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Parlamentares apresentam projetos para combate à violência contra a mulher

Isolda apresentou dois projetos para combate à violência contra a mulher (Foto:Eduardo Maia)

O combate à violência contra as mulheres foi a temática central de cinco projetos apresentados, aprovados e amplamente debatidos em plenário durante a manhã de hoje (10). O primeiro, de autoria da deputada estadual Cristiane Dantas (SDD), implementa a “Campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica” no RN, que consiste na oferta de um canal silencioso, para que mulheres vítimas de violência se identifiquem em todos os estabelecimentos comerciais do Estado.

As mulheres identificadas com um “X” vermelho na palma da mão que poderá ser reconhecido com caneta vermelha ou batom, sinalizando a situação de violência.

Também de autoria da deputada Cristiane Dantas, foi aprovada a proposta que institui o Programa Tempo de Prevenir, que dispõe sobre a educação, reflexão, conscientização da população para a transformação social das comunidades através da desconstrução do machismo estrutural, apresentação da Lei Maria da Penha e construção de projetos capazes de garantir renda às mulheres em situação de risco.

Foi aprovado ainda o Projeto de Lei de autoria do deputado Francisco do PT que dispõe sobre a obrigação de bares, restaurantes e casas noturnas de adotar medidas de auxílio e segurança à mulher que se sinta em situação de risco em suas dependências. “Esse projeto vem somar e complementar leis já existentes”, acrescentou Cristiane Dantas.

A matéria que dispõe sobre a vedação do uso de recursos públicos para a contratação e pagamento de artistas que individual ou coletivamente em seus shows apresentem músicas que desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres à situação de constrangimento ou que contenham manifestações de homofobia ou discriminação racial, de autoria da Deputada Isolda Dantas (PT), foi aprovada após apresentação de substitutivo.

Encerrando os projetos com temática voltada à segurança da mulher e também de autoria da deputada Isolda Dantas, foi aprovado o Projeto de Lei que dispõe sobre a criação de banco de dados sobre violência praticada contra a juventude negra, mulheres, LGBTQIA+ e moradores de comunidades pobres. “O objetivo é dar visibilidade às tipificações de violência. É importante ter dados para poder construir políticas públicas”, destacou Isolda.

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Câmara aprova campanha de combate à violência contra mulher

Câmara aprova campanha “Sinal Vermelho” (Foto: Edilberto Barros)

Na sessão de hoje (13), a Câmara Municipal de Mossoró aprovou o Projeto de Lei 104/2020, que institui a campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica em Mossoró. A proposta, de autoria do vereador Petras (Democratas), foi aprovada por unanimidade, em urgência especial.

Iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a campanha auxilia pedido de ajuda de mulheres em situação de violência em farmácias.

Com um “X” vermelho na palma da mão, feito com caneta ou batom, a vítima sinaliza estar em situação de violência. E os atendentes de farmácias credenciadas, discretamente, reportam a situação à polícia.

A intenção, segundo o vereador Petras, é informar o procedimento em Mossoró. “Queremos, com o nosso projeto, difundir a campanha Sinal Vermelho para mulheres e empresas”, justifica.

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Senado aprova proposta que determina que síndicos e vizinhos denunciem violência doméstica

Zenaide é autora de substitutivo (Foto: cedida)

O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (08), o substitutivo apresentado pela senadora Zenaide Maia (PROS) ao PL 2510, que determina que vizinhos e síndicos informem às autoridades competentes os casos de violência doméstica que tenham conhecimento no âmbito do condomínio. “A gente não pode delegar somente ao Poder Judiciário e à segurança pública a proteção das mulheres brasileiras, a sociedade tem que quebrar o silêncio sobre as agressões”, argumentou Zenaide que, como relatora do projeto, aperfeiçoou o texto original, de autoria do senador Luiz do Carmo (MDB – GO), acrescentando emendas propostas pelos senadores, como, por exemplo, a que inclui, no texto, a proteção aos idosos, às crianças, aos adolescentes e às pessoas com deficiência. O projeto segue para análise na Câmara dos Deputados.

Zenaide lembrou que a violência doméstica e familiar aumentou durante a pandemia, quando as vítimas passaram a conviver mais horas isoladas em casa com os seus agressores. No Rio Grande do Norte, por exemplo, somente no mês de março, primeiro mês de isolamento, houve um aumento de 34,1% nos registros de agressões físicas contra mulheres em ambiente doméstico.

Zenaide Maia é presidente da Comissão Mista de Combate à Violência Contra a Mulher e vem defendendo, no Senado, a votação de projetos que aumentam a proteção à mulher, durante e após a pandemia. A senadora apresentou, recentemente, o PL 3244, que deixa clara a opção que a mulher tem de optar por um só juiz para cuidar tanto da ação sobre a agressão quanto do pedido de divórcio ou outras ações de família. Zenaide também é autora do PDL 314, que suspende a Portaria nº 340, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que reduz a transparência nas investigações sobre feminicídios.

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Deputada do RN é relatora do projeto de combate à violência doméstica na pandemia

Natália será relatora de projeto (Foto: Gabriel Paiva)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) é relatora do Projeto de Lei nº 1.444 de 2020, de autoria da deputada federal Alice Portugal (PT/BA). O PL estabelece medidas emergenciais de proteção à mulher em situação de violência doméstica durante a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), e provavelmente será votado na Câmara dos Deputados na próxima semana.

“Com a aprovação deste projeto passam a existir mais garantias de proteção para as mulheres vítimas de violência doméstica durante a pandemia. Em março, a ONU mulheres divulgou documento alertando para os riscos de aumento da violência contra a mulher neste período e os dados recentes apontam este crescimento. Assim, é necessário adotarmos medidas de proteção à vida das mulheres”, disse Natália Bonavides, relatora da proposta.

Natália, enquanto relatora, apresentou o relatório e o texto substitutivo. Neles, as principais medidas previstas são: direito à moradia segura para a mulher vítima de violência doméstica; diminuição do tempo para as medidas protetivas entrarem em vigor; assegura que haja recursos emergenciais para funcionamento dos serviços de combate à violência doméstica, incluindo para os centros de acolhimento; garante o atendimento domiciliar para recebimento de denúncias de violência doméstica; além do recebimento das duas parcelas do auxílio emergencial para mulheres que sofreram violência e estejam sendo protegidas por medida protetiva.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontaram aumento de 22% nos registros de casos de feminicídio no Brasil durante a pandemia. Passou de 117, em 2019, para 143 neste ano, correspondendo aos meses de março e abril e comparados com o mesmo período do ano passado. Este crescimento mostra a necessidade de projetos que assegurem direitos às mulheres vítimas de violência.

Para saber mais sobre este Projeto de Lei  e outros, acesse o site da Câmara Federal no link: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2256181

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Lei que cria delegacia virtual de defesa da mulher é sancionada

Lei foi proposta pela deputada Isolda (Foto: cedida)

Nesta segunda-feira, 8, em solenidade online, a governadora Fátima Bezerra (PT) sancionou Projeto de Lei proposto pela deputada estadual Isolda Dantas que consiste na criação da Delegacia Virtual da Mulher. Na solenidade online estiveram presentes deputadas estaduais, vereadoras de Natal e o Comitê Estadual de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres
(Ceav).
Com o objetivo de conter o avanço da violência contra a mulher no Rio Grande do Norte, especialmente durante o período de isolamento social, em função da pandemia da Covid-19, a Delegacia Virtual da Mulher passar a ser um mecanismo para o registro da violência doméstica. Com a criação de um canal de comunicação via WhatsApp, o dispositivo assegurará o recebimento de denúncias, registros de ocorrências, envio de fotos e documentos relativos aos crimes e situações de violência doméstica.
O projeto foi construído em diálogo com o Governo do Estado e demais órgãos responsáveis estaduais como a SEMJIDH, a Degepol e o Comitê de enfrentamento à violência doméstica e familiar.
“Tratar da violência contra a mulher não é algo de um grupo muito específico. Infelizmente a violência doméstica atinge muitas mulheres e famílias potiguares. Com esta ação querermos reafirmar às mulheres potiguares que elas não estão sozinhas. Se tem violência, a gente mete a colher!”, afirmou Isolda.

Após a sanção, o PL deve ser regulamentado pela Polícia Civil para que as mulheres potiguares tenham mais uma ferramenta em defesa de suas vidas.