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“Nada mais justo para valorizar esses profissionais que se dedicam a salvar vidas”, diz Zenaide sobre recomendação da CPI para aprovação do PL da enfermagem

A senadora Zenaide Maia (PROS – RN) comemorou a inclusão, no relatório final da CPI da Covid, de recomendação para que o Congresso aprove o PL 2564/2020, projeto relatado por ela e que define jornada de 30 horas semanais e o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de parteiras. “Fico feliz com o anúncio do senador Omar Aziz (presidente da CPI), de que a aprovação do projeto poderá constar no relatório final da CPI!”, publicou a parlamentar em suas redes sociais. “Nada mais justo para valorizar esses profissionais que se dedicam a salvar vidas!”, complementou Zenaide, em um dos post publicados após sua participação na CPI, nesta segunda (18).

O anúncio da inclusão da questão do piso salarial no relatório final da CPI foi feito logo após o depoimento da enfermeira Mayra Lima, que perdeu a irmã para a covid-19 no período em que Manaus vivia o ápice da crise de oxigênio. Mayra, que ficou com a guarda dos quatro sobrinhos órfãos, fez um apelo para que o Senado aprovasse o PL da Enfermagem, como forma de valorizar o trabalho de quem está na linha de frente do combate à Covid-19.

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Jean Paul desmente deputado

O senador Jean Paul Prates (PT) gravou vídeo para as redes sociais desmentindo o deputado estadual Kelps Lima (SD) que o acusou de tentar impedir que ele deponha na CPI da covid no Senado.

Jean também rebateu a informação de Kelps de que ele não conhece os hospitais de Caicó e Currais Novos.

Confira o vídeo:

Nota do Blog: a ideia de levar Kelps à CPI do Senado nunca passou de uma pirotecnia. Já não havia tempo hábil para isso quando o requerimento foi aprovado.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 12 out 2021 – Exclusiva: Carlos Gabas – Covid e Consórcio Nordeste

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Respeitem o Consórcio Nordeste

Por Jean Paul Prates*

O trabalho investigativo da CPI da Covid deixa cada vez mais claras as negociatas realizadas entre empresas nada sérias e integrantes do governo Bolsonaro. Na escandalosa “farra das vacinas”, por exemplo, a compra dos imunizantes foi transformada em uma oportunidade de encher os bolsos de espertalhões, insensíveis às 573 mil mortes, ao sofrimento das famílias enlutadas e dos 20,5 milhões de infectados pelo coronavírus.
E quanto mais as revelações da CPI da Covid fecham o cerco em torno de Bolsonaro e de seu núcleo mais próximo, mais empenhados ficam os governistas em desviar o foco das revelações da CPI.
Um exemplo é a fixação de apoiadores de Bolsonaro com o Consórcio Nordeste. É a “versão CPI” do eterno bordão bolsonarista, cada vez que as infrações do presidente expostas à luz: “E Lula? E o PT?”, repetem os sonâmbulos.
Na CPI, o mantra é o “E o Consórcio Nordeste?”.
O Consórcio Nordeste é uma articulação de nove governos estaduais, organizada para fazer frente à incapacidade de Bolsonaro de implementar políticas de desenvolvimento regional ou até mesmo de respeitar as relações federativas com a região que o rejeitou nas urnas e continua a entendê-lo claramente como o que é: um mau governante.
O Consórcio Nordeste reúne pessoas extremamente sérias, que trabalham em diversas frentes para contribuir com o atendimento das demandas e necessidades de 54 milhões de habitantes.
Por meio do consórcio, os estados fazem compras coletivas, que economizam o dinheiro público. Comissões organizadas trabalham em agricultura familiar, em saúde pública, em educação. Experiências locais de sucesso são compartilhadas.
Pois bem, quando Bolsonaro afirmava que a Covid-19 era uma mera “gripezinha” que ia “matar uns cinco mil” — como se os cinco mil não fossem gente — os nove estados do Nordeste, no âmbito do Consórcio, tomaram uma série de providências que efetivamente salvaram vidas nos estados da região.
Em meio às tratativas para compras de vacinas — como a negociação com a russa Sputnik, até hoje sabotada pelo governo federal —, máscaras, respiradores e outros equipamentos, o Consórcio Nordeste topou com uma empresa inidônea, que vendeu respiradores e não entregou.
Ao contrário do governo Bolsonaro, onde os picaretas das vacinas têm trânsito livre e boa guarida, o caso dos respiradores está sendo investigado por iniciativa dos governos do Nordeste.
Esses são os fatos por trás da insistente ladainha que visa desviar a atenção das descobertas escabrosas da CPI da Covid. É uma tentativa canhestra de forjar a versão de que as irregularidades, a velhacaria e a delinquência que têm marcado a atuação do governo federal em seu suposto “enfrentamento” da pandemia fosse um comportamento que se espraia indistintamente por estados e municípios — como se isso pudesse mitigar o crime patrocinado pelo governo Bolsonaro contra a vida dos brasileiros e brasileiras.
Na tentativa de mudar de assunto, os apoiadores de Bolsonaro se abraçam a um “espelho defletor” inócuo: como não há verbas federais envolvidas no golpe sofrido pelo Consórcio Nordeste, o caso não é objeto da investigação da CPI da Covid no Senado.
O caso foi denunciado pelo próprio Consórcio Nordeste. O Ministério Público e a Justiça estão tratando da questão.
No Senado, o que vamos apurar e punir são as consequências da incompetência, da inércia, da incapacidade, e da deliberada atuação do governo Bolsonaro em desfavor da coordenação dos esforços para dotar o País dos equipamentos e vacinas para enfrentar a pandemia.
No mais, respeitem o Consórcio Nordeste!

*É senador pelo PT.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.