O rosalbismo sempre conseguiu se superar em disputas jurídicas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mesmo em situações adversas como no processo caso Kerinho (ver AQUI) que será julgado amanhã.
Há dez anos a hoje prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) caminhava para perder o mandato de senadora no famoso “Caso Pálio”. As provas, consideradas “robustas”, de que ela teria usado um veículo, recebido como indenização de uma rádio mossoroense, em troca do apoio político do ex-vereador de Felipe Guerra, “Chicão”. Em outro processo Rosalba era acusada de usar a TV Tropical para se promover na disputa pelo Senado. Foram 64 entrevistas na emissora em seis meses.
Tudo documentado.
Mesmo assim a hoje prefeita conseguiu se livrar dos dois processos.
Há três anos, Rosalba conseguiu ser eximida de responsabilidade nos processos que levaram Cláudia Regina (DEM) a sofrer 11 cassações no TSE. A maioria dos casos envolvia irregularidades cometidas pela então governadora nas eleições 2012.
Agora temos em curso o caso Kerinho. Ele teve 8.990 votos, mas concorreu a uma vaga de deputado federal por meio de uma liminar. O registro de candidatura fora cassado por ter perdido todos os prazos legais para apresentação de documentação dentre elas uma certidão de quitação de multas eleitorais.
A maioria dos juristas afirmam que é um caso totalmente objetivo cuja jurisprudência não prevê chances para Kerinho que já teve o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e em decisão monocrática do ministro Jorge Mussi.
Mas há quem aposte que o quadro será revertido no julgamento previsto para acontecer amanhã. Caso os votos de Kerinho sejam validados, Beto Rosado (PP) fica com a vaga de deputado federal conquistada por Fernando Mineiro (PT) no dia 7 de outubro porque os votos de Kerinho fariam a Coligação 100% RN ultrapassar a Coligação Do Lado Certo.
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