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Deputado afirma que Governo Fátima caminha para chegar a marca de 4 mil agentes de segurança efetivados

Um dos oradores no Grande Expediente da sessão ordinária desta quinta-feira (22) na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Francisco de PT comentou que o Governo do Estado vai reforçar o efetivo da Polícia Civil, com a nomeação de 155 aprovados no último concurso. Ele explicou que a governadora Fátima Bezerra (PT) também deverá nomear os 69 concursados que já fizeram ocurso de formação, para ingressarem nos quadros da Polícia Militar.

“O governo Fátima interrompeu uma série de 15 anos sem concurso para a PM, interrompeu uma série de 13 anos sem concurso para a Polícia Civil”, disse o deputado, ressaltando que são quase 3 mil novos agentes de segurança que reforçam o efetivo da Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros, Polícia Penal e ITEP. “Há quase 1.600 novos agentes de segurança concluindo a formação entre maio e setembro”, relatou o parlamentar.

Segundo o deputado, que é líder do Governo na Assembleia, outro grupo também está concluindo o curso de formação para a Polícia Militar. Quando concluir essas nomeações, o Governo Fátima estará efetivando mais de 4 mil agentes de segurança”, afirmou Francisco, que também citou que o Governo entregou para as forças de segurança em todos os municípios do Rio Grande do Norte, mais de 600 viaturas, além da aquisição de mais um helicóptero.

Francisco do PT, que fez uma síntese sobre o desempenho do Governo na Segurança Pública, lembrou que em 2019 o Estado tinha um efetivo de 7.300 policiais militares e hoje esse número é de 8.436. “Um aumento de 1.136 PMs, fora os que serão incorporados com os cursos de formação”, declarou o líder do Governo.

Francisco do PT ainda apresentou outros números: a Polícia Civil passou de 1.216 agentes para 1.749, aumentando em mais de 500 homens; o Corpo de Bombeiros passou dos 647 homens em 2019 para os atuais 833; e o ITEP que tinha um quadro de 436 técnicos, hoje tem 716. O parlamentar também enumerou as promoções feitas pelo Governo Fátima Bezerra na área de Segurança. Foram promovidos 13.798 policiais militares, 857 policiais civis, 1.039 bombeiros militares e 416 técnicos do ITEP.

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Policiais penais do RN vão realizar “operação” para combater precarização do trabalho da categoria

Sindicato quer que Governo garanta condições plenas de trabalho e segurança (Foto: Sindppen)

Os policiais penais do Rio Grande do Norte se reuniram em Assembleia Geral, nesta quarta-feira, 25, em frente à Governadoria, e deliberaram pelo início da Operação “Portaria com Segurança” no Sistema Penitenciário potiguar.

“A Secretaria de Administração Penitenciária publicou uma série de portarias que visam punir e perseguir a categoria. Então, a partir de domingo, dia 29, vamos deflagrar a Operação Portaria com Segurança, na qual os policiais penais vão realizar as tarefas diárias, mas somente aquelas em que a SEAP fornecer todas as condições de segurança necessárias”, explica a presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Rio Grande do Norte (Sindppen/RN) Vilma Batista.

De acordo com a presidente do Sindppen-RN, em muitas unidades, os policiais penais são obrigados a empregar recursos e equipamentos próprios (como telefones) para a realização das atividades e para a manutenção da segurança interna e externa.

“Além das condições de trabalho, os policiais penais enfrentam as dificuldades impostas pelo baixo efetivo, o que gera ainda mais risco para o desenvolvimento das atividades com segurança. Então, nada mais justo que cobrar do Estado que as portarias sejam executadas, desde que os recursos sejam disponibilizados”, completa.

A presidente do Sindppen-RN ressalta, mais uma vez, que o sindicato está aberta ao diálogo e espera que o Governo do RN sente para conversar e, principalmente, que reveja alguns posicionamentos adotados pela Seap, que têm gerado prejuízos administrativos e desgastes institucionais para a categoria.

“Nós estamos dispostos, como sempre estivemos a contribuir e a construir um Sistema Penitenciário melhor. No entanto, não podemos aceitar a imposição de retrocessos e medidas que podem colocar em risco a segurança das unidades e dos próprios servidores. Temos alertado as autoridades e buscado o Governo para dialogar, antes que o caos volte a se instalar no Sistema Penitenciário”, finaliza Vilma Batista.