O Secretário de Comunicação Social do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Daniel Cabral esteve nesta terça-feira (28) em Mossoró reunido com a equipe de profissionais que irão integrar o núcleo regional de imprensa do Governo, sediado em Mossoró.
Na reunião estiveram presentes a jornalista Joyce Moura, que coordenará o núcleo; Caio César Muniz, que ocupará a sub-coordenadoria e o repórter fotográfico Carlos Costa.
“Esta é uma demanda que já vinha sendo analisada há algum tempo e que agora estamos implementando para facilitar a comunicação do Governo com esta região do Estado”. Comentou Daniel.
Nos próximos dias a estrutura do núcleo será instalado em uma sala na Direc, no prédio do Colégio Estadual Jerônimo Rosado.
Um profissional da área de audiovisual também será integrado à equipe.
O poeta e jornalista Caio César Muniz lançou uma campanha no site de financiamento coletivo Benfeitoria com o objetivo de editar a segunda edição do seu cordel Ilustrado “Batendo à Porta do Céu – a Chegada de Belchior ao Paraíso”, lançado inicialmente em 2018, em homenagem ao cantor e compositor cearense Belchior (1946-2017).
“Com tiragem mínima naquele ano a obra facilmente esgotou sem a lugares significativos para o conhecimento da obra de Belchior, como sua terra natal, Sobral e a capital cearense, por exemplo. O objetivo é levar este trabalho ao máximo de caminhos possíveis, diz o autor”.
A campanha de pré-venda segue até o início de outubro, mês de aniversário do eterno “rapaz latino-americano” e os primeiros 150 colaboradores terão seus nomes mencionados na obra, em uma página especial de agradecimento.
Com o apoio mínimo de R$ 40,00 (quarenta reais) o colaborador, além do nome incluso nas homenagens (caso seja um dos 150 primeiros), recebe um outro cordel, este em tamanho tradicional (12cm x 8cm) em envelope especial.
Lançado inicialmente no ano de 2018, o cordel “Batendo à porta do Céu – a Chegada de Belchior ao Paraíso”, do poeta e jornalista Caio César Muniz traz de forma lúdica e atrativa um pouco da vida e obra do cantor, compositor, artista plástico e poeta cearense Belchior, falecido em abril de 2017.
Em tamanho diferenciado (20cm x 20xm), a obra é totalmente colorida e ilustrada, com apresentação feita pelo ex-sócio de Belchior e parceiro em várias composições, Jorge Mello, além de prefácio pelo jornalista Jotabê Medeiros, autor do livro-biografia “Belchior – Apenas um Rapaz Latino-americano”.
Com tiragem inicialmente resumida, a obra não chegou a ser lançada em locais estratégicos, onde os pés do bardo sobralense pisaram, como o chão natal, Sobral e Fortaleza, no Ceará e outros pontos do seu estado.
O centenário do escritor Vingt-un Rosado será homenageado por meio de um cordel com a assinatura do ex-editor da Coleção Mossoroense, poeta e jornalista Caio César Muniz.
O lançamento será no próximo dia 25 de setembro no Teatro Dix-huit Rosado a partir das 19h30. A organização do evento informa que todos os protocolos de segurança para evitar o contágio do novo coronavírus serão aplicados.
O cordel que tem ilustração do chargista Brito e Silva está inserido na programação em homenagem ao centenário de Vingt-un Rosado, criador da Coleção Mossoroense em 1949. O trabalho chama-se “Parabéns, Vingt-un Rosado” e foi inteiramente financiado pela Fundação.
Caio trabalhou diretamente com Vingt-un no período entre 1999 e 2005, quando o escritor faleceu (21 de dezembro). Ele ainda manteve-se ligado à Fundação Vingt-un Rosado até 2015, na coordenação de projetos e na edição de obras da Coleção Mossoroense.
A votação da para a composição das cadeiras vagas na Academia Mossoroense de Letras (AMOL) teve um resultado que contraria a lógica do reconhecimento.
Caio César Muniz, poeta reconhecido além dos limites de Mossoró e um operário da cultura foi derrotado pelo advogado Clóvis Vieira por 19 x 6 na eleição para a cadeira deixada por Dorian Jorge Freire.
Já a poetisa Vanda Jacinta derrotou Antônio Francisco, um verdadeiro patrimônio cultural em carne e osso de Mossoró, na cadeira deixada por vacância de João Bosco Queiroz Fernandes. O placar: 20×5.
Antônio Francisco é membro da Academia Brasileira de Cordel.
A AMOL escolheu rejeitar dois grandes e reconhecidos nomes de nossa cultura sem desmerecer os vencedores.
Azar da AMOL!
Nota do Blog: esse resultado mostra que a nossa AMOL é uma entidade elitista e mais preocupada com ritos e pompas do que com o reconhecimento dos baluartes da nossa cultura.
O escritor, poeta e jornalista Caio César Muniz concorrerá à Cadeira nº 02 da Academia Mossoroense de Letras (AMOL), que tem como patrono o também jornalista Jorge Freire de Andrade e que foi ocupada pelo seu filho Dorian Jorge Freire, maior referência do jornalismo mossoroense.
A abertura de inscrições foi anunciada na quinta-feira (28) pela Academia, numa solenidade com a presença de familiares de Dorian, que foi homenageado pelo advogado e acadêmico Paulo Afonso Linhares.
A concorrência promete ser acirrada entre os pretendentes à vaga do autor de “Os dias de domingo” e “Veredas do meu caminho”, obras que imortalizaram a maioria das crônicas de Dorian Jorge Freire em suas passagens por vários veículos de imprensa do país, mas, principalmente no jornal Tribuna do Norte, de Natal.
Caio César Muniz foi o primeiro a protocolar a sua candidatura, mas acredita-se que outros intelectuais também o farão até o dia 28 de janeiro, prazo máximo para a habilitação dos candidatos.
Os interessados em habilitar-se devem enviar ofício à Academia Mossoroense de Letras, que fica sediada na Biblioteca Pública Ney Pontes Duarte, no centro de Mossoró e apresentar um breve currículo, além de entregar uma obra de sua autoria. É preciso ainda ter residência fixa em Mossoró, que seja mossoroense nato ou ter cidadania mossoroense outorgada pela Câmara Municipal de Mossoró.
Trinta votos estão em disputa, tendo em vista que a AMOL tem ainda pelo menos dez vagas sem ocupantes ou ainda não assumidas por novos acadêmicos. A previsão de eleições é no início de fevereiro do próximo ano.
Também está aberta a concorrência para a cadeira nº 33, antes ocupada pelo pesquisador João Bosco Queiroz Fernandes.
SOBRE DORIAN JORGE FREIRE
Nascido em 14 de outubro de 1933, filho de Jorge Freire de Andrade e da professora Maria Dolores Couto Freire de Andrade, Dorian iniciou a sua vida no jornalismo, seguindo os passos do pai, logo aos 12 anos de idade, ocupando uma coluna no jornal O Mossoroense. Ao longo da vida, morou no Rio de Janeiro e São Paulo, onde se firmou como um jornalista combativo e de grande estilo. Entrevistou figuras importantes como Jânio Quadros, Aldous Huxley e Jean-Paul Sartre, Prêmio Nobel de Literatura. Também manteve contatos com Fidel Castro, Elizabeth II, Craveiro Lopes, Raymond Cartier e Greene. É fundador, juntamente como Alceu de Amoroso Lima e Samuel Wainer, do jornal Brasil Urgente, um dos precursores da imprensa independente do país. No Rio Grande do Norte escreveu para os jornais Tribuna do Norte, O Mossoroense e Gazeta do Oeste. Faleceu em 24 de agosto de 2005.
SOBRE CAIO CÉSAR MUNIZ
Francisco Caio César Urbano Muniz é natural de Iracema/CE, nascido aos 17 dias de novembro de 1972. É filho do agricultor Pedro Almeida Muniz Neto e da professora primária Marinete Urbano Muniz.
Escreve desde os 09 anos de idade e reside em Mossoró/RN desde 1992, onde ocupou a edição de cultura do jornal O Mossoroense e foi assistente e editor da Coleção Mossoroense.
É sócio-fundador e foi presidente por duas vezes da POEMA – Poetas e Prosadores de Mossoró, da Academia Apodiense de Letras e da Academia Iracemense de Letras e Artes (AILA), da qual é o atual presidente.
É autor dos livros “E Na Solidão Escrevi” (poesia, 1996); “Notívago” (poesia, 1998); “Sobre o Tempo e as Coisas” (poesia, 2003); “Crônicas a Temporais” (crônicas, 2015); “Batendo à Porta do Céu – a Chegada de Belchior ao Paraíso” (poesia, 2019), dentre outros trabalhos em parceria com Vingt-um (Vantan) Rosado, de quem foi editor-assistente durante seis anos.
É bacharel em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Não é de hoje que a literatura de cordel tem “santificado” e também mandado pro quinto dos infernos seus ídolos e desafetos.
Nesta linha tradicional surgiram obras como “A Chegada de Padre Cícero ao Céu” e “A Chegada de Lampião ao Inferno”, por exemplo.
O poeta iracemense, radicado em Mossoró Caio César Muniz lançará no próximo dia 10 “Batendo à Porta do Céu – A Chegada de Belchior ao Paraíso”. Uma homenagem ao cantor e compositor cearense Antonio Carlos Gomes BELCHIOR l, falecido em abril de 2017.
O título extenso foi uma sugestão do especialista em literatura de cordel Jorge Mello, que assina uma introdução ao trabalho e faz uma referência à música Knockin’ on Heaven’s Door”, de Bob Dilan e ainda à gravadora Paraíso Discos, criada por Belchior em 1983.
Além de Mello, o jornalista Jotabê Medeiros, biógrafo de Belchior e autor do livro “Apenas um Rapaz Latino-americano”, também assina texto introdutório no cordel de Caio.
“Eu não tinha pretensão de publicar um trabalho mais rebuscado. Mas o cordel acabou ganhando uma dimensão maior, com a chancela de tão importantes nomes”, comenta o autor.
As ilustrações são do artista natalense Carlos Alberto sob a coordenação editorial do mossoroense Marcos Garcia.
O lançamento terá ainda a exposição de itens do Fã-clube Alucinação, criado em 2008 por Caio e ainda a participação especial do poeta Genildo Costa.
Serviço:
O QUÊ? Lançamento do cordel “Batendo à Porta do Céu – A Chegada de Belchior ao Paraíso”, de Caio César Muniz.
QUANDO: 10 de julho, às 20horas.
ONDE: Barbearia do Seu Pedro, na Avenida João da Escóssia, próximo ao SESI.