implantado em março do ano passado pelo governo do presidente Lula, como o fator predominante de combate à pobreza no Nordeste. Em 2023, o Governo federal transferiu R$ 3,4 bilhões a famílias em situação de vulnerabilidade social do Rio Grande do Norte, através do Bolsa Família. Quase o mesmo valor (R$ 3,7 bilhões) repassado pelo Tesouro Nacional aos 167 municípios potiguares, via Fundo de Participação (FPM).

Ações dos governos estaduais também contribuíram para isso. No Rio Grande do Norte, as diretrizes desde os primeiros dias de gestão da governadora Fátima Bezerra, têm como foco preferencial programas destinados à melhoria das condições de vida da população de baixa renda.

No pós-pandemia, a Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN) investiu R$ 60,1 milhões por meio de financiamento em condições especiais a pequenos empreendedores, entre eles, agricultores familiares, pescadores, marisqueiras e donos de pequenas embarcações de pesca.

No âmbito da agricultura familiar, o governo atua no sentido de fomentar a inclusão socioprodutiva, fortalecer as cadeias produtivas e incentivar a formalização dos pequenos empreendimentos rurais, através de programas como o Pecafes, Programa de Compra Governamentais; Minha Terra Legal; Crédito Fundiário; distribuição de sementes para a produção de alimentos saudáveis e assistência técnica e extensão rural. No RN, segundo dados do IBGE, de cada 100 estabelecimentos agropecuários, 80 são tocados pelo produtor e família.

Além disso, a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) desenvolve outras ações voltadas para o combate à fome e à desnutrição, como os restaurantes populares e a distribuição de leite para famílias em situação de vulnerabilidade no RN. O Programa do Leite distribui mais de 380 mil litros por mês, beneficiando 76 mil famílias e representando um investimento de 81 milhões/ano. O Restaurante Popular conta com 113 unidades em 51 municípios e investimento anual em torno de R$ 63 milhões.

“Esse conjunto de ações fez com que a redução da extrema pobreza no Rio Grande do Norte fosse mais forte do que em outras unidades da federação”, diz o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (SEDRAF), Alexandre Lima.

O Rio Grande do Norte tem 50.680 estabelecimentos rurais (80% do total) caracterizados como familiar. De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE-2017 (último realizado), havia naquele ano 145 mil pessoas ocupadas nessas propriedades. Esse número subiu para 400 mil, conforme estimativa da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares (Fetarn). Para o presidente da entidade, Erivan do Carmo Silva, a agricultura familiar tem papel importante na luta contra a pobreza e também no combate ao êxodo rural. Ele disse que a pauta do Grito da Terra de 2024 aponta para a necessidade de ampliação das políticas públicas voltadas para o campo.

O diretor-geral da Emater, César Oliveira, informou que em parceria com o governo federal, o governo do RN está atuando nesse sentido com a implantação do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, “que chamamos de a porta de saída do Bolsa Família.” O programa combina duas ações: acompanhamento social e produtivo e transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis, no valor de R$ 4,6 mil, para que as famílias rurais mais pobres possam desenvolver seus projetos produtivos.

No caso da pobreza, houve redução de 13,4%. No pós-pandemia, 244.122 pessoas deixaram essa condição no RN. O levantamento do Centro de Estudos de Desenvolvimento do Nordeste mostra ainda que o Rio Grande do Norte tem a menor taxa de pobreza entre os estados do Nordeste (43,5%), enquanto a média regional é de 47,4%; na Paraíba, 47,5% e no Ceará, 48,2%.

 

Categorias
Matéria

RN atinge maior número de pessoas empregadas nos últimos 10 anos

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, a população ocupada no estado do Rio Grande do Norte atingiu sua maior estimativa, alcançando 1,4 milhão de pessoas. 

Esse número representou um acréscimo de 5,5% em relação a 2019 (1,32 milhão de pessoas) e de 8,9% frente à população de 2012 (1,24 milhão de pessoas). Em relação a 2019, o total da população em idade de trabalhar expandiu 4,8%, estimada em 2022 em 2,9 milhões de pessoas. A tendência de avanço simultâneo em ambas as populações (em idade de trabalhar e ocupadas) foi observada também em todo o Brasil, que chegou à estimativa de 99,6 milhões de pessoas ocupadas em 2022. Os dados são do tema da  

Em 2022, os grupamentos de atividades que registram as maiores participações foram Comércio (20,4%) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (19,9%), ambas permanecendo como as atividades que mais absorveram trabalhadores desde 2012, tendo a primeira apresentado uma queda de 10% e a segunda um aumento de 8,7% em 10 anos. Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, Outros serviços e Alojamento e alimentação foram os que mais tiveram acréscimo entre 2012 e 2022, com 40%, 39,5% e 34,7% de aumento respectivamente. Indústria, que chegou a ser a terceira atividade que mais absorvia trabalhadores em 2012, teve uma queda de 22,8% em 2022.

Se compararmos as atividades a 2019, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o grupamento de atividades que mais cresceu em 2022 (22,6%), seguida de Alojamento e alimentação (6,4%) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5.3%). Indústria também apresentou decréscimo se comparada a 2019 (8,3%), mas foi Transporte, armazenagem e correio que apresentou a maior queda na participação de pessoas ocupadas (27, 3%).

Porcentagem de pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência da pesquisa (2012 – 2022) no Rio Grande do Norte, por Grupamentos de atividades no trabalho principal

Grupamentos de atividades 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2022
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 10 8,3 7,8 7,8 7,9 7,6 9 8,4 10,3
Indústria geral 11,4 10,4 9,7 9 10,1 10,9 9,4 9,6 8,8
Construção 9,9 10,4 10,5 8,3 9,2 8 7,2 7,6 7,9
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas 22,7 24,8 24,3 22,7 22,7 23 22,8 21,1 20,4
Transporte, armazenagem e correio 3,7 3,8 3,5 4,1 4 4 3,9 4,4 3,2
Alojamento e alimentação 4,9 6,2 5,5 7,2 6 6,7 6,2 6,2 6,6
Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas 7,5 8 7,7 10,3 8,1 8,9 9,5 10,6 10,5
Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais 18,3 15,8 19,3 19,1 20,7 19,5 20,3 18,9 19,9
Outros serviços 4,3 5 4,8 4,4 4,7 4,8 5,7 6,4 6
Serviços domésticos 7,2 7,3 6,9 6,9 6,5 6,6 6 6,7 6,3

Sobre a pesquisa

A PNAD Contínua é feita por amostras em que um mesmo domicílio é visitado uma vez por trimestre, durante cinco trimestres. Um outro conjunto de informações sobre força de trabalho, de caráter mais estrutural, e que, diferentemente das informações utilizadas para o monitoramento conjuntural, também são investigadas, mas apenas na primeira visita ao domicílio selecionado para responder à pesquisa. Na pesquisa agora divulgada, estão disponíveis os seguintes indicadores: associação a sindicato; associação a cooperativa de trabalho e produção, entre outros.

Para os anos de 2020 e 2021, não houve a disponibilização de dados da pesquisa sobre esse tema, uma vez que, em decorrência da pandemia da COVID-19, a redução da taxa de resposta da PNAD Contínua nos referidos anos trouxe dificuldades para a mensuração de alguns indicadores dos módulos temáticos coletados exclusivamente na primeira visita. Portanto, a série de indicadores compreende os anos de 2012 a 2019 e 2022.

Os resultados divulgados incorporam a reponderação da PNAD Contínua ocorrida em 2021, a qual considera os totais populacionais por sexo e grupos etários estimados para o Brasil, segundo os dados das Projeções da População do Brasil e Unidades da Federação, Revisão 2018, também calculadas pelo IBGE.

Categorias
Sem categoria

RN possui a maior renda domiciliar per capta do Norte e Nordeste

O Rio Grande do Norte tem a maior renda per capta domiciliar do Norte e Nordeste de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (PNAD) do Instuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A renda média no Brasil é de R$ 1.353, enquanto a do RN é de R$ 1.110. O melhor desempenho é o do Distrito Federal com R$ 2.480.

O secretário estadual de planejamento Aldemir Freire disse que o Estado avançou três posições no ranking na atual quadra histórica. “Precisamos parar de ter um certo complexo de inferioridade. O Rio Grande do Norte possui a maior renda média domiciliar per capita das regiões Norte e Nordeste. E com o Governo Fátima Bezerra avançamos três posições nesse ranking, reforçou.

Aldemir lembra ainda que a proporção da renda média dos potiguares cresceu em relação à média nacional. “Um dado bastante interessante que demonstra os avanços que a gestão da governadora Fátima Bezerra trouxe para o RN. Em 2018 a renda mensal domiciliar per capita da população do RN era equivalente a 71% da média brasileira. Em 2021 subiu para 82%”, analisou.

Categorias
Matéria

Estudo mostra que homens do RN são os brasileiros que menos colaboram nas atividades domésticas

O Rio Grande do Norte tem a maior diferença do Brasil na realização de tarefas do lar entre homens e mulheres: 88,4% das mulheres cuidam da casa, mas apenas 62,2% dos homens ajudam nessa atividade, uma diferença de 26,2 pontos percentuais.

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada pelo IBGE.

Em números absolutos, 841 mil homens e 1,3 milhão de mulheres potiguares dedicam-se às atividades do seu próprio lar ou de parente. No Brasil, também ocorre o desequilíbrio entre homens (78,6%) e mulheres (92,6%), mas em proporção menor.

Os homens norte-rio-grandenses só superam as mulheres quando o assunto é “fazer pequenos reparos ou manutenção do domicílio, automóvel e outros equipamentos” e “cuidar de animais domésticos”. As demais tarefas, como “preparar ou servir alimentos” e “cuidar da limpeza de roupas e sapatos”, são atribuições majoritariamente femininas no estado.

Tarefas em horas

Mesmo quando se compara homens e mulheres com emprego formal ou trabalho informal, o gasto de tempo feminino com tarefas domésticas é o dobro do masculino no Rio Grande do Norte. São nove horas trabalhadas por eles, enquanto elas dedicam dezoito horas semanais aos afazeres de casa.

 

Categorias
Matéria

IBGE aponta que RN tem a maior proporção de cuidadores de Idosos no país

No Rio Grande do Norte, 15,2% do total de pessoas que cuidam de alguém em casa dedicam-se a idosos. Essa é a maior proporção de todo o Brasil. O dado é do suplemento Outras Formas de Trabalho 2019, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado pelo IBGE.

O percentual de pessoas que cuidam de idosos no total de pessoas que exercem cuidados é maior nas regiões Nordeste e Norte: Maranhão (12,3%), Rio de Janeiro (12,3%), Ceará (11,9%), Paraíba (11,7%), Tocantins (11,5%), Amazonas (11,4%), Piauí (11,3%) e Bahia (11,3%).

Divulgado anualmente desde 2017, o suplemento Outras Formas de Trabalho apresenta informações sobre os afazeres domésticos na própria casa ou na casa de parentes; o cuidado de pessoas; produção de alimentos para o consumo próprio; e trabalho voluntário.

Homens

De todo o Brasil, os homens potiguares são os que menos cuidam de outras pessoas (crianças, idosos, doentes e pessoas com deficiência) no seu próprio domicílio ou no de parentes: somente 22%. A população masculina do Piauí (31%) é a que mais cuida de seus familiares. Em média, 26% dos homens brasileiros têm esse hábito.

Categorias
Matéria

IBGE faz pesquisa por telefone para averiguar realidade econômica do RN

O IBGE passou a realizar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, por telefone, para evitar a disseminação da covid-19 na coleta de casa em casa. Com o objetivo de oferecer mais segurança às famílias pesquisadas, o Instituto enviará, a partir de hoje (22), cartas com o nome do entrevistador(a), o número de telefone de contato e mensagem explicativa ao(a) morador(a) responsável pela residência selecionada.

Presente em 94 municípios potiguares, a PNAD Contínua é o principal termômetro do trabalho formal e informal no Brasil. Além disso, o questionário envolve aspectos como renda, condições de moradia e educação.

A carta comunicará também como o morador(a) poderá marcar dia e horário da entrevista. Mesmo se o morador(a) não fizer o agendamento, ele(a) receberá a ligação do entrevistador(a), inclusive nos fins de semana e feriados.

Pesquisadores do IBGE fazem contatos por telefone (Foto: cedida)

Ainda assim, “se o morador se recusar a responder, outras pessoas, que não o entrevistador, ligarão para saber o porquê da recusa e perguntar sobre a abordagem”, explicou Pablo Carlos, coordenador estadual da PNAD Contínua no RN.

Em março, quando houve a suspensão da coleta presencial, mais pessoas se recusaram a responder à pesquisa e outras barreiras à coleta de informações (ligação telefônica não completada por exemplo) aumentaram. Se a situação permanecer inalterada, os resultados da pesquisa podem ser prejudicados. O novo modelo de abordagem visa dar segurança aos entrevistados e reduzir a recusa por medo de fornecer informação.

Pesquisas econômicas

Embora as pesquisas econômicas do IBGE sejam feitas há anos por telefone, a pandemia de covid-19 têm dificultado esse grupo. As demissões e as mudanças para o regime de teletrabalho são alguns dos possíveis motivos da pouca atenção das empresas à coleta.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS) e Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), por exemplo, dependem do fornecimento de informações para traçar um panorama da economia do Rio Grande do Norte e do Brasil, sobretudo depois dos impactos da covid-19.

Importância

As pesquisas do IBGE são uns dos mais importantes instrumentos para guiar as políticas públicas no Brasil. São elas que mostram os 635 mil trabalhadores informais no mercado potiguar, a taxa de desocupação de 12,3% no último trimestre de 2019 e o crescimento de 4,6% no volume dos serviços do RN em fevereiro de 2020 frente a fevereiro de 2019.

Vale lembrar que por força de lei (5.534/68), toda pessoa física e jurídica deve prestar informações ao IBGE se solicitadas. Também por garantia legal, as informações individualizadas permanecem sob sigilo.

Covid-19: ações do IBGE

O IBGE reuniu iniciativas contra a covid-19 no site covid19.ibge.gov.br. Nele é possível encontrar um mapa interativo com os casos de covid19, resultados preliminares do deslocamento da população em busca de serviços de saúde (Regic 2018) e registros de óbitos de 2019. Em breve, haverá um espaço destinado à PNAD-COVID, que monitorará a doença no Brasil.

Como saber se uma ligação é do IBGE?

– Verificar se o número do telefone que fez a ligação pertence a entrevistador do IBGE e sua identidade por meio da central de atendimento 0800 e site do IBGE.

– Acessar o site www.respondendo.ibge.gov.br e inserir dados do entrevistador(a), como o nome completo, na área de busca.

– Ligar para o 0800 721 8181 e checar se quem está ligando para você realmente trabalha no IBGE. Horário de funcionamento: 2ª a 6ª feira – das 8h às 18h. Sábados, domingos e feriados – das 10h às 14h.

Categorias
Matéria

RN é o quarto Estado com maior quantidade de sindicalizados no país

Resultado de imagem para sindicatos"

O Rio Grande do Norte tem o quarto maior percentual de trabalhadores sindicalizados do Brasil, 15,5%, 204 mil pessoas ocupadas estavam associadas a sindicatos, em 2018, de um total de 1,3 milhão. Esse é um dos resultados da “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Características Adicionais do Mercado de Trabalho” divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre as unidades da federação, o Piauí lidera com 23,2% de pessoas ocupadas associadas a sindicatos. Em seguida, o Maranhão com 18,2% de sindicalização. O Rio Grande do Sul tem o terceiro maior percentual, 15,8%.

O Rio Grande do Norte foi a única unidade da federação onde não houve variação percentual de trabalhadores sindicalizados entre 2017 e 2018. A média de sindicalização no Nordeste passou de 15% para 14% entre 2017 e 2018.

No Brasil, houve uma redução de 1,9% de trabalhadores associados a sindicatos. Em 2017, os sindicalizados eram 14,4% dos ocupados. Em 2018, esse percentual baixou para 12,5%, o menor da série histórica iniciada em 2012.

 

No RN, cresce o número de pessoas associadas a cooperativas

Depois de atingir menor resultado na série histórica em 2017, o número de pessoas ocupadas como empregadoras ou por conta própria que estavam ligadas a cooperativas cresceu no Rio Grande do Norte, passou de 10 mil para 20 mil em 2018. O estado teve o terceiro maior crescimento em pontos percentuais do Brasil, 2,7%. No total, o percentual aumentou para 5,2% em 2018. Em 2017, era 2,5%.

Somente Roraima (3,7%) e Rondônia (3%) tiveram um crescimento em pontos percentuais maior que o Rio Grande do Norte.

 

Nordeste tem maior proporção de pessoas trabalhando em domicílio

O percentual de pessoas trabalhando no domicílio de residência cresceu em todas as regiões de 2017 para 2018. No Brasil, 5,2% das pessoas ocupadas trabalhavam em casa em 2018.

A região Nordeste possui 6,3% das pessoas ocupadas trabalhando em suas casas. Entre as grandes regiões do Brasil, esse é o maior percentual. Isso equivale a 1,04 milhão de pessoas ocupadas. Nas demais regiões, os percentuais de pessoas ocupadas no próprio domicílio são: Norte (5,7%); Sudeste (5,3%), Centrooeste (5,1%) e Sul (3,1%).

No Rio Grande do Norte, 73 mil pessoas trabalhavam no domicílio de residência em 2018, 7,4% das pessoas ocupadas no estado.

Com informações do IBGE.