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Rogério quer tomar o PL de João Maia para deixar partido sob comando bolsonarista e com foco na disputa pelo Governo em 2026

O senador Rogério Marinho (PL) está se movimentando para tomar o comando do PL potiguar do deputado federal João Maia (PL).

Maia está a frente do partido desde 2005.

O objetivo de Marinho é tornar bolsonarismo hegemônico no partido que é composto também por elementos do “centrão” como o próprio Maia e prefeitos que precisam se alinhar com os governos federal e estadual para formar parcerias.

A meta do senador é se fortalecer com o controle partidário para ser candidato ao Governo do Rio Grande do Norte em 2026.

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Bolsonarismo não confia nas polícias do Rio Grande do Norte

O bolsonarismo tem todo um alinhamento com os polícias, sobretudo a militar, mas nesta crise da segurança pública no Rio Grande do Norte fica evidente a desconfiança dos integrantes da extrema-direita.

Enquanto os policiais do Rio Grande do Norte se desdobram com a ajuda da Força Nacional de Segurança, os políticos bolsonaristas defendem que o problema só vai ser resolvido com a chegada do exército via decretação Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Nem a queda das ocorrências tem sido suficiente.

Os bolsonaristas dizem defender os policiais, mas não confiam neles na sua missão de conter o crime.

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E se o RN fosse governado por um bolsonarista nesta crise de segurança?

Vamos fazer um exercício de imaginação. Pense nessa crise da segurança pública no Rio Grande do Norte com o contexto de Jair Bolsonaro (PL) presidente e Styvenson Valentim (PODE) governador.

Um é o líder do bolsonarismo. O outro é um ídolo da extrema-direita potiguar.

Aí facções criminosas insatisfeitas com o tratamento nos presídios decidem tocar terror em mais de 40 cidades do Rio Grande do Norte.

Como estaria o debate público? Estariam falando em incompetência? Não. Estariam exaltando a “macheza” dos seus capitães que não negociam com bandidos nem se intimidam com o crime.

Como o presidente é Lula (PT) e a governadora é Fátima Bezerra (PT), o assunto se limita a incompetência para uns e para os mais lunáticos resultando da aliança dos governos com os criminosos.

O direcionamento do debate público depende de quem está no poder.

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Extrema-direita do Rio Grande do Norte tenta lucrar lacrando no meio da tragédia

Enquanto o Rio Grande do Norte vive dias de caos a extrema-direita do Estado, em sua absoluta falta de agenda em todas as áreas, surfa na onda de ataques terroristas promovidos pelas facções criminosas.

Em vez de colocarem os mandatos à disposição para colaborar a estratégia é de criar ainda mais tumulto.

A ideia é lacrar para lucrar politicamente com a situação trágica.

O primeiro a investir no caos foi o senador Styvenson Valentim (PODE) ao pedir uma intervenção federal no Rio Grande do Norte, uma iniciativa raramente usada, e fora do padrão destas circunstâncias. O padrão é o que foi feito: envio dos policiais da Força Nacional de Segurança.

Outro que também pediu intervenção federal no Estado foi o senador Rogério Marinho (PL), o principal líder do bolsonarismo no RN.

Outro que tentou agitar o noticiário, de forma ainda mais caricata, foi o deputado federal Sargento Gonçalves (PL) que anunciou um pedido de impeachment da governadora Fátima Bezerra (PT). Em vez colaborar, mais tumulto.

As duas iniciativas são tomadas sabendo da ausência de efeito prático. O objetivo é mobilizar o público da extrema-direita.

Quando tudo isso passar a história vai registrar quem pensou no Estado e que tentou lacrar no caos para lucrar politicamente.

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Lagartixa anuncia rompimento com Gonçalves: “estou rompendo por causa do seu mau-caratismo”

O deputado estadual eleito e não empossado Wendell Lagartixa (PL) anunciou rompimento com o deputado federal Sargento Gonçalves (PL), com quem fez dobradinha nas eleições 2022.

Eleito com a maior votação da história de Assembleia Legislativa potiguar, Lagartixa foi impedido de tomar posse por uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que entender que o militar reformado está inelegível por ter sido condenado por crime hediondo (porte ilegal de arma de uso restrito). Lagartixa tinha sido acomodado no gabinete de Gonçalves e no final de semana um ádio expunha a crise entre os dois (saiba mais AQUI). “Eu rompi com o senhor e quero que o Rio Grande do Norte saiba que estou rompendo por causa do seu mau-caratismo”, disse em vídeo postado nas redes sociais.

Lagartixa falou que nunca confiou no agora ex-aliado. “Essa semana eu disse para ele: ‘eu não confiava em você e só confiei porque Sargento Ferro disse que você era um homem’. Meu coração sempre teve um pé atrás do senhor”, declarou.

Lagartixa afirmou que mesmo fora da equipe de Gonaçaves vai dar um jeito de sobreviver. “Vou dar meus pinotes para sobreviver”, frisou.

Veja o vídeo completo:

 

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Lagartixa x Lagartão: Wendell faz cobrança sobre gabinete de Gonçalves: “tu mente demais”

A dobradinha Lagartixa e Largatão, uma das mais bem sucedidas das eleições 2022 no Rio Grande do Norte, está em crise. Um áudio vazado pelo Blog Express RN (que depois apagou a notícia) traz uma cobrança do policial militar reformado conhecido como Wendel Lagratixa (PL) cobrando informações sobre o gabinete do deputado federal Sargento Gonçalves (PL), apelidado de “Lagartão” durante a campanha.

Antes de tratar da conversa é preciso contextualizar que Wendell Lagartixa foi o candidato a deputado estadual mais votado nas eleições de 2022 com 88.265 (4,69%), a maior votação da história. No entanto, ele foi impedido de tomar posse por ter sido considerado inelegível por uma condenação por crime hediondo (porte ilegal de arma de uso restrito). Já Gonçalves, foi eleito deputado federal colado na popularidade de Largartixa. Ele recebeu 56.315

(3,01%) votos.

Na conversa subentende-se que Lagartixa foi nomeado para o gabinete de Gonçalves e cobra informações sobre o funcionamento do mandato. “Rapaz se depender de você para o camarada saber das coisa está difícil (sic). Tu mente demais e a gente não sabe de nada”, disparou. “Está eu e um bocado de gente sem saber o que vai fazer da vida gente não. Não porra de dinheiro não”, complementou.

Gonçalves explica que nem ele sabe o que vai fazer no mandato. “Não se agonie não meu amigo. O que é pertinente passar para você lógico eu passo”, disse. “Tem coisas que a gente ainda não definiu. Eu não recebi um real ainda. Vou tirar do bolso?”, questionou.

Confira a conversa na íntegra:

 

 

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A história do mossoroense que arrecadou pix para fazer uma caravana golpista no domingo

Blog William Robson

Através de conversas em grupos de Whatsapp, um mossoroense pedia para que bolsonaristas apoiassem tanto comparecendo a Brasília, quanto enviando PIX par custear caravanas em direção a capital. O técnico em segurança, Herverton Cavalcante, postou convites para integrar um grupo na rede de mensagens instantâneas “Caravana da Liberdade”,  afirmando o seguinte: “Pessoal de Mossoró e região, precisamos saber quem pode fazer esta viagem para Brasília”.

Para garantir que os integrantes da caravana fossem pessoas de confiança, o Instagram e o Facebook seriam conferidos. Herveton é um bolsonarista e, em entrevista ao blog WILLIAM ROBSON, concedida através do telefone disponibilizado nas redes sociais, confirmou que também participou do acampamento no Tiro de Guerra, em Mossoró. “Mas, foi apenas uma vez, no primeiro dia”, explicou.

Nas mensagens atribuídas a Heverton, em que organiza as caravanas, ele fala de uma parceria com “a turma de Natal” e que precisaria arregimentar dez ônibus. No entanto, estaria enfrentando dificuldades. “Infelizmente, muita gente que não acredita e de pouca fé, mas não queremos ouvir pessoas assim… desmotiva e não agrega nada”, afirmou. “Força e paixão pelo Brasil e nossa liberdade”.

Ao final, oferece o seu pix pessoal. O blog acionou a chave disponibilizada e que confirma o nome de Heverton Cavalcante Rodrigues.

Em contato com o blog, ele disse que seu whatsapp foi clonado. “Eu trabalho embarcado 14 dias, como iria organizar caravana? Votei em Bolsonaro, mas não estava mais envolvido com estas discussões de política. Tenho famílía e contas para pagar”, comentou. Ele pretende prestar queixa da clonagem na Polícia Militar e Polícia Federal ainda nesta quarta-feira (11). “Inclusive resetei meu whatsapp e devolvi os Pix daqueles que enviaram”, afirmou ele, que recebeu dinheiro de oito pessoas.

No entanto, o contato com Heverton continua sendo através do número que ele afirmou, supostamente, ter sido clonado.

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Como fica o partido de Bolsonaro no RN?

O PL saiu fortíssimo na eleição potiguar. Elegeu um senador, quatro deputados federais e quatro deputados estaduais.

Ainda que se confirme a perda da vaga de Wendell Lagartixa na Justiça Eleitoral serão três vagas na Assembleia Legislativa.

O problema é que a força do partido passa pelo bolsonarismo e o presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu se reeleger.

Isso deve abrir conflitos no partido entre os bolsonaristas e a ala mais pragmática.

O bolsonarismo reúne o deputado federal General Girão, o deputado federal eleito Sargento Gonçalves e o deputado estadual Coronel Azevedo, além, claro, Wendell Lagartixa, caso recupere o mandato na Assembleia Legislativa.

O pragmatismo é liderado por João Maia, um velho amigo do mandachuva do PL Valdemar da Costa Neto. Dois deputados estaduais estão nessa linha: Terezinha Maia e Neilton Diógenes. Os dois devem estar na base da governadora Fátima Bezerra (PT) assim como João, que conta as horas para voltar a ser lulista.

Restam o senador eleito Rogério Marinho e o deputado federal eleito Robinson Faria. O primeiro é antipetista desde 2008 e vai se manter na oposição, representando os interesses do baronato nacional. Robinson é da mesma escola de João Maia, mas o filho, o ainda ministro das comunicações Fábio Faria (PP), exagerou na dose em seu bolsonarismo de ocasião. Deve demorar mais um pouco para reabraçar Lula.

Em breve, o PL será um palco de disputa pesada.

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Vice de Bolsonaro cumpre agenda de campanha no RN

O candidato a vice-presidente da República, general Braga Neto, chega a Natal nesta sexta-feira (21), para uma série de compromissos de campanha na capital e no interior do Rio Grande do Norte.

A agenda do general Braga Neto (PL) em Natal começa às 18h com uma entrevista coletiva para a imprensa, no Hotel Majestic Ponta Negra. Ele estará ao lado do senador eleito Rogério Marinho (PL) e do prefeito da capital, Álvaro Dias (PSDB).

Depois da coletiva, o candidato a vice-presidente participa de um comício na Praça da Árvore de Mirassol, com a presença de todos os deputados eleitos, prefeitos e demais lideranças políticas que apoiam o Presidente Bolsonaro no RN.

AGENDA

No sábado (22), a agenda do general Braga Neto, junto com Rogério Marinho e Álvaro Dias, começa às 9h com um evento de campanha em frente ao Shopping Midway Mall, denominado “Bolsonaro abraça Natal, vamos orar pela nossa nação”.

Em seguida, a comitiva segue para Mossoró, onde haverá uma grande mobilização de campanha.

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Rogério e Fábio Dantas colam no impopular Bolsonaro por motivos diferentes

O ex-ministro Rogério Marinho (PL) está apostando tudo na fidelização do voto bolsonarista para vencer a eleição para o Senado. Para isso, ele cola a imagem no presidente Jair Bolsonaro (PL) mesmo sabendo que ele é desaprovado por 60% dos potiguares.

Por que isso?

Simples. Rogério sabe do déficit de apelo popular que tem e do peso das reformas trabalhista e da previdência onde pôs as digitais.

Como o eleitor bolsonarista não liga para isso e segue a orientação do líder sem questionar vai de Rogério.

No tabuleiro ele meche as peças para que o lulismo, majoritário no RN, se divida entre o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e o deputado federal Rafael Motta (PSB).

É estratégia para vencer.

Na outra ponta do palanque Fábio Dantas (SD) tropeça nas intenções de voto e a estratégia de se colocar acima da polarização não deu certo. Ele amarga um terceiro lugar constrangedor para a estrutura política e midiática que possui.

Styvenson Valentim (PODE) abriu vantagem na segunda colocação, diga-se de passagem.

Fábio abraçou o bolsonarismo para evitar um vexame e quem sabe cavar uma vaguinha no segundo turno.

Rogério quer vencer apostando na divisão da esquerda numa eleição de maioria simples. Fábio quer somente não passar vergonha.

Há chances que os dois morram (eleitoralmente) abraçados no dia 2 de outubro.