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Assembleia aprova lei que torna obrigatória a prioridade da testagem de covid-19 para profissionais de saúde

A Assembleia Legislativa do RN aprovou Projeto de Lei que prioriza profissionais da saúde nos testes de Covid-19. A proposta, de autoria do deputado Francisco do PT, prevê ainda adoção de medidas imediatas que preservem a saúde e a vida de todos os profissionais considerados essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública durante a emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus.

“A realização de testes regulares é fundamental, pois quando positivos ensejam o afastamento imediato do trabalho e o tratamento desses profissionais. Tal medida é essencial tanto para a busca da cura do profissional contaminado quanto para evitar o contágio de pacientes que sejam atendidos por esse, assim como para proteger a vida dos familiares e de pessoas com que tenham contato frequente. Por outro lado, o teste de resultado negativo contribui para a decisão de retorno ao trabalho dos profissionais nesse período de alta demanda”, explicou.

Também nesta terça-feira (28) foram aprovadas a proposta que institui o programa de fomento ao serviço de radiodifusão comunitária do RN, de autoria do deputado Ubaldo Fernandes (PL), e uma alteração à Lei Complementar que institui o Conselho Estadual de Segurança Pública e de Defesa Social do RN (Consesp/RN), esta última, de autoria do Governo do Estado, uma “readequação da lei que foi aprovada ano passado”, explicou o deputado e líder do governo na Casa, George Soares (PL).

Durante a discussão do Programa de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária do RN, os deputados destacaram a importância da iniciativa para a manutenção das rádios. “As rádios comunitárias têm muitas dificuldades de se manter apesar de prestarem serviço social muito grande”, frisou George Soares. Para Francisco do PT, “o projeto é muito importante para o processo de democratização a informação”. Os deputados Isolda Dantas (PT), Sandro Pimentel (Psol) e Coronel Azevedo (PSC) também se manifestaram favoravelmente ao projeto.

O Projeto de Lei que prioriza profissionais da saúde nos testes de Covid-19 considera profissionais essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública: médicos; enfermeiros; fisioterapeutas; terapeutas ocupacionais; fonoaudiólogos e profissionais envolvidos nos processos de habilitação e reabilitação; psicólogos; assistentes sociais; policiais federais, civis, militares, penais, rodoviários, ferroviários e membros das Forças Armadas; agentes socioeducativos, agentes penitenciários, agentes de segurança de trânsito e agentes de segurança privada; brigadistas e bombeiros civis e militares; vigilantes que trabalham em unidades públicas e privadas de saúde; assistentes administrativos que atuam no cadastro de pacientes em unidades de saúde; agentes de fiscalização; agentes comunitários de saúde; agentes de combate às endemias; técnicos e auxiliares de enfermagem; técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia e operadores de aparelhos de tomografia computadorizada e de ressonância nuclear magnética; maqueiros, maqueiros de ambulância e padioleiros; cuidadores e atendentes de pessoas com deficiência, de pessoas idosas ou de pessoas com doenças raras; biólogos, biomédicos e técnicos em análises clínicas; médicos-veterinários; coveiros, atendentes funerários, motoristas funerários, auxiliares funerários e demais trabalhadores de serviços funerários e de autópsias; profissionais de limpeza; profissionais que trabalham na cadeia de produção de alimentos e bebidas, incluindo os insumos; XXIII – farmacêuticos, bioquímicos e técnicos em farmácia;  cirurgiões-dentistas; técnicos e auxiliares em saúde bucal; aeronautas, aeroviários e controladores de voos;  motoristas de ambulância;  guardas municipais;  profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)  e  dos  Centros  de  Referência  Especializado  de  Assistência  Social (CREAS);  servidores públicos que trabalham na área da saúde, inclusive em funções administrativas;  outros  profissionais  que  trabalhem  ou  sejam  convocados  a trabalhar nas unidades de saúde durante o período de isolamento social ou que tenham  contato  com  pessoas  ou  com  materiais  que  ofereçam  risco  de contaminação pelo novo coronavírus.

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Estudo mostra que isolamento social foi decisivo para melhora nos índices da covid-19 no RN

Mobilidade Social para o RN Março e Julho de 2020

Um estudo realizado por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) constatou que o isolamento social teve peso decisivo para que o RN esteja neste momento com redução no número de casos e óbitos provocados pela covid-19.

“A trajetória da curva foi mudada principalmente pelo isolamento social, além do  uso de máscaras e melhoria nos processos clínicos (aqui todo o processo incluído) e, principalmente, a passagem do pico epidêmico que foi lida pelos modelos matemáticos em primeira mão e comprovada observacionalmente pela taxa das UPA’S e ocupação de %UTI em todas as regiões de saúde do estado e não somente nos lugares onde houve uso de fármacos específicos. Destaca-se, ainda em menor grau, pois foi e é numericamente frágil no Brasil e no RN, a testagem de pacientes e acompanhamento de infectados testados positivos e suas redes de contágios. O pós-pico epidêmico já tinha passado de fato e estávamos descendo a ladeira no momento do término do decreto de isolamento”, diz o estudo.

No entanto, o trabalho aponta que o Rio Grande do Norte ainda não pode comemorar. “A mudança da curva tem somente uma causa principal:  o equilíbrio do isolamento devido aos decretos (e medo de morrer, pois os óbitos já são muitos) e a passagem da primeira onda de contágio do  vírus na zona metropolitana. Nos meses de maio e junho,  mesmo lugares com grande mobilidade, também houve retração na circulação de pessoas. Se fosse uma vitória, a letalidade do RN seria abaixo de 1.0% (resultado que seria surpreendente no Brasil). Estaríamos em todos os jornais”, explica.

Com os dados Conselho nacional de Secretários de Saúde de ontem, 27 de julho, o levantamento constatou que com 1.678 óbitos para 3.409.000 habitantes, o Rio Grande do Norte tem cerca de 2% dos óbitos e corresponde a 1,6% da população brasileira. “Há mais casos proporcionais que a média nacional”, frisa.

Comparação de total de óbitos da PB e do RN

A pesquisa comparou os dados do Rio Grande do Norte com os da Paraíba (ver tabela acima). A comparação, inclusive, ajuda para mostrar a ineficácia da ivermectina (ver AQUI) defendida pelo prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) como um medicamento eficaz contra covid-19. “Segundo o Conselho nacional de Secretários de Saúde, O RN tem hoje, dia 27 de Julho de 2020, 1.678 óbitos e 47.291 casos confirmados, com uma letalidade de 3,6%. O estado da Paraíba, sem ivermectina induzida em nenhum município, possui 1.698 óbitos com  76.153 casos, gerando uma letalidade de 2.21%”, comparou.  “A figura mostra  casos por milhões de habitantes. A linha Amarela é o RN. VEJA que estamos piores que a PARAÍBA (Violeta) (ponto 8 também comprova) que não usou Ivermectina. Talvez os médicos com as receitas de um fármaco não autorizado  estejam matando mais pessoas com isso, pois estão criando ilusões em  forma de escudos inoperantes”, complementou.

O estudo é assinado pelos professores Dr. José Dias do Nascimento (Física — UFRN); Dr. Ion Andráde (DSC-UFRN), Dra Marise Freitas DINF-UFRN, Dr. César Rennó-Costa (IMD-UFRN); Ms.C. Leandro Almeida (Física — UFRN); Dr. Renan Cipriano Moioli (IMD — UFRN).

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Dioceses do RN definem cronograma para retomada de atividades

Igrejas começam a receber fieis para orações individuais a partir do dia 10 de agosto (Foto: Glauber Soares)

O arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; o bispo da Diocese de Mossoró, Dom Mariano Manzana, e o bispo da Diocese de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz, publicaram um decreto, nesta segunda-feira, 27 de julho, sobre a reabertura dos templos da Igreja Católica, no Rio Grande do Norte.

Junto com o decreto, os bispos da Província Eclesiástica de Natal, também publicaram um conjunto de orientações para os padres e fiéis, acerca da volta às celebrações presenciais.

De acordo com o documento, cada uma das dioceses do Estado é autônoma para definir as datas da reabertura. Na Diocese de Mossoró, o calendário será o seguinte: 10 de agosto – abertura das igrejas somente para oração pessoal; 15 de agosto reinício das celebrações das Missas nas Igrejas Matrizes, igrejas dos municípios que não são sede de Paróquias e capelas de Institutos Religiosos, e 19 de setembro – início das atividades celebrativas nas capelas que compõem a Paróquia. As celebrações deverão contar com número reduzido de fiéis, conforme o decreto assinado pelos bispos.

Confira o decreto na íntegra, bem como, o Plano de Reabertura das Igrejas:

  http://www.diocesedemossoro.com/2020/07/dioceses-divulgam-orientacoes-para.html

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Especialistas derrubam tese do prefeito de Natal que atribui queda nos índices de covid-19 a medicamento

Óbitos diários anunciados pela SESAP-RN representado pelos pontos azuis e as linhas e cores são cenários de projeção para o Rio Grande do Norte baseado na inferência de dados feito desde maio de 2020. Usando o modelo SEIR+ podemos prever a tendência do surto numa população. Nossa projeção foi feita em Maio de 2020 para o RN e nesta foi previsto que o RN seguiria uma linha entre os cenários otimistas e pessimista, a depender do isolamento e outras medidas como uso de máscaras etc (UFRN).

Um estudo elaborados por professores da Unversidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apresentou ao Blog do Barreto dados científicos que derrubam a tese levantada pelo prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) de que a redução de casos de covid-19 se deve ao uso maciço de ivermectina na capital.

Primeiramente, o professor reforça que os estudos realizados apontam que o medicamento não tem qualquer eficácia no tratamento da covid-19. “A  Ivermectina não tem comprovação invivo.  E mesmo que tivesse hipoteticamente algum efeito, seria fácil comprovar sua eficácia antes da vacina, mas, no entanto, nenhum laboratório do mundo conseguiu, nem se interessou. Seria MUITO fácil, atualmente, verificar efetividade por um estudo caso-controle de positivos e óbitos tendo tomado ou não a ivermectina”, explica o documento.

O professor que vem se dedicando a acompanhar o desenvolvimento da pandemia no Rio Grande do Norte explica que os números em Natal mostram a não influência da ivermectina na redução dos casos confirmados e óbitos causados por covid-19:

“Mesmo não funcionando, se funcionasse por hipótese  teria aumentado muito o número de recuperados (curados). No RN, estes são equivalentes a outros estados. Teríamos uma explosão de curados em Natal onde foi distribuída a ivermectina, por exemplo.  NATAL não tem mais recuperados que outros lugares.  Logo, a epidemia segue sua estatística típica. Matou menos no RN porque os “susceptíveis” estavam guardados em casa (junte-se a isso as escolas paradas  etc). O isolamento foi  em média sempre maior que 30% da população e muitas redes de contágio foram retiradas, desfeitas até 29 de Junho de 2020”.

O estudo ainda mostra objetivamente que se tivesse algum efeito a ivermectina teria efeito contrário. É que a mortalidade por 100.000 em 04 de Julho em Natal era de 57,2  e RN 34,22.  Em 14 de Julho em Natal era  69 e RN 41,15.  Em 25/07 Natal tinha 80 mortes por 100.000 e o RN 47,68.

Trocando em miúdos a melhoria nos números se deu por causa do isolamento social ainda que este não tenha sido o esperado pelas autoridades.

O estudo é assinado pelos professoes Dr. José Dias do Nascimento (Física — UFRN); Dr. Ion Andrade (SESAP/RN/CEFOPE e LAIS-UFRN), Dra Marise Freitas DINF-UFRN, Dr. César Rennó-Costa (IMD-UFRN); Ms.C. Leandro Almeida (Física — UFRN); Dr. Renan Cipriano Moioli (IMD — UFRN).

Em instantes outra matéria sobre a redução de casos de covid-19 no RN.

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RN chega a 47.291 casos confirmados de covid-19

O Rio Grande do Norte chegou a 47.291 casos confirmados de covid-19. Os dados são do mais recente boletim epidemiológico fornecido pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

O número de óbitos causados pela doença chegou a 1.697 e o número de pacientes recuperados está em 22.901.

A ocupação de leitos críticos neste momento (18h52) é de 64,38%.

Confira o boletim-covid-19_27_07_2020

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Governo adia fase 3 da retomada da economia

Anúncio foi feito em coletiva (Foto: Sandro Menezes)

O Governo do Rio Grande do Norte acatou a recomendação do Comitê Científico Estadual e vai adiar por sete dias o início da terceira e última fase do Plano de Retomada Gradual da Atividade Econômica. “O Estado aprovou a recomendação do Comitê, que foi decidida por unanimidade. Com prudência e cautela, o Governo considera uma medida sensata para que não tenhamos no estado retomada no aumento de casos nas próximas semanas. Vamos adiar por uma semana a primeira fração da terceira fase do plano”, afirmou o secretário estadual de Saúde Pública (Sesap), Cipriano Maia. A fração adiada, que teria início nesta quarta-feira, retarda a abertura de bares e restaurantes de maior porte e será estabelecida em portaria a ser publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, 27.

Apesar do RN ter iniciado o dia com a taxa geral de ocupação de leitos críticos para pacientes de Covid-19 em 66,6%, o que revela redução na taxa de ocupação, os estudos do Comitê Científico mostram que há no Estado 111 municípios com a taxa de transmissibilidade maior que 1 (até a semana epidemiológica 29, encerrada em 18 de julho) entre eles cidades como Mossoró, Natal e Parnamirim. As aglomerações nas praias de Ponta Negra e Tibau na semana passada e neste final de semana na praia de Pipa e no município de Santa Cruz são os motivos que levaram os cientistas à recomendação ao Estado.

O coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e integrante do Comitê Científico de assessoramento ao Governo do RN, Ricardo Valentim, explicou na entrevista coletiva de prestação de contas das ações da administração estadual e atualização dos dados da Covid-19 que, em reunião no último sábado, foram analisados os dados da pandemia e tomada a decisão de orientar o Governo em relação à prorrogação.

“Além das aglomerações nas praias e em bares, tivemos as filas nas agências da Caixa Econômica Federal. A repercussão destes acontecimentos se dá no período de sete a 15 dias após os fatos. A redução na taxa de isolamento social vem em queda gradual. A taxa de transmissibilidade é confortável em algumas regiões, mas há municípios nestas mesmas regiões com taxa variando acima do que podemos considerar viável para continuar com a retomada da abertura. São os casos de Mossoró e Pau dos Ferros, por exemplo. É preciso um prazo de 15 dias para consolidar dados. Então achamos importante esperar os dados da próxima semana para recomendar o Governo a continuar com a próxima fase da abertura gradual” explicou Ricardo Valentim.

Ele acrescentou que o Estado do RN consolida paulatinamente o avanço no combate à Covid-19, mas alerta que “a pandemia não acabou, o vírus continua presente no RN e em processo de interiorização. É preciso muita cautela”, registrou.

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Tratamento precoce na covid-19: sim ou não!? Polêmica válida, mas não a mais importante

Coronavírus: A polêmica sobre o tratamento precoce para a covid-19 ...

Por Geraldo Pinho*

Diante da pandemia que o novo coronavírus trouxe ao mundo, muitas questões e polêmicas foram postas e levantadas, em um debate muitas vezes calorosos e acirrados. Dentre elas, a adoção ou não do tratamento precoce na covid-19.

Antes de mais nada, queria me posicionar e proferir opinião pessoal: sou a favor. Médico e paciente, numa relação de confiança e comunhão, com a devida informação e esclarecimentos dos benefícios e riscos de cada medicação, dentro do contexto da individualidade do paciente e do caso, podem e devem instituir tratamento precoce, se assim for a decisão conjunta tomada.

Mas acredito que esse debate e polêmica são rasos e superficiais! O mais importante está mais profundo, em camada mais abaixo.

Ficou escancarado a deficiência das redes de saúde em ofertar a melhor assistência possível à população. Faltas de leitos, UTIs, insumos, EPIs, como de tanta outras coisas, ficaram evidenciadas.

Do que adianta, às vezes, a discussão do tratamento precoce ou não, se nem todos os médicos e pacientes tem o remédio à disposição? Como vou prescrever tal droga se em determinada rede de saúde não tem?

Aqui chego no ponto crucial de minha análise, onde considero que o debate deveria estar sendo realizado: *qualidade e eficiência dos nossos modelos de atenção à saúde.* A pandemia, de uma forma ou de outra, irá passar. Seguirá seu rumo. Seja por descoberta de uma droga eficaz na cura ou pela chegada de uma vacina (que está próxima). A imunidade chegará em algum momento. Mas aí fica a questão: e a humanidade!?

Precisamos dos serviços de saúde 7 dias por semana, 24 horas por dia. A falta de gestão, eficiência e planejamento seguirão presentes, mesmos após o encerramento da pandemia.

Temos nas mãos, mais uma vez, uma oportunidade ímpar de se discutir e pensar a saúde de uma forma mais abrangente e ampla! É essa saúde que queremos para nós? Para nossos amigos e familiares? Para a população?

Não falo apenas dos quesitos materiais e logísticos, mas sobretudo do fator humano! Profissionais de saúde mal remunerados, jornadas de trabalho excessivas, desmotivados e quase sempre desvalorizados pelas gestões.

Que após a imunidade, tratemos e lutemos de humanizar a saúde e daqueles que estão inseridos nela. Que os salários sejam justos e condizentes, que as horas trabalhadas sejam adequadas, que o profissional seja sempre valorizado, em capacitação e reciclagem constante. Que tenha perspetiva de crescimento, de carreira… Porque não!?

Que não falte nada: desde leitos à medicação, desde UTIs a EPIs.

Que as gestões sejam pautadas no planejamento, eficiência e boa governança. Baseadas em indicadores e métricas. Que a qualidade e resultados sejam os nortes e lemas.

Isso que temos que discutir, esse tem que ser o debate. O covid irá embora, mas todas as outras doenças e mazelas permanecerão.

Enquanto isso não acontece, espero ansiosamente o fim da pandemia. Mas, sobretudo, sonho com uma saúde melhor, maior e mais humana! Para toda população e para os profissionais de saúde.

*É médico radiologista.

Este artigo não representa a mesma opinião do blog. Se não concordar, faça um rebatendo que publique como uma segunda opinião sobre o tema.

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Zenaide indica R$ 15 milhões em emendas para combate à covid-19

Zenaide indicou recursos para Estado e Municípios (Foto: divulgação)

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) vem destinando recursos para a Saúde do Estado, defendendo assim uma melhor assistência para população. Um exemplo está nos R$ 15 milhões direcionados para o combate à Covid-19 em hospitais e unidades de Saúde de vários municípios potiguares.

Através da Secretária Estadual de Saúde, a parlamentar destinou R$ 9 milhões que serão distribuídos para: Hospital Regional Hélio Marinho (Apodi); Hospital Regional do Seridó (Caicó); Hospital Regional de João Câmara (João Câmara); Hospital Santa Catarina (Natal); Hospital Regional Cleodon Carlos (Pau dos Ferros); Hospital Regional de São Paulo do Potengi (São Paulo do Potengi); Hospital Regional de Santo Antônio do Salto da Onça (Santo Antônio); Hospital Regional de Macaíba (Macaíba) e Hospital Infantil Maria Alice Fernandes (Natal).

Os recursos também serão destinados para unidades de saúde municipais de várias cidades do Estado, como forma de contribuição para uma Saúde mais assistida durante a pandemia.

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Tibau e Areia Branca restringem entrada de moradores de outras cidades

Em Tibau, medidas começam a valer amanhã (Foto: cedida)

As prefeituras de Tibau e Areia Branca decidiram restringir à entrada de pessoas de municípios vizinhos e o acesso às praias.

Será proibida a entrada de veículos que não comprovem residência dos ocupantes nos dois municípios. Em Tibau a medida começa a valer amanhã. Em Areia Branca as medidas já entraram em vigor.

“Os restaurantes somente devem funcionar para alimentação, sem venda ou consumo de bebidas alcoólicas, respeitando a distância entre as mesas e o número de clientes. Também está proibido o uso de paredão de som e os bares devem permanecer fechados”, diz a gestão de Areia Branca em nota.

Em Tibau, está proibida aglomerações, uso de som automotivos em áreas públicas e os estabelecimentos privados deverão limitar o uso de 5 mesas, em ambiente interno e em 5 no ambiente externo, com apenas 4 cadeiras por mesa. “As pessoas precisam entender que alguns setores do comércio foram liberados, mas que o vírus ainda continua. Com isso, todas as precauções necessárias também continuam. E não devemos colocar a vida da nossa população em risco. Para tanto, estamos tomando novas medidas”, diz o prefeito Josinaldo Marcos de Souza, “Naldinho” (PSDB).

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RN tem 60 novos leitos em duas semanas

Mais 60 leitos foram abertos no RN  (Foto: Ascom/Sesap)

O Governo do Rio Grande do Norte contabilizou, nos últimos 15 dias, o funcionamento de 60 novos leitos distribuídos em nove hospitais pelo estado para assistência às vítimas de covid-19.

Na capital potiguar, foram abertos cinco leitos, que estão em funcionamento, no Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM). Mais três leitos Covid-19 foram contratualizados no Hospital Memorial São Francisco e já estão atendendo pacientes. Outros 10 novos leitos foram abertos no Hospital Colônia Doutor João Machado e mais três leitos clínicos da unidade de saúde serão transformados em leitos críticos até o final de julho. Também foram abertos quatro leitos na Liga Norte-riograndense Contra o Câncer, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Já na Grande Natal, o Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, recebeu 10 novos leitos de UTI, por meio de um contrato com a Avante Social. Estes estão operando e regulados para receber pacientes. E em Parnamirim foram abertos leitos no Hospital Maternidade Divino Amor (5 UTI) e no Hospital Municipal de Campanha (5 clínicos), por meio de uma parceria entre o município e o Governo do RN. No Hospital Maternidade Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante, o Governo financiou 10 novos leitos Covid-19 que estão recebendo pacientes regulados.

Já em Mossoró, na região Oeste Potiguar, o Hospital São Luiz recebeu mais 11 leitos.