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‘Estão banalizando urgência especial’, diz Izabel Montenegro

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A presidente da Câmara Municipal Izabel Montenegro (MDB) fez contato com o Blog do Barreto para rebater a matéria (ver AQUI) que trouxe à tona o projeto de que modifica as regras para pedidos de votação em regime de urgência especial na casa. “A proposição é da mesa, mas pode dizer que é minha. Estão banalizando urgência especial”, disparou.

Ela acusou alguns vereadores de se utilizarem do expediente para que se seus projetos sejam aprovados rapidamente enquanto outros ‘dormem” nas comissões. “Apresentamos projetos que ficam hibernando nas comissões e dois vereadores ficam colocando todos os projetos deles como urgência especial”, explicou.

A proposta de Izabel e mesa diretora diminui a margem da oposição para pedidos de votações em regime de urgência e aumenta o poder da mesa diretora.

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Vereadores explicam que “grupo livre” é apenas um bloco partidário

Após a repercussão da criação do “Grupo Livre”, espécie de versão com nova roupagem da surrada tática do “grupo independente”, os vereadores João Gentil (PV), Aline Couto (PHS) e Zé Peixeiro (PTC) estão dizendo que não é bem assim.

João Gentil fez contato com o Blog para dizer que o grupo não foi criado para obter benesses. “Não tenho interesse NENHUM em conversar com CA (Carlos Augusto Rosado, líder do rosalbismo). Talvez ele converse com os colegas, comigo não. Tenho princípios e ideologia”, garantiu.

No plenário da Câmara Municipal, tanto Zé Peixeiro como Aline Couto falaram que se trata de apenas um bloco parlamentar para serem mais ouvidos na casa, mas garantem que seguem governistas.

Notam do Blog: qual o sentido de dois vereadores governistas se aliarem a um colega que não é mais aliado da prefeita? O ajuste de discurso não convence.

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Câmara reforça estereótipos negativos ao adiar retorno aos trabalhos em plenário por causa de viagem da prefeita

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A Câmara Municipal decidiu não retomar os trabalhos na primeira terça-feira após o dia 15 de fevereiro (dia 20 este ano) como prevê o Regimento Interno da casa. Foi uma decisão política que na prática adiou em uma semana o retorno das atividades em plenário.

Pelo Regimento Interno deveria ser assim, mas a moralidade exige que a casa reveja essa regra e tenha sessões a parir do dia 1º de fevereiro, como já faz o Congresso Nacional, por exemplo.

Mas o que aconteceu? A Câmara empurrou para 28 de fevereiro porque a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) viajou de férias, um direito de todo cidadão, mas fez questão de fazer a leitura da mensagem anual que nada mais é do que um balanço do ano anterior e exposições dos planos para o ano em exercício. Algo protocolar que a vice-prefeita Nayara Gadelha (PP), poderia fazer como substituta constitucional e pessoa alfabetizada que é.

Ao optar por atender ao capricho palaciano a Câmara Municipal de Mossoró faz jus ao apelido de “secretaria de assuntos legislativos” dado pelo decano do jornalismo local Emery Costa em alusão ao comportamento subserviente ao executivo.

Outro estereótipo nada agradável aos que ocupam o Palácio Rodolfo Fernandes é o do “vereador que não trabalha”. Os parlamentares ao cederem aos caprichos da prefeita ficaram com mais um tempinho de folga.

Resumindo: por mais que se diga “que não é bem assim” a Câmara mostrou-se subserviente e indolente aos olhos do cada vez mais exigente cidadão.

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Viagem de Rosalba atrasa início dos trabalhos na Câmara Municipal

Rosalba-acenando-MarlioA viagem de férias na Europa da prefeita Rosalba Ciarlini não surte efeito apenas no poder executivo municipal, mas também atinge o legislativo. É que ela faz questão de fazer a leitura da mensagem anual na abertura dos trabalhos no parlamento mossoroense.

O capricho atrasa o reinício dos trabalhos na casa que está previsto, segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal, para a primeira terça-feira após o dia 15 de fevereiro.

Como a Câmara cedeu ao desejo da prefeita, a casa só volta aos trabalhos em 28 de fevereiro quando ela já estará de volta da “penosa” travessia do atlântico.

Nota do Blog: a prefeita tem todo o direito do mundo de tirar férias, mas um momento de lazer dela não pode atrasar em um único dia o retorno das atividades no plenário da Câmara Municipal.