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Rogério faz propaganda para Allyson ao tentar jogar eleitor bolsonarista contra o prefeito usando meia verdade

O senador Rogério Marinho (PL) discursou no evento bolsonarista no último sábado em Mossoró chamando o prefeito Allyson Bezerra (União) de omisso em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Abre aspas para Marinho: “Nós não tivemos por parte das lideranças formais de Mossoró o engajamento, o apoio e o comprometimento quando o Brasil precisou de nós. E eu caminhei pelas ruas de Mossoró no segundo turno ao lado de muito poucos, inclusive o prefeito de Mossoró, tão ajudado, se omitiu, se escondeu e não ajudou o presidente Bolsonaro. Nós temos a responsabilidade de não deixar que se repita”.

É uma meia verdade. De fato, Allyson não deu declarações contundentes em favor do presidente que se tornaria o primeiro da história a não conseguir a reeleição na história brasileira. Mas na política, os gestos falam mais que as palavras e o prefeito fez um ato inusitado de apoio a Bolsonaro quando saiu pelas ruas de Mossoró num desfile patético com caminhões, tratores e outros veículos agrícolas.

Quem viu, identificou como um ato de campanha a favor de Bolsonaro. Até agradecimento ao ex-presidente, dar crédito a políticos que ajudam a gestão não é comum na trajetória de Allyson, teve.

Tanto que o Ministério Público Eleitoral abriu procedimento investigativo para apurar o caso.

Foi uma movimentação com repercussão maior do que qualquer ato de campanha “ao lado de muito poucos” citado por Marinho. Até a Folha de S. Paulo noticiou a presepada.

O líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte acabou fazendo propaganda a favor de Allyson com essa meia verdade. Mossoró rejeitou o ex-presidente nas urnas. No segundo turno o presidente Lula (PT) venceu em todas os bairros da cidade e teve mais de 60% dos votos válidos.

Entendo o esforço para afastar o eleitor bolsonarista de Allyson e linkar ao ex-vereador Genivan Vale (PL), mas o discurso é mais uma peça de propaganda a favor do prefeito porque o grosso de eleitor mossoroense vê essa “omissão” com bons olhos.

Mas a verdade completa é que Allyson foi de Bolsonaro em 2022 e Rogério sabe disso.

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Genivan tenta atrair eleitor bolsonarista falando em algo que extremistas detestam: diálogo

Patinando nas pesquisas, o representante do bolsonarismo na corrida ao Palácio da Resistência, o ex-vereador Genivan Vale (PL) tem falado muito em diálogo e moderação nos vídeos que posta nas redes sociais.

No entanto, há um divórcio entre o objetivo de atrair o público-alvo e a mensagem. Genivan precisa do eleitor bolsonarista para se alavancar neste período de pré-campanha.

O problema é que o bolsonarismo está situado na extrema direita, um campo político autoritário e por natureza movido por ódio e preconceito.

Falta a Genivan o discurso que agrega (a palavra soa irônica, eu sei) o bolsonarismo: a exclusão de quem pensa diferente. Noves fora, os absurdos que defendeu na pandemia a vida pública dele não linka com bolsonarismo raiz.

Daí o mau desempenho nas pesquisas e manutenção do eleitor bolsonarista de Mossoró no projeto de reeleição do prefeito Allyson Bezerra (União).

Sábado Genivan e o PL receberam o espalhador de fake news e discurso de ódio travestido de deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG) para tentar colar no bolsonarismo. Na semana passada, o jovem de ideias retrogradas protagonizou cenas lamentáveis no Congresso Nacional em que ficou próximo de trocar socos com o deputado federal André Janones (Avante/MG).

Se há algo que passa longe da figura de Nikolas é o simbolismo do diálogo.

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Paulo Linhares deixa Previ para poder ser vice de Allyson

O advogado Paulo Linhares deixou a presidência do Previ-Mossoró. A exoneração a pedido foi assinada pelo prefeito Allyson Bezerra (União) e publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial de Mossoró.

Paulo comanda o PSD na capital do Oeste e deixa o cargo para ficar apto para ser vice de Allyson Bezerra.

Vale lembrar que nas eleições municipais o prazo de desincompatibilização para cargos executivos é menor do que na disputa legislativa.

Paulo aposta no acordo do prefeito com a senadora Zenaide Maia (PSD). Quando escolheu ir para o União Brasil, Allyson se comprometeu que o vice dele sairia do PSD. Daí Paulo, presidente do partido, ser candidato a indicação.

No entanto, nos bastidores a informação é de que Paulo está longe de ser o vice dos sonhos do prefeito por ter brilho próprio. Allyson prefere alguém submisso e que lhe dê segurança para se desincompatibilizar em 2026 para disputar o Governo do Estado mantendo o controle da Prefeitura de Mossoró.

Já é dado como certo que se Paulo não for o vice, rompe com o prefeito. Isso teria um reflexo na estratégia de comunicação de Allyson para as eleições já que o presidente do PSD é dono da Rádio Difusora, emissora AM mais ouvida da cidade.

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Artigo

Pesquisa mostra resiliência de Allyson aos escândalos

Não adianta arengar com os fatos! A sucessão de escândalos na gestão do prefeito Allyson Bezerra (União) não está abalando a imagem pública do ocupante da cadeira mais confortável do Palácio da Resistência.

Allyson segue com aprovação desproporcional ao que entrega e ao atual estágio moral de sua administração.

Mas a pesquisa Exatus divulgada hoje pelo portal Agora RN apontou números semelhantes aos dos outros institutos.

Allyson tem 73% de intenção de voto, o que lhe renderia a maior votação de um prefeito de Mossoró em todos os tempos.

Os adversários juntos não somam 20%.

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) tem 7,25%, seguida pela deputada estadual Isolda Dantas (PT), com 4,75%, o vereador Zé Peixeiro (Republicanos), com 2,25%; o ex-vereador Genivan Vale (PL), com 1,75%; e o vereador Tony Fernandes (Avante), com 1,75%. O último colocado é o presidente da Câmara Municipal, vereador Lawrence Amorim (PSDB), com apenas 1,63%.

No cenário mais enxuto, sem Isolda e Rosalba, ele sobe para 77% seguido por Zé Peixeiro, com 3,13, Lawrence Amorim com 2,5%, Tony Fernandes com 2,25% e Genivan Vale com 2%.

A aprovação do prefeito está em estratosféricos 85,63%. Somente 11,13% desaprovam e 3,25% não sabem ou não quiseram responder.

Para comparar, o presidente Lula (PT) que teve mais 60% dos votos válidos em Mossoró tem 55,75% de aprovação em Mossoró contra 38,63% desaprovação. 5,63% não sabem ou não quiseram responder.

A governadora Fátima Bezerra (PT), que sempre foi bem avaliada em Mossoró e venceu com folga na cidade em 2022, não tem tido a resiliência de Allyson mesmo sem passar pela sucessão de escândalos que o prefeito enfrenta. Ela 58,88% de desaprovação contra uma aprovação de 35,38%. Já 5,75% não sabem ou não quiseram responder.

A reeleição de Allyson é uma demonstração de que o eleitor de Mossoró tolera escândalos, obras atrasadas, saúde caótica e bairros com solos lunares em lugar de vias asfaltadas.

O marketing do prefeito nas redes sociais consegue mascarar tudo com eficiência jamais vista no Rio Grande do Norte.

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Zé Peixeiro se irrita com notícias sobre desistência de candidatura a prefeito e dispara: “Não dou dinheiro para nenhum meio de comunicação falar bem de mim”

O vereador Zé Peixeiro (Republicanos) utilizou espaço no expediente de hoje, 21, para reforçar sua pré-candidatura à Prefeitura de Mossoró. O parlamentar alegou que alguns meios de comunicação estão divulgando que ele não será mais candidato. “E isto não é verdade, não entendo o motivo disso”, explicou.

Para o vereador, a divulgação falsa de que não é pré-candidato é uma perseguição política. “Não dou dinheiro para nenhum meio de comunicação falar bem de mim. Acredito que é perseguição e medo. Não é certo divulgar uma informação dessas sem me consultar para saber a veracidade”, disse.

Emendas

Zé Peixeiro cobrou ainda o pagamento das emendas parlamentares dos vereadores. Emendas são recursos públicos que os vereadores podem destinar a órgãos e projetos. “Destinei investimentos para o Amantino Câmara, para a Apae e até agora a Prefeitura de Mossoró não pagou estes valores. Isso é um absurdo”, declarou.

O parlamentar finalizou o pronunciamento ressaltando o papel dos vereadores municipais. “É a Câmara Municipal que faz a cidade andar, aprovando projetos, empréstimos, investimentos e fiscalizando as obras”.

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PSOL recua de candidatura a prefeito após acordo com Rede par focar na eleição proporcional

 

Numa reunião envolvendo os comandos do PSOL e da Rede Sustentabilidade as direções dos partidos que formam uma federação decidiram que a candidatura do professor Ronaldo Garcia (PSOL) seria retirada.

O acordo é para focar na formação da chapa proporcional e só depois discutir os rumos da federação na eleição majoritária.

Há uma incompatibilidade entre o PSOL e a Rede em Mossoró com o primeiro partido alinhado a oposição e com o segundo mantendo proximidade com o prefeito Allyson Bezerra (União).

Confira mais detalhes no vídeo gravado por Ronaldo Garcia e o porta voz da rede João Gentil:

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Allyson faz mobilização na mídia parceira para corroer imagem de Lawrence e jogar Marleide contra Isolda

O prefeito Allyson Bezerra (União) está incomodado com a possibilidade de uma candidatura robusta de oposição e já se movimentou para ativar a imprensa aliada para gerar desgaste para cima do presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (PSDB), que caminha para construir um palanque unificado.

Outra estratégia é provocar uma crise interna no PT entre as duas principais lideranças do partido na cidade: a deputada estadual e presidente do partido Isolda Dantas e a vereadora Marleide Cunha.

Em relação a Lawrence a estratégia consiste em colar na imagem dele a pecha de incompetente por causa da crise financeira no legislativo causada pela redução dos repasses do duodécimo. Gente da mídia que até bem pouco tempo era só elogios ao tucano agora passa demonizá-lo sem qualquer constrangimento. Além disso, há em paralelo a tentativa de colar no presidente da Câmara a fama de “traidor”.

Já com o PT, tenta-se forjar a partir do noticiário palaciano a ideia de que Marleide terá a reeleição prejudicada pelo fato de a tendência interna de Isolda ter uma candidata, no caso Plúvia Oliveira.

A análise força a barra no sentido de vender a ideia de que Marleide vai ser minada. No entanto, a vereadora tem uma base eleitoral ligada a educação e ao Sindserpum onde Plúvia não entra nem se mexe neste sentido. A eleição de Plúvia está sendo mobilizada dentro dos movimentos sociais, cultura e amplia o alcance de votos através de apoios dos vereadores Pablo Aires (PV) e Carmem Júlia (MDB) que não vão disputar a reeleição.

Eleger Plúvia não “deselege” Marleide.

A reação da mídia palaciana é uma sinalização de que Allyson está preocupado com a capacidade de se formar uma frente de oposição mais competitiva do que o que vinha se desenhando até o mês passado.

 

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Lawrence rebate versão de Allyson e afirma que Prefeitura deve R$ 14,6 milhões a Câmara

A Prefeitura de Mossoró deixou de repassar à Câmara Municipal em duodécimo, nos últimos três anos, R$ 14 milhões e 678 mil. A revelação foi feita pelo presidente da Casa, Lawrence Amorim (PSDB), em live na noite de hoje (13), com base em levantamento do setor contábil-financeiro da Casa.

A manifestação rebate a versão propagada pelo prefeito Allyson Bezerra (União) de que o legislativo deve R$ 11 milhões ao executivo.

Segundo ele, o total se refere à diferença de 1% do cálculo do duodécimo, que é feito sobre a receita do Município. Em 2021, 2022 e 2023, a Câmara deveria ter recebido 6% da receita, mas a Prefeitura só repassou 5%, contrariando parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Lawrence apresentou, na live, documento do TCE em resposta a uma consulta do Legislativo, atestando o direito da Câmara de Mossoró receber 6% de duodécimo, porque o município tem população inferior a 300 mil habitantes.

O vereador informou que o Censo 2022 confirmou essa situação, ao comprovar ter sido equivocada a redução, oficializada em 2020, do duodécimo da Câmara de 6% para 5% e o aumento, por outro lado, de duas vagas de vereador.

“O Tribunal de Contas reconhece que não deveria ter havido a redução e que, em 2021, 2022 e 2023, a Câmara deveria ter recebido os 6%. Essa diferença de 1% soma mais de R$ 14 milhões”, disse o presidente da Câmara.

Segundo ele, essa situação, somada ao aumento em R$ 3 milhões com novos dois gabinetes parlamentares (2021 a 2023) e à falta de acordo da Prefeitura, motivou a Câmara, para não fechar as portas, a inserir outra receita do Município no cálculo do duodécimo, o que passou a receber.

Mas a Justiça, numa ação da Prefeitura, determinou que a Câmara parasse de ter direito a esses recursos, recebidos em 36 meses (R$ 8 milhões), e os devolvesse, em apenas um ano. “Além de não receber R$ 14 milhões, a Câmara está devolvendo R$ 8 milhões. Essa é a situação”, asseverou.

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Vereador anuncia que não vai disputar a reeleição para cuidar da saúde mental

O vereador Pablo Aires (PV) anunciou nas redes sociais que está abrindo mão de disputar a reeleição este ano para cuidar da saúde mental.

“A vida pública é intensa! Se engana quem pensa o contrário. O Pablo das lutas políticas que se tornou político em 2020 enfrentou o desafio mais intenso e constante que já enfrentei até hoje, e da mesma forma de sempre: certo do que defende e ciente das dificuldades que enfrentaria. Mas uma coisa mudou, e pela primeira vez me peguei vulnerável. Não pelas dificuldades da política, mas a mim mesmo e às armadilhas da minha condição de saúde mental: a depressão”, revelou.

“Me reencontrar com o Pablo cheio de certezas de antes é prioridade, e pra isso preciso de tempo para me cuidar. Admito minha condição de saude mental para não me tornar mais uma estatistica daqueles que, expostos ao extremo, atentam contra a própria vida. Por isso, mesmo aparecendo muito bem colocado nas pesquisas eleitorais, também decidi não concorrer nas eleições municipais desse ano”, complementou.

Pablo disse também que vai pedir licença do mandato mais uma vez para cuidar da saúde mental.

O vereador sinalizou que em breve deve voltar à política. “Continuo enxergando a mudança através da política como única possibilidade, é de mim. E apesar das incertezas, independentemente de política, meus compromissos permanecem sólidos: continuarei minha luta incessante pela causa animal e ambiental e continuarei cobrando e lutando por tudo que acredito e defendo”, frisou.

Pablo é o terceiro vereador da atual quadra histórica em Mossoró que não vai disputar a reeleição. Os outros são Carmem Júlia e Isaac da Casca, ambos do MDB.

Nota do Blog: a atitude de Pablo Aires é muito corajosa. Primeiro por tornar pública a condição mental dele, segundo por priorizar a saúde ao poder.

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Rompimento entre Allyson e Lawrence abre nova perspectiva no processo eleitoral de Mossoró

O prefeito Allyson Bezerra (União) e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró Lawrence Amorim (PSDB) estão oficialmente rompidos e a primeira consequência desta decisão é a entrada do tucano no jogo eleitoral majoritário.

Do ponto de vista institucional, Allyson não contará mais com a ajuda de um aliado no controle da pauta do legislativo. Isso facilita a vida da oposição para, por exemplo, emplacar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) sem riscos de manobras, como aconteceu no passado do parlamento mossoroense.

Além disso, Lawrence entra no jogo eleitoral para prefeito de Mossoró com potencial para unir a oposição. Ao longo dos últimos quatro anos ele conseguiu manter boas relações com petistas e bolsonaristas, o que faz dele um coringa no novo campo político que integra.

Além disso, ele conta com o apoio do poderoso presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

Claro, que a entrada de Lawrence Amorim, não é garantia de mudança brusca no cenário de favoritismo do prefeito Allyson Bezerra, mas é um fato novo para os líderes da oposição avaliarem.