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MCJ 2022 tem mais de 1 milhão de visualizações no Youtube

Com quase 60h de transmissão ao vivo, o sucesso do “Mossoró Cidade Junina” (MCJ) 2022 foi consolidado na internet. Através do “YouTube” da Prefeitura de Mossoró, o evento foi visto por todo o mundo, reunindo mais de 1 milhão de visualizações na plataforma.

Internautas de vários países acompanharam e interagiram por meio do canal oficial do Município. De Portugal, Laura Costa comentou: “Eu estou curtindo muito de Portugal, porque o ‘Mossoró Cidade Junina’ é show”.

Quem também não perdeu a transmissão foi o Carlos Eduardo. Direto do Rio de Janeiro, o carioca parabenizou a Prefeitura de Mossoró pelo evento. “Assistindo do Rio de Janeiro/RJ. Mossoró, mais uma vez, dando show. Maior festa cultural do mundo, ‘Mossoró Cidade Junina’, muita paz e alegria a todos”, teclou.

Os internautas consideraram a 25ª edição do “Mossoró Cidade Junina” como a melhor de todos os tempos. A transmissão dos shows de Xand Avião, Toca do Vale e Forró dos 3, na quinta-feira (16), contabilizou mais de 130 mil visualizações.

Quem acompanhou as transmissões elogiou a qualidade da imagem e som das atrações no Polo Estação das Artes, abertura da festa no “Pingo da Mei Dia” e encerramento no “Boca da Noite”. “Shows maravilhosos e o áudio incrível! Parabéns, produção”, elogiou Antônio Neto.

Neste ano, o MCJ foi realizado de 4 a 25 de junho, reunindo artistas locais e nacionais com apresentações em vários polos do evento. A festa também contou com apresentações de quadrilhas juninas, espetáculo e polos voltados à culinária regional.

Fonte: Secom/RN.

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Albert e Carla Dickson ganham ação na Justiça contra Youtube

Por Mirela Lopes

Agência Saiba Mais

O magistrado do 3ª Juizado Especial Cível da Comarca de Natal, Gustavo Eugenio de Carvalho Bezerra, determinou que o Google restabeleça as contas do deputado estadual Albert Dickson (PSDB) e de sua esposa, a deputada federal Carla Dickson (União Brasil). Os dois são médicos oftalmologistas e tiveram o canal no youtube suspenso em abril deste ano por divulgarem informações falsas sobre a covid-19.

A decisão de 1ª instância é do dia 03 de junho. O magistrado determina um prazo de cinco dias para que a conta do casal seja devolvida, sob pena de multa de R$ 10 mil, em caso de descumprimento. O juiz também determina que o Google pague mais R$ 5.000,00 por causa da interrupção na monetização dos vídeos, com correção monetária conforme tabela da Justiça Federal e juros de mora de 1% ao mês a contar da citação. Além disso, também ficou estabelecido na sentença o pagamento de mais R$ 7.000,00 a cada um dos autores da ação a título de danos morais, também corrigidos.

Para justificar a defesa do “tratamento precoce” para a covid-19 que o casal fazia no youtube, os advogados do casal argumentaram que a ciência é plural e não cabe à plataforma censurar a divulgação de informações.

“Silenciar o canal e os vídeos correlatos ao conteúdo seria, indubitavelmente, uma forma de controlar a informação e levar a crer à comunidade virtual a existência de uma verdade única: aquela veiculada pela empresa ré, possivelmente em razão da ideologia dos que a administram.

Ora, se a ciência se divide de maneira dicotômica a favor e contra o que se convencionou chamar de tratamento precoce, promover a divulgação de apenas uma vertente em detrimento da outra assinala o cerceamento da liberdade, não só de expressar-se, mas macula de parcialidade a informação”, traz um trecho da defesa.

Albert e Carla Dickson disseram que tinham um lucro mensal de R$ 1.000,00 com a monetização do canal, com isso, a suspensão da conta entre julho e dezembro de 2021 teria resultado num prejuízo de R$ 5.000,00.

O Google tem 15 dias para cumprir a sentença sob pena de 10% de multa sob o valor da indenização, mas, como o processo tramitou em um juizado especial, a empresa de tecnologia ainda pode recorrer da decisão às Turmas Recursais dos Juizados.

O casal foi notificado 16 vezes em menos de um ano por causa da divulgação de desinformação sobre a covid-19. Pelo menos quatro infrações foram cometidas apenas em 2022 pelo casal, segundo a empresa especializada em análise de dados NoveloData. Com 214 K (214 mil) de assinantes no canal, Albert e Carla se notabilizaram pela divulgação de tratamento sem eficácia para a covid-19. O médico chegou a “trocar” inscrições no canal por receita médica para o que ele chama de “tratamento precoce” para a covid-19. Um coquetel de medicamentos, entre os quais está a ivermectina, remédio usado no tratamento de piolhos, sarnas e verme. Na época, Albert negou que a inscrição no canal para ter acesso à receita fosse obrigatória.

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Youtube confirma versão de deputado e retirada de 12 vídeos sobre ivermectina

Deputado teve canal removido por divulgação de  criptomoedas e vídeos retirados por ignorar a ciência (Foto: autor não identificado)

A Assessoria de Imprensa do Youtube respondeu a questionamentos do Blog do Barreto sobre a versão do deputado estadual Albert Dickson (PROS) de que o canal dele na plataforma tinha sido derrubado por invasão de hackers estadunidenses.

O Youtube confirmou que o canal “Carla e Albert Dickson” violou as regras com a veiculação de vídeos sobre criptomoedas. O caso foi investigado e a conclusão é de que houve a invasão de hackers. O canal foi restabelecido hoje.

O Youtube também confirmou que 12 vídeos do canal “Carla e Albert Dickson” foram removidos por propagar que a ivermectina serve para tratamento da covid-19, apesar da ausência de comprovação científica.

O canal retornou com apenas três vídeos, dois deles relacionados à covid-19.

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Deputado diz ter conta no Youtube derrubada por causa de invasão de hackers americanos

Albert Dickson nega punição do Youtube (Foto: reprodução)

Por meio da Assessoria de Comunicação o deputado estadual Albert Dickson (PROS) enviou nota de esclarecimento sobre a notícia que aponta a derrubada do canal dele no Youtube.

Dickson diz ter sido vítima de hackers americanos. Confira a nota:

Nota de esclarecimento

O deputado Albert Dickson esclarece que, diferente do que vem sendo divulgado em alguns blogues, o motivo da retirada do seu canal do YouTube do ar, não tem haver com conteúdos relacionados ao tratamento precoce da COVID-19. A retirada  de seu canal do ar, se deu em função de uma invasão de hackers americanos na plataforma, fato ocorrido na quinta-feira feira (30), da semana passada.

O deputado esclarece ainda, que seu trabalho em relação a orientação ao tratamento precoce que ocorre através de lives, ocorre há mais de um ano, e sobre esses conteúdos nunca foi notificado pelo YouTube.

A administração do YouTube está analisando  a invasão para adotar todas as medida de segurança e em breve reativar o canal.

Atenciosamente

Assessoria do Deputado Albert Dickson

O Youtube anunciou que removeria vídeos que pregam o uso do tratamento precoce, mas segundo a assessoria do deputado os hackers estavam cobrando as pessoas a terem acesso ao canal.

Confira nos prints:

Nota do Blog: estamos checando junto ao Youtube se a informação repassada pelo deputado se sustenta.

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Deputado RN tem canal encerrado no Youtube por pregação do “tratamento precoce”

Albert Dickson teve conta encerrada no Youtube

O deputado estadual Albert Dickson (PROS) teve a conta no Youtube encerrada por pregação a favor do uso kit covid-19 que reúne medicamentos sem eficácia comprovada pela ciência contra a doença que já matou mais de 400 mil pessoas no Brasil.

A plataforma já tinha avisado que removeria vídeos que trouxessem desinformação sobre a pandemia.

Albert, que é médico oftalmologista, ganhou projeção nacional ao dar entrevistas pregando o “tratamento precoce”. Ele foi convidado a dar entrevistas em canais bolsonaristas e rádios de Natal.

O canal dele vinha tendo ampla divulgação (ver abaixo) nas redes sociais bolsonaristas.

No entanto, Albert Dickson também foi alvo de situações constrangedoras com matérias desmentindo suas afirmações a partir de consultas a cientistas que pesquisam sobre o uso de medicamentos contra a covid-19 (ver AQUI).

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Reportagem

Como o Youtube se tornou um celeiro da nova direita radical

Por Yasodara Córdova

The Intercept

Resolvi fazer um experimento. Com um navegador recém instalado, abri o YouTube e cliquei em um vídeo sobre as máquinas de forjamento de martelo mais rápidas e pesadas que existem. Deixei o sistema rodar mais 13 vídeos na sequência, assistindo aos vídeos, sem deixar likes ou fazer login. A ideia era ver quais eram as sugestões que o YouTube recomendava depois do primeiro.

Após passar por vídeos de halterofilismo, corte de árvores e muitos anúncios de ferramentas pesadas, equipamentos e carne para churrasco e outros, o YouTube me recomendou um vídeo sobre como fazer munição para uma arma semi-automática.

As recomendações e os anúncios, voltados para quem exalta o estilo de vida do Rambo, mostram que os algoritmos entenderam que, porque eu cliquei em um único vídeo de máquinas pesadas, eu sou homem e gosto de armas e churrasco.

Essas conexões que os algoritmos fizeram vêm dos dados que o YouTube analisou sobre meu comportamento no site e sobre os vídeos com os quais interagi, seja clicando sobre o vídeo, pausando, aumentando o volume ou até mexendo o mouse sobre as recomendações. Tudo é monitorado. As métricas que escolhem quais vídeos serão recomendados são baseadas, principalmente, na possibilidade de um vídeo ser assistido pelo usuário. Ela faz parte de um mecanismo sofisticado de inteligência que tem um objetivo principal: fazer com que você passe o máximo de tempo possível no YouTube.

Como conteúdos extremistas naturalmente chamam mais atenção, a plataforma cria uma bolha conectando vídeos bizarros. Assim, usuários mergulham cada vez mais fundo num assunto. Não por acaso, da fabricação de martelos eu fui levada pelo algoritmo para um vídeo sobre munição e armas em apenas 13 passos. A mesma coisa acontece com vídeos relacionados à política.

Recomendação ao extremo

Em 2015, os usuários do YouTube subiam 400 horas de vídeo por minuto. A maior parte desse conteúdo é criada de forma amadora. No site, usuários de todo o mundo gastam mais de um bilhão de horas assistindo a vídeos todos os dias.

Apesar de ter um serviço de assinaturas, o YouTube Premium, o serviço ganha dinheiro mesmo é com anúncios. Para sustentar a infraestrutura necessária – e garantir que o modelo continue crescendo – o site precisa ser gigante. Como na velha TV aberta, quanto mais pessoas assistindo a um programa, mais gente vê os comerciais durante os intervalos.

Para manter o interesse das pessoas nos canais – e garantir que elas sejam expostas a mais e mais anúncios –, a plataforma usa algoritmos para organizar o conteúdo e circular vídeos novos, gerando uma demanda diária por novo material. Esses algoritmos usam uma combinação de dados para recomendar vídeos que visam, literalmente, prender e viciar as pessoas.

Quando o sistema de recomendações foi lançado, em 2010, ele deu resultados imediatos: começou a ser responsável por 60% dos cliques dos usuários, segundo artigo científico escrito pelos cientistas do Google no mesmo ano.

Em 2015, com a liderança do time Google Brain, a empresa começou usar aprendizado de máquina – conhecido em inglês como machine learning – para melhorar o sistema de recomendações. Em 2017, o YouTube começou a rodar tudo sobre uma sofisticada plataforma de inteligência artificial, o Tensorflow.

Estava completa a transição para um sistema que aprende sem ser “supervisionado” por humanos – tecnologia também chamada de unsupervised deep learning, ou aprendizado profundo sem supervisão. Esses algoritmos escolhem quais vídeos vão para a barra de recomendados, quais aparecem na busca, qual vídeo toca a seguir quando no modo reprodução automática (o autoplay) e também montam a homepage dos usuários no YouTube. Sim, cada vez que você abre sua home ela está diferente. Ela foi customizada pelas máquinas para que você assista mais e mais vídeos.

Para tomar as decisões por você, os algoritmos associam significados que eles mesmos aprendem em etapas, de modo a filtrar e combinar categorias para chegar em um conjunto de vídeos ou anúncios para recomendar. Primeiro, dão um significado para um vídeo segundo suas características. Depois, combinam esse significado com mais dados, como por exemplo a quantidade de horas que um usuário gasta assistindo determinados vídeos com significados semelhantes. As categorias vão sendo combinadas pelos algoritmos para encontrar as recomendações que o usuário tem mais possibilidade de clicar e assistir:

O site gera essas recomendações a partir das suas interações, nas informações dos vídeos e nos dados dos usuários. Isso engloba tudo que você faz no navegador: parar o vídeo, colocar o mouse por cima de determinada imagem, aumentar ou diminuir o volume, quais abas você está navegando quando está vendo vídeos, com quem você interage nos comentários e que tipo de comentários faz, se deu like ou dislike e até mesmo a taxa de cliques em recomendações etc.

Gráficos mostram a arquitetura do sistema de recomendação demonstra o ‘funil’ que classifica os vídeos para o usuário.

Como a interação não é só baseada em likes, o YouTube valoriza também os comentários, atribuindo valores de positivo e negativo às conversas. Por causa disso, o feedback do usuário sobre o vídeo é avaliado e pesa na fórmula que calcula a possibilidade da pessoa assistir aos outros vídeos. Mesmo sem dar like, você entrega os seus dados e tem sua interação monitorada o tempo todo.

Os autores dos vídeos sabem muito bem como funciona essa lógica. Os anunciantes também. Os youtubers têm à sua disposição a plataforma para criadores do YouTube, o YouTube Studio, que fornece métricas e informações sobre a audiência. Assim, existe um incentivo para os produtores fazerem vídeos cada vez mais extremos e bizarros para prender a audiência o máximo possível. Isso explica um pouco a obsessãoda internet pela banheira de Nutella, e também ajuda a entender como se elegeram tantos youtubers interconectados nas últimas eleições.

Como conteúdo radical dá dinheiro, por conta dos anúncios, extremistas usam também outras ferramentas para incentivar a formação de bolhas e atrair cada vez mais gente. No Brasil, donos de canais de conteúdo extremo e conspiratório, como a Joice Hasselmann, por exemplo, costumam divulgar seu número do WhatsApp, viciando as pessoas em seus conteúdos com base na exploração dessa relação de proximidade ou intimidade.

Redes de extrema-direita

Enquanto o Google terminava a transição da sua tecnologia no YouTube, surgiram denúncias sobre como vídeos de conteúdo extremo começaram a ganhar audiência na plataforma – muitos deles, inclusive, recomendados a crianças. Em 2017, pesquisadores descobriram uma rede de produtores de conteúdo que fazia vídeos com conteúdo bizarro para crianças: afogamentos, pessoas enterradas vivas e outros tipos de violência eram empacotados com música e personagens infantis.

Alguns pesquisadores, como a americana Zeynep Tufekci, escreveram sobre como o YouTube estava lhe recomendando conteúdos da extrema direita americana após ela ter visto um único vídeo de Donald Trump. No Brasil não é diferente. Basta assistir a um vídeo de extrema direita que as recomendações vão garantir que você se aprofunde cada vez mais no ódio:

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Vídeo de Kim Kataguri “puxando” o fio de outros vídeos extremistas, com direito a anúncio do Trump e tudo.

Foto: Reprodução/YouTube

A radicalização acontece muito mais à direita do que à esquerda. Primeiro porque os produtores de conteúdo conservadores souberam bem agregar pautas polêmicas e teorias conspiratórias que já faziam sucesso na internet, como o criacionismo. Além disso, há uma coerência em suas pautas – os assuntos em comum ajudam a alavancar a audiência de forma mútua. Já a esquerda, além de ter uma pauta mais fragmentada que nem sempre se conversa – há o feminismo, a luta antirracista, os marxistas etc –, não conseguiu surfar a onda das polêmicas de internet.

Guillaume Chaslot, que é ex-funcionário do Google e hoje trabalha em uma fundação para a transparência de algoritmos, tem argumentado desde 2016 que a plataforma de recomendações do YouTube foi decisiva nas eleições de Trump, espalhando notícias falsas e teorias da conspiração. Segundo ele, o algoritmo vendido como neutro pelo Google ajudou a garantir audiência para vários vídeos conspiratórios, como um em que Yoko Ono supostamente admitiria ter tido um caso com Hillary Clinton nos anos 1970 e outro sobre uma falsa rede de pedofilia operada pelos Clinton.

O impacto desse tipo de conteúdo, porém, não é fácil de ser medido – a fórmula dos algoritmos é mantida em segredo pela empresa, ou seja, não dá para saber exatamente quais são os critérios que determinam o peso de cada característica no processo de decisão sobre qual vídeo indicar.

ESSE SISTEMA cria uma rede interligada – que, em conjunto, fica mais poderosa. Analisando mais de 13 mil canais de extrema direita no YouTube, Jonas Kaiser, pesquisador do Berkman Klein Center de Harvard, percebeu que elas estão conectadas internacionalmente dentro do YouTube, especialmente por conta do compartilhamento de vídeos com idéias extremistas. É uma rede fértil para circular a ideia de que políticas afirmativas para negros são parte de uma conspiração para acabar com a raça branca ocidental, por exemplo, o delírio de que vacinas são parte de um plano para acabar com determinadas populações em um experimento ou até a história de que as eleições brasileiras estariam em risco por uma suposta fraude nas urnas eletrônicas.

Os dados levantados por Kaiser mostram que o esquema de recomendação do YouTube “conecta diversos canais que poderiam estar mais isolados sem a influência do algoritmo, ajudando a unir a extrema direita”, ele escreve.

Não é por acaso que o teor conspiratório dos vídeos dos EUA é bem parecido com as redes de outros países: quase sempre envolve vacinas, terraplanismo, pedofilia e uma suposta organização internacional de esquerda sedenta por tomar o poder.

No Brasil, o cenário não é muito diferente. Temos a nossa própria rede de influenciadores de extrema direita, catapultados para a fama com a ajuda do algoritmo do YouTube. Nando Moura, com quase três milhões de seguidores, já fez vídeos defendendo a existência da cura gay. Outro influenciador, Diego Rox, defende para seus quase um milhão de seguidores a existência da Ursal. Todos recomendados por Jair Bolsonaro, que se beneficia da popularização de teorias conspiratórias de extrema direita.

Recentemente o Google reconheceu o problema. A empresa disse que passaria a sinalizar vídeos que espalhassem desinformação e exibiria, junto com eles, conteúdo da Wikipedia, em uma medida que pareceu um pouco desesperada. E não ataca a raiz do problema: seu modelo exploratório de negócios, uma herança da televisão.

A verdade é que o YouTube é um grande laboratório de machine learning, onde os seres humanos são as cobaias. Resta saber qual é o real impacto do experimento no exercício da liberdade de escolha e expressão. O problema é que eu desconfio que algo não está dando muito certo.

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Comentários em vídeo e programa estreiam em nosso canal no Youtube

Estamos ultimando os preparativos para o retorno das análises em vídeo da política nacional e potiguar que serão feitas a partir da biblioteca do editor desta página.

Outra iniciativa do nosso canal vai ser o programa Cinco Perguntas quando vamos selecionar diariamente cinco perguntas feitas pelo público nas redes sociais e demais canais de comunicação e vamos comentar.

Até a próxima semana teremos a estreia do Cinco Perguntas. Os comentários começam ainda hoje ao vivo no canal.

Assine o Canal do Bruno Barreto AQUI e fique de olho nas novidades.

Interatividade é tudo!