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BNB fará projeto piloto de PPPs no RN

O Rio Grande do Norte foi o primeiro Estado a procurar o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para a realização de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões, resultado de uma correspondência entre a governadora Fátima Bezerra e o presidente do BNB, Paulo Câmara. Em reunião virtual nesta quinta-feira (25), ficou estabelecido que o banco irá priorizar o projeto piloto no estado, que é o da energia fotovoltaica para os órgãos públicos, como escolas e instalações de segurança.

“Nós, quando chegamos aqui em 2019, sequer tínhamos uma legislação adequada no que diz respeito às Parcerias Público-Privadas e Concessões. E ela se faz necessária para que a gente possa avançar na infraestrutura fundamental para ancorar o desenvolvimento econômico, para a atração de investimentos, para a geração de emprego”, afirma a governadora. Fátima explica que “depois de um debate, ouvindo muito o empresariado, diversos segmentos da sociedade, a academia também, o dado concreto é que hoje posso dizer que a gente tem uma legislação que trata da questão de concessões mais modernas do país”, diz.

Os dois decretos que que tratam do planejamento, gestão e controle de Parcerias Público Privadas (PPP) no Rio Grande do Norte foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) em 23 de dezembro de 2023, instituindo a nova modalidade de contrato entre o poder público e a iniciativa privada.

A realização de Parcerias Público-Privadas e concessões no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte visam trazer benefícios estruturantes, tais como desenvolvimento econômico, melhoria na infraestrutura, aumento da competitividade, atração de investimentos, geração de receitas, desburocratização e eficiência na gestão, manutenção e conservação dos ativos, além da transferência de riscos.

“O Rio Grande do Norte é o primeiro estado que nos procura especificamente para esse tema, e para nós é importante, porque vamos começar e com certeza outras demandas vão vir, e conte conosco, dá para fazer um trabalho bonito na região. Os estados têm o desafio do saneamento, mas também queremos estar junto na questão portuária, rodoviária, ferroviária, e outras possibilidades que possam acontecer”, fala o presidente do BNB, Paulo Câmara.

A secretária estadual de Planejamento (SEPLAN), Virgínia Ferreira, comemora não só a discussão acerca do projeto piloto da energia fotovoltaica para órgãos públicos, como também de outros projetos para o estado, como os do Centro de Convenções, da rodoviária de Mossoró, do Centro de Turismo, da rede de alta velocidade para a terceira parte da infovia, e outros projetos que o governo venha trabalhar, como a reestruturação do Fundo Garantidor. “O processo passará por licitação e audiências públicas, garantindo toda a transparência e tranquilidade ao investidor. O que nos deixou com mais esperança é que a gente vai ter o BNB como parceiro desse grande projeto que são as PPPs e as concessões públicas”, comemora a secretária.

Virgínia esclarece que o Estado não está privatizando os equipamentos, e sim fazendo uma parceria pública que atenda não só ao privado, como também ao usuário. “A empresa que vai tomar conta terá tudo feito por licitação pública, por audiência pública. E a parceria tem um prazo [que pode ser de até 35 anos]. Depois o equipamento volta para o Estado, no caso de ser um equipamento, uma estrutura física”, explica. Assim, o bem continua sendo do Estado.

Também acompanharam a governadora na reunião o secretário adjunto da SEPLAN, José Dionísio; os coordenadores de Concessões e Permissões da SEPLAN Leonardo Paiva e Carla Rêgo; e João Victor, Coordenador de Estudos da SEPLAN. Acompanhando o presidente do BNB, esteve o Diretor de Planejamento do BNB, Aldemir Freire.

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Isolda Dantas realiza Seminário com Banco do Nordeste sobre novo Centro Cultural em Mossoró

Na próxima quinta-feira, 28, a deputada estadual Isolda Dantas (PT/RN) irá realizar um Seminário que discutirá sobre o Centro Cultural BNB em Mossoró. O evento acontecerá no Teatro Lauro Monte Filho, a partir das 9h, e promete esclarecer informações sobre o novo equipamento cultural que se instalará na cidade.

O Seminário contará com a presença de especialistas da área cultural, artistas locais, companhias de teatro e também representantes do Banco do Nordeste, UERN, Secretaria Extraordinária da Cultura e Fundação José Augusto. Será uma oportunidade para discutir amplamente sobre o funcionamento do Centro Cultural. Na ocasião, o Superintendente Estadual do Banco do Nordeste, Jeová Lins de Sá, fará a assinatura do termo de instalação do CCBN no Teatro Lauro Monte Filho.

Mossoró, reconhecida por muitos como a capital da Cultura, tem motivos para celebrar, pois ganhará um Centro Cultural com o selo do Banco do Nordeste, anunciado pela governadora em agosto durante visita à cidade. O Teatro Lauro Monte será o palco desse equipamento, as e os artistas das mais diversas áreas e toda a população de Mossoró têm muito a ganhar com essa adição cultural no cenário local e a nível nacional, mas também muito a discutir sobre o novo Centro de Cultura.

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BNB reduz taxa de juros a partir de hoje

O Banco do Nordeste (BNB) reduz, a partir desta sexta-feira, 04, as taxas de juros em seus produtos de crédito comercial favorecendo pessoas físicas e empresas de todos os portes e segmentos de negócios. A iniciativa acompanha o movimento de recuo da Taxa Básica de Juros, Selic, comunicada na quarta-feira, 02.

Dentre os produtos que tiveram maior redução de taxa, destaca-se o Giro Flash, modalidade de empréstimo para capital de giro, com operacionalização automatizada e prazo de reembolso de até 48 meses. As taxas de juros do produto recuaram em até 11%, na comparação com os patamares anteriores.

As novas taxas estarão disponíveis aos clientes nos pontos de atendimento do Banco do Nordeste em toda sua área de atuação, que contempla os nove estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Atualmente, o Banco atende 4,3 milhões de clientes em 2.074 municípios. Sua rede de agências conta com 292 unidades, além de canais eletrônicos.

Segundo o presidente do BNB, Paulo Câmara, a queda na Selic e a eficiência operacional do banco permitiram a redução. “Taxas de juros menores incentivam novos investimentos e alavancam o crescimento do país com a geração de novos postos de trabalho e oportunidades”, afirma.

Crediamigo

O Banco do Nordeste já havia reduzido em 21% suas taxas de juros para operações de microcrédito urbano orientado do programa Crediamigo. Desde 1º de agosto, o BNB passou a aplicar o percentual de 2,53% ao mês em substituição ao valor anterior de 3,2% ao mês.

A medida anunciada dias antes da revisão da Selic visou facilitar o acesso ao crédito para microempreendedores e impulsionar a geração de ocupação e renda.

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Secretária reluta em assumir pasta do planejamento

Atual secretária Extraordinária de Gestão e Projetos Especiais Virgínia Ferreira foi anunciada como substituta de Aldemir Freire, que vai deixar a pasta do planejamento para assumir cargo no Banco do Nordeste.

No entanto, a auxiliar da governadora Fátima Bezerra (PT) está relutando em assumir a nova função.

Segundo o Blog do Barreto apurou, Virgínia tem insistido com Fátima para que a governadora encontre um nome alternativo.

Não há um nome no horizonte de Fátima como plano B.

Por enquanto a escolha está mantida e está em curso a transição da parte dos pagamentos que será deslocada para a Secretaria Estadual de Tributação.

Aldemir deve assumir o cargo de diretor de planejamento Banco do Nordeste até o final de maio.

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MPF denuncia empresário por pegar financiamento público para comprar bens de luxo

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o empresário Fernando Ikeda por fraude na obtenção de financiamento e desvio de finalidade na aplicação dos recursos, além de lavagem de dinheiro. Entre 2009 e 2011, ele usou empresas de fachada, em nome de laranjas, para simular a aquisição de máquinas destinadas a suas indústrias localizadas em Natal (F. Ikeda Indústria de Alimentos Ltda.) e Fortaleza (Snacks do Brasil Indústria de Alimentos Ltda.), porém os quase R$ 10 milhões obtidos foram usados para compras pessoais, incluindo apartamento, jet ski e lancha.

Os dois financiamentos feitos junto ao Banco do Nordeste (BNB) – utilizando recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) – foram de R$ 4.058.010 e R$ 5.897.200. Com o dinheiro em mãos, o empresário simulou a aquisição das máquinas perante empresas de fachada pertencentes ao seu próprio grupo empresarial (LPI – Linha de Produção Industrial Máquinas Ltda. e Maquin – Máquinas Industriais Ltda.).

As duas não existiam de fato, foram constituídas pelo empresário e sua então esposa, que depois passaram a sociedade para o nome de empregados de Ikeda. Além da compra dos artigos de luxo, o réu também destinou R$ 1 milhão dos recursos para outra de suas empresas, a Multplix Construções Ltda.

Os financiamentos, por consequência, também não foram quitados. Até agosto de 2018, a dívida com o banco público – somando juros e multas – já ultrapassava os R$ 16 milhões. Relatórios de fiscalização do BNB, de julho de 2010, não localizaram parte dos equipamentos e apontaram indícios de que outras máquinas apresentadas eram antigas, tendo sido reformadas, e não novas como previa o contrato junto ao FNE.

Luxo

Com os recursos do primeiro financiamento (obtido pela F. Ikeda para supostas compras na LPI), o empresário adquiriu um apartamento no Edifício Portal da Enseada, na Avenida Governador Sílvio Pedrosa, em Areia Preta. A área à beira-mar é uma dos metros quadrados mais caros de Natal. O imóvel custou R$ 680 mil e foi vendido em 2011, por R$ 950 mil, e somente neste ano foi incluído em sua declaração de Imposto de Renda, como se tivesse sido comprado e vendido no mesmo exercício, para não chamar a atenção da Receita Federal.

As embarcações custaram R$ 36 mil (o jet ski) e aproximadamente 70 mil (a lancha) e foram passadas em 2012 para o nome da filha e da então namorada do empresário, sendo posteriormente vendidas a terceiros. Colocar as embarcações em nome da namorada e da filha foi a forma encontrada pelo empresário para dissimular a posse dos bens, quando começaram a surgir as suspeitas.

Desse primeiro financiamento (de R$ 4 milhões), parte do dinheiro foi repassado da conta da LPI direto para a conta pessoal do empresário. Até 10 de agosto de 2018 o Banco do Nordeste informava que faltavam ser pagos R$ 3.399.619,38 da parte principal. Somado aos juros e multa, a dívida já alcançava R$ 6.219.810,23.

Capitalização – Já o segundo financiamento, de R$ 5,8 milhões, foi obtido pela Snacks para supostas compras na Maquin. Parte do dinheiro sequer foi transferido à Maquin, enquanto outros montantes foram “devolvidos” à Snacks ou repassados à F. Ikeda Indústria de Alimentos, bem como para outra empresa do grupo empresarial de Fernando Ikeda, a Multplix Construções Ltda, que nunca atuou na área de maquinários, mas recebeu R$ 1 milhão para se capitalizar.

O BNB informou que, em 10 de agosto de 2018, estava em aberto o pagamento de R$ 4.845.288,81 da parte principal do débito referente a esse segundo financiamento, que acrescido de juros e multa atingia um montante de R$ 9.875.966,77.

As investigações contaram com o afastamento de sigilos fiscal e bancário, obtenção de documentos complementares e depoimentos de testemunhas. O empresário agora responde por fraude na obtenção de financiamento e desvio de finalidade na aplicação dos recursos (arts. 19 e 20 da Lei n. 7.492/1986) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei n. 9.613/1998). A ação penal já foi recebida pela Justiça Federal e tramita sob o número 0807973-16.2020.4.05.8400.

Fonte: MPF

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Rafael Motta solicita que linhas de crédito sejam estendidas a todos os municípios

Deputado sugere medida para todas as cidades (Foto: Fábio Barros)

O deputado federal Rafael Motta (PSB) protocolou um ofício ao Ministério da Economia solicitando que as linhas de crédito para micro e pequenas empresas do Banco do Nordeste (BNB) sejam estendidas para todos os municípios. Atualmente, o financiamento a juros mais baixos está disponível apenas para cidades com casos confirmados do novo coronavírus.

O parlamentar justifica que todas as micro e pequenas empresas do país passam por situação excepcional por conta da política de isolamento social, única medida capaz de conter o avanço da pandemia no Brasil.

Rafael Motta usa o exemplo do município de Tibau do Sul, que não tem casos confirmados, mas vê a famosa praia de Pipa vazia por conta da crise sanitária, abalando a renda de todas as empresas, desde a rede hoteleira até os pequenos quiosques e lojas de artesanato.